Leniéverson Azeredo Gomes
A
Baixada Campista é uma das regiões do maior município da parte norte do Estado
do Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes, que possui uma forte tradição
católica, com suas igrejas históricas, homens e mulheres leigas, sacerdotes e
religiosos do sexo feminino, enfim, uma legião de gentes que gotejaram sangue suor e lágrimas em prol da pregação do evangelho, mostrando
assim a vontade de entrar para os anais da história do catolicismo naquele
confins.
Após o Concílio Vaticano II (1962-1965), músicos e presbíteros como o Padre José Fernandes de Oliveira, o Padre Zezinho, criou uma nova possibilidade, leia-se roupagem, a chamada musicalidade católica. Introduziram guitarras, baixos e baterias, mudando o conceito do que se conhecia por música católica, até então só havia os corais (canto gregoriano) acompanhados por órgãos, violinos, harpas, contrabaixos (que não se confunda com os atuais baixos), etc.
Após o Concílio Vaticano II (1962-1965), músicos e presbíteros como o Padre José Fernandes de Oliveira, o Padre Zezinho, criou uma nova possibilidade, leia-se roupagem, a chamada musicalidade católica. Introduziram guitarras, baixos e baterias, mudando o conceito do que se conhecia por música católica, até então só havia os corais (canto gregoriano) acompanhados por órgãos, violinos, harpas, contrabaixos (que não se confunda com os atuais baixos), etc.
Esta
nova vertente da música católica que surgiu no final do anos 60, não extinguiu
o canto oficial da música católica, que é o cantochão ou canto gregoriano,
apenas acrescentou a Igreja, uma possibilidade de levar as pessoas de todas as
idade, canções que levam a Deus. Desde então, padres e leigos, movidos por uma
força maior que é Deus, tem surgido para não deixar essa chama apagar.
Logotipo da Banda "Filhos do Céu" |
Formada
em 2005, a banda católica “Filhos do Céu” é, sem sombra de dúvida, herdeira
desse novo sopro do Espirito Santo, que deu um novo sabor, um novo colorido e
uma nova unção, a música católica na baixada campista, mais exatamente, na
Paróquia de São Gonçalo, no distrito de Goitacases.
O
nome do grupo musical remete a um dos conceitos teológicos do cristianismo: o
carisma. Aqui não se trata de carisma, no sentido de simpatia, se trata de
carisma no sentido de identidade missionária que, segundo a banda “resume o
objetivo de serem jovens determinados a fazer de suas vidas um testemunho de
Cristo, assumindo a música como identidade para levar a todos a palavra de
Deus”, logo são “Filhos do Céu”
Nesses
8 anos, a banda é presença constante em vários eventos como shows, retiros e
grandes encontros em toda região norte e noroeste do estado do Rio de Janeiro
e, onde vão, mostram nos momentos de evangelização, aquilo que, de acordo com o
grupo musical, denomina-se algo inovador no segmento ‘pop católico’.
Apesar
dos anos de estrada a serviço do Reino de Deus, só neste ano a banda irá lançar
o primeiro Compact Disc, ainda na fase de produção. Uma das músicas, “Minha
Oração” que, virou um hit na Internet, estará neste CD, confirma um dos
integrantes.
Quem
escutar o trabalho da banda, entenderá o porque que o “Filhos do Céu”, é um dos
herdeiros do iê-iê católico, como especialistas em música católica apelidam o
estilo musical criado pelo Padre Zezinho.