Este blog tem o objetivo de defender e discutir a doutrina católica doa a quem doer, analisar a incoerência e a crise dos protestantes de forma apologética, propagar a responsabilidade social católica, recitar lindas poesias católicas, além de cutucar o dedo na ferida exposta da nossa democracia brasileira.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Bento XVI: Sem missa não há «verdadeiros cristãos»
Papa nomeia representantes para sexto centenário do milagre de Ludbreg, congresso eucarístico italiano e mil anos da abadia de Cava
Cidade do Vaticano, 30 ago 2011 (Ecclesia) – Bento XVI salientou as implicações espirituais e caritativas da missa nas cartas de nomeação dos seus enviados às celebrações dos 600 anos do milagre de Ludbreg, na Croácia, e ao congresso eucarístico italiano que vai decorrer em Ancona.
“Sem a Eucaristia não podemos ser verdadeiros cristãos e a própria Igreja não pode construir-se para a salvação do homem”, escreveu o Papa no documento de nomeação do cardeal eslovaco Josef Tomko como seu delegado nas comemorações que este domingo assinalam o sexto centenário do milagre.
A 4 de setembro de 1411 um padre que presidia à eucaristia questionou em silêncio se Cristo estaria presente no pão e no vinho com que celebrava a missa, e logo após as palavras de consagração o conteúdo do cálice que tinha entre mãos transformou-se em sangue.
Na viagem à Croácia realizada a 5 de junho, Bento XVI referiu-se ao milagre que continua a produzir efeitos, de acordo com testemunhos de fiéis que ao longo dos séculos se têm afirmado curados enquanto rezam diante da relíquia com sangue.
Na missiva em que designa o cardeal transalpino Giovanni Battista Re como seu enviado ao 25.º congresso eucarístico italiano, que começa no sábado, o Papa sublinha a importância do “Sacramento da Caridade na vida e na obra de cada crente”.
O Papa, que vai estar presente no encerramento do encontro, a 11 de setembro, decidiu também fazer-se representar através do cardeal italiano Renato Raffaele Martino nas comemorações dos mil anos da abadia da Santíssima Trindade de Cava, no sul de Itália, marcadas para este domingo.
RM
Nota do Blog: Domingo sem missa, semana sem graça, diz um velho,mas sempre atual ditado.Não é possível ao cristão, entender o ser católico sem estar diante da eucaristia, da comunhão entre os irmãos, sem desejar participar da atualização do sacrificio do altar, do cordeiro, da Morte e Ressurreição de Cristo.
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domingo, 28 de agosto de 2011
Sou batizado como católico, mas não preciso ir à Igreja para demonstrar a minha fé.
Ninguém é uma ilha solitária em si mesma. Os primeiros cristãos entendiam muito bem isso, podendo ser verificado na narrativa dos Atos dos Apóstolos, capítulo 2, nos versículo 42,44 e 46. Os três versículos nos mostram que uma das virtudes dessa comunidade era busca pela unidade e o prazer que cada integrante tinham ao comparecer no Templo.
A palavra Igreja, retoma anaforicamente, ou seja, o parágrafo anterior, quando analisamos o seu sentido etimológico (origem da palavra).De acordo, com o livro “A Igreja do Povo de Deus, escrito pelo Frei Batistini, o termo Igreja, vem do grego Ecclesia, que significa união, reunião, assembléia religiosa do Povo de Deus. Para Batistini, ela, a Igreja é o Povo de Deus em marcha a casa do Pai.Esse povo de Deus, acrescenta Batistini são aqueles que receberam o Santo Sacramento do Batismo.
De fato, o Batismo, automaticamente, nos liga a uma rede de fiéis, obviamente, também, batizados em todo o mundo. Com efeito, dizer que, após ser batizado na Igreja Católica, pode-se viver a fé, em casa de forma solitária, sem precisar ir ao Templo Santo, é, com todas as letras, um ledo engano, pois a pessoa não fará parte do elemento visível ou do corpo de fiéis da Igreja Católica Romana.
No evangelho de São João, capitulo 17, versículos 20 seguintes, mostra Jesus exigindo pela união daqueles que acreditavam n´Ele, quando deseja que “todos sejam um, assim como o Pai, Deus, está n´Ele, Jesus, e o Pai n´Ele, de forma que, o mundo creia que tu, Deus, me enviaste..Ao implorar isso, Jesus queria dizer que, com essa união dos fíéis, resultasse em perfeição e, a partir dessa perfeição, todos pudessem ver a Shekinah – a glória concedida por Cristo.
Até mesmo, quando Jesus mandava seus discípulos e os demais seguidores em missão, os enviava de dois em dois, nunca evangelizar sozinho. Essa era sabedoria divina, quando dois ou mais estiverem em nome de Cristo, o mesmo Cristo estará no meio desses dois ou mais seguidores fiéis.
O Filho de Deus tinha esse raciocínio porque compreendia que os crentes reunidos, viviam na comunhão dos santos. De acordo com Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 948, a comunhão dos santos, inserida na oração do Creio, significa que a assembléia de fiéis é alimentada pelo Corpo e Sangue de Cristo a fim de crescer na comunhão do Espírito Santo (Koinonia) e comunicá-lo ao mundo, como paráclito e consolador.
