sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Santo do Dia - São Benedito


São Benedito OFM Cap (Sicília, 31 de Março de 1524 - Palermo, 4 de Abril de 1589) (São Benedito, o Negro, ou São Benedito, o Africano ou São Benedito, o Mouro) - Santo da Igreja Católica Apostólica Romana.
Algumas versões dizem que ele nasceu na Sicília, sul da Itália, em 1524, no seio de família pobre e era descendente de escravos oriundos da Etiópia. Outras versões dizem que ele era um escravo capturado no norte da África, o que era muito comum no sul da Itália nesta época. Neste caso, ele seria de origem moura, e não etíope. De qualquer modo, todos contam que ele tinha o apelido de “mouro” pela cor de sua pele.
Foi pastor de ovelhas e lavrador.
Aos 18 anos de idade já havia decidido consagrar-se ao serviço de Deus e aos 21  um monge dos irmãos eremitas de São Francisco de Assis chamou-o para viver entre eles e aceitou. Fez votos de pobreza, obediência e castidade e, coerentemente, caminhava descalço pelas ruas e dormia no chão sem cobertas. Era muito procurado pelo povo, que desejava ouvir seus conselhos e pedir-lhe orações.
Cumprindo seu voto de obediência, depois de 17 anos entre os eremitas, foi designado para ser cozinheiro no Convento dos Capuchinhos. Sua piedade,sabedoria e santidade levaram seus irmãos de comunidade a elegê-lo Superior do Mosteiro, apesar de analfabeto e leigo, pois não havia sido ordenado sacerdote. Seus irmãos o consideravam iluminado pelo Espírito Santo, pois fazia muitas profecias. Ao terminar o tempo determinado como Superior, reassumiu com muita humildade mas com alegria suas atividades na cozinha do convento.
Sempre preocupado com os mais pobres do que ele, aqueles que não tinham nem o alimento diário, retirava alguns mantimentos do Convento, escondia-os dentro de suas roupas e os levava para os famintos que enchiam as ruelas das cidades. Conta a tradição que, em uma dessas saídas, o novo Superior do Convento o surpreendeu e perguntou: “Que escondes aí, embaixo de teu manto, irmão Benedito?” E o santo humildemente respondeu: “Rosas, meu senhor!” e, abrindo o manto, de fato apareceram rosas de grande beleza e não os alimentos de que suspeitava o Superior.
São Benedito morreu aos 65 anos, no dia 4 de abril de 1589, em Palermo, na Itália.
Na porta de sua cela, no Convento de Santa Maria de Jesus de Palermo se encontra uma placa com a inscrição em italiano indicando que era a Cela de São Benedito e embaixo as datas 1524-1589, para indicar as datas do nascimento e de sua morte. Alguns autores indicam 1526 como o ano de seu nascimento, mas os Frades do Convento de Santa Maria de Jesus consideram que a data certa é 1524.
Todos os anos a seguir à Páscoa, há uma missa e festa em sua honra na localidade portuguesa de Coval, concelho de Santa Comba Dão
Diz o Ofício Litúrgico de São Benedito do próprio da Ordem Franciscana: "Benedito que pela sua cor preta foi chamado o santo preto". Benedito era de família descendente da África. Seus avós eram etíopes. Benedito, portanto, tinha a pele de cor negra. Uma piedade falsa dos séculos 19 e 20 (até os anos 50) queria atribuir uma cor de pele morena, quase branca, ao nosso santo, como se não ficasse bem a glorificação nos altares da raça negra. Assim como Benedito, também Santo Elesbão e Santa Efigênia são de cor negra e deram muitas glórias ào Senhor e à Igreja.
  Humilde foi a origem do santo negro. Benedito era filho de Cristovam Manasseri e Diana Larcan, descendentes de escravos trazidos da Etiópia, África, para a Sicília, Itália. O pai fôra escravo de um rico senhor, Vicente Manasseri, e dele recebera o sobrenome. Diana, sua mãe, fora libertada por um cavalheiro da Casa de Lanza. E como os escravos tomavam o nome de seu senhor, veio a chamar-se Diana Larcan ou de Lanza.

