
Este blog tem o objetivo de defender e discutir a doutrina católica doa a quem doer, analisar a incoerência e a crise dos protestantes de forma apologética, propagar a responsabilidade social católica, recitar lindas poesias católicas, além de cutucar o dedo na ferida exposta da nossa democracia brasileira.
domingo, 16 de dezembro de 2012
Cena pontifícia de um Domingo Gaudete

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sábado, 15 de dezembro de 2012
Formação Doutrinal

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Santo do Dia - São João da Cruz.
Em 1551 transfere-se para Medina del Campo,
onde o futuro reformador do Carmelo estuda numa escola destinada a crianças
pobres. Por suas aptidões, torna-se empregado do diretor do Hospital de Medina
del Campo. Entre 1559 a 1563 estuda Humanidades com os Jesuítas.
Ingressou
na Ordem do Carmo aos vinte e um anos de idade, em 1563, quando recebe o nome
de Frei João de São Matias, em Medina del Campo. Pensa em tornar-se irmão
leigo, mas seus superiores não o permitiram. Entre 1564 e 1568 faz sua
profissão religiosa e estuda em Salamanca.
Tendo
concluído com êxito seus estudos teológicos, em 1567 ordena-se sacerdote e
celebra sua Primeira Missa. No entanto, ficou muito desiludido pelo relaxamento
da vida monástica em que viviam os Conventos Carmelitas. Decepcionado, tenta
passar para a Ordem dos Cartuxos, ordem muito austera, na qual poderia viver a
severidade de vida religiosa à que se sentia chamado. Em Setembro de 1567
encontra-se com Santa Teresa de Ávila, que lhe fala sobre o projeto de estender
a Reforma da Ordem Carmelita também aos padres, surgindo posteriormente os
carmelitas descalços.
O
jovem de apenas vinte e cinco anos de idade aceitou o desafio. Trocou o nome
para João da Cruz. No dia 28 de Novembro de 1568, juntamente com Frei Antônio
de Jesús Heredia, inicia a Reforma. O desejo de voltar à mística religiosidade
do deserto custou ao santo fundador maus tratos físicos e difamações.
Em
1577 foi preso por oito meses no cárcere de Toledo. Nessas trevas exteriores
acendeu-se-lhe a chama de sua poesia espiritual. "Padecer e depois
morrer" era o lema do autor da "Noite escura da alma", da
"Subida ao Monte Carmelo", do "Cântico Espiritual" e da
"Chama de amor viva". Ele
faleceu em Úbeda, no dia 14 de Dezembro de 1591. Ele foi proclamado 26º Doutor
da Igreja pelo Papa Pio XI.
PENSAMENTOS
DE SÃO JOÃO DA CRUZ:
"O
Verbo Filho de Deus, juntamente com o Pai e o Espirito Santo, está essencial e
realmente escondido no íntimo de cada ser."
"Se
está em mim aquele a quem minha alma ama, como não o encontro nem o sinto? É
por estar ele escondido. Mas não te escondas também; assim podes encontrá-lo e
senti-lo..."
"Teu
Amado esposo é o tesouro escondido no campo de tua alma, pelo qual o sábio
comerciante deu todas as suas riquezas."
"Nisto
tens motivo de grande gozo e alegria, vendo como todo o teu bem - a tua
esperança - se encontra tão perto de ti, ou melhor, está dentro de ti, e tu não
podes viver sem ele."
"O
demônio teme a alma unida a Deus como ao próprio Deus."
"O
amor consiste em despojar-se e desapegar-se, por Deus, de tudo o que não é
Ele."
"Como
acontece aos bem-aventurados no céu: uns vêem mais a Deus e outos menos, mas
todos o contemplam e estão felizes, porque cada um pode satisfazer a própria
capacidade."
"Para
possuir Deus plenamente, é preciso nada ter; porque se o coração pertence a
Ele, não pode voltar-se para outro."
"Para
buscar a Deus, requer-se um coração despojado e forte, livre de tudo o que não
é puramente Deus."
"Afeiçoar-se
ao mesmo tempo a Deus e a criatura são coisas contrárias: não podem existir
numa só pessoa."