Portanto, não dá para entender, porque um crente quer professar a sua fé de forma isolada, preferindo falar com Deus recluso em sua própria casa?Seria fobia social? Mas antes é preciso entender o que vem a ser isso. Segundo o Wikipedia, fobia social é, nada mais, nada menos quando o portador dessa fobia precisa interagir com outras pessoas, realizar desempenhos sob observação ou participar de atividades sociais. Tudo isso ocorre até o ponto de interferir na maneira de viver de quem a sofre.
Grosso modo, os que costumam rezar só em casa, não tem um quadro de fobia social, muito pelo contrário, trabalham em grupo, tem uma vida social bastante ativa. O problema se resume apenas a vida de fé.
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Deus nas Escolas
Arcebispo de Sorocaba - SP
"O Estado é laico. E é muito bom que seja assim. Sua laicidade é necessária até mesmo para preservar a liberdade religiosa e todo legítimo pluralismo. O Estado laico pode assim servir melhor a sociedade, sua razão de ser. A sociedade não é laica, ela se constitui pela convivência de várias instituições, inclusive pela convivência de várias religiões, todas elas empenhadas em responder ao apelo religioso que mora nas profundezas do ser humano.
Na sociedade devem connviver harmoniosamente pessoas religiosas e pessoas não religiosas. O respeito à diversidade é condição “sine qua” de uma verdadeira democracia. A sociedade é feita de espaços diversos. Há o espaço religioso e há o espaço secular. Não se opõem, embora sejam distintos. Também as pessoas religiosas sabem disso. Procuram, entretanto, levar as questões da existência-no-mundo para dentro do espaço religioso, bem como procuram fecundar a vivência secular, sem desnaturá-la, com os valores bebidos na experiência religiosa.
A experiência cristã católica da Eucaristia, por exemplo, onde nos encontramos com Deus de uma forma muito profunda, é uma vivência religiosa que nos impele a levar para o espaço secular – educação, economia, omunicação, etc... - o sentido da solidariedade e da fraternidade como valores fundamentais para a construção da justiça e da paz social. Se posso levar para dentro da celebração religiosa as questões vividas no espaço secular, posso também explicitar no espaço secular, sem desnaturá-lo, a dimensão religiosa da existência que é para mim de fundamental importância. Respeitadas as diferenças de credo, pergunto: seria violentar a natureza de uma escola iniciar as aulas com uma prece a Deus, pedindo suas luzes para a boa convivência dos estudantes e a graça de um real empenho em aprender? Curioso que haja pessoas que, em defesa da liberdade e da laicidade do Estado, aceitem que um professor defenda o ateísmo, ainda que disfarçadamente, e recriminem a outros que manifestem sua crença em Deus. Nesse contexto gostaria de levantar a questão do ensino religioso nas escolas públicas. O Estado é laico e deve ser. A sociedade é plural. O Estado não é o dono das escolas mantidas com os impostos que a sociedade generosamente lhe entrega para que em seu nome os administre.
O Estado, quando se sente dono da educação, transforma-a em instrumento de uma ideologia totalitária. Um grupo se apossa do Estado e se considera o portador da verdade total sobre o ser humano. O Estado, portanto, não pode impor um modelo de educação que contarie os valores de que a sociedade se nutre para se manter coesa e solidária. Nesse sentdio nossa Constituição dispõe que o ensino reliogioso deve ser oferecido pela Escola, sendo a matrícula opcional da parte dos estudantes e/ou de suas famílias. Nada mais democrático. Hoje, mais que ontem, as escolas estão necessitadas da presença da família e necessitadas de uma orientaçào religiosa que motive a vivência fraterna como fundamento do processo de crescimento da pessoa. Mais que nunca é necessária a presença de Deus nas escolas, sobretudo nas públicas. Interessante observar que, na Alemanha, onde a Social Democracia já ocupou por longo período o governo, o ensino religioso confessional é disciplina curricular do primário até o segundo grau.
A Constituição da Federação Alemã garante aos pais o ensino aos seus filhos na sua própria confissão. Quem não quer que os filhos participem declaram-no na diretoria para que participem de outra disciplina. Mesmo se, em toda Alemanha, a secularização, o consumismo, até a descristianização, e - com a presença crescente de imigrantes mulçumanos – a multiculturalidade aumenta, na parte ocidental da Alemanha o Ensino Religioso continua bem organizado e funciona bem.
Democracia de verdade é assim: as escolas estão a serviço da sociedade e não da ideologia – religiosa ou atéia – de um grupo no poder. Não pode ser o Estado a ditar os valores que devem orientar a educação das crianças e da juventude, mas a sociedade como um todo, devendo as Escolas oferecer aos estudantes o conhecimento científico e os valores morais que devem reger a vida social bem como o ensino religioso de acordo com a tradição da família de onde procede o estudante. O ensino religioso deve ser o espaço de formação correta da dimensão religiosa da pessoa dentro de sua tradição. Existem também na Alemanha Universidades Federais com Faculdades de Teologia, algumas com duas, uma Católica, outra Luterana.
Conclusão: não ensina democracia a Escola que exclui de seu currículo e de sua vivência a dimensão religiosa, vivida na família e na comunidade. Negar no espaço secular a presença efetiva da experiência religiosa e do ensino a ela relacionado atenta contra o direito da família e das comunidades religiosas de que seus filhos recebam na escola uma educação integral. Se algum dia toda a sociedade se tornar atéia, seja banido o ensino religioso das escolas. Tanto quanto o fundamentalismo religioso é perverso o fundamentalismo laicista".
