segunda-feira, 23 de agosto de 2010

REFLEXÃO : SEGUNDA-FEIRA - Mt 13, 44-46

Do site da CNBB

O Evangelho de hoje nos mostra a parábola na qual Jesus compara o Reino de Deus com um tesouro e com uma pérola. A comparação com o tesouro nos mostra o valor que o Reino de Deus deve ter nas nossas vidas, um valor que não pode ser superado por nenhum outro valor deste mundo. A pérola nos mostra a preciosidade inigualável que é o Reino de Deus para todas as pessoas. E tanto o valor como a preciosidade do Reino de Deus significam que todas as outras coisas perdem sua importância diante dele e só têm sentido enquanto contribuem para que o homem possa chegar até Deus.

PUC Minas é considerada a maior Universidade Católica do mundo

      A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) acaba de receber o título de maior Universidade Católica do mundo, concedido pela Congregação para a Educação Católica, órgão ligado à Santa Sé. O anúncio foi feito durante visita ao Vaticano do arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e grão-chanceler da PUC Minas, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e do bispo auxiliar de Belo Horizonte e reitor da PUC Minas, professor dom Joaquim Giovani Mol Guimarães.
     A PUC Minas tem mais de 63 mil estudantes e um corpo administrativo e docente formado por quatro mil pessoas. A Universidade oferece 101 cursos, incluindo os de graduação presencial, a distância e superior de tecnologia; mais de 200 cursos de pós-graduação lato sensu; e 27 cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).
  Segundo a administração da Universidade, a instituição tem como missão o desenvolvimento humano e social de alunos, professores, funcionários e comunidades, buscando contribuir para a formação ética e solidária de profissionais competentes, humana e cientificamente, mediante a produção e disseminação de conhecimento, arte e cultura.

Em cinco décadas de atuação, a PUC vem investindo na extensão como forma de contribuir na formação integral do aluno e de apoiar comunidades em estado de vulnerabilidade social, desenvolvendo 300 práticas extensionistas, o que a fez receber nota 5 na categoria Responsabilidade Social, na avaliação do MEC em 2009. A pesquisa na Universidade também recebe atenção especial, tendo recebido um investimento recorde de R$ 30 milhões no ano passado.

Comunicado da Assessoria de Imprensa da CNBB.

O jornal O Estado de S. Paulo, em sua edição de sexta-feira, 20, na página A7, trouxe uma nota afirmando que o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, “admitiu que os católicos votem em candidatos que são favoráveis ao aborto”. A citação, fora de seu contexto, leva o leitor a interpretações que não correspondem em absoluto à posição do secretário geral em relação a este tema.

Diante disso, o secretário solicitou uma retificação por parte do jornal que foi publicada na edição deste sábado, 21, na página 2, coluna Fórum dos Leitores.

Publicamos abaixo a íntegra do texto

Prezado Senhor Diretor de Redação,

Foi com desagradável surpresa que vi estampada minha fotografia no topo da página A7 da Edição de hoje, sexta-feira, 20 de agosto, com a nota de que eu teria admitido que os católicos votem em candidatos que são favoráveis ao aborto.

Gostaria de expressar, mais uma vez, a posição inegociável da CNBB, que é a mesma do Magistério da Igreja Católica, de defesa intransigente da dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural. O aborto é um crime que clama aos céus, um crime de lesa humanidade. Isso, evidentemente, não significa que o peso da culpa deva recair sobre a gestante. Também ela é, na maioria das vezes, uma grande vítima dessa violência, e precisa de acompanhamento médico, psicológico e espiritual. Aliás, esses cuidados deveriam vir antes de uma decisão tão dramática.

Os católicos jamais poderão concordar com quaisquer programas de governo, acordos internacionais, leis ou decisões judiciais que venham a sacrificar a vida de um inocente, ainda que em nome de um suposto estado de direito. Aqui, vale plenamente o direito à objeção de consciência e, até, se for o caso, de desobediência civil.

O contexto que deu origem à manchete em questão é uma reflexão que eu fazia em torno da diferença entre eleições majoritárias e proporcionais. No caso da eleição de vereadores e deputados (eleições proporcionais), o eleitor tem uma gama muito ampla para escolher. São centenas de candidatos, e seria impensável votar em alguém que defenda a matança de inocentes, ainda mais com dinheiro público. No caso de eleições majoritárias (prefeitos, senadores, governadores, presidente), a escolha recai sobre alguns poucos candidatos. Às vezes, sobretudo quando há segundo turno, a escolha se dá entre apenas dois candidatos. O que fazer se os dois são favoráveis ao aborto? Uma solução é anular o próprio voto. Quais as conseqüências disso? O voto nulo não beneficiaria justamente aquele que não se quer eleger? É uma escolha grave, que precisa ser bem estudada, e decidida com base numa visão mais ampla do programa proposto pelo candidato ou por seu Partido, considerando que a vida humana não se resume a seu estágio embrionário. Na luta em defesa da vida, o problema nunca é pontual. As agressões chegam de vários setores do executivo, do legislativo, do judiciário e, até, de acordos internacionais. E chegam em vários níveis: fome, violência, drogas, miséria... São as limitações da democracia representativa. Meu candidato sempre me representa? Definitivamente, não! Às vezes, o candidato é bom, mas seu Partido tem um programa que limita sua ação. Por isso, o exercício da cidadania não pode se restringir ao momento do voto. É preciso acompanhar, passo a passo, os candidatos que forem eleitos. A iniciativa da Ficha Limpa mostrou claramente que, mesmo num Congresso com tantas vozes contrárias, a força da união do povo muda o rumo das votações.