 Casados, Cristovam e Diana viviam como bons cristãos, fiéis à Lei do Senhor e humildes numa vida de oração e trabalho. Sua mãe, conforme consta do processo de beatificação de São Benedito, era devota fervorosa do Santíssimo Sacramento e extremamente caridosa para com os pobres, dons que Benedito herdaria por toda a vida. Cristovam era fervoroso, voltado para Deus, a família e o trabalho. Recitava diariamente com edificante piedade o Rosário de Maria e o ensinava a quantos com ele trabalhava. Diante dele ninguém blasfemava ou dizia obscenidade. Tantas vezes podia, aproximava-se da Mesa Eucarística. Mereceu a confiança dos patrões, pela honestidade e retidão que o caracterizavam no trabalho. Por isso, foi nomeado chefe dos trabalhadores. Dispunha os seus bens em favor dos mais pobres.
  Um fato que chama a atenção na vida do pai de Benedito: por ciúmes, alguns companheiros de trabalho o caluniaram, dizendo que ele dilapidava os bens do patrão em nome da caridade. O honesto feitor viu-se do dia para a noite deposto de seu cargo, sofrendo vergonha e humilhação. Deus veio em seu socorro: os negócios de Manasseri não iam bem e sua terras terras já não produziam como antes. Morriam seus animais e seus campos eram vítimas de pragas. O patrão percebeu a injustiça que havia cometido e mandou chamar Cristovam e o reintegrou no cargo de ofício, com mais pode e autoridade que antes. Fez ainda mais: deu ao escravo piedoso e fiel, toda a liberdade para socorrer os pobres que o procurassem. Deu muitas esmolas e os negócios de Manasseri prosperaram.
  Outro fato que chama a atenção nos pais de Benedito é de que fizeram voto de castidade ao contraírem matrimônio, vivendo na penitência, no trabalho e na oração. Foi o patrão quem persuadiu os pais à exercerem os seus direitos de matrimônio, prometendo dar liberdade aos seus descendentes. Assim o fizeram, assim nasceu Benedito, fruto de uma bênção especial de Deus: Bendito! Bendito! Bendito! Era o ano de 1524. Nasceu livre quanto à condição, e mais livre quanto à santa liberdade dos remidos pelo Sangue do Cordeiro. Dele se dizia: Negro e muito formoso, devido os traços finos de seu rosto.
  A formação cristã do pequeno Benedito se deve à sua mãe, Diana, virtuosa e rica da graça do Senhor. Benedito crescia em idade, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Cristovam e Diana, repartindo o tempo entre a oração,o trabalho e a educação de seu primogênito, viviam santamente e Benedito era levado à Igreja pelas mãos paternas. Tiveram outros filhos: Marcos, Baldassara e Fradella. Esta casou-se com um escravo chamado Antonio Nastasi, com o qual teve uma filha, Violante, que mais tarde entrou para um convento da Ordem Terceira de São Francisco, recebendo o hábito de seu tio Benedito. Chamou-se Soror Benedita e viveu santamente. Morreu em Palermo, e há testemunhas que atestam milagres operados por Deus com a sua intercessão.
  Benedito foi pastor de ovelhas. Foi muito fiel ao seu dever. Enquanto pastoreava, rezava piedosamente o Rosário. Procurava os lugares mais afastados, pelos altos montes, com boa pastagem e água para seu rebanho, para poder também orar e meditar. Certa vez o encontraram escondido em uma gruta, num momento de folga, de joelhos, olhos fixos no céu, todo arrebatado em êxtase. A partir desse dia, nunca mais o ridicularizaram.
  Aos dezoito anos, Benedito se abrasou no amor do Senhor e demonstrou interesse em se dedicar totalmente a Jesus. Com sacrifícios, conseguiu comprar uma junta de bois, e com eles passou a ganhar alguns trocados e socorrer os pobres. Isso durou até completar vinte e um anos de idade.
