Este blog tem o objetivo de defender e discutir a doutrina católica doa a quem doer, analisar a incoerência e a crise dos protestantes de forma apologética, propagar a responsabilidade social católica, recitar lindas poesias católicas, além de cutucar o dedo na ferida exposta da nossa democracia brasileira.
terça-feira, 29 de março de 2011
ÁFRICA/LÍBIA - “Obrigado, Santo Padre, pelas bonitas palavras de paz”: o testemunho do Vigário Apostólico de Trípoli à Fides
Trípoli (Agência Fides) - “O apelo do Santo Padre é uma belíssima notícia, que nos conforta muito. O Papa proferiu palavras que afirmam a necessidade de reconciliação, de paz e de diálogo” – diz à Agência Fides Dom Giovanni Innocenzo Martinelli, Vigário Apostólico de Trípoli. Ontem, domingo, 27 de março, no Angelus, o Papa Bento XVI lançou um “caloroso apelo às organizações internacionais e a todos os que têm responsabilidades políticas e militares para que iniciem imediatamente um diálogo com o fim de suspender o uso de armas”. “Traduzimos em árabe o apelo do Santo Padre e hoje o transmitiremos em uma nota verbal ao Ministério do Exterior líbio, para seu conhecimento” – afirma Dom Martinelli. O Vigário Apostólico especifica que não participou da manifestação de sábado, 26 de março (veja Fides 26/3/2011), e que em todo caso, come havia antecipado à Fides, aderiria somente se fosse uma manifestação pela paz. “Não nos pediram para estar presentes” – diz Dom Martinelli. “Foi uma manifestação para reafirmar a unidade nacional da Líbia. Participaram chefes de tribos, intelectuais e outras personalidades. Não creio que as partes queiram dividir a Líbia. Por isso, reitero que é necessário o diálogo para sair da crise” – diz o Vigário Apostólico de Trípoli. Dom Martinelli também comunica que “desde ontem, diante de nossa Igreja, estão posicionados policiais com a função oficial de nos proteger. Talvez para evitar – segundo notícias – o que ocorreu na embaixada do Quatar, que foi ocupada”. O Vigário Apostólico prossegue: “A situação em Trípoli não é fácil. A gasolina está começando a escassear, é preciso enfrentar uma fila de horas nos postos para encher o tanque, é difícil comprar alimentos”. “Esta noite não ouvimos bombardeamentos. Sabemos que atacaram nas redondezas de Sirte. Nos últimos dias, houve vítimas civis. Sei que pelo menos uma pessoa morreu com um ferimento na cabeça, provavelmente em consequência de um tiro da contra-aérea explodido perto do solo” – conclui Dom Martinelli. (L.M.) (Agência Fides 28/3/2011)
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Vaticano: Pelo menos 300 mil peregrinos esperados para a beatificação de João Paulo II
2500 voluntários e linha telefónica especial vão ajudar quem se deslocar a Roma, no dia 1 de Maio
Roma, 29 Mar (Ecclesia) – Pelo menos 300 mil peregrinos são esperados em Roma, no próximo dia 1 de Maio, para marcarem presença na beatificação de João Paulo II (1920-2005), adiantaram hoje responsáveis pela área técnica e organizativa da cerimónia.
Num encontro com jornalistas, os padres Liberio Andreatta e Caesar Atuire, da Obra Romana de Peregrinações (ORP), avançaram que a capital italiana está preparada para acolher um número ainda maior de visitantes.
2500 voluntários e uma linha telefónica em várias línguas – 060606 – vão estar a postos para ajudar os peregrinos que se deslocarem ao Vaticano para a celebração, que vai ser presidida por Bento XVI.
Neste momento, decorrem obras nas zonas adjacentes à Praça de São Pedro, no Vaticano, e está a ser preparada uma área que permita aos jovens pernoitarem, fora do centro de Roma.
A ORP, organizadora oficial do evento, criou ainda o «JP2-pass», com custo de 18 euros, que vai permitir, durante três dias, o acesso aos transportes públicos urbanos dentro de Roma, até às duas da manhã, e aos comboios na linha Roma-Ostia.
A missa presidida pelo actual Papa, a 1 de Maio, está aberta gratuitamente a todos os que quiserem participar e consigam aceder à Praça de São Pedro, que vai estar acessível desde as cinco da manhã desse domingo.