Comentário do Blog: Eu costumo dizer que se os pais não quer matricular sua prole num colégio com ensino religioso ou tem algum tipo de problema com religião que matriculem em uma escola 'laica', e deixe o ensino confessional em paz.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Papa revela lema da Jornada Mundial da Juventude no Rio
Evento terá como mote a frase: 'Ide e fazei discípulos em todas as nações'
O papa Bento XVI revelou nesta quarta-feira o lema da próxima Jornada Mundial da Juventude, que será realizada daqui a dois anos no Rio de Janeiro: "Ide e fazei discípulos em todas as nações".
Na tradicional audiência das quartas-feiras, o papa aproveitou ainda para avaliar sua participação na Jornada Mundial da Juventude de Madri, realizada no último final de semana. O pontífice descreveu sua participação como "um grande dom que dá esperança ao futuro da Igreja". Bento XVI continuou: "Foi um ato emocionante, onde 2 milhões de jovens viveram com alegria a formidável experiência da fraternidade e do encontro com o Senhor".
O papa ainda agradeceu todos os que se empenharam para o sucesso do evento e mostrou seu reconhecimento aos integrantes da Igreja do último país-sede, além das autoridades, instituições e associações da Espanha. Bento XVI expresso seu desejo de que este evento eclesial tenha feito crescer e despertar as vocações entre os jovens.
Segundo o papa, "para os jovens provenientes de todos os cantos da terra esta foi uma ocasião para refletir, dialogar, trocar experiências, rezar e renovar o empenho de uma vida em Cristo". O pontífice relembrou as diferentes celebrações que participou e destacou o "entusiasmo" da acolhida no primeiro dia de estadia na Praça de Cibeles.
Fonte: Revista Veja
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terça-feira, 23 de agosto de 2011
Evangelho (Mateus 13,44-46)
Terça-Feira, 23 de Agosto de 2011
Santa Rosa de Lima
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Santa Rosa de Lima
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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Foto reflexiva.
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Observem a multidão para ver o papa em Madri.
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Crítica a reportagem da "Folha Universal" do dia 31 de julho.
Vejamos o que diz um texto do Massimo Introvigne, Sociólogo da religião, representante da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) para a luta contra o racismo e as discriminações contra os cristãos, sobre o Anders Behring Breivik, o autor do massacre:
"
A horrível tragédia de Oslo pede, em primeiro lugar, respeito e oração pelas vítimas, depois, uma reflexão sobre as medidas de monitoramento que também sociedades, como aquela escandinava, que mantém seu caráter "aberto", hoje não podem deixar de adotar em face das numerosas e múltiplas formas de terrorismo. Entre essas medidas, no entanto, não pode e não deve haver uma estigmatização dos "fundamentalistas cristãos", pintados como criminosos e terroristas potenciais. É realmente lamentável que a polícia norueguesa, imediatamente abordada pela mídia de todo o mundo, tenha apresentado inicialmente o terrorista Anders Behring Breivik como um cristão fundamentalista, e que na Itália alguns meios de comunicação designaram mesmo -falsamente -como católico.
O incidente mostra simplesmente como hoje "fundamentalista" é uma palavra usada de maneira ampla e imprecisa para designar qualquer pessoa com idéias extremistas ou genericamente "de direita", e uma referência, mesmo que vaga, ao cristianismo. Daí surge facilmente o fenômeno social da "culpabilidade por associação", pela qual qualquer cristão que seja, por exemplo, contra o aborto ou o reconhecimento das uniões homossexuais se torna um fundamentalista e, uma vez que o atentado de Oslo foi atribuído a um adepto do fundamentalismo, até mesmo um terrorista em potencial. Apenas alguns dias antes do atentado de Oslo, o Observatório sobre a Intolerância e Discriminação contra os Cristãos de Viena tinha enviado aos responsáveis pelo projeto RELIGARE, uma pesquisa sobre a Europa multi-religiosa financiada pela Comissão Européia, um denso memorando sobre os perigos do uso do termo "fundamentalismo" que se torna um instrumento de discriminação anti-cristã.
A expressão "cristão fundamentalista", é claro, tem um significado preciso. Remonta à publicação nos Estados Unidos, entre 1910 e 1915, do livreto The Fundamentals, uma crítica militante da teologia protestante liberal, do método histórico-crítico na interpretação da bíblia e do evolucionismo biológico. Um fundamentalista é um protestante -de costume, entre outras coisas, muito anti-católico -que insiste em uma interpretação literal e tradicional da bíblia, recusando qualquer abordagem hermenêutica que leve em conta as ciências humanas modernas, e desta interpretação deduz princípios teológicos e morais ultra-conservadores.
Anders Behring Breivik não é um fundamentalista. Podemos saber muitas coisas de suas idéias através de seu perfil do Facebook -excluído, mas não antes de alguém tê-lo salvo e colocado online -, de mais de sessenta páginas de intervenções no site anti-islâmico norueguês document.no, também disponível em inglês ,e, sobretudo, de seu livro de 1500 páginas 2083 -Uma declaração de independência européia, assinado por "Andrew Berwick", enviado a uma série de amigos e jornais em 22 de julho, a poucas horas do massacre, e divulgado na internet em 23 de julho por Kevin Slaughter, um ministro ordenado na Igreja de Satanás, fundada por Anton Szandor LaVey (1930-1997) na Califórnia, que tem hoje no mundo o maior número de seguidores na Escandinávia.
