Este blog tem o objetivo de defender e discutir a doutrina católica doa a quem doer, analisar a incoerência e a crise dos protestantes de forma apologética, propagar a responsabilidade social católica, recitar lindas poesias católicas, além de cutucar o dedo na ferida exposta da nossa democracia brasileira.
sábado, 8 de dezembro de 2012
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Dia de Nossa Senhora da Conceição
Portal Catequese Católica
Imagem localizada na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Custodópolis, Campos dos Goytacazes/RJ |
No dia 8 de dezembro, a Igreja
celebra a solenidade da Imaculada Conceição, professando que a Mãe de Jesus foi
concebida sem o pecado original, herança com que todos nascemos. A festa é
celebrada no tempo litúrgico do Advento, de preparação para o Natal. Neste
tempo, é importante lembrar-se também daquela que foi escolhida por Deus para
ser a mãe do Verbo Encarnado; o Filho de Deus vem até nós através de uma
mulher.
CHEIA DE GRAÇA - Para ser a mãe
de Cristo, Deus escolheu uma mulher santa e pura, cheia de graça. Por isso,
como afirma o Concílio Vaticano II, na constituição “Lumen gentium”, Maria,
“desde o primeiro instante de sua existência, é enriquecida com uma santidade
surpreendente, absolutamente única.” (LG 56) É esse o mistério que celebramos
no dia 8 de dezembro: para ser digna Mãe do Verbo, Deus preservou Maria do
pecado original e a fez cheia de graça, a fez imaculada desde sua concepção.
REMIDA POR CRISTO - A doutrina
da santidade original de Nossa Senhora se firmou inicialmente no Oriente, por volta
do século VI ou VII, daí passou para o Ocidente. No século XIII, Duns Scott,
teólogo franciscano de inteligência brilhante, defendia que Maria havia sido
concebida sem o pecado original, afirmando que ela foi remida por Cristo como
todas as pessoas humanas, mas antes de contrair o pecado original, em previsão
dos méritos do Redentor que lhe são aplicados também.
DOGMA DE FÉ - Séculos mais
tarde, o Papa Pio IX, com a bula “Ineffabilis Deus”, de 8 de dezembro de 1.854,
proclamou o dogma da Imaculada Conceição: “Maria foi imune de toda mancha da
culpa original desde o primeiro instante de sua concepção, em vista dos méritos
de Cristo.” Quatro anos mais tarde, em 1.858, Nossa Senhora confirmava essa
verdade. Aparecendo a Bernadete, na cidade francesa de Lurdes, apresentou-se:
“Eu sou a Imaculada Conceição”.
MODELO DE VIDA - A Mãe do
Salvador se revela como exemplo de fé, de oração, de escuta da palavra divina,
de amor-doação. Nossa devoção deve sempre lembrar a moça que soube dizer sim ao
chamado para ser mãe, que se deslocou por caminhos difíceis para servir sua
prima Isabel, que na festa de Caná estava servindo e preocupada com a
felicidade dos noivos. Maria é a pessoa simples, pobre, que pertencia aos
excluídos de sua época. É a mulher firme na condução dos passos de seu Menino,
forte ao pé da cruz, exultante na ressurreição de seu Filho.
MÃE DOS CRISTÃOS - Sua existência
é uma plena comunhão com o Filho, uma entrega total a Deus. Ela é a mãe
imaculada dos cristãos. Como afirma o Papa João Paulo II, Maria é “a primeira e
a mais completa realização das promessas divinas. Sua espiritual beleza nos
convida à confiança e à esperança. A Virgem toda pura e toda santa nos anima a
preparar os caminhos do Senhor e a endireitar seus caminhos.”
CAMINHO PARA BELÉM - A
celebração da Imaculada dentro do Advento – tempo de preparação para o Natal de
Jesus Cristo – deve nos levar até o presépio de Belém, descobrindo a humildade
e a pobreza de nosso Deus e de sua mãe, comprometendo-nos com os pobres e
excluídos, os que tiveram o privilégio de receber primeiro o convite para irem
adorar o Menino que nasceu.
