terça-feira, 24 de abril de 2012

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"Ares" do Concílio Vaticano II tomam Plenária dos Bispos do Brasil


 Rádio Vaticano, Silvonei José 

Bispos reunidos no Concílio Vaticano II em 1962

Aparecida (RV) –   A terça-feira em Aparecida iniciou com os ares do Concílio Vaticano II, recordado no final da tarde de ontem, segunda-feira no plenário da Assembleia Geral dos bispos do Brasil que se realiza no Santuário Nacional. De fato, na noite de ontem realizou-se uma sessão solene para homenagear o jubileu do início dos trabalhos conciliares do Vaticano II. Uma comissão especialmente designada pela CNBB e presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo (SP), Dom Odilo Pedro Scherer, preparou a cerimônia.
O Concílio Vaticano II é considerado o mais importante fato da história recente da Igreja e os bispos brasileiros participaram ativamente dos trabalhos, tanto que as assembleias gerais da CNBB de 1964 e 1965 foram realizadas em Roma por esta mesma razão. Dom Odilo conversou com a Rádio Vaticano...
Levantamento feito no início deste ano de 2012 pelo professor Fernando Altemeyer Junior, do departamento de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, oferece dados importantes para se contemplar a participação no Concílio. São 179 bispos do mundo inteiro que estão vivos e participaram do Concílio, entre eles 10 são brasileiros, sendo que um deles deixou o ministério episcopal. São 9 bispos, portanto, que estiveram ao menos em uma das quatro sessões conciliares:
1. Dom Armando Círio, OSI, arcebispo emérito de Cascavel-PR, nascido em 30/4/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou da 1ª. e da 3ª. sessões do Vaticano II.
2. Dom Jaime Luiz Coelho, arcebispo emérito de Maringá-PR, nascido em 26/7/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou de todas as quatro sessões 1ª, 2ª, 3ª e 4ª do Vaticano II.
3. Dom Servílio Conti, imc, prelado emérito de Roraima-RR, nascido em 19/10/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou da 4ª. sessão do Vaticano II.
4. Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba-PB, nascido em 15/03/1919, atualmente com 92 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª, e da 4ª. sessões do Vaticano II.
5. Dom Eugenio de Araújo Sales, cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro-RJ, nascido em 08/11/1920, atualmente com 91 de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª, e da 4ª. sessões do Vaticano II.
6. Dom Waldyr Calheiros Novaes, bispo emérito de Barra do Piraí-Volta Redonda-RJ, nascido em 29/7/1923, atualmente com 88 de idade, participou da 3ª. e da 4ª. sessões do Vaticano II.
7. Dom Serafim Fernandes de Araújo, cardeal arcebispo emérito de Belo Horizonte-MG, nascido em 13/08/1924, atualmente com 87 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., e da 4ª. sessões do Vaticano II.
8. Dom José Mauro Ramalho Alarcón Santiago, bispo emérito de Iguatu-CE, nascido em 14/05/1925, atualmente com 86 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª. e da 4ª. sessões do Vaticano II.
9. Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, arcebispo emérito de Goiânia-GO, nascido em 10/06/1926, atualmente com 85 anos de idade, participou da 4ª. sessão do Vaticano II.
A Santa Missa da manhã de hoje no Santuário Nacional de Aparecida foi presidida pelo Bispo de Mossoró, Dom Mariano Manzana, que recordou os bispos falecidos. Já os trabalhos desse sétimo dia de Assembleia se concentram na votação final dos delegados da CNBB para o Sínodo dos Bispos que será realizado no mês de outubro deste ano em Roma e que vai tratar do tema: “Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã”.
Já o documento final sobre o tema central do encontro da Assembleia “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja” está na sua votação final. Era previsto para hoje a apresentação da nota sobre as eleições municipais deste ano, mas foi adiada para amanhã, quando será apresentada na coletiva de imprensa da presidência da CNBB.
Na coletiva de ontem à tarde estiveram presentes o Arcebispo de São Paulo (SP), Cardeal Odilo Pedro Scherer; o Bispo de Ipameri (GO) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Guilherme Antônio Werlang, e o Bispo da Prelazia do Xingu (PA), Dom Erwin Kräutler.
Os jornalistas questionaram os bispos a respeito da situação crítica vivida na região de Altamira (PA), onde está sendo construída a usina de Belo Monte. Dom Erwin explicou à Rádio Vaticano o caos em que se encontra a cidade de Altamira... “O saneamento básico não foi feito, não há vagas nos hospitais nem em escolas. A prostituição e a violência ocorrem à luz do dia. Eu vejo essas coisas todos os dias, pois vivo lá”, relatou o bispo. Ele também denunciou a extensa jornada de trabalho dos operários da obra.
Os bispos relataram ainda aos jornalistas a aprovação, por unanimidade, de um projeto que deverá promover maior solidariedade entre as dioceses brasileiras, nos próximos 5 anos. Agora, 1% da receita ordinária mensal de cada diocese deverá formar um fundo para colaborar na formação dos seminaristas das dioceses mais pobres.
A respeito da laicidade do Estado, o Cardeal Odilo Scherer explicou ainda que a Igreja não tem problemas com a questão. “O Estado não pode assumir uma identidade religiosa, de outro lado, o pensamento ateu não pode prevalecer”, declarou. “O Estado é laico, mas a sociedade é religiosa”, finalizou o purpurado.


