Leniéverson Azeredo Gomes
Combinação indigesta |
A
Teologia da Libertação é um movimento supra - denominacional de teologia
política, que engloba várias correntes de pensamento que interpretam os
ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertação de injustas condições
econômicas, políticas ou sociais. Ela foi descrita, pelos seus proponentes como
reinterpretação antropológica da fé cristã, em vista dos problemas sociais, mas
outros a descrevem, brilhantemente como marxismo e materialismo cristianizado.
Os adeptos dessa
teologia são: o ex-frade dominicano brasileiro, Leonardo Boff (foto 1) do
Brasil, o padre Jesuíta salvadorenho, Jon Sobrino (Foto 2). de El Salvador, O
bispo emérito da cidade de Goiás(GO), Dom Tomás Balduíno (Foto 3), e Juan Luis Segundo do Uruguai, Carlos Alberto
Libânio Christo, o Frei Betto (Foto 4), o falecido Arcebispo emérito de El
Salvador, Oscar Romero(Foto 5), o falecido bispo mexicano, Samuel Ruiz (Foto 6),
o padre mexicano, Ernesto Cardenal(Foto 7), o arcebispo emérito de São Paulo,
Dom Evaristo Arns (foto 8), bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia
(MT), Dom Pedro Casaldáliga (Foto 9), além de outros que não estão nas fotos,
como o Padre Júlio Lancellotti. Essa teologia diminuiu após seus proponentes, e
seu movimento serem condenados pela Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) em
1984 e 1986.
A Santa Sé condenou os
principais princípios da teologia da libertação, como a focagem no pecado
institucionalizado ou sistêmico, excluindo os pecados individuais, a eliminação
da transcendência religiosa, a desvolarização do magistério, e o incentivo a
luta de classes.
Com o objetivo de
esclarecer os riscos desse tipo de teologia, a Congregação para a Doutrina da
Fé publicou dois documentos sobre esta teologia, Libertatis nuntius
("Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação"), em
1984, e Libertatis Conscientia, de 1986,
que respectivamente dizem:
“(...)A presente
Instrução tem uma finalidade mais precisa e mais limitada: quer chamar a
atenção dos pastores, dos teólogos e de todos os fiéis, para os desvios e
perigos de desvio, prejudiciais à fé e à vida cristã, inerentes a certas formas
da teologia da libertação que usam, de maneira insuficientemente crítica,
conceitos assumidos de diversas correntes do pensamento marxista.Esta
advertência não deve, de modo algum, ser interpretada como uma desaprovação de
todos aqueles que querem responder generosamente e com autêntico espírito
evangélico à « opção preferencial pelos pobres ». Nem pode, de maneira alguma,
servir de pretexto para aqueles que se refugiam numa atitude de neutralidade e
de indiferença diante dos trágicos e urgentes problemas da miséria e da
injustiça. Pelo contrário, é ditada pela certeza de que os graves desvios
ideológicos que ela aponta levam inevitavelmente a trair a causa dos pobres.
Mais do que nunca, convém que grande número de cristãos, com uma fé esclarecida
e decididos a viver a vida cristã na sua totalidade, se empenhem, por amor a
seus irmãos deserdados, oprimidos ou perseguidos, na luta pela justiça, pela
liberdade e pela dignidade humana. (...)”Libertatis nuntius
“A dimensão soteriológica
da libertação não pode ser reduzida à dimensão socio-ética, que é uma sua
consequência. Restituindo ao homem a verdadeira liberdade, a libertação radical
realizada por Cristo atribui ao mesmo homem uma tarefa: a praxis cristã, que é
a execução do grande mandamento do amor. Este último é o princípio supremo da
moral social cristã, fundada sobre o Evangelho e sobre toda a tradição desde os
tempos apostólicos e a época dos Padres da Igreja até às recentes intervenções
do Magistério. Os consideráveis desafios de nossa época constituem um apelo
urgente para se pôr em prática esta doutrina de ação.(...)”. Libertatis
Conscientia.
Quando
o primeiro documento fala sobre “certas
formas da teologia da libertação que usam, de maneira insuficientemente crítica,
conceitos assumidos de diversas correntes do pensamento marxista”, fala
exatamente de uma rebeldia ao magistério da Igreja e ao Sumo Pontífice, sempre
o chamando o papa de sinal do atraso.. Leonardo Boff, por exemplo, já sofreu
censuras públicas por questionar a doutrina da Igreja Católica e é um velho
conhecido do Cardeal Josef Ratzinger, hoje, Bento XVI. “As teses das « teologias da libertação » estão sendo largamente
difundidas, sob uma forma ainda simplificada, nos cursos de formação ou nas
comunidades de base, que carecem de preparação catequética e teológica e de
capacidade de discernimento. São assim aceitas, por homens e mulheres
generosos, sem que seja possível um juízo crítico”.