"Deus
é inacessível. Não repares, portanto, no que as tuas faculdades podem
compreender, nem teus sentidos experimentar, para que não te satisfaças com
menos e assim perderes a presteza necessária para chegar a Ele."
"A
criatura atormenta, e o espírito de Deus gera alegria."
"Há
uma distância infinita entre o ser divino e o ser das criaturas, por isso é
impossível à inteligência, por si só, atingir a Deus."
"Que
felicidade o homem poder libertar-se de dua sensualidade! Isto não pode ser bem
compreendido, a meu ver, senão por quem o experimentou. Só então verá
claramente como era miserável a escravidão em que se estava."
"Adquire-se
a sabedoria através do amor, do silêncio e da mortificação; grande sabedoria é
saber calar e não inserir-se em ditos ou fatos e na vida alheia."
"A
purificação que leva a alma à união com Deus, é noite:
-
quanto ao ponto de partida, pois a alma priva-se do prazer de todas as coisas
do mundo;
-
quanto ao caminho a tomar - a fé; noite verdadeiramente escura para o
entendimento;
-
quanto ao termo ao qual a alma se destina - Deus; ser incompreensivel e
infinitamente acima de nossas faculdades."
"É
inegável que a alma chega ao conhecimento de Deus, antes pelo que ele não é do
que pelo que ele é."
"O
amor não consiste em sentir grandes coisas, mas em despojar-se e sofrer pelo
Amado."
"É
próprio do perfeito amor nada querer admitir ou tomar para si, nem atribuir-se
coisa alguma, mas tudo referir ao Amado. Se nos amores da terra é assim, quanto
mais no amor de Deus."
"Sofrer
por Deus é melhor que fazer milagres."
"Quem
não busca a cruz de Cristo não busca a glória de Cristo."
"A
alma que quer que Deus se lhe entregue inteiramente há de se entregar toda sem
reservar nada para si."
"Quando
tiveres algum aborrecimento e desgosto, lembra-te de Cristo crucificado e
cala-te."
"Alma
formosíssima entre todas as criaturas, que tanto desejas saber o lugar onde
está teu Amado, a fim de o buscares e a ele te unires. Já te foi dito que és tu
mesma o aposento onde ele mora, e o recôndito esconderijo em que se
oculta."
"Nisto
tens motivo de grande gozo e alegria, vendo como todo o teu bem - a tua
esperança - se encontra tão perto de ti, ou melhor está dentro de ti, e tu não
podes viver sem ele."
"Em
teu recolhimento interior, regozija-te com ele, pois ele está muito perto de
ti".
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Evento relacionado a Jornada Mundial da Juventude. Participe.

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Leiam esse belo testemunho de um protestante que se converteu ao catolicismo.

Vejam o testemunho:
Fui estudar o Catolicismo para
combatê-lo e tornei-me católico.
Meu nome completo é Alessandro
Ricardo Lima, sendo o terceiro filho de meus pais entre quatro irmãos.Nasci em Brasília e nesta
cidade fui criado.
Fui batizado na Igreja Católica
quando tinha quase um aninho de idade. A cerimônia aconteceu na Igreja São José
ao lado da Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro.Mesmo sendo batizado
na Igreja Católica, não segui esta fé. Pois desde muito pequeno minha irmã mais
velha que era Luterana me levava para a Escola Dominical. Cresci congregando na
Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília (IECLB). Para agradar meu
Pai fiz a primeira comunhão na Igreja Católica aos 15 anos. Mesmo sendo
Luterano sempre tive muita admiração pelo exemplo de Vida de Nossa Senhora e
lembro-me de gostar muito da figura de João Paulo II.
Durante determinada fase do
final de minha adolescência me interessei em estudar Espiritismo, Magia e
Alquimia, só por curiosidade. Jamais me inveredei por estes caminhos.
Acreditava que para combater melhor estas doutrinas deveria conhecê-las melhor.
Quando terminei o segundo-grau
fiz curso pré-vestibular onde conheci muitos jovens católicos. Foi nesta época
que comecei a me interessar um pouco mais pela Igreja Católica. E participei de
um grande encontro de jovens de duração de 3 dias, muito conhecido aqui em
Brasília o “Segue-Me”. Fiz o V SEGUE-ME do Núcleo Verbo Divino.