Já de sua página no Facebook surge como um interesse principal de Breivik a Maçonaria. Quem visitou o perfil de Breivik no Facebook era surpreendido por uma fotografia [acima, à direita] que o apresentava, com um avental maçônico, como um membro de uma loja de São João, que é uma das lojas que administram os três primeiros graus da Ordem Norueguesa dos Maçons, a Maçonaria regular na Noruega. Breivik faz parte da Søilene, uma das lojas de São João desta ordem em Oslo, o que, evidentemente, não tem, em si, nada a ver com o atentado. Estas lojas praticam o chamado rito sueco, que requer dos membros a fé cristã. Mas nenhum fundamentalista protestante espalha suas fotografias em trajes maçônicos: o fundamentalismo, pelo contrário, é fortemente hostil à Maçonaria. Nem se trata de um interesse no passado: a fotografia foi publicada em 2011 e já em 2009 em document.no Breivik propôs uma coleta de fundos "para a minha loja".
Acrescentamos que mesmo a paixão Breivik pelo RPG online World of Warcraft e por uma série de televisão sobre vampiros um tanto grosseira, Blood Ties, bem como a amizade declarada com o gestor do principal site pornográfico norueguês, "não obstante a sua moral em frangalhos" -para não mencionar o fato de que um dos destinatários do seu memorial é um satanista -são todos traços que seriam absurdos para um fundamentalista cristão. Os tons recordam, se alguma coisa, Pim Fortuyn (1948-2002), o político homossexual holandês fundador de um movimento populista anti-islâmico. Se uma parte do livro aprecia a família tradicional, noutra Breivik diz considerar o aborto aceitável -embora em um número limitado de casos -e revela também ter "reservado dois mil euros que pretendo gastar com uma escolta de alta qualidade, um verdadeiro modelo, uma semana antes da execução de minha missão [de terrorismo]".
Os textos -que revelam grandes, embora desordenadas, leituras -não parecem os de um simples louco, mesmo que haja traços de megalomania e contradições evidentes. A principal preocupação de Breivik não é a religião, mas o combate ao Islã que ameaça, segundo ele, devastar a Europa -ainda mais um país pequeno como a Noruega -com a imigração. Estas idéias não são, naturalmente, muito originais -e alguns dos autores citados por Breivik, dos quais propõe no livro 2083 uma espécie de longa antologia, são absolutamente respeitáveis -mas a teoria é declinada com tons que às vezes se tornam racistas e paranóicos.
O objetivo primeiro de Breivik é parar o Islã -daí a sua aversão pelo governo norueguês, tido como favorável a uma imigração muçulmana indiscriminada -e para isso procura aliados em qualquer lugar. Ele relatou que tinha escolhido voluntariamente ser batizado e crismado na Igreja Luterana norueguesa há 15 anos -rica e agnóstica, sua família o deixou livre para escolher -mas estava convencido de que a comunidade protestante estava quase morta e tinha sucumbido à ideologia multi-culturalista e filo-islâmica. Em um primeiro momento, escreve, os protestantes deveriam se unir à Igreja Católica. Mas mesmo a Igreja Católica já se vendeu ao Islã quando o Papa atual decidiu continuar o diálogo inter-religioso com os muçulmanos. Breivik ameaça Bento XVI, escrevendo que ele "abandonou o cristianismo e os cristãos europeus e deve ser considerado um Papa covarde, incompetente, corrupto e ilegítimo". Uma vez eliminados os protestantes e o Papa, poderá ser organizado um "Grande Congresso Cristão Europeu", do qual nascerá uma "Igreja Européia" completamente nova, identitária e anti-islâmica.
Se Breivik tem um inimigo, o Islã, também tem um amigo -imaginário, porque não parece ter havido grandes contatos diretos -: o mundo judaico, que considera o mais seguro baluarte anti-muçulmano. O terrorista mostra um verdadeiro culto ao Estado de Israel e suas forças militares, o que corresponde a um profunda aversão aos nazistas. "Se há uma figura que odeio -escreve ele -é Adolf Hitler [1889-1945: e sonha viajar no tempo para ir ao passado e matá-lo. É verdade que se inscreveu em um fórum neo-nazista na internet, mas o fez para tentar convencê-los que, se algumas idéias do führer sobre a primazia étnica dos ocidentais eram justas, o erro gritante foi o de não compreender que os ocidentais mais puros e nobres são os judeus, e que se quisesse exterminar alguém, o nazismo deveria, em vez, ir prender os muçulmanos no Oriente Médio.
Uma referência freqüente, no entanto, é feita à inglesa English Defence League -com a qual parece ter tido contatos diretos -um movimento anti-islâmico "de rua" que é regularmente acusado de ser racista, e que na mesma medida contesta essa acusação e critica o neo-nazismo. Breivik escreve que o multiculturalismo é uma forma de racismo e que "não se pode combater o racismo com racismo". O nazismo, o comunismo e o islamismo são para Breivik três faces da mesma doutrina anti-ocidental, e todas as três deveriam ser proibidas. Mas a ênfase está sempre na luta contra o Islã. Qualquer inimigo dos muçulmanos, atual ou potencial, torna-se um possível aliado: assim os ateus militantes, bastante difundidos na Noruega, que Breivik convida a combater o Islã e não só o cristianismo; assim os homossexuais, a quem observa que, em um mundo dominado por muçulmanos, serão perseguidos.