Altar onde se encontra a imagem de São Benedito em nossa Igreja matriz Frei Jerônimo Lanza, natural de San Marco, abandonou o mundo e se recolheu com alguns companheiros num eremitério de Santa Dominica, na região de Caronia. O Papa Júlio III autorizou aos novos eremitas professarem a Regra Seráfica de São Francisco, juntando ainda aos votos de pobreza, obediência e castidade, o voto de vida quaresmal, que os levava a jejuar 3 dias por semana. Numa de suas viagens, Jerônimo conheceu Benedito, que num momento de descanso era injuriado e zombado pelos companheiros de trabalho por causa da cor da pele. Frei Jerônimo ouviu e repreendeu severamente os injustos e lhes disse em tom profético: "Ah! hoje fazeis caçoada e ridicularizais este pobre negrinho; mas daqui a poucos anos vereis a sua fama correr todo o mundo!". Voltando-se para o patrão lhe disse: " Eu vos recomendo muito este moço porque logo ele virá em minha companhia e se há de tornar um santo religioso!"
  Alguns dias depois, Frei Jerônimo voltou àquele lugar e diz, ao ver Benedito: "Que fazes aqui? Vamos! Vende estes bois e vem comigo." Benedito não teve dúvidas e o seguiu. Seus pais, não obstante necessitassem da ajuda monetária do filho, não se opuseram à vocação do filho.
  Os irmãos Eremitas Franciscanos levavam vida austera, em extrema pobreza. Mendigavam o pouco de pão nas vizinhanças, e tinham algumas ervas e água para sustentar. A habitação era paupérrima, estreita e sem conforto. Vestiam-se de grosseiro pano e passavam longas horas em oração. Depois da sua profissão solene, Benedito quis usar um manto parecido com o de São Paulo Eremita, feito de folhas de palmeira, com um capuz de lã muito velha protegendo a cabeça. Em 1562, contando o santo com 38 anos de idade, o Papa Pio IV, ouvindo os apelos de eremitas que não suportavam os rigores do 4º voto, o de vida quaresmal, ordenou que os eremitas de Frei Jerônimo se recolhessem a qualquer dos conventos franciscanos regulares, dispensando-os do 4º voto.
  Benedito, indeciso quanto ao convento em que se recolheria, foi orar na Catedral Metropolitana de Palermo, diante da imagem de Nossa Senhora, sob o título de Madona di Libera Inferni e, chorando, pediu a intercessão da Mãe para a sua escolha. Ouviu a voz da Mãe falando no seu coração: "Meu filho, é vontade de Deus que entres para a Ordem dos Frades Menores Reformados": Sua vocação estava resolvida! Agradecendo à Maria, foi imediatamente ao Convento de Santa Maria di Gesú, duas milhas de Palermo.
Fatos importantes da vida de Benedito no Convento de Santa Maria di Gesú:
foi recebido em festa pelo Guardião dos Franciscanos Frei Arcângelo de Scieli, que conhecia sua fama de santidade;
depois de poucos dias, foi enviado ao Convento de Sant'Ana di Giuliana, um dos Mosteiros mais fervorosos da Ordem;
após 3 anos, voltou ao Convento de Santa Maria di Gesú, onde ficaria até a morte;
seu primeiro ofício foi o de cozinheiro, juntando a atividade de Marta à contemplação de Maria (Lc 10, 38-42).
