quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Pastor é condenado a 50 anos de prisão por violentar filhas de fiéis




Manoel Teoplício de Souza Ribeiro, 52 anos, pastor evangélico de palavras poderosas e crítico veemente contra o uso de maquiagem e de calças por fiéis, está condenado a 50 anos e 10 meses de prisão no Complexo Penitenciário da Papuda, por estupro. A sentença foi definida pela Justiça do Distrito Federal.
Os crimes atribuídos ao religioso ocorreram entre 2005 e 2010. Mas a polícia só começou a investiga-los em 12 de janeiro do ano passado, quando a 26ª Delegacia de Polícia de Samambaia recebeu uma denúncia de um homem dizendo ser tio de uma das vítimas. O pastor Téo, como era conhecido na comunidade, teve a prisão preventiva decretada em junho do ano passado.
As vítimas tinham entre 4 e 11 anos na época dos abusos. Em comum além da beleza física, são de famílias que frequentavam a Assembléia de Deus Comadeplan, em Samambaia, onde o condenado pregava. Uma menina na época com 7 anos, contou aos familiares que Téo tocava em suas partes íntimas. Ao saber das revelações, a irmã mais velha, então com 11 anos, decidiu também revelar aos parentes as investidas sofridas do mesmo homem.
Ambas relataram terem sido abusadas diversas vezes na casa dele e na delas. Elas repetiram as histórias, em detalhes, para a psicóloga da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A partir desse caso, desconfiados de que não se restringia as duas, agentes da 26ª DP ampliaram a apuração.
Ao longo de seis meses, agentes da Seção de Atendimento à Mulher da unidade policial colheram 22 depoimentos. Por meio dos testemunhos, os investigadores traçaram o perfil do pastor e levantaram provas. Maranhense de Chapadinha, município com cerca de 70 mil habitantes, ele morou em Ceilândia e ganhou a vida como pedreiro. Depois disso, mudou-se para Samambaia e virou líder evangélico. Quando assumiu a Comadeplan, no fim dos anos 1990, conquistou uma multidão de fiéis. A confiança era tão grande que, em 2005, uma das frequentadoras deixou a filha morar com ele.
“O pastor Téo estava sempre rodeado de crianças. Algumas até dormiam lá, eu confiava e deixava a minha também. Mas o tempo foi passando e descobri que o homem que dava sermões bonitos é mentiroso e dissimulado. Só fiquei sabendo dos abusos sexuais que ele praticou contra a minha filha seis anos depois. Doeu-me muito, deu indignação”, desabafou a mãe de uma das vítimas.

Extraído do site NOTÍCIAS CRISTÃS.

Comentário do Blog: Mais um, não é?Cadê os críticos da Igreja Católica?Apareçam.