Leniéverson Azeredo Gomes
No evangelho de segunda(Lc 10,
25-27), um mestre da Lei questionou a Jesus: “Quem é o nosso próximo?” (v. 29).
Essa interrogação dele tem um significado muito profundo em nossa vida cristã.
No texto de Lucas 10, 31-37, Jesus responde ao mestre da Lei, contando a
estória de um certo homem que, depois de ser espancado gravemente por
assaltantes, teve, após a rejeição de um
sacerdote e levita, a compaixão de apenas um samaritano que cuidou das feridas
e da estadia dele numa pensão.
Ao ouvir as palavas do Filho de
Deus e ser questionado a respeito do próximo, em relação ao homem ferido pelos
assaltantes, o mestre da Lei concluiu que o próximo foi “Aquele que usou de
misericórdia para com o homem ferido”. E Jesus disse ao mestre da Lei para
fizesse a mesma coisa.
A Lei de Moisés, lembrada muito
bem por Cristo, diz de forma categórica: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o
seu coração e com toda a tua alma. Com toda a tua inteligência; e a teu próximo
como a ti mesmo!”(Lc 10, 26). De fato, o mestre da Lei tinha na cena inicial do
evangelho, a intenção de querer colocar Jesus a prova, sabendo do Messias o
caminho para receber a vida eterna.
Devemos recordar a parábola do
Juízo Final (Mt 25, 31-46), quando o Filho do homem afirmava que todos os
justos, ou seja, aqueles que fazem o bem a qualquer um dos pequeninos serão
dignos de entrar para vida eterna.Mas quem era os justos, os que dão de comer
aos famintos, dão de beber aos sedentos, dão de vestir os que estão sem roupa,
visitam os que estão solitários, dentre outras coisas.
Vejam amados, a primeira leitura
de hoje, situada na carta de São Paulo aos Gálatas, capítulo primeiro, do
versículo 6 ao 12, nos orienta para “não haver outro evangelho e nem que o
mesmo possa sofrer todo azar de interferência”.(v.8)Além disso, nos chama a
atenção para que não vivamos a nossa fé, a nossa relação com Jesus, segundo
conceitos humanos, mas sim aqueles que estejam em total acordo com a revelação
dada pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.
Então, nos vem a pergunta: Se você
estivesse na cena do evangelho e vê alguém, como aquele homem, ferido,
machucado, cheio de marcas de espancamento, o que vc faria?Seriam como o levita
e o sacerdote que passou por ele e não fez nada ou seriam como o samaritano,
prestando imediatamente socorro ao mesmo homem?Agiriamos de forma
individualista, e egoísta e insensível a dor daquele homem ou seriamos
prestativos?Essa pergunta fica no ar para que nós debatamos.
2 comentários:
Leni, não achei seu email, e te respondi lá, logo abaixo do seu comentário tá?
Abraços
Obrigado, pela resposta, Gianna.
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