segunda-feira, 10 de junho de 2013

Alunos, escolas e pautas de reivindicações: Porque essa relação nem sempre é boa? Ou porque a exigência de respeito pelo uso de saias por homens revelam o perfil ideológico dos nossos jovens estudantes?


Hoje, saiu uma reportagem no “Estadão” (veja a matéria na integra aqui) sobre uma manifestação de alunos do Colégio Bandeirantes (foto: Estadão), em São Paulo – chamada de “saiaço” - em apoio a um colega – também estudante do 3º ano do ensino médio que foi impedido de permanecer na escola por trajar saia longa. Vamos aqui fazer uma análise profunda sobre isso:

Leniéverson Azeredo Gomes
 

O filme "Sociedade dos Poetas Mortos", rodado (filmado) em 1989, contava a história de uma universidade fictícia, chamada Academia Welton, que era nada mais, nada menos uma cópia fiel da Universidade de Oxford, que primava por valores tradicionais e conservadores. E os país, muitas vezes, 'jogavam' - ou como queiram, colocavam na marra - seus filhos lá, independente se eles queriam ou não.
 Todos tinham de sair de lá, médicos, advogados, economistas, dentre outros. Todos os professores, quase em sua totalidade, ex-alunos, tinham a missão de fazer valer a tradição, sob a pena de ser demitidos. A receita tinha de ser seguido a risca e os professores obedeciam até....que apareceu um certo professor Keating, interpretado pelo ator Robin Williams - para mim um dos seus melhores personagens .
Assim, gota a gota, lenta e gradativamente, durante meses, o professor ensinava aos alunos que deveriam aproveitar o dia (Carpe Diem). Carpe Diem, era um conceito filosófico em latim que significava "Goze o Dia, a vida dura pouco". Isso se traduzia, numa quebra de paradigmas com os valores conservadores e tradicionais
. Um dos pontos mais altos, foi quando o personagem Neil Perry, um dos alunos da Academia Welton, influenciado pelo professor Keating, deseja ou ser ator ou jornalista, mas o pai não deixa, o que faz ele se suicidar. É uma cena antológica, e, ao mesmo tempo revela o ápice do filme dramático, dirigido cirurgicamente pelo Peter Weir .
Aqui não se trata de questionamentos dos valores tradicionais e conservadores, mas sim para mostrar que os alunos da Academia Welton tinham uma pauta, um sonho e tinham reivindicações bem mais úteis e bem mais relevantes que esses alunos do "Bandeirantes". Sinais dos tempos ou sinais de que há algo errado em nossas escolas e em certos alunos?

Trecho da homília do Papa Francisco, nos chama a atenção para alternativas cuja escolha, identificam que deus e doutrinas seguimos.


Leniéverson Azeredo Gomes

Temos que escolher  o senhor a qual queremos seguir

Fulano que se diz católico no mundo real e nas redes sociais na internet, pensa: - Esse cara fala mal de Lula, do PT, do Comunismo, da Teologia da Libertação. Que mal tem tudo isso?
Eu, Leni, transcreveria uma frase dita pelo Papa Francisco, em sua homilia hoje, que responde essa pergunta: 

"A salvação é isso: viver na consolação do Espírito Santo e não na consolação do espírito do mundo, que não é salvação, mas pecado. A salvação é ir avante e abrir o coração, para que venha esta consolação do Espírito Santo. Não há negociação, não se pode fazer “uma salada de fruta” entre o Espírito Santo e o espírito do mundo: “Não! Ou uma coisa ou outra. Jesus nos diz claramente, não se pode servir a dois patrões, ao Senhor e ao espírito do mundo".
Conclusão: Ou se ama a Igreja Católica com seus valores morais ou se ama os partidos marxistas que são a favor do aborto, da união gay e da liberação das Drogas. Ou se ama a Teologia Sociopolítica Oficial da Igreja (Doutrina Social da Igreja) ou a Herética Teologia da Libertação. Ou se ama o Papa Francisco ou o Leonardo Boff. Ou se ama a Deus ou a Karl Marx. Escolha um deles e viva integralmente com esse "senhor". Enfim, não dá para servir a dois senhores.
Obs: Este blogueiro promete voltar a essa temática, com essa linha de raciocínio, de forma ampliada em um outro texto.