Não surpreende nem mesmo o contato com a Igreja de Satanás, que prega uma forma de satanismo "racionalista" que louva a supremacia dos fortes sobre os fracos e as virtudes do capitalismo selvagem segundo a teoria da escritora norte-americana Ayn Rand (1905-1982), citada muitas vezes pelo terrorista, e que na Escandinávia se preocupa voluntariamente com os imigrantes. Mesmo os ciganos, de acordo com Breivik, seriam escravizados na Índia e reduzidos à sua condição atual de miséria não pela população hindu -- como ensina a historiografia majoritária -- mas pelos muçulmanos. Portanto -- outra característica que o distingue e muito da extrema direita européia --, Breiviki se mostra de certa forma favorável aos ciganos, incita-os a combater o Islã e até mesmo lhes promete um Estado livre e independente em sua nova Europa.
Um tom "religioso" pode ser encontrado se muito em sua defesa fervorosa dos judeus e do Estado de Israel. Este é um tema que também surge em alguns grupos protestantes fundamentalistas -- com base na idéia de que Israel é um Estado desejado por Deus em vista do fim do mundo --, mas os acentos de Breivik são diferentes. Embora não existam referências diretas, recordam irresistivelmente a ideologia anglo-israelita, nascida no século XIX na Grã-Bretanha e muito difundida na Escandinávia, especialmente nos círculos maçônicos, segundo a qual os habitantes do norte da Europa são também eles "hebreus", descendentes da tribo perdida de Israel: o nome "danesi" ["dinamarquês"], por exemplo, indicaria a tribo de Dan. O movimento anglo-israelita se dividiu no século XX em duas seções. A majoritária, às vezes violenta e responsável por atentados nos Estados Unidos, sustenta que os europeus do norte são hoje os únicos "hebreus" autênticos. Os que se dizem hebreus, em Israel e em outros lugares, não os são etnicamente, já que seriam em maioria cazares, membros de uma tribo centro-asiática convertida ao judaísmo nos séculos VIII e IX. Daí uma aversão do "movimento da identidade" de origem anglo-israelita a Israel e seus laços com grupos anti-semitas e neo-nazistas.
Mas -se esta vertente do anglo-israelismo predomina nos Estados Unidos -no Norte da Europa ainda está presente uma vertente mais antiga, para a qual os judeus tal como os conhecemos hoje são verdadeiros herdeiros da tribo de Judá, que esperam para se reunir com seus irmãos anglo-saxões e escandinavos da tribo perdida. Quem mantém esta visão considera, então, os norte-europeus como irmãos dos judeus e, longe de ser anti-semita, defende de forma ardente o judaísmo e o Estado de Israel.
De acordo com o seu livro, o terrorista fundou em 2002, em Londres, uma ordem neo-templária que se une a muitas já existentes, os Pobres Soldados de Cristo e do Templo de Salomão (PSCTS), inspirado não só nos templários católicos medievais, mas especialmente nos graus Templários da Maçonaria -uma organização elogiada por Breivik por seu "papel essencial na sociedade", embora a considerando incapaz de passar à necessária ação militar -, aberta a "cristãos, cristãos agnósticos e cristãos ateus", ou seja, a todos que reconhecem a importância das raízes culturais cristãs, "mas também das raízes judaicas e iluministas", para não citar as "nórdicas e pagãs", para se opor aos verdadeiros inimigos que são o Islã e a imigração.
Entre essas referências ecléticas, o cristianismo não é dominante. Ele cita muitos autores, mas o seu pai espiritual é o anônimo blogueiro norueguês anti-islâmico "Fjordman", que em 2005 tinha um milhão de leitores, mas que fechou seu blog sem nunca ter sido identificado. Breivik republica um ensaio dele, segundo o qual, depois da Idade Média, o Cristianismo -cujos únicos aspectos positivos eram de origem pagã -se tornou para a Europa "uma ameaça pior do que o marxismo".
Os "justiceiros templários" de Breivik deveriam operar em três fases de "guerra civil européia". Na primeira (1999-2030), deveriam despertar a consciência adormecida dos europeus mediante "ataques das células clandestinas", desencadeando a "ação de grupos que utilizam o terror": grupos pequenos, inclusive de uma ou duas pessoas. Na segunda (2030-2070), deve-se passar à insurreição armada e aos golpes de Estado. Na terceira (2070-2083), à verdadeira guerra contra os imigrantes muçulmanos. Breivik é consciente de que os ataques da primeira fase transformarão os conspiradores em terroristas odiados por todos, mas esta é a forma do "martírio templário" que ele busca.