Fez da cozinha um santuário de oração, vivendo sempre alegre e cheio de mansidão para com todos;
início dos prodígios: o Capítulo da Ordem iria se realizar no Convento. Devido a neve, os frades não poderiam mendigar conforme a Regra estabelecia. Por descuido, o Superior não providenciou o necessário. Como a situação era grave, Benedito chamou um de seus auxiliares e o mandou encher umas vasilhas de água. Diante do espanto do Irmão, que sabia não haver carnes ou peixes para a refeição, Benedito replicou: enche as vasilhas e cobre-as com tábuas. Recolheu-se aos seus aposentos e pôs-se a rezar. Ao amanhecer, chama seu auxiliar e vão à cozinha. Ali ocorreu o milagre: grandes peixes, suficientes para várias refeições, estavam nas panelas;
certo dia a carne chegou atrasada e os frades começaram a pedir a mesma. Benedito disse que a mesma estava ao fogo há poucos minutos, mas iria ver o que fazer. Encontrou a carne bem temperada, cozida e pronta;
trinta operários prestavam serviços voluntários no convento. Certo dia, porque vieram sem prévio aviso, encontraram as despensas do Convento vazias. Benedito pôs-se em oração e serviu farta refeição aos operários e ainda sobraram alimentos para a despensa;
Sem lenha para o fogão, Benedito subiu ao monte e encontrou uma grande árvore derrubada por raio. Seriam necessários vários homens fortes para conduzirem a mesma. No entanto Benedito a colocou no ombro sem nenhum esforço, causando espanto a todos os que viam a cena;
O Arcebispo de Palermo, Dom Diogo d´Abedo, gostava de se recolher uns dias para descansar e rezar no Convento de Santa Maria di Gesú. Vindo para as festas do Natal, trouxe consigo grande quantidade de víveres. Na missa da aurora do Natal, Frei Benedito, abrasado de santo amor, vai receber a Santa Comunhão. Sente o Menino Jesus em seu coração como no presépio de Belém.
Chora ao contemplar um quadro ao lado do Altar. Caiu em êxtase, ficando ali várias horas arrebatado, sem pensar nos trabalhos da cozinha. Quando estava para começar a Missa solene Pontifical, o Superior foi à cozinha e viu o fogo apagado. Clamou por Benedito, reclamando o almoço para logo depois da Missa. O Convento ficou em polvorosa, para não fazer feio diante do Arcebispo. Foi o turiferário quem encontrou Benedito a contemplar o Menino Jesus , chamando sua atenção quanto ao almoço. A resposta de Benedito o desconcertou: Não se aflija, irmão! Após a Missa, acendeu uma vela e voltou a rezar. Os irmãos o injuriavam, revoltados com a preguiça e o descaso do frade negro. Viam a vergonha diante dos olhos. Benedito calou-se e calmamente acendeu o fogo. Quando chegou o horário da refeição e o Superior ordenou a arrumação da mesa, viram dois belos jovens acabando de preparar suculento banquete para o Arcebispo e todos do convento. As injúrias se transformaram em louvores e graças ao Senhor e ao humilde servo.
Benedito era leigo e analfabeto. Mesmo assim, tornou-se Superior do Convento e modelo admirável no governo daquela casa;
em 1578, reuniu-se o Capítulo Provincial dos Franciscanos no Convento de Santa Maria dos Anjos, em Palermo. Houve a separação da Reforma e da Observância da Regra, sendo que o Convento onde Benedito morava passou à Ordem Reformada. Frei Benedito foi eleito Superior, por sua santidade e servidão. Enquanto todos se alegravam, Benedito se entristeceu e procurou o Padre Superior, rogando que o liberasse desse cargo, pois era analfabeto e ignorante. Seu Superior não o liberou e, em nome da Santa Obediência declarou: Doravante serás o Superior do Convento de Santa Maria di Gesú. A Benedito coube somente obedecer;
sua firmeza e observância das Regras faziam com que o Convento tivesse uma vida ativa e cheia de graça;
alguns autores dizem ter sido Frei Benedito Mestre de Noviços. Há autores que discordam, pois esse cargo era exercido somente por Presbíteros. Mas a dúvida continua, pois já havia acontecido a exceção quando Benedito foi indicado para o cargo de Superior, exercido também por um Presbítero;
