Leniéverson Azeredo Gomes
Os Ministérios Públicos (MP´s) da
união e dos estados devem ter dos cidadãos o mais profundo respeito, eles
trabalham arduamente por horas com o intuito de resolver casos, muitas vezes impossíveis
aparentemente. Os procuradores, como são
chamados os profissionais da linha de frente do MP são pagos com o meu, o seu e
o nosso dinheiro. Isso significa que estes homens e mulheres da promotoria não
podem agir segundo ideologias; com interesses intelectuais pessoais. Precisam
respeitar a maioria. E a maioria das pessoas no Brasil é cristã, em torno de 90
% da população.
Procurador Jefferson Aparecido Dias |
A ação civil pública do
procurador Jefferson Aparecido Dias que pede a retirada, em 120 dias do dizer “Deus
seja louvado” é uma amostra de como o nome “Deus” incomoda algumas pessoas e
mostra que ele destoa dos seus colegas de profissão. O que nos ajuda a ter a
certeza disso é o fato do nome desse homem, que atua na Procuradoria Regional
dos Direitos do Cidadão, de São Paulo, ser encontrado com certa recorrência nos meios de
comunicação social, sempre associado em alguma ação contra símbolos religiosos;
padres; pastores e suas respectivas falas, agora por causa do nome “Deus”.
Vamos recapitular os fatos
recorrentes?
1º Agosto de 2009 – Neste mês,
deste referido ano, o Procurador Jefferson Aparecido Dias assinou uma petição
que pedia a retirada de Crucifixos, sob regime de Antecipação de Tutela, nas
repartições públicas, alegando ainda por cima “periculum in mora” (onde a
demora do cumprimento da petição pode produzir prejuízo insanável a uma das
partes da petição). No
mesmo mês, foi noticiado a rejeição do pedido do Ministério Público para a
retirada dos símbolos religiosos
Pastor João Batista |
2º Agosto de 2011 – Um pastor
da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD), chamado João Batista, no
programa “O Profeta da Nação” disse que “quem não acredita em Deus pode ir para
bem longe de mim, porque a pessoa chega para esse lado, a pessoa que não
acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que
não acredita em Deus atrapalha qualquer um”, exibido em 10 de março do mesmo
ano. Em agosto de 2011, o Ministério Público Federal entrou com uma ação contra
a RedeTV! e a Igreja Internacional da Graça de Deus sob acusação de terem ofendido
os ateus. Resultado? O MPF-SP perdeu a causa.
Pastor Silas Malafaia |
Fevereiro de 2012 – A
Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo ingressou com uma
ação civil pública, no sentido de fazer com que o programa “Vitória em Cristo”,
exibido pela “Rede Bandeirantes de Televisão”, veicule uma retratação pelos
comentários “homofóbicos” feitos pelo pastor Silas Malafaia, da Assembleia de
Deus Vitória em Cristo, apresentador do programa que transmitido no dia 02 de
julho de 2011. Utilizando gírias, segundo a procuradoria de baixo calão, o
pastor defendeu que a Igreja Católica “baixar o porrete” e “entrar de pau”
contra integrantes da Parada Gay que usaram imagem de santos com conotação
sexual em junho de 2011. A retratação deverá ter, no mínimo, o dobro do tempo
utilizado nos comentários preconceituosos. A ação foi proposta hoje e tramitará
em uma das varas cíveis da Justiça Federal de São Paulo. Resultado? Em Maio de
2012, o juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível de São Paulo,
extinguiu ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra o
pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, contra á TV Bandeirantes e também
contra a União. No despacho, dentre outras coisas o meritíssimo afirma que “através
da pretensão dos autos, na medida em que requer a proibição de comentários
contra homossexuais em veiculação de programa, sem dúvida que se busca dar um
primeiro passo a um retorno à censura, de triste memória, existente até a
promulgação da Constituição de 1988, sob sofismático entendimento de ter sido
relegado ao Judiciário o papel antes atribuído à Polícia Federal, de riscar
palavras ou de impedir comentários e programas televisivos sobre determinado
assunto.”
Bem, apesar de o segundo caso o
pastor da IIGD ter generalizado e toda generalização tem repudiada, não atenua
o fato de que o procurador é uma figurinha carimbada em causas antirreligiosas
e na luta por um estado laico (leia-se ateu). No caso do dizer “Deus seja
louvado” que está nas notas de real desde 1986, o procurador, vem desde março
deste ano tentando a medida, inclusive pressionou o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, que também é presidente do Conselho Monetário Nacional (CMN) – órgão que
define as regras do sistema financeiro nacional – a tomar uma medida para
retirar o dizer das cédulas de real. O que não foi atendido. Na ocasião, o site
“Folha Gospel” divulgou que o procurador Jefferson Aparecido tinha fé católica
(Será que é?), há todo tipo de “católico”, não é? Os adeptos da Teologia da
Libertação, os relativistas, os esquentadores de banco e muitos outros rebelados
com o magistério da Igreja. Há outros blogs que afirmam que ele é ateu.
Nos Estados Unidos, as moedas e
as cédulas de dólar tem o dizer “in God we trust” (Em Deus, nós confiamos) há
mais um século e olha que o Estado americano é separado da Igreja. Nunca
incomodou ninguém, porém, em 2011, um
ateu entrou na Court Supreme (Suprema Corte) pedindo para tirar o dizer, que
foi rejeitado.
Assim como no Brasil, nenhum líder
de religião se sentiu incomodado, só o procurador. O que demonstra
aparentemente uma militância contra o cristianismo. Se ele admitirá isso ou
não, é só um detalhe. Mas de qualquer forma, isso mostra que está em curso uma aversão cada vez maior ao Cristianismo.O que você acha?