segunda-feira, 12 de julho de 2010

Formações - Posso me casar na Igreja com alguém não católico? *É preciso muito respeito para com a fé do outro*

Cresce o número de jovens católicos e protestantes, ou de outras religiões,
que namoram, desejam se casar na Igreja Católica e perguntam se podem
fazê-lo. Antes de tudo é preciso compreender que há duas situações
diferentes: uma é o “casamento misto” – entre um católico e uma pessoa não
católica, mas batizada em uma comunidade eclesial cristã. Um outro caso é
quando há “disparidade de culto”, isto é , o casamento entre um católico e
uma pessoa não batizada, não cristã. O Catecismo da Igreja Católica (CIC)
diz que:

“Em muitos países, a situação do casamento misto (entre católico e batizado
não católico) se apresenta com muita frequência. Isso exige uma atenção
particular dos cônjuges e dos pastores. O caso dos casamentos com
disparidade de culto (entre católico e não batizado) exige uma circunspeção
maior ainda (CIC §1634).
A Igreja pode autorizar o matrimônio desde que obedeçam a certas
exigências. Antes de tudo é preciso que se amem e cada um respeite o outro e
sua fé, vivendo cada um, a seu modo, a fidelidade a Cristo. A Igreja não
deixa de lembrar as dificuldades que podem surgir nessa união, pois a fé é
um ponto básico na unidade do casal. O católico, por exemplo, gostará de ter
em sua casa o crucifixo e outras imagens para venerar; bem como rezar o
Rosário de Nossa Senhora, entre outros. Já a outra parte pode não aceitar
isso. Mais difícil ainda pode ser quando o outro cônjuge não cristão não
aceitar a própria fé em Cristo do outro ou querer praticar cultos que a fé
da Igreja não aceite. E a grande preocupação da Igreja é com relação à
educação dos filhos. O Catecismo diz que:

“A diferença de confissão entre os cônjuges não constitui obstáculos
insuperável para o casamento, desde que consigam pôr em comum o que cada um
deles recebeu em sua comunidade e aprender um do outro o modo de viver sua
fidelidade a Cristo. Mas nem por isso devem ser subestimadas as dificuldades
dos casamentos mistos. Elas se devem ao fato de que a separação dos cristãos
é uma questão ainda não resolvida. Os esposos correm o risco de sentir o
drama da desunião dos cristãos no seio do próprio lar. A disparidade de
culto pode agravar ainda mais essas dificuldades. As divergências
concernentes à fé, à própria concepção do casamento, como também
mentalidades religiosas diferentes, podem constituir uma fonte de tensões no
casamento, principalmente no que tange à educação dos filhos. Uma tentação
pode então apresentar-se: a indiferença religiosa” (CIC §1635.)

A Igreja exige nos casos acima citados a autorização expressa da autoridade
eclesiástica, normalmente do bispo. E exige que os noivos se comprometam a
educar os filhos na fé católica. Afirma o Catecismo:
“Conforme o direito em vigor na Igreja Latina, um casamento misto exige,
para sua liceidade, a permissão expressa da autoridade eclesiástica. Em caso
de disparidade de culto, requer-se uma dispensa expressa do impedimento para
a validade do casamento. Esta permissão ou esta dispensa supõem que as duas
partes conheçam e não excluam os fins e as propriedades essenciais do
casamento, e também que a parte católica confirme o empenho, com o
conhecimento também da parte não-católica, de conservar a própria fé e
assegurar o batismo e a educação dos filhos na Igreja católica” (CIC §1636).

Portanto, para um (a) jovem católico (a) que namora uma pessoa de outra
religião, esta será a primeira questão a ser discutida com o (a) companheiro
(a). Será que ele (a) aceita isso? O Código de Direito Canônico da Igreja
afirma:

Cân. 1124 – “O matrimônio entre duas pessoas batizadas, das quais uma tenha
sido batizada na Igreja católica ou nela recebida depois do batismo, e que
não tenha dela saído por ato formal, e outra pertencente a uma Igreja ou
comunidade eclesial que não esteja em plena comunhão com a Igreja católica,
é proibido sem a licença expressa da autoridade competente”.