os noviços tinham grande admiração por Benedito e tinham nele um grande conselheiro;
Benedito tinha o Dom da Ciência Infusa. Sem saber ler ou escrever, conseguia dar aulas sobre todos os assuntos ligados à Religião, à Ordem ou à Fé. Tinha muita clareza, espírito e unção. Teólogos e Mestres ouviam atentamente o grande santo;
Segundo Frei Giacomo di Pazza, uma das testemunhas do processo de beatificação, não se passava um dia sem que acontecesse um prodígio operado pela intercessão de São Benedito;
Um dos milagres operado em vida: várias senhoras, num carro puxado por cavalos, sofreram um grave acidente, no qual D. Eleonora caiu sobre uma criança de cinco meses de idade, tendo a criança morrido asfixiada. Diante do desespero de todos, Benedito tomou a criança nos braços, põe a mão na testa gelada e recita algumas orações. Entregando a criança, disse: a senhora já pode amamentar a criança. A criança morta, em contato com o seio da mãe, adquire vida novamente e suavemente suga o leite da mãe (na imagem tradicional, São Benedito está carregando essa criança, e não o Menino Jesus, como muitos acreditam) ;
uma criança morreu esmagada sob o peso do pai e do carro puxado por cavalos em que estava. Pedindo confiança em Deus e em Nossa Senhora, Benedito toma nos braços a criança, enquanto inicia a oração. Ao fazer o sinal da Cruz sobre a criança, esta abre os olhos e pôs-se a chorar e gritar. Ressuscitara maravilhosamente;
Também um cego recupera a visão quando Benedito lhe faz o sinal da Cruz sobre os olhos; outro cego, que perdera a visão há um ano, sem conseguir resultados com os médicos, recupera a visão quando Benedito lhe faz o sinal da Cruz sobre os olhos;
Incrível! até um cavalo é ressuscitado por Benedito, o cavalo que era do serviço do Convento e que caira num abismo;
após servir os pobres, Frei Vito vira chegar soldados espanhóis famintos e sedentos. Assustado, viu que havia poucos pães em seu cesto. Instado por Benedito a servir os soldados, percebeu que o cesto não se esvaziava e assim pôde alimentar grande contingente de soldados;
um pescador pobre, pai de sete filhos, não conseguia pescar um mísero peixe sequer. Vendo a aflição do pobre homem, Benedito orou e o pescador viu quantidade inacreditável de peixes em sua rede; Muitas curas físicas foi realizada por Deus sob a intercessão de São Benedito, em vida e após a sua morte.
  Em fevereiro de 1589 Benedito caiu gravemente enfermo. Embora seu médico, de grande fama na região, previsse sua morte, Benedito o alertou que ainda não havia chegado sua hora. Portanto, recuperou-se. Em março tornou a adoecer, com uma febre muito altta. Nenhum remédio o aliviava. Previu então sua morte e fez um pedido estranho: "enterrem logo o meu corpo para que não tenham contrariedade".
  Recebeu a Unção dos Enfêrmos e o Viático, preparando-se para o encontro com o Senhor. Não aceitou ainda a colocação das velas em suas mãos, pois avisaria quando chegasse a hora. Recebeu a visita de Santa Úrsula e as onze mil virgens em visão. Daí poucos minutos, chamou Frei Guilherme e mandou que acendesse a vela e pusesse em suas mãos. Era chegada a hora. Exclamando "Jesus! Jesus! Minha Mãe doce Maria! Meu pai São Francisco", Benedito faleceu na paz do senhor. Era 19 horas de 4 de abril de 1589, terça-feira de Páscoa, aos 65 anos de idade, dos quais passara 21 anos no mundo, 17 no Eremitério e 27 na Ordem Franciscana.
  A profecia de que era preciso enterrar logo o seu corpo, cumpriu-se após o velório. Multidão invadiu o Convento querendo relíquias ou lembranças do grande santo. Em 7 de maio de 1592, seu corpo foi transladado pela primeira vez. Do seu corpo exalava sublime perfume, sendo seu corpo encontrado em perfeito estado de conservação, sem uso de qualquer produto químico. Em 3 de outubro de 1611 foi feita a segunda transladação do corpo, colocado em urna de cristal. Ainda hoje continua conservado, exposto em Urna Mortuária para visitação pública numa Capela lateral da Igreja de Santa Maria, em Palermo, Itália.

Fonte: Wikipedia

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