Os objetivos dos ataques iniciais são os partidos políticos: o Partido Trabalhista Norueguês, em primeiro lugar, mas também aponta contra quatro partidos italianos (PDL, PD, IDV, UDC) que boicotariam de diferentes modos a guerra contra o Islã e a imigração. Na Itália, haveria 60 mil "traidores" a atingir, inclusive através de ataques a refinarias para danificar a estrutura energética italiana. Dezesseis refinarias italianas, de Trecate (Novara) a Milazzo, são listadas como objetivos estratégicos. Até ao Papa Bento XVI são dirigidas frases ameaçadoras. Ainda segundo o livro 2083, o número de simpatizantes potenciais italianos seria também de 60 mil: mas estes não se encontrariam nem na Liga nem na La Destra, que Breiviki examinou considerando suas críticas anti-imigrações muito tímidas e, portanto, no final, "contraproducentes". Como sou um de seus Representantes, preocupa-me também a reprodução de um artigo que indica a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) como uma organização internacional filo-islâmica e perigosa.
A questão talvez mais importante é se Breivik está escrevendo um romance no estilo do sueco Stieg Larsson (1954-2004) ou descrevendo uma realidade quando diz que a sua ordem de justiceiros templários conta com membros em vários países europeus e está em contato com aqueles que o mundo chama de "criminosos de guerra" sérvios seguidores de Radovan Karadzic, que para ele, pelo contrário, são heróis que procuraram libertar os Balcãs do Islã. Outras particularidades autobiógrafas do livro que pareciam improváveis -a presença em sua família de diplomatas, a freqüência desde jovem em escolas de elite -foram confirmadas pela polícia norueguesa. A própria polícia deverá determinar se o nascimento da ordem neo-templária, os contatos com os criminosos de guerra sérvios e uma viagem para a Libéria para ser treinado por um deles, "um dos maiores heróis europeus", antes de fundar a ordem com oito companheiros em Londres em 2002, são fragmentos da imaginação de Breivik ou episódios realmente ocorridos. O que é certo é que um terço de seu livro -um verdadeiro e próprio manual terrorista, acompanhado por um diário sobre a preparação do atentado -revela o conhecimento detalhado em matéria de armas, explosivos, da nova técnica terrorista chamada "open source warfare", que pode ser colocada em prática até por grupos muito pequenos, e de vestimentas à prova de balas -inclusive meias, detalhe muitas vezes esquecido e ao qual Breivik dedica várias páginas -difíceis de obter, mesmo a Internet fazendo maravilhas, por alguém que nem mesmo fez o serviço militar.
Breivik escreve sempre em tom de paranóia. Mas -se quisermos, como se diz, encontrar um método em sua loucura -devemos procurar o fio condutor principal de um populismo anti-islâmico que até agora raramente tinha conhecido formas violentas, e um secundário em uma solidariedade quase mística entre identidade nórdica e hebraica-israelita, que tem as suas raízes em antigas teorias esotéricas e maçônicas das quais Breivik é um amante. A única coisa certa é que o cristianismo -"fundamentalista" ou não -tem pouco a ver, se não como um entre os muitos improváveis aliados que o terrorista imaginava recrutar para a sua batalha violenta contra a imigração islâmica."
Nota do Blog: Mássimo Introvigne, é o fundador e diretor do Centro de Estudos de Novas Religiões (CESNUR), uma rede internacional de estudiosos dos novos movimentos religiosos. Em 2011 foi nomeado pela OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) Representante de Combate ao racismo, xenofobia e discriminação, com particular atenção para a discriminação contra os cristãos e membros de outras religiões. Introvigne é membro da Seção de Sociologia da Religião da Associação Italiana de Sociologia e é autor de mais de sessenta livros, incluindo a Enciclopédia das Religiões na Itália, e centenas de artigos no campo da sociologia das religiões.Portanto, ele é um especialista em religião e afirmou peremptoriamente que o atirador da Noruega, não era católico.Alias a Noruega, noventa por cento dos habitantes são luteranos de uma Igreja estatal.Há sites que falam que Anders é maçom, então chega-se a conclusão de que a reportagem da Folha Universal é mal feita, fontes mal checadas e altamente tendenciosa.
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BISPO DE CAMPOS: POLÍTICO DEVE SER ÉTICO, ÍNTEGRO E IMPESSOAL.
A Igreja Católica, que na eleição presidencial do ano passado se posicionou sobre temas polêmicos, teve grupos apoiando candidaturas e realizou debates na TV Canção Nova, vai participar ativamente da eleição de 2012 em Campos. Quem garante é o Bispo Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, nomeado recentemente como titular da Diocese de Campos. Evitando falar sobre nomes, ele afirmou que a Igreja Católica “pode estimular o surgimento de políticos que se preocupem com o bem estar social e deixem de lado as promessas baratas e o fisiologismo”. Sobre as últimas administrações municipais, ele opinou: “Nos parece que em Campos o tipo de política segue um viés um tanto quanto fisiológico, nem sempre atrelado a princípios e valores”.
Para o Bispo, é possível estimular o surgimento de políticos éticos, íntegros e que atuem de forma impessoal.
— Temos que reconhecer que atualmente não temos quadros que reúnam essas qualidades. Porém, não podemos ficar nos queixando. Existe em nossa Igreja a vontade de contribuir para a formação de homens públicos íntegros — afirmou Dom Roberto, que em Porto Alegre participou da elaboração de Leis em parceria com a Assembléia Legislativa. “Em Porto Alegre apoiei uma Lei que visava integrar as culturas. Também participei da elaboração da Lei da Solidariedade e também defendi as Áreas Integradas de Segurança. Na verdade, são como as UPPs do governo estadual do Rio. Porém, aqui no Rio, elas ficaram nas mãos da Polícia. Lá em Porto Alegre a Igreja Católica defendeu uma ocupação mais humana”, frisou.