No dia anterior, as igrejas do centro de Roma vão estar abertas durante toda a noite.
O Vaticano promove uma conferência de imprensa, no próximo dia 5 de Abril, para apresentar os preparativos e o programa da beatificação de João Paulo II, que passará assim a ser apresentado pela Igreja Católica à veneração dos crentes como modelo e intercessor junto de Deus.
Entretanto, um pouco por todo o mundo, multiplicam-se grupos de oração, novas publicações, páginas nas redes sociais e eventos culturais para assinalar este evento.
O antigo mestre das cerimónias litúrgicas do falecido Papa polaco, o arcebispo Piero Marini, considera que estes são sinais de estima por um homem que foi “amigo de toda a humanidade”.
“O meu desejo é que toda a Igreja, crentes, não crentes, todos considerem João Paulo II como um amigo, porque ele quis ser amigo de todos”, referiu à Rádio Vaticano.
Mais de 37 mil pessoas aderiram à página oficial na rede social Facebook para a beatificação de João Paulo II (www.facebook.com/vatican.johnpaul2).
OC
Roma, 29 Mar (Ecclesia) – Pelo menos 300 mil peregrinos são esperados em Roma, no próximo dia 1 de Maio, para marcarem presença na beatificação de João Paulo II (1920-2005), adiantaram hoje responsáveis pela área técnica e organizativa da cerimónia.
Num encontro com jornalistas, os padres Liberio Andreatta e Caesar Atuire, da Obra Romana de Peregrinações (ORP), avançaram que a capital italiana está preparada para acolher um número ainda maior de visitantes.
2500 voluntários e uma linha telefónica em várias línguas – 060606 – vão estar a postos para ajudar os peregrinos que se deslocarem ao Vaticano para a celebração, que vai ser presidida por Bento XVI.
Neste momento, decorrem obras nas zonas adjacentes à Praça de São Pedro, no Vaticano, e está a ser preparada uma área que permita aos jovens pernoitarem, fora do centro de Roma.
A ORP, organizadora oficial do evento, criou ainda o «JP2-pass», com custo de 18 euros, que vai permitir, durante três dias, o acesso aos transportes públicos urbanos dentro de Roma, até às duas da manhã, e aos comboios na linha Roma-Ostia.
A missa presidida pelo actual Papa, a 1 de Maio, está aberta gratuitamente a todos os que quiserem participar e consigam aceder à Praça de São Pedro, que vai estar acessível desde as cinco da manhã desse domingo.
No dia anterior, as igrejas do centro de Roma vão estar abertas durante toda a noite.
O Vaticano promove uma conferência de imprensa, no próximo dia 5 de Abril, para apresentar os preparativos e o programa da beatificação de João Paulo II, que passará assim a ser apresentado pela Igreja Católica à veneração dos crentes como modelo e intercessor junto de Deus.
Entretanto, um pouco por todo o mundo, multiplicam-se grupos de oração, novas publicações, páginas nas redes sociais e eventos culturais para assinalar este evento.
O antigo mestre das cerimónias litúrgicas do falecido Papa polaco, o arcebispo Piero Marini, considera que estes são sinais de estima por um homem que foi “amigo de toda a humanidade”.
“O meu desejo é que toda a Igreja, crentes, não crentes, todos considerem João Paulo II como um amigo, porque ele quis ser amigo de todos”, referiu à Rádio Vaticano.
Mais de 37 mil pessoas aderiram à página oficial na rede social Facebook para a beatificação de João Paulo II (www.facebook.com/vatican.johnpaul2).
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Vaticano: Papa quer reacção da Igreja perante ataques contra a família
Bento XVI deixa apelo: «Não podemos ficar indiferentes»
Cidade do Vaticano, 29 Mar (Ecclesia) – Bento XVI desafiou hoje os responsáveis católicos da América Latina a não ficarem “indiferentes” perante o que classificou como “falsas ideologias” que prejudicam as famílias.
“Constata-se dolorosamente como os lares sofrem cada vez mais com situações adversas provocadas pelas rápidas mudanças culturais, a instabilidade social, os fluxos migratórios, a pobreza, os programas de educação que banalizam a sexualidade e as falsas ideologias”, escreve o Papa aos bispos responsáveis pelas áreas da família e da vida nos episcopados latino-americanos e caribenhos.
O documento, divulgado esta manhã pela sala de imprensa da Santa Sé, considera que “a família é o valor mais querido” pelos povos da região.