                                                                                

Algarve: Bispo sublinha que devoção a Maria consiste em «imitar as suas virtudes» e não «numa emoção estéril»



Loulé, Faro, 24 abr 2012 (Ecclesia) – O bispo do Algarve afirmou no domingo em Loulé, perante milhares de pessoas, que “a verdadeira devoção” a Maria “não consiste numa emoção estéril e passageira” mas em “imitar as suas virtudes”.
Dom Manuel Quintas, Bispo do Algarve 
D. Manuel Quintas, que presidiu à missa da Festa Grande de Nossa Senhora da Piedade, popularmente evocada como Mãe Soberana, sublinhou que a fidelidade à Mãe de Cristo é “fundamental” para aperfeiçoar a espiritualidade pessoal e a “generosidade do compromisso em prol da missão e anúncio do evangelho”, refere o jornal Folha do Domingo.
Essa missão “não pode ser considerada facultativa ou suplementar da vida”, pelo que “nenhum batizado deve sentir-se dispensado” de a concretizar, frisou o prelado, que pediu aos fiéis para aderirem a Deus com “consciência renovada”.
Após a missa, concelebrada por D. António Carrilho, bispo do Funchal e natural de Loulé, realizou-se a procissão pelas ruas centrais da cidade, que culminou com a subida ao cerro onde o Santuário está situado, com a pequena ermida e a nova igreja dedicadas à Mãe Soberana.
A festa, considerada a “maior manifestação de fé a sul do Tejo”, voltou a atrair a Loulé “uma multidão imensa de pessoas que congestionou por completo a circulação na cidade”, descreve o jornal diocesano.
Durante a celebração, cujos primeiros registos históricos remontam ao século XVI, D. Manuel Quintas consagrou a diocese a Maria.

Todo aquele que diz ter identidade católica tem de crer que "Fora da Igreja Católica não há Salvação".


Leniéverson Azeredo Gomes


No artigo anterior, pudemos perceber, de forma bem clara, o perfil de um verdadeiro e autêntico católico. No entanto, devemos também explicitar algumas questões práticas sobre esta identidade católica, será usado como base, para isso, os tópicos do artigo 837, do Catecismo da Igreja Católica.
A identidade católica está ligada ao aceite - concordar - na totalidade da organização e todos os meios de salvação nela instituídos e em sua estrutura visível, que é regida por cristo por meio do Sumo Pontífice e dos Bispos:
Desde a sua fundação até hoje, a Igreja Católica sustenta com bastante rigor que ela é o único caminho para se encontrar a salvação plena.Com a reforma protestante, no século XVI, o magistério da Igreja Católica, passou a ter que se superar para manter esse discurso, pois precisa, de forma catequética, responder perguntas como:
·       Onde é que está escrito que Cristo fundou a Igreja Católica?;
·    Onde se prova que Pedro foi o primeiro Papa?;
·    Onde é que está escrito que Cristo é a cabeça da Igreja?;
·       Onde isso, onde aquilo e onde acolá.
A identidade católica está intrinsecamente ligada a acreditar e defender que, de fato, Cristo deixou na terra a igreja católica e que as outras Igrejas e seitas foram fundadas por homens após a reforma protestante de Lutero.
Papa Pio IX

O catolicismo é a religião criada por Jesus Cristo, há dois mil anos, fato comprovado na passagem de Mateus 16, 18-19 e em leituras patrísticas – patrística é o estudo dos primeiros padres da Igreja -. Santo Agostinho e São Cipriano de Cartago defendia que só na Igreja Católica encontra-se a salvação, mas foi com São Pio IX, que isso ficou bem mais claro.
“Fora da Igreja Apostólica Romana ninguém pode salvar-se.[…] Entretanto, também é preciso ter por certo que aqueles que sofrem de ignorância da verdadeira religião, se aquela é invencível, não são eles ante os olhos do Senhor réus por isso de culpa alguma.”
Apesar da ressalva de que, “é preciso ter por certo que aqueles que sofrem de ignorância da verdadeira religião, se aquela é invencível, não são eles ante os olhos do Senhor réus por isso de culpa alguma”, ainda assim, quem deseja ser e ter uma identidade católica deve compreender e assimilar que somente a Igreja Católica tem a plenitude da salvação e o depósito da fé (depositum fidei).
A identidade católica está unida com Ele, Jesus Cristo, pelos vínculos da profissão de fé, dos sacramentos, do regime eclesiástico e da comunhão.
A oração do creio ou a profissão de fé pode-se dizer que é a síntese do ser católico, ou seja, define a certeza de que todo fiel deve ter na Santíssima Trindade (dogma) e na Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana. Quando essa oração é feita nas celebrações eucarísticas, toda a assembleia deve fazê-la “relembrando o santo Batismo que purifica, o perdão que recebemos (...) combater os movimentos da concupiscência, que não cessam de arrastar-nos para o mal”(Catechismus  Romanus. 1,11.3) e afirmando  com convicção de que “ela não foi elaborada segundo as opiniões humanas, mas sim; a Sagrada Escritura inteira guardando o que há de mais importante, para dar, na sua totalidade, a única doutrina de fé.