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Santo Ambrósio
Nascido em Trier, na Alemanha,
no ano de 340 e falecido em Milão a 4 de abril de 397, provinha de uma antiga
família convertida ao Cristianismo, Santo Ambrósio era filho de Ambrósio,
prefeito do pretório das Gálias, que dominava os atuais territórios da França,
Grã-Bretanha e Espanha, juntamente com Tingitana, em África, e que era uma das
quatro maiores prefeituras do Império Romano e o mais alto cargo que algum
súbdito poderia ter. Era o mais novo dos seus irmãos, Marcelina, que veio a ser
monja, e de Satírio, que se demitiu da prefeitura para viver com Santo
Ambrósio, quando este foi nomeado para o episcopado. Após a morte do pai, a
família mudou-se para Roma, onde Santo Ambrósio estudou, assistido pela sua
irmã Marcelina, religiosa e dez anos mais velha, tendo feito progressos tanto
nos seus conhecimentos seculares como nas suas virtudes de piedade. Da irmã,
Santo Ambrósio adquiriu o respeito e devoção pela virgindade, traço que marcou
a sua vida eclesiástica.
Os seus conhecimentos da língua e da literatura
gregas foram complementados pelo estudo e pela prática do Direito, tendo-se
Santo Ambrósio rapidamente distinguido pela sua eloquência e a habilidade com
que defendia as suas causas na corte de Anicius Probus, o prefeito do pretório
da Itália, que mais tarde lhe conseguiu, junto do Imperador Valentiniano, a
nomeação de cônsul governador da província da Ligúria-Emília, com residência em
Milão. O prefeito despediu-se de Santo Ambrósio com as proféticas palavras
"Vai, e tem uma conduta não de juiz, mas de bispo". O seu trabalho
nesta província granjeou-lhe uma grande estima por parte dos seus súbditos,
numa espécie de preparação de uma grande mudança que se viria operar na sua
vida, tanto que toda a província e sobretudo a cidade de Milão estava num estado
de caos religioso, provocado, sobretudo, pelas intrigas da fação ariana.A morte
do bispo ariano Auxêncio, em 374, encerrou um período de tirania e violenta
perseguição dos cristãos da tradição. Os bispos da província, temendo os
tumultos previstos por uma consequente substituição, pediram ao imperador um
substituto de Auxêncio nomeado por édito imperial.
O imperador recusou, alegando que a eleição se
deveria processar da forma habitual e recomendou a Santo Ambrósio que
mantivesse a ordem na cidade durante este período tão delicado. Na basílica
onde estava reunido o clero e o povo, Santo Ambrósio fez um discurso, em tom
conciliatório, que apelava à paz e à moderação, de uma extraordinária
eloquência. Interrompido pela voz de uma criança que gritou "Ambrósio, bispo",
toda a assembleia repetiu estas palavras. Para seu grande espanto, foi ali
mesmo aclamado bispo. Apesar de qualquer intervenção divina, Santo Ambrósio era
o único candidato possível, dado agradar a cristãos pela sua crença no Credo de
Niceia e aos arianos pela sua aversão às controvérsias teológicas. Apesar da
sua relutância em aceitar, pela sua falta de preparação para o cargo, a sua
nomeação foi confirmada pelo imperador Valentiniano. O santo acabou por aceitar
e recebeu o batismo das mãos de um bispo cristão, em 7 de dezembro de 374,
seguindo-se a ordenação e a consagração episcopal.