E sobre a disparidade de culto confirma o Código o seguinte:

Cân. 1086
§ 1 – “É inválido o matrimônio entre duas pessoas, uma das quais tenha sido
batizada na Igreja católica ou nela recebida e que não a tenha abandonado
por um ato formal, e outra que não é batizada.
§ 2. Não se dispense desse impedimento, a não ser cumpridas as condições
mencionadas nos cânn. 1125 e 1126”.

Cân. 1125 – “O Ordinário local [Bispo] pode conceder essa licença, se
houver causa justa e razoável; não a conceda, porém, se não se verificarem
as condições seguintes:

1°- a parte católica declare estar preparada para afastar os perigos de
defecção da fé, e prometa sinceramente fazer todo o possível a fim de que
toda a prole seja batizada e educada na Igreja católica;

2°- informe-se, tempestivamente, desses compromissos da parte católica à
outra parte, de tal modo que conste estar esta verdadeiramente consciente do
compromisso e da obrigação da parte católica;

3°- ambas as partes sejam instruídas a respeito dos fins e propriedades
essenciais do matrimônio, que nenhum dos contraentes pode excluir.

Cân. 1126 - “Compete à Conferência dos Bispos estabelecer o modo segundo o
qual devem ser feitas essas declarações e compromissos, que são sempre
exigidos, como também determinar como deve constar no foro externo e como a
parte não-católica deve ser informada”.

E como deve ser celebrado o matrimônio nesses casos? O Código de Direito
exige o seguinte:

Cân. 1127
§ 1. – “No que se refere à forma a ser empregada nos matrimônios mistos,
observem-se as prescrições do cân. 1108; mas, se a parte católica contrai
matrimônio com outra parte não-católica de rito oriental, a forma canônica
deve ser observada só para a liceidade; para a validade, porém, requer-se a
intervenção de um ministro sagrado, observando-se as outras prescrições do
direito.

§ 2. Se graves dificuldades obstam à observância da forma canônica, é
direito do Ordinário local da parte católica dispensar dela em cada caso,
consultado, porém o Ordinário do lugar onde se celebra o matrimônio e salva,
para a validade, alguma forma pública de celebração; compete à Conferência
dos Bispos estabelecer normas, pelas quais se conceda a dispensa de modo
concorde.

§ 3. Antes ou depois da celebração realizada de acordo com o § 1, proíbe-se
outra celebração religiosa desse matrimônio para prestar ou renovar o
consentimento matrimonial; do mesmo modo, não se faça uma celebração
religiosa em que o assistente católico e o ministro não-católico, executando
simultaneamente cada qual o próprio rito, solicitam o consentimento das
partes.

Cân. 1128 – “Os Ordinários locais e os outros pastores de almas cuidem que
não faltem o cônjuge católico e aos filhos nascidos de matrimônio misto o
auxílio espiritual para as obrigações que devem cumprir, e ajudem os
cônjuges a alimentarem a unidade da vida conjugal e familiar”.

Cân. 1129 - As prescrições dos cân. 1127 e 1128 devem aplicar-se também aos
matrimônios em que haja o impedimento de disparidade de culto, mencionado no
cân. 1086,
§ 1.Como nem sempre é fácil interpretar essas normas da Igreja, a providência
primeira será procurar o pároco e conversar com ele sobre o seu caso.