Nesta época eu abandonei o
Luteranismo e achava que havia me tornado católico. Era um jovem católico como
muitos católicos que existem por aí, com um conhecimento muito superficial da
doutrina da Igreja e sem conhecimento da memória cristã.
Em 1999 fui morar no Rio de
Janeiro, pela influência de alguns parentes e amigos, comecei a frequentar a os
cultos da congregação Maranata, fundada pelo sr. Paulo Brito. Lá me converti ao
Pentecostalismo, devido á lavagem celebral que fazem nestes cultos, mas
principalmente pela péssima catequese que tinha. Lá me rebatizaram (olha a
heresia donatista aí gente).
Durante este ano, me tornei um
fervoroso protestante, e como normalmente acontece não me faltou o ódio à
Igreja Católica. Tive acesso a vários folhetos que “revelavam” as “mentiras” do
catolicismo. E me empenhei muito em estudá-los e divulgá-los. E nestas minhas
pesquisas e estudos a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site
AgnusDei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado “Concordância
Bíblia” de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da
concordância Bíblica que a existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase
deste artigo me chamou muito a atenção: “A Bíblia é filha da Igreja e não sua
mãe”. Nossa! Fiquei iradíssimo com aquilo, pois como um protestante que tinha a
Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele?
Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martins Nabeto, que
era o criador do site.
Comecei a travar com eles uma
série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escritos
Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e
não as novidades trazidas com a Reforma. Comecei a ver que o que me ensinavam
no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles acham que era o
Catolicismo. Comecei a ver que o que me mostravam no protestantismo não era a
Igreja Católica, mas uma caricatura dela. O fato decisivo foi quando apresentei
aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja Católica incluiu os
livros “apócrifos” na Bíblia durante o Concílio de Trento, que me rebateram me
mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já há mais de 1000 anos
antes desta data já havia canonizado tais livros; me deram como referência a
Bíblia de Guttemberg, que era anterior à Reforma, e já incluía tais livros.
Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional afim de conhecer a
Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material
protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia
da Verdade, era mais uma obra enganadora do Maligno. Foi neste dia que com
muita tristeza por ter perseguido a Igreja de Deus, me converti ao Catolicismo.
Enfrentei muitos problemas por
causa da minha conversão, principalmente por causa de amigos e parentes. Em
03/2000 voltei à Brasília, e comecei então a preparar a chegada do Site Ictis,
pois eu acreditava que tinha a obrigação de esclarecer os “católicos” que
pensam que são católicos e os protestantes que pensam que são Cristãos.
Dediquei-me tremendamente ao estudo dos Escritos Patrísticos, e a cada leitura,
a cada estudo, me tornava cada vez mais Católico e mais tinha certeza do
caminho que havia abraçado.
Sou formado em Processamento de
Dados pela União Educacional de Brasília (DF) e possuo Especialização em
Gerência de Projetos em Engenharia de Software pela Universidade Estácio de Sá
(RJ). Sou Analista de Sistemas (com várias certificações do Mercado) e
Professor Universitário aqui em Brasília.
Hoje me dedico ao estudo das
origens cristãs, procurando divulgar o que tenho descoberto e a fonte de minhas
informações para quem sabe outros vejam o que eu não pude ver. E ajudo a manter
este Apostolado Católico que tem como objetivo apresentar aos seus visitantes o
VERITATIS SPLENDOR, isto é, o ESPLENDOR DA VERDADE. Pois como disse Nosso
Senhor: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre
uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas
sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão na
casa.” (Mt 5,14-15).
Fonte: Veritatis Esplendor
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Nota de desaparecimento: Ajudem-me a encontrar esta mulher.
Maria Silva Nuss (foto) , natural de
São João da Barra (RJ), de idade não divulgada, desapareceu no último domingo,
dia 9 de dezembro. Segundo familiares, ela, que é Auxiliar de Enfermagem, no
Hospital Geral de Guarús, em Campos dos Goytacazes (RJ), teria comprado
passagem de ônibus com destino a Belo Horizonte (MG), no horário das 19h40min.
Eles afirmam, ainda, que ela, se dirigiu sozinha para a Rodoviária “Shopping Estrada”, em Campos dos Goytacazes, eles não
sabem se embarcou ou não, mas tem conhecimento de que a referida linha "Campos-BH", chegou a
capital mineira, sem que a mulher entrasse em contato com os parentes ou amigos.