Demonstrando um amplo conhecimento sobre os quadros políticos da planície goitacá, o Bispo evitou citar nomes, mas falou sobre o papel da Igreja Católica na eleição do próximo ano. “Vamos trabalhar por reformas importantes, pela ficha limpa e por mecanismos de controle que ajudem no combate a corrupção. Teremos uma escola da cidadania em Campos para formar católicos que possam ter bagagem ética e capacitação política. Não só para candidaturas, mas também para participar dos Conselhos paritários”, explicou o Bispo, afirmando que não vai agir como “outras igrejas”. “Existem igrejas que entram no mundo político em busca de vantagens. A Igreja Católica não participa disso”, frisou.
Ao comentar sobre as últimas administrações municipais, Dom Roberto Ferrería Paes explicou que a cidade carece de uma mudança. “Nos parece que em Campos o tipo de política segue um viés um tanto quanto fisiológico, nem sempre atrelado a princípios e valores. E isso nós queremos mudar. Não só a Igreja Católica quer isso, mas também igrejas como a Assembléia de Deus e a Igreja Batista, também. Uma união entre essas igrejas já aconteceu na eleição de 2010 quando defendemos a família, o direito a vida e excessos nos projetos de Lei sobre a homofobia”, explicou o Bispo.
Fonte: Folha da Manhã
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domingo, 21 de agosto de 2011
Ministério Publico investiga uso irregular de dinheiro em Parada Gay
A Coordenação Amazônica da Religião de Matriz Africana e Ameríndia (Carma), pretendem dar entrada em uma ação no Ministério Público Estadual (MPE), questionando o uso irregular de dinheiro público nas paradas do Orgulho Gay realizadas no Amazonas.
Segundo Francisco Nery Furtado, coordenador geral da Conferência Municipal de Políticas Públicas à População LGBT, que está acontecendo em Manaus, a medida visa o cancelamento ou bloqueio dos recursos para a próxima parada, que este ano será realizada em setembro, até que o assunto seja investigado pelo MPE.
“Nós queremos mais transparência na prestação de contas. Ainda tem contas de 2008 que são investigadas. Nossa maior reivindicação é que os recursos sejam coletivos e democráticos. O que se vive hoje é um círculo vicioso de pessoas que usam de forma irregular o dinheiro público” pontuou Nery.
Para o presidente da Parada Gay Amazonas 2011, Edílson Ribeiro da Rocha (Bruna La Close), os organizadores do Fórum LGBT deveriam aproveitar o espaço da conferência para discutir políticas públicas, melhorias na segurança e educação, ao invés de tentar dividir a classe.
Segundo Francisco Nery Furtado, coordenador geral da Conferência Municipal de Políticas Públicas à População LGBT, que está acontecendo em Manaus, a medida visa o cancelamento ou bloqueio dos recursos para a próxima parada, que este ano será realizada em setembro, até que o assunto seja investigado pelo MPE.
“Nós queremos mais transparência na prestação de contas. Ainda tem contas de 2008 que são investigadas. Nossa maior reivindicação é que os recursos sejam coletivos e democráticos. O que se vive hoje é um círculo vicioso de pessoas que usam de forma irregular o dinheiro público” pontuou Nery.
Para o presidente da Parada Gay Amazonas 2011, Edílson Ribeiro da Rocha (Bruna La Close), os organizadores do Fórum LGBT deveriam aproveitar o espaço da conferência para discutir políticas públicas, melhorias na segurança e educação, ao invés de tentar dividir a classe.
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Papa anuncia Rio como sede da jornada da juventude em 2013
O papa Bento 16 anunciou neste domingo que a cidade do Rio de Janeiro acolherá a próxima JMJ (Jornada Mundial da Juventude), em 2013, durante discurso para centenas de milhares de jovens católicos reunidos na eucaristia que encerra o evento de Madri, na Espanha.
O anúncio foi feito ao término da 26ª Jornada, que reuniu na cidade espanhola cerca de 2 milhões de peregrinos católicos de 193 países. O papa, de 84 anos, expressou seu desejo de viajar à capital fluminense para presidir o evento.
"Tenho o prazer de anunciar que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro. Peçamos ao Senhor já desde este momento que ajude os jovens de todo o mundo que tiverem de se preparar para que possam se reunir novamente com o papa nessa bela cidade brasileira", declarou Bento 16 em espanhol.
"Queridos amigos, antes de nos despedir, os jovens da Espanha entregam aos do Brasil a cruz das Jornadas Mundiais da Juventude, como Sucessor de Pedro, confio esta grande incumbência a todos os aqui presentes: levem o conhecimento e o amor de Cristo por todo o mundo. Ele quer que vocês sejam seus apóstolos no século 21 e os mensageiros de sua alegria. Não o decepcionem!", acrescentou.
Logo após anunciar a cidade, vários jovens brasileiros começaram a ondear bandeiras brasileiras e aplaudir, enquanto os católicos espanhóis entregavam a Cruz dos Jovens aos brasileiros no altar levantado na base aérea de Quatro Ventos, em Madri.
A Jornada Mundial da Juventude foi criada em 1984, quando após concluir o Ano Santo da Redenção, o então papa João Paulo 2 entregou uma cruz de madeira de quatro metros de altura aos jovens, convidando-os a levá-la por todo o mundo.
