terça-feira, 14 de junho de 2011

Malta ameaça renunciar mandato se Lei Anti-homofobia for aprovada no Congresso




Foto: Agência Senado

Folha Vitória


O senador capixaba Magno Malta (PR) anunciou que vai renunciar o mandato no Senado caso a lei anti-homofobia, que torna crime a discriminação contra homossexuais, for aprovada no Senado.

“Se o Projeto de Lei 122, que excita a criação de um terceiro sexo, for aprovado, com dignidade de cristão, renuncio do mandato de Senador da República”, disse.

Para o republicano, criar castas, mudar costumes enraizados pela própria natureza e proteger a minoria com privilégios são fatos reais que ferem a justiça social em toda conjuntura. "Preconceito é cegueira moral, não aceito nem a intolerância e conceito imparcial. Não estou legislando em causa própria, mas no mais legitimo dever de defender a família estruturada, o futuro de uma geração e de forma geral a vida na sua essência divina”.

Magno Malta afirmou ainda que vai entrar com uma ação na Justiça contra o deputado federal Jean Willis (PSOL/RJ), que, segundo o senador, tem lhe acusado de relacionar a pedofilia com o homossexualidade.

“Legislar em causa própria, com preconceito e calúnia é grave e não faço e nem aceito. Vou interpelar judicialmente o deputado federal que tem declarado para a imprensa que sou de má fé ao relacionar homossexualismo com pedofilia. Nunca afirmei tal comparação. Pelo contrário, defendi o Vaticano mostrando a realidade dos fatos como comportamentos distintos e sem relação na grande maioria das vezes”, destacou.

E prosseguiu: “Nunca afirmei tal relação. De minha boca não saiu tal declaração. Eu respeito à opção sexual de cada cidadão. No meu partido, temos o vereador Moacir Sélia, o Moa, um travesti de muito respeito. Fizemos campanha juntos, lado a lado. É meu amigo".

Parlamento francês rejeita legalização do casamento gay




Parlamentares franceses rejeitaram hoje uma lei apresentada pelo oposicionista Partido Socialista para legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, apesar do crescente apoio popular aos direitos dos homossexuais no país.
A votação refletiu a oposição ao casamento gay entre os conservadores do governo do presidente Nicolas Sarkozy. Também é uma mostra da marca dos valores tradicionais que ainda vigoram em muitas partes da França, longe dos bares onde os gays são bem-vindos e dos bairros descolados de Paris.

A Assembleia Nacional, Câmara Baixa do Parlamento, rejeitou a medida por 293 votos a 222. A oposição foi liderada pela União por um Movimento Popular (UMP), de Sarkozy, enquanto o Partido Socialista e outras siglas de esquerda defendiam a mudança.
Os partidários da medida afirmam que a França está para trás na questão dos direitos dos homossexuais, após países próximos como Espanha, Bélgica e Holanda legalizarem o casamento gay. Mais cedo neste ano, o principal tribunal francês decidiu que as leis impedindo o casamento entre homossexuais não violavam a Constituição. A Corte Constitucional afirmou que qualquer mudança sobre o tema caberia ao Parlamento.
Na França, os casais do mesmo sexo podem formar uniões civis, porém estas não garantem o direito de herança ou a posse conjunta de bens, entre outras coisas. Os grupos pelos direitos dos gays da França afirmam que seus esforços estão gerando progressos, creditando essas vitórias à cobertura da imprensa e a modelos como o prefeito de Paris, Bertrand Delanoe, que se assumiu como homossexual há alguns anos.
Uma pesquisa publicada em janeiro pelo Canal Plus TV concluiu que 58% dos entrevistados acreditam que os gays devem ter o direito de se casar. Há cinco anos, esse número era de 43%. Não foi informada a margem de erro da sondagem. As informações são da Associated Press.

Fonte: Paraná Online

Comentário do Blog: O casamento homossexual ou a união civil são coisas contrárias a ordem celeste.O parlamento francês não seguiu a onda do seus países vizinhos, o que demonstra que o conservadorismo prefigura na terra da Torre Eiffel.É evidente que os progressistas não gostaram, mas isso é a democracia, governo do povo.