Por Leniéverson Azeredo Gomes
A participação feminina na Igreja, frente às novas realidades pastorais é de extrema importância.Na carta aos bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e da mulher na igreja e no mundo, escrita em 2004, o então Papa João Paulo II, afirmou que o “sinal da mulher é eminentemente central e fecundo”. Depende da própria centralidade da Igreja, que a recebe de Deus e a acolhe na fé. É esta identidade “mística”, profunda e essencial, que se deve ter presente na reflexão sobre os papéis próprios da mulher na Igreja.
Tendo como referência Nossa Senhora, a Igreja é convidada a se basear na vida dela na escuta e no acolhimento da Palavra de Deus, porque a fé não é tanto a procura de Deus por parte do ser humano, mas é sobretudo a aceitação por parte do homem de que Deus vem até ele, visita-o e fala-lhe. Esta fé, para a qual “nada é impossível a Deus” (Jo 18,14; Lc 1,37), vive e aprofunda-se na obediência humilde e amorosa com que a Igreja sabe dizer ao Pai: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”. (Lc 1,38).
Na paróquia de Santo Antonio, por exemplo, é muito fácil perceber que a mulher tem um comprometimento profundo com os trabalhos pastorais.Das coroinhas as ministras extraordinárias da distribuição da comunhão eucarística, das ministras de música a todas que trabalham na equipe de liturgia, acolhida, dizimo; das coordenadoras de pastorais.E, também, não devemos esquecer das religiosas, irmãs de caridade e, também das santas de devoção. Sonia Nogueira Ribeiro é um modelo da participação e entrega feminina nesta paróquia.
Prestes a completar 80 anos, ela “caminha” na Igreja há 40 anos, embora desde criança freqüentasse a Igreja.Foi uma das pioneiras que ajudou na construção da Capela Santa Rita, no bairro onde mora, no Parque Prazeres.
“Eu participava de um grupo de oração e, por influência política, consegui um terreno, ao lado da atual praça do bairro. Hoje, mesmo tendo problemas de saúde que limita seus trabalhos, eu dou meu “sangue, suor e lágrimas” pela Igreja como ministra extraordinária da distribuição da sagrada comunhão eucarística”, diz ela.
De acordo com o padre Paulo Henriques Barreto, essa é a principal característica das mulheres a disponibilidade.
“As mulheres são mais sensíveis ao chamado de Deus, se colocam a disposição, eu fico muito grato pela participação delas, como agente de pastoral”, afirma o sacerdote.
2 comentários:
eu, como mulher tenho que admitir que somos mais zelosas com as coisas relacionadas à Igreja. Cuidar da limpeza, coordenar ministérios, acolher... Bem, mas faço lembrar que o homem exerce grande papel, este, apesar de não ser mostrar em grande número na organização de modo geral, encontra-se m sua maioria nas pregações e grande e poder da palavra. Temos a presença do homem na evangelização, pegado no pesado. Se a mulher tem o dom da disposição e da organização, o homem tem garrae força na elocução.
É verdade, tem de ser polivalente.Colabore sempre.
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