“Não podemos ficar indiferentes perante estes desafios. No Evangelho encontramos luz para responder-lhes, sem desanimar”, aponta Bento XVI.
À Igreja, diz o Papa, compete promover “a cultura da vida” e trabalhar para que “os direitos das famílias sejam reconhecidos e respeitados”.
“Nenhum esforço é inútil para fomentar quanto possa contribuir para que cada família, fundada na sua união indissolúvel entre um homem e uma mulher, leve a cabo a sua missão de ser célula viva da sociedade”, pode ler-se.
Na mensagem, em espanhol, o Papa deixa votos de que “a vida humana seja acolhida e protegida, desde o seu início até ao seu fim natural”.
“É importante traçar caminhos de colaboração com todos os homens e mulheres de boa vontade para continuar a tutelar intensamente a vida humana, o matrimónio e a família em toda a região”, indica.
Bento XVI convida os católicos a não terem medo de “mostrar a beleza dos altos ideais e as exigências éticas e morais da vida em Cristo”.
Em conclusão, a mensagem papal deixa uma palavra de “afecto e solidariedade” para as famílias da América Latina, lembrando em particular as que se encontram numa situação de “dificuldade”.
OC
Cidade do Vaticano, 29 Mar (Ecclesia) – Bento XVI desafiou hoje os responsáveis católicos da América Latina a não ficarem “indiferentes” perante o que classificou como “falsas ideologias” que prejudicam as famílias.
“Constata-se dolorosamente como os lares sofrem cada vez mais com situações adversas provocadas pelas rápidas mudanças culturais, a instabilidade social, os fluxos migratórios, a pobreza, os programas de educação que banalizam a sexualidade e as falsas ideologias”, escreve o Papa aos bispos responsáveis pelas áreas da família e da vida nos episcopados latino-americanos e caribenhos.
O documento, divulgado esta manhã pela sala de imprensa da Santa Sé, considera que “a família é o valor mais querido” pelos povos da região.
“Não podemos ficar indiferentes perante estes desafios. No Evangelho encontramos luz para responder-lhes, sem desanimar”, aponta Bento XVI.
À Igreja, diz o Papa, compete promover “a cultura da vida” e trabalhar para que “os direitos das famílias sejam reconhecidos e respeitados”.
“Nenhum esforço é inútil para fomentar quanto possa contribuir para que cada família, fundada na sua união indissolúvel entre um homem e uma mulher, leve a cabo a sua missão de ser célula viva da sociedade”, pode ler-se.
Na mensagem, em espanhol, o Papa deixa votos de que “a vida humana seja acolhida e protegida, desde o seu início até ao seu fim natural”.
“É importante traçar caminhos de colaboração com todos os homens e mulheres de boa vontade para continuar a tutelar intensamente a vida humana, o matrimónio e a família em toda a região”, indica.
Bento XVI convida os católicos a não terem medo de “mostrar a beleza dos altos ideais e as exigências éticas e morais da vida em Cristo”.
Em conclusão, a mensagem papal deixa uma palavra de “afecto e solidariedade” para as famílias da América Latina, lembrando em particular as que se encontram numa situação de “dificuldade”.
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COMEMORAÇÕES
Ordenação Episcopal
Dom Enemésio Angelo Lazzaris, FDP, Bispo de Balsas – MA, 2008
Dom José Valmor Cesar Teixeira, SDB, Bispo de Bom Jesus da Lapa – BA, 2009
Dom Enemésio Angelo Lazzaris, FDP, Bispo de Balsas – MA, 2008
Dom José Valmor Cesar Teixeira, SDB, Bispo de Bom Jesus da Lapa – BA, 2009
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Santa Sé estará presente na Reunião de Cúpula que trata sobre o conflito na Líbia
O núncio apostólico em Londres, dom Antônio Mennini, participa hoje, 29, como observador, da Reunião de Cúpula que reunirá mais de 35 chefes da diplomacia mundial, na capital inglesa, para discutir sobre as operações militares na Líbia.
A notícia foi antecipada ontem, 28, pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, e confirmada pelo Ministério do Exterior britânico, que anunciou a presença também do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e do presidente da União africana, Jean Ping.
O encontro contará com a participação de nações não envolvidas nas ações militares, reunindo “um amplo leque de nações e organizações comprometidas por um futuro melhor para o povo líbio”, revelou o padre Lombardi.