*Felipe Aquino,_._,___*

ÁSIA/CHINA - Profissão religiosa em diversas congregações femininas chinesas

Pequim (Agência Fides) – Nos últimos dias, as religiosas de diversas congregações da China continental emitiram os votos temporários ou perpétuos, segundo informações recebidas pela Agência Fides. Duas religiosas da congregação de Nossa Senhora do Bom Conselho da diocese de Heng Shi, na província de Hebei, emitiram os primeiros votos temporários e outras 4 irmãs renovaram os votos na mesma ocasião. A liturgia foi presidida por Dom Pietro Feng Xin Mao e concelebrada por 23 sacerdotes, com a participação de cerca de quarenta religiosas da mesma congregação e centenas de fiéis.
As noviças da Congregação do Divino Amor da Diocese de Lin Yi, na província de Shan Dong, emitiram os primeiros votos. Dom Fang Xing Yao, Bispo ordinário da diocese, que presidiu a liturgia, ressaltou a importância da vocação à vida consagrada, e exortou as religiosas a recordarem sempre as promessas feitas ao “Esposo Jesus” para serem sempre dignas deste nome. Irmã Teresa Wang Jian Xia, da congregação do Sagrado Coração de Jesus da diocese de Da Tong, na província de Shan Xi, emitiu os votos temporários em 24 de junho, no dia de São João Batista.

Dois milhões de pessoas vivem nas ruas, 600 mil sem-teto

Porto Príncipe (Agência Fides) – No Haiti, depois de seis meses do terremoto, existem ainda cerca de 2 milhões de pessoas que vivem nas ruas. Cerca de 1.300 tendas de emergência, tornaram-se morada fixa de muitas pessoas. São 600 mil os sem-teto longe das áreas de residência que ainda dependem das agências humanitárias. Todos lutam pela sobrevivência. As crianças estão desnutridas, é preciso higiene e assistência médica de base. Além disso, faltam eletricidade e água potável. Um quadro desolador da situação foi reiterado nas últimas horas pelas agências internacionais empenhadas no local do terremoto que matou 230.000 haitianos. Estas agências internacionais continuam fornecendo água e serviços de saúde a milhares de deslocados.
Foi enviada à Agência Fides uma nota da Caritas do Haiti, onde Dom Pierre-André Dumas, Presidente desta instituição, junto com a Caritas Internacional declararam que conseguiram ajudar mais de 2,3 milhões de haitianos. “A Caritas – disse Dom Dumas – forneceu água, comida, alojamento de emergência, primeiros socorros e ajudas necessárias e urgentes no valor de 46.8 milhões de dólares USD (cerca de 37.4 milhões de euros). São cerca de 1 milhão e quinhentos mil pessoas que recebem ajuda e quase 400.000 pessoas estão registradas no programa de assistência médica”.
O responsável para o Haiti da Cruz Vermelha, Alastair Burnett, afirmou: “o que estamos fazendo não poderá durar par sempre. Não temos recursos infinitos”. Burnett sublinhou que a higiene é um problema muito mais amplo da reconstrução urbana, que vai além da capacidade e da competência da agência humanitárias.
Um relatório do senador estadunidense John Kerry, Presidente da Comissão das Relações Exteriores, indica a falta de liderança, os desacordos entre os doadores e a desorganização, como as razões fundamentais porque muitos haitianos não receberam ainda a ajuda que deve ser dada. “A reconstrução foi colocada em dúvida. Os escombros estão ainda espalhados pelas ruas, a maior parte dos edifícios está danificada e muitas tendas estão em precárias condições, estão em todo lugar. Um emblema é o palácio presidencial que permanece ainda nas ruínas, sem algum sinal de reconstrução” – lê-se no relatório do Senado dos E.U.A.
Também a Caritas está organizando planos de reconstrução para os próximos cinco anos. Dom Óscar Andrés Cardinal Rodríguez Maradiaga, S.D.B., Presidente da Caritas Internacional, propôs uma reflexão intitulada “A oportunidade de construir um Haiti melhor” dentro do relatório elaborado pela Caritas Internacional “Nova Esperança para o Haiti, após seis meses do terremoto”, onde pede a todos para que apóiem a iniciativa de reconstrução do país porque faltam escolas, casas e muitas outras coisas. “Ainda hoje, muitas pessoas na capital e também nos arredores precisa de ajudas, devemos pensar em sua saúde, em sua alimentação e também pensar na educação. Não podemos nos esquecer do Haiti”. (CE) (Agência Fides, 10/07/2010)

Links:
Relatório da Caritas Internationalis
http://www.caritas.org/includes/pdf/HaitiSixMonths.pdf

