Leniéverson Azeredo Gomes
Aconteceu neste último sábado, dia 26 de maio, mais uma Marcha das Vadias, em várias capitais brasileiras e em outras cidades do mundo, como Toronto, no Canadá. O movimento, que começou a ser realizado no dia 3 de abril de 2011, tem como objetivo, protestar contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro pediram isso devido as suas vestimentas. Elas costumam, nessas marchas, usarem seus corpos de forma bem provocantes como: ficar de calcinha ou sem calcinha, sutiã ou sem sutiã, usarem hábitos religiosos - como se vê na foto 1, que remete a contestação com o que elas chamam de “imposição” das igrejas cristãs, sejam elas católicas ou protestantes em temas como o direito ao aborto – escreverem no peito que “são putas, mas não querem ser estupradas por estarem vestidas de um jeito ou de outro” e por aí vai.
Minha gente
amiga, se nós voltarmos no tempo, mais especificamente, entre os anos 30 e 70,
do século passado, pudemos acompanhar, lutas, que, segundo este blogueiro são
legitimas como o direito ao voto e serem votadas (embora ainda haja pouca
representação política no legislativo e executivo, como a eleição da primeira
presidenta da república ) e a conquistarem um espaço digno no mercado de
trabalho (embora ainda ganhem menos que os homens).
Na década de
70, algumas pessoas assistiram de “camarote”, grupos feministas queimarem
calcinhas e sutiãs, no intuito de demonstrar a luta pela libertação do “status
quo” (estado padrão) daquela época.
Devemos
considerar justas todas as manifestações que lutem pela dignidade humana,
dentre outras coisas, desde que não estejam apoiadas ou tendo suporte em sistemas
ideológicos emburrecidos como o Marxismo Cultural.
O marxismo
cultural defendia a tese que as classes, digamos assim, afetadas por injustiças
devem lutar pelos seus direitos. Mas as integrantes da marcha das vadias são do
sexo feminino ou da classe feminina? Ser ou não ser, eis a questão? Nessa hora,
o escritor Shakespeare, estaria do túmulo nos sugerindo estas perguntas.
Bom, a lutas de classes eram nada mais, nada
menos é, para o marxismo geral, o embate por anseios entre a classe patronal e a
classe trabalhadora (proletáriado). O marxismo cultural transpôs isso para a
questão das minorias, sim, para o marxismo cultural gays, maconheiros,
abortistas e integrante das marchas das vadias são classes indefesas que devem
ou deveriam ser protegidas.
Partindo desse
principio, respectivamente, deveríamos chamar condutas, viciados, adeptos da
cultura de morte de...classes. Muito curioso isso, não? Vejamos senhores e
senhoras, as “vadias” foram a rua para ser não mais tratadas como seres sexuadas,
mas como seres classistas. Isso e nós, temos que chupar essa manga.
Seria uma Vadia? |
Curioso que
este blogueiro, se lembra dos tempos de infância, quando via um desenho chamado
“Mulher Maravilha”. Diana, nome real da personagem homônima ao desenho, nasceu na
Ilha Paraíso habitada pelas antigas amazonas da mitologia, e não havia homens
na ilha.
Quem sabe, em
um lugar utópico e fictício como esse, as mulheres seriam mais felizes e em paz
com sua ideologia descerebrada? Mas porque descerebrada? Não leve esse
blogueiro a mal, mas esse tipo de manifestação não tem pé, nem cabeça ou assume
contornos de paradoxos.
Por exemplo,
vejam essa cena acontecida no Rio de Janeiro, mais exatamente na Igreja de
Nossa Senhora de Copacabana.
Um grupo de vadias descerebradas, entrou em um
templo católico no meio de uma missa para proferir palavras como “É Madalena”!,
“Ei, Papa, vai tomar no C....”, “Eu amo homem, eu amo mulher”. Na ocasião,
policiais intervieram com sprays de gás de pimenta, mas....ninguém foi preso. Isso
mesmo, minha gente mulheres que invadiram um templo católico com peitos
amostra, mas não foram presas.A Sônia Abrão certamente diria que não foi nada demais, como no caso do uso de santos católicos na parada gay no ano passado. (aff!).
Agora, se
fosse o contrário se nós cristãos invadíssemos manifestações num espaço
fechado, de gays, lésbicas, abortistas, maconheiros e feministas,
hum........seria uma “Dona Encrenca” e renderia uma dor de cabeça para mais de
metro. A PLC 122, contra a homofobia é um exemplo disso.
É meu povo,
esses movimentos que flertam com ideologias de esquerda socialista, flertam
também com a busca de super direitos, querem estar acima de tudo e todos,
querem lutar contra supostas intolerâncias com reais intolerâncias contra instituições
como a Igreja Católica, segundo lugar no índice de confiança da FGV, com 58% de
crédito na praça, medida no último trimestre de 2011.Se mobilizar contra a corrupção e o mensalão, nada, né?Será, por quê?Debaixo desse angu, tem caroço.