O chanceler da Itália, Franco Frattini, adiantou a possibilidade de que Roma e Berlim proponham um plano conjunto para uma solução diplomática da crise líbia na cúpula de hoje, em Londres.
A notícia foi antecipada ontem, 28, pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, e confirmada pelo Ministério do Exterior britânico, que anunciou a presença também do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e do presidente da União africana, Jean Ping.
O encontro contará com a participação de nações não envolvidas nas ações militares, reunindo “um amplo leque de nações e organizações comprometidas por um futuro melhor para o povo líbio”, revelou o padre Lombardi.
O chanceler da Itália, Franco Frattini, adiantou a possibilidade de que Roma e Berlim proponham um plano conjunto para uma solução diplomática da crise líbia na cúpula de hoje, em Londres.
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Bispos do Rio de Janeiro e São Paulo refletem a evangelização nas grandes cidades
As arquidioceses do Rio de Janeiro e de São Paulo estão unidas em oração e em busca de estratégias comuns para a ação pastoral nas metrópoles. Nesta terça-feira, 29, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta e de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, juntamente com todos os bispos dos Regionais Leste 1 da CNBB (Rio de Janeiro) e Sul 1 da CNBB (São Paulo), estarão reunidos no Centro de Formação Sagrada Família, do Convento das Irmãs de Madre Paulina, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
O dia começa com orações, seguidas de reuniões e termina com a celebração da missa no túmulo de Madre Paulina. A iniciativa foi do arcebispo do Rio de Janeiro. Dom Orani propôs a dom Odilo reunir as duas arquidioceses para iniciar uma reflexão sobre as ações pastorais e as organizações necessárias para ação evangelizadora da Igreja nas grandes metrópoles. O arcebispo de São Paulo aceitou prontamente a sugestão.
“A ideia é que com o amadurecimento da iniciativa, esta possa crescer e atrair outras dioceses com o mesmo perfil”, disse dom Odilo.
Nas grandes metrópoles os maiores desafios estão relacionados com a complexidade social, cultural, econômica, emocional e espiritual das cidades. Por isso, juntos, os bispos do Rio de Janeiro e de São Paulo rezarão, debaterão e buscarão descobrir novas formas de presença da Igreja neste contexto.
O dia começa com orações, seguidas de reuniões e termina com a celebração da missa no túmulo de Madre Paulina. A iniciativa foi do arcebispo do Rio de Janeiro. Dom Orani propôs a dom Odilo reunir as duas arquidioceses para iniciar uma reflexão sobre as ações pastorais e as organizações necessárias para ação evangelizadora da Igreja nas grandes metrópoles. O arcebispo de São Paulo aceitou prontamente a sugestão.
“A ideia é que com o amadurecimento da iniciativa, esta possa crescer e atrair outras dioceses com o mesmo perfil”, disse dom Odilo.
Nas grandes metrópoles os maiores desafios estão relacionados com a complexidade social, cultural, econômica, emocional e espiritual das cidades. Por isso, juntos, os bispos do Rio de Janeiro e de São Paulo rezarão, debaterão e buscarão descobrir novas formas de presença da Igreja neste contexto.
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Chega ao fim o 5º Seminário de Catequese junto à Pessoa com Deficiência
Fonte: CNBB
Com a participação de aproximadamente 170 pessoas, representando todas as regiões do Brasil, mais a presença de bispos, padres, religiosos e leigos, aconteceu entre os dias 25 e 27, no Centro Pastoral Santa Fé, em São Paulo, o 5º Seminário de Catequese junto às Pessoas com Deficiência. O tema do encontro foi: “A Igreja e a Pessoa com Deficiência”.
O Seminário teve como maior objetivo fortalecer as ações sócioeducativas suscitada pela Campanha da Fraternidade 2006 e pelos Seminários que o precederam.
O histórico dos quatro Seminários Nacionais anteriormente realizados foi apresentado por dom Vilson Dias de Oliveira, bispo de Limeira (SP), que contribuiu e apoiou a realização de todos eles.
“A Campanha da Fraternidade 2006, com o tema: “Fraternidade e Pessoas com Deficiência” e lema: “Levanta-te, Vem para o Meio!”, despertou e trouxe vários desdobramentos para a condição das pessoas com deficiência na Igreja e na sociedade, dentre os quais a definitiva certeza do direito das pessoas com deficiência à espiritualidade, à prática da religiosidade e à catequese”, disse dom Vilson.