Uma da suas primeiras
iniciativas foi despojar-se de todos os seus bens terrenos que deu aos pobres e
à Igreja, depois de prover ao sustento da sua irmã. A dedicação do seu irmão
Satírio em lhe tratar dos assuntos temporais deixou-lhe mais tempo para se
dedicar aos seus deveres espirituais. Dedicou-se ao estudo das Sagradas
Escrituras e a sua fama como expositor eloquente da doutrina católica correu o
mundo inteiro. O seu poder de oratória valeu-lhe imensos elogios e a conversão
do experimentado retórico Santo Agostinho que dizia que "Ele é um daqueles
que fala a verdade e fala-a bem, judiciosamente, com precisão, beleza e poder
de expressão". Como bispo da corte imperial desenvolveu uma grande
atividade política, conseguindo, nos primeiros anos de Valentiniano II, evitar
que fosse reerguida no Senado, a estátua da deusa Vitória; protestou, em 388,
contra a exigência que o imperador Teodósio queria fazer ao bispo de Calinico
de reconstruir a sinagoga destruída por monges daquele lugar e impôs grave
penitência ao mesmo imperador por ter mandado massacrar a população de
Tessalonica devido a uma revolta que teve lugar em 390. Os seus discursos de
Domingo atraiam multidões à Basílica e um dos seus assuntos favoritos, a
importância da virgindade, foi tão bem defendido junto das jovens que as mães
as proibiam de ouvir os sermões de Santo Ambrósio. O santo teve mesmo de se
defender da acusação de estar a depauperar o império de habitantes dada a
grande dificuldade dos jovens em encontrar mulheres para casar. Santo Ambrósio
defendia que o aumento da população era diretamente proporcional ao valor dado
à virgindade. Era tão estimado pelo seu povo e tão universalmente popular e bem
sucedido que a herética imperatriz Justina não tivera coragem de o mandar
assassinar ou exilar por medo da reação da multidão. Santo Ambrósio pregou
contra o arianismo, opondo-se à imperatriz Justina quando esta assumiu a sua
preferência por esta doutrina após a morte do imperador.
Quase todas as obras de Santo
Ambrósio são de índole eminentemente prática e têm origem nos sermões que
pregou, caracterizando-se geralmente por um tom edificante ou de catequese e
evitando pretensões filosóficas ou especulativas. Teve ainda o mérito de
difundir no Ocidente as doutrinas dos padres gregos, em particular Orígines,
Basílio, Dídimo e Atanásio, e de expor com muita clareza o dogma cristão de
Éfeso e Caledónia. As suas obras dogmáticas, De fide, De Spiritu Sancto, De incarnationis
dominice sacramento são muito simples. Destacam-se os seus escritos sobre a
Virgem e a Eucaristia, pois é um dos primeiros padres a dar a Maria um lugar
fundamental na moral e na espiritualidade cristãs, considerando-A na sua De
institutione virginis como figura da Igreja e segunda Eva, um modelo de
virtudes. Foi pioneiro na formulação da doutrina de transubstanciação, em De
misteriis, embora sem empregar a palavra.
Santo Ambrósio teve ainda muita
importância na concretização dos deveres cristãos e dos ensinamentos morais,
fixando a norma do agir com mais clareza sem comparação com nenhum outro até
São Tomás, com o tratado De oficiis ministrorum. Os seus escritos sobre a
virgindade, De virginibus ad Marcellinam, De verginitate, e Exhortatio virginitatis
foram muito influentes no Ocidente. As obras de Santo Ambrósio são preciosas
para o conhecimento do culto cristão e da prática sacramental, assim como para
o conhecimento dos costumes cristãos da época.
O desgosto marcou os últimos
anos de vida de Santo Ambrósio quando, em 393, Valentiniano II foi assassinado
na Gália quando o bispo de Milão se lhe juntava para o batizar. O usurpador
Eugénio proclamou a sua decisão de restaurar o paganismo romano, mas fê-lo por
pouco tempo já que imperador Teodósio derrotou o tirano em 391, tendo depois
vindo a morrer em 395. Quando Santo Ambrósio ficou gravemente doente, em 397, o
Conde Stilicho com medo que a sua morte implicasse a destruição do império,
enviou-lhe uma embaixada implorando-lhe que rezasse a Deus para prolongar os
seus dias. Após a sua morte, ocorrida numa Sexta-feira Santa, Santo Ambrósio
foi enterrado na Basílica ao lado dos santos mártires Gervásio e Protásio.
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