Que o Senhor da Vida inspire nossos eleitores, para que, da decisão das urnas nas próximas eleições, nasçam governos dignos do cargo que deverão assumir. E que o cerne de toda política pública seja a pessoa humana, sagrada, intocável, desde o momento em que passa a existir, no ventre de sua própria mãe.

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB

Chega ao fim o 7º Acampamento Terra Livre

Terminou no último dia 19, a 7ª edição do Acampamento Terra Livre, em Campo Grande (MS). Foram quatro dias de reunião, reivindicações e reencontros de parentes. Uma oportunidade de colocar os problemas vividos para debate e buscar soluções. Nos momentos de denúncia, os indígenas reforçaram a importância da demarcação das terras para a preservação da cultura, da vida em comunidade e da auto-sustentação. O encerramento do evento aconteceu com uma caminhada de dois quilômetros pelas ruas de Campo Grande.

Mais informações, acesse o site do CIMI www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4904&eid=274.

Arquidiocese de Brasília realiza coletiva de imprensa

Para explicar um pouco mais sobre os painéis de debates políticos, a arquidiocese de Brasília realiza, nesta quarta-feira, 25, coletiva de imprensa às 14h30 no auditório Cardeal José Freire Falcão, no subsolo da Cúria de Brasília.

O advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e membro da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), Dr. Marcelo Lavenère e o doutor em Sociologia e assistente social, Dr. Vicente de Paula Faleiros participarão do primeiro painel da arquidiocese que acontecerá na sexta-feira, 27. A entrada é gratuita.

“O objetivo desta proposta não é apontar candidatos, pelo contrário é desenvolver no eleitor um senso critico e explicar o cenário político atual”, afirma a assessoria de imprensa da arquidiocese. “Exploraremos temas sobre o voto, a sua importância e o porquê de ter consciência ao votar”, completa o assessor de comunicação da arquidiocese de Brasília, padre André Lima.

Ex-assessor da CNBB sofre acidente em Campinas e seu estado de saúde é grave

O vigário geral da arquidiocese de Campinas (SP), padre José Antônio Moraes Busch, 77, sofreu traumatismo craniano ao cair do palco de onde proferia uma palestra no sábado, 21, no Colégio Imaculada. Busch, que também é pároco da Igreja Nossa Senhora das Dores, no Cambuí, estava consciente quando foi socorrido, mas entrou em convulsão e chegou sedado ao hospital Celso Pierro, onde passou uma por cirurgia e está em coma induzido.

Padre Busch foi assessor de Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), quando a comissão ainda se chamava Comissão Nacional de Liturgia (CNL), após o Concílio Vaticano II. Além disso, atuou em diversos trabalhos da reforma litúrgica, e é um dos responsáveis pela tradução do Ordinário da Missa para os países de língua portuguesa, tendo composto a comissão mista Brasil – Portugal.

Segundo o arcebispo de Campinas, dom Bruno Gamberini, o padre precisou ser operado com urgência para a remoção de dois coágulos no cérebro e alívio da pressão intracraniana. Seu estado era grave. “Após cair, ele foi perdendo a consciência, convulsionou e teve que ser entubado”, afirmou o bispo.

A assessoria de imprensa do hospital Celso Pierro informou que após a cirurgia o padre seria encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O palco de onde o vigário caiu tem cerca de um metro e meio de altura. Dom Bruno conta que ele se desequilibrou e bateu com a cabeça no chão. No momento do tombo, Busch falava a uma plateia de aproximadamente 300 pessoas que participava do Encontro de Liturgia e Pastoral, realizado anualmente pela arquidiocese de Campinas.

A última, talvez

Do Site Ecclesia Una

O venerável Tomás de Kempis, na sua Imitação de Cristo, recomenda que participemos de cada missa como se fosse a última de nossas vidas. Um dia realmente assistiremos nossa última missa. Não saberemos, evidentemente. Mesmo se estivermos gravemente enfermos, sempre acharemos que haverá mais uma.
Hoje quando saia da missa dominical pelo corredor central da nave este pensamento me assaltou. A última missa, talvez. A última vez que verei este altar... como já não vejo outros altares dos lugares dos que me mudei. A consciência percorreu num segundo a vida espiritual e tive um calafrio, arrependido de ter ficado tão distraído na celebração. Olhei para trás, para o altar do qual me afastava. "Ah, Deus queria que não seja a última". E dei mais uns passos com o povo que saia. Mas olhei de novo para altar: "Não, não será a última missa, como aquela olhada para o altar não foi a última". E antes de sair, virei-me novamente "Não, queira Deus que não seja a última, como poderei pagar a multidão de meus pecados?". Tenha paciência comigo e tudo te pagarei! (Mt 18, 26)

Sai da Igreja e fui fazer as compras no supermercado. Na volta, meio sem pensar, mudei meu caminho e desnecessariamente passei de novo pela Igreja. Ao ver a torre, lembrei-me do salmo 121. A porta da frente ainda estava aberta. Reduzi a velocidade o suficiente para ver de novo o altar de dentro do carro: "Não, não será a última".
Mas no fundo da minha alma sei que sempre pode ter sido a última.