terça-feira, 5 de junho de 2012

Vaticano critica freira por defender masturbação e homossexualidade em livro




Do site Notícias Cristãs e o blogueiro comenta


O Vaticano condenou oficialmente nesta segunda-feira o livro da religiosa americana Margaret A. Farley (foto) por sua tolerância à união homossexual, à masturbação e ao divórcio seguido de um novo matrimônio.
Em nota oficial, a Congregação para a Doutrina da Fé solicitou aos católicos que não consultem o livro "Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics" ("Apenas Amor. Estrutura da Ética Sexual dos Cristãos", em tradução livre) porque, segundo o comunicado, não corresponde à posição da Igreja.
"Não está em conformidade com a doutrina da Igreja", destacou a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Santa Sé. Para a congregação, o livro, publicado em 2006, contém "erros doutrinais cuja publicação causou confusão entre os fiéis", razão pela qual decidiu realizar um posterior "exame com procedimento urgente", que confirmou que suas "proposições são errôneas".
As autoridades do Vaticano solicitaram a Farley, em uma carta de 5 de julho de 2011, que corrija "as teses inaceitáveis" de seu livro, o que não aceitou fazer.
A religiosa, professora de ética, defende a masturbação, que permite "às mulheres descobrir sua própria capacidade para o prazer, algo que algumas não descobriram e nem sequer conheceram em suas relações sexuais cotidianas com seus maridos ou amantes", escreveu.
"A masturbação geralmente não implica nenhum problema de caráter moral", argumenta.
Sobre a homossexualidade, a freira, que apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pede que tais relações sejam respeitadas e considera que as pessoas devem "ter a possibilidade de a escolher ou não".
Em relação ao divórcio, Farley diz que, diante das transformações "inesperadas" vividas pela sociedade e pelos casais, a "indissolubilidade do matrimônio" pode ser colocada em questão.
Às vezes, o casamento pode "se dissolver" e o compromisso para toda a vida "mudar de maneira legítima", afirma a religiosa. A freira explica que casais com filhos ficam marcados para sempre pela experiência, mas isso não implica "a proibição de um novo matrimônio".
Diante das posturas liberais da freira, as autoridades da Igreja católica citaram cada um dos pontos abordados e se referiram ao catecismo e aos Evangelhos para rebater tais posicionamentos.
"A masturbação é um ato inerente e gravemente desordenado", reitera a Santa Sé, que recorda que "o uso deliberado da capacidade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade, seja qual for o motivo que o determine".
A condenação do Vaticano foi aprovada pelo papa Bento XVI.
Na sexta-feira passada, o Conselho Nacional da Conferência de Líderes de Mulheres Religiosas (LCWR, na sigla em inglês), que conta com 1.500 delegadas para representar 57.000 freiras, criticou a condenação do Vaticano, que qualificou como "sem fundamento" e fruto de "um processo obsoleto".
Frente ao protesto, o Vaticano divulgou a nota de quatro páginas em cinco idiomas.

Comentário do Blog: Como disse no post anterior, como fica a questão da fidelidade a igreja?Vai pro lixo?E mais, aqui no Brasil, livros que falam de forma fiel a doutrina da igreja, leva o imprimatur ou seja a autorização de um bispo ou de autoridade competente.No proximo post, o blogueiro irá colocar o que o Vaticano disse.

2 comentários:

stefan disse...

OS FILHOS DAS TREVAS SÃO MAIS ESPERTOS QUE OS FILHOS DA LUZ -

O emin. Cardeal G Biffi tem toda razão ao interpelar os católicos, pois afirma que há atualmente uma espécie de letargia geral dos cristãos - entendi que se incluiriam os ordenados relativistas, de comportamentos cismáticos ou apóstatas - salvo poucas exceções, parecendo estar anestesiados, dopados; quando ainda questionam os erros, às vezes é de forma acanhada, como cordeiros enfrentando os lobos.
É interessante notar como o reino das trevas é mais aguerrido à consecução de seus pérfidos objetivos: mesmo nós sabendo que semeiam vento e colherão tempestade, nem por isso tomamos decisões mais corajosas, sem violências e que, sobrepondo-nos ao mal e fazendo o bem e mantendo acesa a esperança, somos candidatos ao Reino dos Céus.
Ao se pronunciarem, muitos católicos parecem intérpretes atenuantes do fato pecaminoso, relativistas ou socialistas, fraudando o Vaticano II, por ex., num irenismo à base do vale-tudo, alguns membros eclesiais querendo ganhar adeptos a qualquer custo - se não é desejo de os afastarem dos sãos ensinamentos da Igreja, pervertem-nos via TL, o sutil marxismo cultural que se apresentar sob muitos disfarces.
Até mesmo o governo estar engajado em apoio à aprovação de aborto, uniões gays, a permissão às redes de apresentarem BBBs da vida, o pornô generalizado - e há muita audiência e participação financeira de supostos católicos, mostra onde estão os conceitos e vivências ético-moral-religiosos das mentes de muitos cristãos, que ainda elegem candidatos e partidos socialistas - piores os possuidores de militância ativa - apoiadores dessas mazelas, que incentivam a práticas ao criarem leis favoráveis, piorando ainda mais o já caótico quadro.
É preciso exame de consciência de cada um: no Juízo Final também seremos questionados por nossas graves omissões; afinal, pecado não é apenas praticar o mal: é idem deixar de fazer o bem necessário, e que igualmente favorece a injustiça, comprovando ou não o perfil de assumimento do cristianismo. O reflexo do que sucede entre o povo está na cúpula do poder e não adianta só censurá-los: é de uma fé inconsequente e muito irresponsabilidade sócio-eleitoral.

O caso da irmã Margareth A Farley é mais um dos capítulos de perseguição por que passa a Igreja, em que a tentativa de a implodir provém de supostos membros; proviria das infiltrações socialistas, desde o governo Stálin...

Aos insistentes em não assumirem o cristianismo ou chegando a fatos como esse, se não for uma morte antecipada, ou parceria com Satanás para a eternidade...

Blog Católico do Leniéverson disse...

Concordo com você, meu irmão, é a luta da fidelidade a Igreja Católica com a desobediência.Mas a batalha pelo Reino de Deus não pode se findar.Fica com Deus.Abraços!