(Blog Vide-Versus) O discurso da deputada petista
Marisa Formolo (foto) durante o Grande Expediente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que
tratou da Campanha da Fraternidade deste ano revoltou o arcebispo metropolitano
de Porto Alegre, dom Dadeus Grings. No seu discurso furioso, na quarta-feira, a
petista Marisa Formolo, proponente da sessão, afirmou que a Igreja
"precisa ter a coragem que a juventude tem de se renovar", criticou o
papa Bento XVI e disse que a renúncia dele veio em boa hora: "Acompanhei a
conduta de dom Ratzinger quando impediu que a América Latina avançasse na
teologia da libertação, quando impediu o nosso grande amigo Leonardo Boff, com
quem trabalhei nas questões de direitos humanos, de se pronunciar novamente em
algum lugar do mundo, quando impediu que as comunidades eclesiais de base
tivessem a força de organização do povo para construir o reino de Deus".
A petista confunde a Igreja
Católica com partido político, zona para ela exibir e praticar o seu comunismo
primitivo. Leonardo Boff é um comunista, apoiador de regime totalitário, como o
da dinastia sanguinária de Cuba. E as comunidades eclesiais de base eram uma
extensão do PT no corpo da Igreja Católica. Um dos mais notórios egressos de
comunidade eclesial de base foi o mensaleiro Silvinho "Land Rover"
Pereira, secretário geral do PT. Ele não ganhou por acaso o apelido de
"Land Rover".
O regozijo da petista Marisa Formolo com a
renúncia do Papa Bento 16 é porque ela deseja um outro papa, mais frágil, mais
dócil, que permita o total aparelhamento da Igreja Católica pelo petralhismo.
Na tarde desta quinta-feira, a Arquidiocese de Porto Alegre emitiu uma moção de
repúdio às declarações da parlamentar.
Dom Dadeus (foto), que esteve presente à
sessão, afirmou que a deputada fez um discurso "fora de contexto" e
que teria elevado a voz "para xingar a plenos pulmões o papa" em nome
da Assembléia Legislativa.
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Nota deste Blog:
Leonardo Boff, então frade nos anos 80, de fato sofreu censura pública algumas vezes do Cardeal Josef Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, por causa de publicações que afrontavam a Doutrina Social da Igreja. Essas publicações defendiam a Teologia da Libertação, condenada pela Santa Sé.Leonardo Boff, num gesto de birra 'largou' a batina e se ajuntou a uma militante de direitos humanos. Boff deixou o catolicismo por birra e, e inclusive por diversas vezes chamou Bento XVI de medíocre. Portanto, não se deve dar crédito a fala dele, quanto mais a da tal deputada gaúcha.