Participaram deste Seminário diversos movimentos e Pastorais, como o Movimento Fé e Luz, a Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência, com representantes de vários estados. E também a Pastoral das Pessoas com Deficiência das arquidioceses de São Paulo, de Curitiba e do Rio de Janeiro, além de diversas Pastorais de Surdos.
Em suas palavras no encerramento do Seminário, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética da CNBB, dom Eugênio Rixen, ressaltou a imperiosa necessidade de que as deliberações do Seminário sejam efetivadas, como, entre outras, o reconhecimento em nível nacional da Pastoral das Pessoas com Deficiência, “um dos mais belos frutos da Campanha da Fraternidade de 2006”.
Com a participação de aproximadamente 170 pessoas, representando todas as regiões do Brasil, mais a presença de bispos, padres, religiosos e leigos, aconteceu entre os dias 25 e 27, no Centro Pastoral Santa Fé, em São Paulo, o 5º Seminário de Catequese junto às Pessoas com Deficiência. O tema do encontro foi: “A Igreja e a Pessoa com Deficiência”.
O Seminário teve como maior objetivo fortalecer as ações sócioeducativas suscitada pela Campanha da Fraternidade 2006 e pelos Seminários que o precederam.
O histórico dos quatro Seminários Nacionais anteriormente realizados foi apresentado por dom Vilson Dias de Oliveira, bispo de Limeira (SP), que contribuiu e apoiou a realização de todos eles.
“A Campanha da Fraternidade 2006, com o tema: “Fraternidade e Pessoas com Deficiência” e lema: “Levanta-te, Vem para o Meio!”, despertou e trouxe vários desdobramentos para a condição das pessoas com deficiência na Igreja e na sociedade, dentre os quais a definitiva certeza do direito das pessoas com deficiência à espiritualidade, à prática da religiosidade e à catequese”, disse dom Vilson.
Participaram deste Seminário diversos movimentos e Pastorais, como o Movimento Fé e Luz, a Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência, com representantes de vários estados. E também a Pastoral das Pessoas com Deficiência das arquidioceses de São Paulo, de Curitiba e do Rio de Janeiro, além de diversas Pastorais de Surdos.
Em suas palavras no encerramento do Seminário, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética da CNBB, dom Eugênio Rixen, ressaltou a imperiosa necessidade de que as deliberações do Seminário sejam efetivadas, como, entre outras, o reconhecimento em nível nacional da Pastoral das Pessoas com Deficiência, “um dos mais belos frutos da Campanha da Fraternidade de 2006”.
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quinta-feira, 3 de março de 2011
CNBB abre Campanha da Fraternidade na Quarta-feira de Cinzas
Na próxima quarta-feira, 9, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre oficialmente a Campanha da Fraternidade 2011 (CF), que tem por tema: “Fraternidade e a Vida no Planeta” e lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22). O ato de lançamento nacional, aberto à imprensa, acontece no auditório Dom Helder Câmara, na sede da CNBB, em Brasília, às 14h30, e será presidido pelo secretário geral da Conferência dos Bispos, dom Dimas Lara Barbosa.
A programação será bastante objetiva, iniciando com a apresentação da mensagem do papa Bento XVI, saudando a Campanha. Em seguida, o secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, exporá os objetivos da Campanha, bem como a dinâmica de sua realização nas dioceses, paróquias e comunidades do país. O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, encerra o ato falando sobre as expectativas da Igreja com a Campanha. Terminada a cerimônia, dom Dimas atende os jornalistas, numa coletiva de imprensa.
Esta é a 47ª Campanha da Fraternidade desde que foi criada em 1964. A conscientização sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas está entre os principais objetivos da Campanha. A busca de ações que preservem a vida no planeta é outra meta da CF.
Com 124 páginas e dividido em quatro partes, o texto-base, carro-chefe da CF, apresenta o conteúdo a ser discutido ao longo da Campanha. Na primeira, faz uma análise da realidade procurando estabelecer as causas do aquecimento global e das mudanças climáticas. Toca na relação que há entre o aquecimento global e as atividades humanas; questiona o modelo energético do país; denuncia o desmatamento e as queimadas, responsáveis por 50% da emissão de gases de efeito estufa no Brasil; interpela o agronegócio e o atual modelo de desenvolvimento. A Campanha vai alertar, ainda, para a ameaça à biodiversidade e para o risco da escassez de água no planeta.
