isboa, 09 Fev (Ecclesia) – Uma petição promovida pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV) recolheu mais de 5400 assinaturas para mudar a regulamentação da lei do aborto, em vigor há quatro anos.
Os signatários do documento consideram ser necessário “rever, para já, a regulamentação da prática do aborto por forma a saber se o consentimento foi realmente informado e a garantir planos de apoio alternativos ao aborto”.
A petição «Vemos, ouvimos e lemos – não podemos ignorar» vai ser entregue hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
“Volvidos quatro anos, assistimos a uma realidade dramática que deixa mulheres e homens cada vez mais sós e abandonados à sua sorte”, pode ler-se.
O texto afirma que “todos os profissionais de saúde (independentemente da objecção de consciência)” devem poder “intervir no processo de aconselhamento a grávidas”.
A FPV pede à Assembleia da República que “reconheça o flagelo do aborto que, de norte a sul, varre o País desde há quatro anos, destruindo crianças, mulheres, famílias, e a economia, gerando desemprego e depressão”.
No documento são pedidas “medidas legislativas” para “proteger a vida humana desde a concepção, a maternidade e os mais carenciados na verdadeira solidariedade social”.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a presidente da FPV, Isilda Pegado, afirma que os últimos quatro anos foram “de confirmação de uma decisão errada cujas causas, um dia, se hão-de apurar”, aludindo ao referendo que abriu caminho à despenalização do aborto em Portugal, realizado no dia 11 de Fevereiro de 2007.
“Não podemos baixar os braços e, por isso, a defesa da vida tem de se fazer em todas as circunstâncias e em todos os momentos”, acrescenta.
A petição está disponível online.
OC
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