Brasil: Bodas de ouro episcopais de D. Clemente Isnard

Fonte: Agência Ecclesia

No dia 10 de Julho, no mosteiro de S. Bento do Rio de Janeiro, celebrou-se uma Eucaristia solene presidida pelo Arcebispo metropolita D. João Tempesta Orani, em acção de graças pelos 50 anos de vida e ministério episcopal de D. Clemente Isnard.
O prelado, com 93 anos, é um grande liturgista brasileiro e foi um grande trabalhador na reforma litúrgica, sendo a única voz de língua portuguesa no Consilium ad exequendam Constitutionem de sacra liturgia.
Ordenado bispo em 1960, foi enviado da diocese de Nova Friburgo (1960-1992) e bispo emérito aceitou ser vigário geral da diocese de Duque de Caxias (1992-2004). Actualmente reside no mosteiro de S. Bento do Rio.
Na CNBB e no CELAM foi por muitos anos responsável pelos organismos dedicados à liturgia e foi também vice-presidente da CNBB (1979-1982).
Segundo D. Clemente Isnard “Jubileu é pausa no caminho para a eternidade. Pausa que, de um lado incita a um olhar retrospectivo, e de outro lado, inspira novos anelos, pois ainda resta parte da estrada a percorrer”.
Mantendo-se um espírito livre, diz: “À medida que a idade vai chegando, eu me sinto cada vez mais livre para escrever o que penso”. Todavia, “a liturgia é o lugar do encontro da pessoa humana com Deus”, sendo a vida da própria Igreja.
Por feliz coincidência, porque a referida celebração estava prevista para o dia 25 de Julho, a festa aconteceu na conclusão do retiro anual do mesmo mosteiro beneditino realizado de 4 a 10 de Julho.
A comunidade monástica é constituída por 40 monges e o Abade D. Roberto Lopes. Este ano os exercícios espirituais foram orientados pelo Pe. José Manuel Cordeiro, da Diocese de Bragança e Reitor do Pontifício Colégio Português em Roma.
Além dos monges participaram nas celebrações e nas conferências mais 10 Irmãs Beneditinas e 1 Padre diocesano. No dia 11 de Julho celebrou-se solenemente a festa do Patriarca S. Bento com milhares de fiéis.
O mosteiro de S. Bento foi fundado em 1590. A sua igreja dedicada a Nossa Senhora de Monsserrat é uma obra-prima. O seu interior é riquíssimo, totalmente forrado forrado com talha dourada que vai do estilo barroco de fins do séc. XVII ao rococó da segunda metade do século XVIII.
A sua adaptação ao espírito conciliar é muito bem conseguida segundo o princípio da nobre simplicidade.

Terremoto no Haiti lembrado seis meses depois

Fonte: Agência Ecclesia

O sismo que provocou mais de 220 mil mortos no passado dia 12 de Janeiro, no Haiti, é lembrado esta segunda-feira na oração da comunidade ecuménica de Taizé.
A comunidade convida “todos os que o puderem fazer a rezar pelo povo do Haiti”, sozinhos ou em grupo, no dia 12 de cada mês, durante 12 meses.
Entretanto, a Província Portuguesa da Congregação de S. José de Cluny agradeceu todos os donativos recebidos para ajudar as Irmãs do Haiti na reconstrução das escolas e outros edifícios que foram atingidos e danificados pelo sismo.

Cuba: Igreja Católica anuncia libertação de mais cinco presos políticos

Vaticano fala em mudança e saúda as «boas notícias»
Fonte: Agência Ecclesia

A arquidiocese de Havana revelou este Sábado que mais cinco presos políticos cubanos serão libertados em breve e enviados para Espanha.
Normando Hernández, Julio César Gálvez, Omar Ruiz, Mijail Bárzaga e Ricardo González vão juntar-se aos que já tinham sido anunciados como os primeiros a serem soltos.
Ao todo, 52 dissidentes tiveram a liberdade prometida pelo governo cubano após negociações com a Igreja Católica e o ministério dos negócios estrangeiros de Espanha.
Para o Vaticano, a libertação de prisioneiros políticos, representa uma mudança.
"O mundo olha com esperança para a novidade que vem de Cuba", afirma o director da sala de imprensa da Santa Sé, Federico Lombardi, no seu editorial para o programa “Octava Dies”, do Centro Televisivo Vaticano.
Para este responsável, é justo se fale em "transformação" e que o "mundo olhe com esperança para as novidades que chegam".
"Boas notícias que esperávamos há algumas semanas, sinais significativos que desejamos indiquem um progresso estável através daquele clima de renovada convivência social e política que todos queremos para a nação cubana", assinalou o Pe. Federico Lombardi.