A segunda parte do texto-base busca na bíblia, na teologia e na palavra da Igreja a fundamentação do tema e do lema da CF. Já na terceira parte, aponta diversas atitudes que podem ser tomadas por pessoas, comunidades, governo, empresas e instituições, com o objetivo de preservar a vida no planeta terra.
Para o secretário geral da CNBB, a Igreja é motivada pela fé quando discute temas como o proposto pela CF deste ano. “A fé nos torna específicos numa discussão como essa. A nossa fundamentação é teológica e se baseia no próprio projeto de Deus para com a criação e para com o ser humano”, explica dom Dimas. “A ecologia humana é um tema fundamental trazido pelo papa João Paulo II e, depois, por Bento XVI. De acordo com o papa, o centro do universo está na pessoa humana e, muitas vezes, as políticas públicas não levam em conta esses dois pontos, principalmente as pessoas mais vulneráveis, os mais pobres”, acrescenta.
O secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, diz que a preocupação da Igreja com o meio ambiente está ligada à sua missão de defender a vida. “A Igreja demonstra suas preocupações com o estado de nosso planeta, que precisa de cuidados para que continue a oferecer as condições necessárias para a vida nele instalada”, disse o secretário.
Esta não é a primeira vez que a CF aborda o tema meio ambiente. Em 1979, a Campanha discutiu o tema “Por um mundo mais humano – Preserve o que é de todos”; em 2004, “Fraternidade e Água – Água, fonte de vida”; e, em 2007, a Amazônia foi lembrada: “Fraternidade e Amazônia – vida e missão neste chão”.
A programação será bastante objetiva, iniciando com a apresentação da mensagem do papa Bento XVI, saudando a Campanha. Em seguida, o secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, exporá os objetivos da Campanha, bem como a dinâmica de sua realização nas dioceses, paróquias e comunidades do país. O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, encerra o ato falando sobre as expectativas da Igreja com a Campanha. Terminada a cerimônia, dom Dimas atende os jornalistas, numa coletiva de imprensa.
Esta é a 47ª Campanha da Fraternidade desde que foi criada em 1964. A conscientização sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas está entre os principais objetivos da Campanha. A busca de ações que preservem a vida no planeta é outra meta da CF.
Com 124 páginas e dividido em quatro partes, o texto-base, carro-chefe da CF, apresenta o conteúdo a ser discutido ao longo da Campanha. Na primeira, faz uma análise da realidade procurando estabelecer as causas do aquecimento global e das mudanças climáticas. Toca na relação que há entre o aquecimento global e as atividades humanas; questiona o modelo energético do país; denuncia o desmatamento e as queimadas, responsáveis por 50% da emissão de gases de efeito estufa no Brasil; interpela o agronegócio e o atual modelo de desenvolvimento. A Campanha vai alertar, ainda, para a ameaça à biodiversidade e para o risco da escassez de água no planeta.
A segunda parte do texto-base busca na bíblia, na teologia e na palavra da Igreja a fundamentação do tema e do lema da CF. Já na terceira parte, aponta diversas atitudes que podem ser tomadas por pessoas, comunidades, governo, empresas e instituições, com o objetivo de preservar a vida no planeta terra.
Para o secretário geral da CNBB, a Igreja é motivada pela fé quando discute temas como o proposto pela CF deste ano. “A fé nos torna específicos numa discussão como essa. A nossa fundamentação é teológica e se baseia no próprio projeto de Deus para com a criação e para com o ser humano”, explica dom Dimas. “A ecologia humana é um tema fundamental trazido pelo papa João Paulo II e, depois, por Bento XVI. De acordo com o papa, o centro do universo está na pessoa humana e, muitas vezes, as políticas públicas não levam em conta esses dois pontos, principalmente as pessoas mais vulneráveis, os mais pobres”, acrescenta.
O secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, diz que a preocupação da Igreja com o meio ambiente está ligada à sua missão de defender a vida. “A Igreja demonstra suas preocupações com o estado de nosso planeta, que precisa de cuidados para que continue a oferecer as condições necessárias para a vida nele instalada”, disse o secretário.