Você que já viu esta mulher em
algum lugar entre em contato com Alex Nuss, através dos telefones (22) 9933-2918
ou (22) 2741-1536. E peço encarecidamente para que não passem trotes ou outros
tipos de brincadeiras.
Que Deus possa fazer com que
esta mulher seja encontrada sã e salva.
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Mais um capitulo da Novela da PUC.
A decisão do Consun foi tomada
por 21 dos 22 conselheiros presentes no encontro desta quarta. Uma funcionária
da instituição preferiu se abster da votação. O encontro foi realizado por
determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, que nesta terça-feira, 11,
emitiu uma liminar mantendo a decisão anterior do conselho. "Tínhamos a
legitimidade do movimento, agora temos a legalidade do nosso lado",
afirmou o estudante Lucas Espinoza, um dos autores do recurso que contestava a
legitimidade da nomeação da docente.
A escolha da professora Anna
Cintra para o cargo de reitora da PUC-SP só pôde ser realizada após o envio da
lista tríplice, homologada, ao grão-chanceler da universidade, o cardeal d.
Odilo Scherer, que tem a palavra final para a escolha de qualquer um dos
candidatos. Anna foi a terceira colocada em votação feita junto à comunidade. A
sua nomeação, em 12 de novembro, abriu uma crise na instituição, com alegações
de parte da comunidade acadêmica de que a decisão de d. Odilo feriu a
“democracia”. Desde então, alunos e professores estão em greve.
O recurso foi aceito pelo
Consun, que resolveu, em 28 de novembro, suspender a lista tríplice e aguardar
o posicionamento de Anna Cintra numa reunião prevista para ser realizada nesta
quarta-feira. O cardeal ignorou a decisão do conselho e manteve a nomeação de
Anna. Em seu primeiro dia de trabalho, a professora foi impedida de entrar na
reitoria por um grupo de grevistas.
Na última semana, o centro
acadêmico 22 de Agosto, dos alunos de Direito, ingressou com uma ação na
Justiça. A entidade argumenta que, antes de empossar Anna Cintra, o cardeal
deveria aguardar o conselho decidir sobre o recurso. O CA afirma que a escolha
de Anna, mesmo legal, violou o estatuto e o regimento-geral da universidade,
segundo os quais os funcionários e professores devem zelar pelo patrimônio
moral da PUC. Os alunos lembram que a professora assumiu o compromisso durante
debate eleitoral de não aceitar a sua nomeação caso não fosse a mais votada.
Uma vez desconstituída a
homologação, anteriormente votada pelo próprio Consun, o ato de aceitação da
professora Anna Cintra como reitora é nulo, já a lista tríplice que d. Odilo
teve em mãos para a escolha de um nome para o ocupar a vaga de reitor deixa de
ter qualquer validade.
Alunos e professores
comemoraram a decisão do conselho. "Esta foi uma vitória da comunidade em
defesa da autonomia universitária", afirma Beatriz Abramides,
vice-presidente da Associação dos Professores da PUC-SP (Apropuc).
"Devemos agora propor um novo processo eleitoral à fundação, exigindo que
o candidato mais votado seja o escolhido", diz.
"A liminar que nos foi dada
ontem já trouxe um grande ganho para o movimento e a decisão de hoje reitera a
força que tem a nossa comunidade", afirma o estudante André Páschoa, de 22
anos, presidente centro acadêmico de Direito. "A sugestão e não a
imposição de um nome para gerenciar a reitoria enquanto estivermos sem reitor,
mais uma vez reforça a ideia de que queremos conversar", diz.
Procurada pela reportagem, a
Fundação São Paulo nega, em nota, que a liminar concedida pela 4ª Vara Cível do
Foro Central de São Paulo teria cassado o mandato da reitora nomeada pelo
cardeal. Quanto à suspensão da lista tríplice, a Fundasp a classifica como
"no mínimo incoerente", uma vez que já havia sido homologada por
unanimidade em setembro. "Sendo a PUC-SP uma universidade comunitária-privada,
somente o grão-chanceler, como instância de deliberação máxima, tem poderes
para revogar a nomeação da reitora, nos termos dos seus estatutos",
afirmam. Por fim, mantém a nomeação da professora Anna Cintra.