Eles estão a solta para infectar heresias |
Vejamos, em 1897, o irlandês Bram
Stoker escreveu o livro-romance “Drácula” , inspirado em contos e causos de
terror sobre vampiros oriundos da região da Transilvânia, cidade romena. Drácula,
um homem alto, forte, sedutor, excêntrico e charmoso, morava num castelo de
grandes proporções, e, que se alimentava de sangue humano. Todo aquele que era
mordido pelo Conde Drácula, principalmente na região do pescoço ,era
transformado em vampiros e, como se sabe, vampiros odeiam, dentre outras coisas
a luz
Senão tomar cuidado, esta pode ser você. |
Bom, aqueles homens citados por mim
acima, são mestres dos magos da teologia
da libertação e dráculas do mundo real religioso. Transformam pastorais como as
da Juventude, universidades católicas ou não, espaços jornalísticos em
castelos, dentre outros lugares, meios e consciências sacerdotais, como
castelos, em busca de sangue novo.
Ao serem mordidos e, consecutivamente
infectados por esses vampiros, só conseguem viver, daqui para frente, segundo os
próprios infectados, sob o manto da teologia da libertação – aqui deve ser
entendido como escuridão herética. Assim como a luz incomoda os vampiros, a Doutrina Social da Igreja, desta forma, incomoda os infectados pela TL, sigla usada para
designar a teologia da libertação.
Sem esse “alimento sólido”, o deposito da fé (o depósito da fé), ninguém poderá ser verdadeiramente católico |
Em outubro de 2012, o Professor Universitário
Emérito, Felipe Aquino, apresentador do programa “Escola da Fé”, transmitido às
quintas-feiras, pela TV Canção Nova, escreveu um artigo em seu blog que diz
assim:
“O autor da Carta aos Hebreus
escreveu: “Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma
doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os
adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do
mal” (Hb 5, 13-14). Sem esse “alimento sólido”, que a Igreja chama de “fidei
depositum” (o depósito da fé), ninguém poderá ser verdadeiramente católico e
autêntico seguidor de Jesus Cristo”.
Pode-se dizer que os membros da
Teologia da Libertação preferem viver uma fé infantil, não querem viver algo
autentica e verdadeiramente profunda. Boff e congêneres não querem viver sob o
manto do “fidei depositum”, e, curiosamente são entrevistados pelos meios de
comunicação como se fossem as vozes da Igreja, quando não é.
Os progressistas veem Jesus como um líder de Contracultura |
A Teologia da Libertação é parceira de líderes sanguinários, como Hugo Chávez, Fidel Castro, Che Guevara, dentre outros.
A ideologia da TL cultiva uma visão de paz e amor e amor Cristão, como se cultivava
no movimento hippie do festival da cidade inglesa de Woodstock, em 1969, com a
diferença de que em Woodstock, usavam o alucinógeno LSD.
Jesus Cristo relativista "Paz e Amor" |
Esse tipo de Teologia, assim como as ideias
de Woodstock, desenvolvia uma concepção de mundo baseado na contracultura, um viés
revolucionário, tendo como protagonista, um Jesus Cristo superstar que agrada
aos caprichos humanos, um modernista, um progressista por excelência. Enfim, um
Jesus em que não se mais exige que as pessoas de adapte as suas palavras, mas
as palavras que se adapte as vontades hedonistas do ser humano.
"(...)Estudiosos tentam entender as razões do declínio da Igreja
Católica no Brasil — e está em declínio, é inútil negar. Deriva, não tenho
dúvida, entre outras causas, do fato de que muitos religiosos passaram a
ignorar o dogma da Cruz em favor do da luta de classes. O pior é que acabam com
um entendimento prejudicado das duas coisas. Os marxistas originais, vá lá,
achavam que era preciso superar o capitalismo para chegar ao socialismo — e
àquilo que entendiam ser o bem-estar coletivo. (...)"
A turma das duas caras estará no Rio de Janeiro |
Em julho teremos no Brasil, a Jornada
Mundial da Juventude e, como se sabe, não mais com o Papa Bento XVI, devido a
renuncia dele por “humildade e pelo bem da Igreja”, mas o evento está mantido.
Os
adeptos da TL estarão no Rio de Janeiro
para fazer o coro da falsidade, dizendo que amam o Papa, seja ele quem
for. Se tivessem vergonha não iriam a programação intensa da jornada, mas, infelizmente
eles não tem.