Esta não é a primeira vez que a CF aborda o tema meio ambiente. Em 1979, a Campanha discutiu o tema “Por um mundo mais humano – Preserve o que é de todos”; em 2004, “Fraternidade e Água – Água, fonte de vida”; e, em 2007, a Amazônia foi lembrada: “Fraternidade e Amazônia – vida e missão neste chão”.
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Globo responde a crítica da CNBB contra reality show
A Rede Globo de televisão respondeu no dia 18, a crítica feita pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) feita um dia antes dizendo que os reality shows são programas que “atentam contra a dignidade humana” e é uma “agressão impune aos valores morais que sustentam a sociedade”.
Não é de hoje que programas como o Big Brother Brasil (BBB) que já está na 11ª edição recebe críticas do gênero, mesmo assim a Globo respondeu dizendo “é uma emissora laica, com uma visão de cultura e mesmo de comportamento social e moral que não segue preceitos religiosos”.
O BBB é o programa de maior audiência na TV brasileira, a emissora que o transmite disse que cabe aos pais decidirem o que os filhos devem ver na TV, “como tudo o que pode influenciar na formação dos jovens, disse a nota da Rede Globo.
A crítica da CNBB também foi enviada à TV Record e pela primeira vez ficou do lado da sua arqui-inimiga Globo.
Em resposta, a emissora do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, comunicou que “A Fazenda”, seu reality show de maior audiência, é educativo porque “convida os participantes a atividades relacionadas ao campo e à natureza”.
Defendendo outro reality show do seu quadro de programas, o “Troca de Família”, a Record afirmou que ele mostra como se dá a convivência de diferentes estilos de vida.
A CNBB pediu ao Ministério Público mais empenho na fiscalização da programação das TVs.
Não é de hoje que programas como o Big Brother Brasil (BBB) que já está na 11ª edição recebe críticas do gênero, mesmo assim a Globo respondeu dizendo “é uma emissora laica, com uma visão de cultura e mesmo de comportamento social e moral que não segue preceitos religiosos”.
O BBB é o programa de maior audiência na TV brasileira, a emissora que o transmite disse que cabe aos pais decidirem o que os filhos devem ver na TV, “como tudo o que pode influenciar na formação dos jovens, disse a nota da Rede Globo.
A crítica da CNBB também foi enviada à TV Record e pela primeira vez ficou do lado da sua arqui-inimiga Globo.
Em resposta, a emissora do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, comunicou que “A Fazenda”, seu reality show de maior audiência, é educativo porque “convida os participantes a atividades relacionadas ao campo e à natureza”.
Defendendo outro reality show do seu quadro de programas, o “Troca de Família”, a Record afirmou que ele mostra como se dá a convivência de diferentes estilos de vida.
A CNBB pediu ao Ministério Público mais empenho na fiscalização da programação das TVs.
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CNBB critica “baixo nível moral” na TV e em reality shows
Da blog, com CNBB
O Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep) divulgou uma nota no final da tarde desta quarta-feira, 16, manifestando-se sobre o “baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão”. Os bispos citam especialmente os reality shows “que têm o lucro como seu principal objetivo”.
Após destacar a importância da TV para a sociedade brasileira, reconhecida pelo prêmio “Clara de Assis de Televisão”, promovido pela CNBB anualmente, os bispos lamentam que “serviços prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral” sejam “ofuscados” por programas como os reality shows.
Para os bispos, os reality shows “atentam contra a dignidade da pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira”.
A nota se dirige tanto às TVs quanto ao Ministério Público, aos pais, mães, educadores, anunciantes e publicitários, e convida todos a refletir sobre sua responsabilidade em relação à qualidade dos programas na televisão.
O Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep) divulgou uma nota no final da tarde desta quarta-feira, 16, manifestando-se sobre o “baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão”. Os bispos citam especialmente os reality shows “que têm o lucro como seu principal objetivo”.
Após destacar a importância da TV para a sociedade brasileira, reconhecida pelo prêmio “Clara de Assis de Televisão”, promovido pela CNBB anualmente, os bispos lamentam que “serviços prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral” sejam “ofuscados” por programas como os reality shows.
Para os bispos, os reality shows “atentam contra a dignidade da pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira”.
A nota se dirige tanto às TVs quanto ao Ministério Público, aos pais, mães, educadores, anunciantes e publicitários, e convida todos a refletir sobre sua responsabilidade em relação à qualidade dos programas na televisão.
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