Falando de um "passo importante", o porta-voz do Vaticano lembra “o papel desempenhado pela Igreja” em Cuba neste processo.

15ª Semana do Tempo Comum – Segunda-Feira

A liturgia de hoje nos questiona sobre o verdadeiro culto divino. Na primeira leitura retirada do livro de Isaias 1, 10-17, o Senhor critica categoricamente àqueles que dão oferendas inadequadas a Ele.Muitos davam Holocaustos – certo tipo de sacrifício -, bois , cordeiro e até sangue de animais (v 10-12).
Para Deus, tudo isso era um crime de heresia, caracterizado na passagem pela palavra moléstia (v.14). Para Ele, o caracteriza um verdadeiro culto é realizar boas obras, preces e iniciativas apostólicas, vida conjugal e familiar, trabalho cotidiano, descanso do corpo de alma, com Ele superar e suportar as provações do dia-a-dia: tudo isso praticado em espírito e em verdade, fazendo com que cada ser humano seja uma hóstia espiritual.
Alem disso, Javé (Senhor), afirma, que “deixar de fazer o mal e começar a fazer o bem, respeitar o direito, proteger o oprimido, fazer justiça ao órfão (que acham que não tem Pais espirituais) e defender a viúva (pessoas que se sentem sem companhia)”(v.17) são caminhos que nos aproximam mais e mais do Reino dos Céus.
De fato,”Deus quer a Misericórdia e não o sacrifício” (Os 6,6).Entretanto, é importante destacar que, isso não significa que Deus não goste de Sacrficio.O que Deus quer que nossas oferendas sejam embebidas de amor e pureza.
No Evangelho de hoje, mais exatamente no livro de Mateus 10,34 – 11, 1, Jesus, o filho de Deus, pontua algumas dificuldades e nos propõe alguns caminhos para viver o verdadeiro culto cristão.Inicialmente, Ele, Jesus expõe um fato muito comum nos dias de hoje: o nome de Jesus, em muitas famílias gera divisão.
São filhos que vão a Igreja sem o apoio dos pais; mulheres que vão a Igreja sem os maridos ou namorados e vice-versa; pessoas que até freqüenta a Igreja, mas não querem participar de pastorais, enfim, um rosário de elementos motivados por “birra espiritual”, pode-se dizer assim (v 34-36).
Jesus quer nos ensinar a fazer da nossa vida, um exercício de desprendimento, renúncia.Ele diz: Quem ama seu pai, mãe ou filho mais que Eu, não é digno de mim”.Há uma passagem correlata a isso, em Mt 19,29, lá Cristo fala que quem renunciar tudo isso em nome do evangelho terás a vida eterna.
Para os incrédulos e os homens de pouca fé, compreender essas questões é uma verdadeira loucura. Mas a teologia ensina a carregarmos a nossa Cruz como cristo carregou a dEle para a remissão dos pecados.
A Trindade Santa trocou reinos por nós, abriu o caminho de mares muitas vezes revoltos, pois ele nos ama e; quer bem(Isaias 43,4). A dependência de Deus gera fidelidade, a fidelidade gera amizade e amizade faz com que demos a vida por esse amigo.
Concluindo, Deus nos convida no dia de hoje a darmos a vida por Ele, assim como Ele dá a vida por nós.O irmão de fé ou a pessoa carente de tudo depende de nossa acolhida depende do nosso coração.Afinal, quem acolhe o irmão, acolhe o próprio Cristo que derramou seu próprio sangue para a remissão dos pecados do mundo inteiro.