Desde então, foram realizadas jornadas em Roma (1985), Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (Espanha, 1989), Czestochowa (Polônia, em 1991), Denver (Estados Unidos, em 1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma novamente (no Jubileu, 2000), Toronto (2002), Colônia (Alemanha, 2005), Sydney (Austrália, 2008) e, por fim, Madri neste ano.
Até a JMJ de Toronto, os encontros eram realizados a cada dois anos. A partir de Colônia, passaram a ocorrer a cada três anos e agora volta novamente a dois anos de diferença para evitar que o evento coincida em 2014 com a realização da Copa do Mundo, no Brasil.
Nos anos entre os encontros mundiais, todos os anos essas jornadas se realizam em nível diocesano em cada país.
Nota do Blog: Será muito bom para o Brasil esta Jornada, o maior país católico viverá uma explosão de fé, gerará empregos e será o divisor de águas no Brasil, pena que já há alguns representantes de "indignados" contra a visita do Papa.É lamentável, mas Deus haverá de ser a favor do santo encontro.Aleluia.
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sábado, 20 de agosto de 2011
* Folha Universal - A IURD não entende que o Vaticano admitiu o erro e pediu desculpas.
Publicada dia 31 de julho de 2011, a IURD reporta algo que aconteceu anos atras.Mas o portal R7, já havia divulgado 4 dias antes e repostado em alguns blogs.O caso em questão se dá em 2008, porque a IURD divulga isso agora?Tendencioso, né?A Universal não entende que o Vaticano pediu perdão e pronto.
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Algumas matérias do Sistema de Jornalismo das empresas de comunicação da Igreja Universal do Reino de Deus Contra a Igreja Católica.
Todos nós católicos, sabemos que "missão" da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) é querer destruir, além da Rede Globo, a Igreja Católica, por isso, usa o sistema de jornalismo de propriedades deles (Folha Universal, Rádio Record, TV Record, Record News, Portal Arca Universal,Rádio Aleluia,vários jornais e sua criação mais recente, a IURD TV) para tentar conseguir tirar a credibilidade da Igreja Católica, fundada por Jesus há 2000 e que segundo o Índice de Confiança na Justiça da Fundação Getúlio Vargas, no ano passado, é a segunda instituição mais confiável do Brasil.É, de certa forma, uma tática militar usada para fin$ de arrebanhar
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Bento XVI na Espanha: "Há muitos que, julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesm
[A partir de 1h43m50s.]
“Edificando-a sobre a rocha firme, a vossa vida será não só segura e estável, mas contribuirá também para projetar a luz de Cristo sobre os vossos coetâneos e sobre toda a humanidade, mostrando uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjetivos.”
“Sim, há muitos que, julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si sós, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado nas aras de outras preferências; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante. Estas tentações estão sempre à espreita. É importante não sucumbir a elas, porque na realidade conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus. Pelo contrário, sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas ações e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação. Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo. Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados n’Ele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?”
- Papa Bento XVI
Festa de acolhimento dos jovens na praça de Cibeles, em Madrid
18 de agosto de 2011
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Primeira diocese das Américas completa 500 anos
Nesta segunda-feira, 8, a arquidiocese de Santo Domingo, na República Dominicana, concluiu as celebrações jubilares pelo aniversario de 500 anos da sua fundação, feita pelo Papa Júlio II, em 8 de agosto de 1511. Uma missa, presidida pelo arcebispo emérito de Sevilha (Espanha), cardeal Carlos Amigo Vallejo, encerrou as comemorações.
O papa Bento XVI, em mensagem enviada ao arcebispo de Santo Domingo, cardeal Nicolas de Jesus Lopez Rodriguez, expressou sua esperança, na celebração dos 500 anos de criação da primeira diocese na América, desejando que este evento “traga abundantes frutos de fé e compromisso entre sacerdotes, religiosos e leigos que, com fervor, pregam o Evangelho”.
Além da arquidiocese de Santo Domingo, com a Bula Romanus Pontifex, o papa Julio II constituiu, no mesmo período, as circunscrições eclesiásticas de La Concepcion de la Vega, na ilha de Hispaniola, e a circunscrição de San Juan, em Porto Rico.
Desde a sua fundação, em 1511, a arquidiocese de Santo Domingo teve 43 bispos, 32 dos quais foram arcebispos e dois cardeais, além de diversos funcionários e administradores apostólicos.
O papa Bento XVI, em mensagem enviada ao arcebispo de Santo Domingo, cardeal Nicolas de Jesus Lopez Rodriguez, expressou sua esperança, na celebração dos 500 anos de criação da primeira diocese na América, desejando que este evento “traga abundantes frutos de fé e compromisso entre sacerdotes, religiosos e leigos que, com fervor, pregam o Evangelho”.
Além da arquidiocese de Santo Domingo, com a Bula Romanus Pontifex, o papa Julio II constituiu, no mesmo período, as circunscrições eclesiásticas de La Concepcion de la Vega, na ilha de Hispaniola, e a circunscrição de San Juan, em Porto Rico.
Desde a sua fundação, em 1511, a arquidiocese de Santo Domingo teve 43 bispos, 32 dos quais foram arcebispos e dois cardeais, além de diversos funcionários e administradores apostólicos.
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