terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ainda sobre o caso do dizer "Deus seja louvado" nas cédulas de real


Leniéverson Azeredo Gomes

Os Ministérios Públicos (MP´s) da união e dos estados devem ter dos cidadãos o mais profundo respeito, eles trabalham arduamente por horas com o intuito de resolver casos, muitas vezes impossíveis aparentemente.  Os procuradores, como são chamados os profissionais da linha de frente do MP são pagos com o meu, o seu e o nosso dinheiro. Isso significa que estes homens e mulheres da promotoria não podem agir segundo ideologias; com interesses intelectuais pessoais. Precisam respeitar a maioria. E a maioria das pessoas no Brasil é cristã, em torno de 90 % da população.
Procurador
Jefferson Aparecido Dias
A ação civil pública do procurador Jefferson Aparecido Dias que pede a retirada, em 120 dias do dizer “Deus seja louvado” é uma amostra de como o nome “Deus” incomoda algumas pessoas e mostra que ele destoa dos seus colegas de profissão. O que nos ajuda a ter a certeza disso é o fato do nome desse homem, que atua na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, de São Paulo, ser encontrado  com certa recorrência nos meios de comunicação social, sempre associado em alguma ação contra símbolos religiosos; padres; pastores e suas respectivas falas, agora por causa do nome “Deus”.
Vamos recapitular os fatos recorrentes?
1º Agosto de 2009 – Neste mês, deste referido ano, o Procurador Jefferson Aparecido Dias assinou uma petição que pedia a retirada de Crucifixos, sob regime de Antecipação de Tutela, nas repartições públicas, alegando ainda por cima “periculum in mora” (onde a demora do cumprimento da petição pode produzir prejuízo insanável a uma das partes da petição). No mesmo mês, foi noticiado a rejeição do pedido do Ministério Público para a retirada dos símbolos religiosos
 
reverendo joao batista pastor rev
Pastor João Batista
2º Agosto de 2011 – Um pastor da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD), chamado João Batista, no programa “O Profeta da Nação” disse que “quem não acredita em Deus pode ir para bem longe de mim, porque a pessoa chega para esse lado, a pessoa que não acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um”, exibido em 10 de março do mesmo ano. Em agosto de 2011, o Ministério Público Federal entrou com uma ação contra a RedeTV! e a Igreja Internacional da Graça de Deus sob acusação de terem ofendido os ateus. Resultado? O MPF-SP perdeu a causa.
Pastor Silas Malafaia
 Fevereiro de 2012 – A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo ingressou com uma ação civil pública, no sentido de fazer com que o programa “Vitória em Cristo”, exibido pela “Rede Bandeirantes de Televisão”, veicule uma retratação pelos comentários “homofóbicos” feitos pelo pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, apresentador do programa que transmitido no dia 02 de julho de 2011. Utilizando gírias, segundo a procuradoria de baixo calão, o pastor defendeu que a Igreja Católica “baixar o porrete” e “entrar de pau” contra integrantes da Parada Gay que usaram imagem de santos com conotação sexual em junho de 2011. A retratação deverá ter, no mínimo, o dobro do tempo utilizado nos comentários preconceituosos. A ação foi proposta hoje e tramitará em uma das varas cíveis da Justiça Federal de São Paulo. Resultado? Em Maio de 2012, o juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível de São Paulo, extinguiu ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, contra á TV Bandeirantes e também contra a União. No despacho, dentre outras coisas o meritíssimo afirma que “através da pretensão dos autos, na medida em que requer a proibição de comentários contra homossexuais em veiculação de programa, sem dúvida que se busca dar um primeiro passo a um retorno à censura, de triste memória, existente até a promulgação da Constituição de 1988, sob sofismático entendimento de ter sido relegado ao Judiciário o papel antes atribuído à Polícia Federal, de riscar palavras ou de impedir comentários e programas televisivos sobre determinado assunto.”
Bem, apesar de o segundo caso o pastor da IIGD ter generalizado e toda generalização tem repudiada, não atenua o fato de que o procurador é uma figurinha carimbada em causas antirreligiosas e na luta por um estado laico (leia-se ateu). No caso do dizer “Deus seja louvado” que está nas notas de real desde 1986, o procurador, vem desde março deste ano tentando a medida, inclusive pressionou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também é presidente do Conselho Monetário Nacional (CMN) – órgão que define as regras do sistema financeiro nacional – a tomar uma medida para retirar o dizer das cédulas de real. O que não foi atendido. Na ocasião, o site “Folha Gospel” divulgou que o procurador Jefferson Aparecido tinha fé católica (Será que é?), há todo tipo de “católico”, não é? Os adeptos da Teologia da Libertação, os relativistas, os esquentadores de banco e muitos outros rebelados com o magistério da Igreja. Há outros blogs que afirmam que ele é ateu.
Nos Estados Unidos, as moedas e as cédulas de dólar tem o dizer “in God we trust” (Em Deus, nós confiamos) há mais um século e olha que o Estado americano é separado da Igreja. Nunca incomodou ninguém, porém,  em 2011, um ateu entrou na Court Supreme (Suprema Corte) pedindo para tirar o dizer, que foi rejeitado.
Assim como no Brasil, nenhum líder de religião se sentiu incomodado, só o procurador. O que demonstra aparentemente uma militância contra o cristianismo. Se ele admitirá isso ou não, é só um detalhe. Mas de qualquer forma, isso mostra que está em curso uma aversão cada vez maior ao Cristianismo.O que você acha?