________________
Nota do Blog: Eu fico aqui impressionado, como esse povo Marxista é insistente. Se eu fosse Dom Odilo, demitiria todos esses professores insurgentes já. Não deixava para ontem. Leiam aqui, o que eu escrevi contundentemente, no mês passado, sobre o assunto.E mais uma vez, espero que Dom Odilo não ceda e a justiça entenda o "espirito da coisa", sabendo quem está com a verdade dos fatos.
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Papa Bento XVI nomeia novo Arcebispo de Manaus(AM)
Facebook\Ministério de Música Carisma
Após aceitar a renúncia de Dom Luiz Soares Vieira (75), por motivo de idade, na
manhã desta quarta, 12 de dezembro, o papa Bento XVI, nomeou para substituí-lo na cátedra da Arquidiocese de Manaus(AM), o bispo
prelado de Tefé (AM), dom Sérgio Eduardo Castriani.
Dom Sérgio Castriani (foto), nasceu em 1954, em Regente Feijó (SP). Sua ordenação presbiteral foi em 1978,
em São Paulo e ordenado bispo prelado de Tefé, em 1998.
Dom Castriani estudou Filosofia
na faculdade Nossa Senhora Medianeira (SP) e Teologia no Instituto Teológico
Pio XI, também na capital paulista.
Dom Sérgio atuou como
secretário do Regional Norte 1 da CNBB (Norte do Amazonas e Roraima) e
presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação
Intereclesial por dois mandatos (2003 a 2011).
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Santa Luzia - Virgem e Mártir
A partir deste momento, Luzia
vendeu seus ornamentos e suas posses a fim de dar o valor recebido aos pobres e
doentes. Acusada de ser cristã, apresentou-se diante do tribunal do juiz pagão,
Pascácio, e quando ali recebeu a ordem de oferecer sacrifício aos ídolos,
respondeu: 'Consolar e confortar as viúvas e os órfãos em sua tribulação é um
culto puro e agradável a Deus. Isto tenho feito por três anos e, após
oferecer-lhes minhas posses, alegremente oferecerei também a mim mesma em
sacrifício'.
Porque ela havia dito: 'Aqueles que vivem
casta e devotamente são um templo de Deus, e o Espírito Santo habita neles',
eles pretenderam levá-la para um bordel, mas o Senhor a tornou imóvel como uma
coluna, de forma que nenhum poder pode movê-la. Então uma pira funerária, cheia
de piche, colofônio e óleo foi erguida em torno dela e acendida: mas também as
chamas deixaram-na intacta. Finalmente uma espada atravessou-lhe o pescoço; mas
ela continuou com vida até que recebesse o Santo Viático de um sacerdote, e
ainda consolou os cristãos que estavam a sua volta, anunciando-lhes que a paz
estava próxima. No local de seu martírio foi erguida uma igreja. Sua devoção é comemorada no dia 13 de dezembro.”
(GIHR, Nicholas. In: THE HOLY SACRIFICE OF THE
MASS. The Saints of the Canon of the Mass. 1918)
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Nossa Senhora de Guadalupe
Amanhã, é dia de Nossa Senhora de Guadalupe, vejam a história dessa santa devoção.
Canção Nova - Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena
que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da
catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da
capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João
Paulo II em 2002).
Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe
pedisse que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória
de Deus.
O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena
que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan
Diego buscava um sacerdote para o tio doente: "Escute, meu filho, não há
nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem
outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua
Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que
deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à
doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque
ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar
ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a
cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar
diante dele, desdobre a sua "tilma" (manto) e mostre-lhe o que
carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada
omita..."
O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa
Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele
levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio
às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio,
que sadio narrou: "Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim.
Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e
que sua imagem seria chamada de 'Santa Maria de Guadalupe', embora não tenha
explicado o porquê". Diante de tudo isso muitos se converteram e o
santuário foi construído.
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O
tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há mais de
quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida,
sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e
química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.
No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido
nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou
ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que,
assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos
olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete
se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas
americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de
Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa
viva.
Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: "Nela tudo é milagroso: uma
Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só
podem crescer espinheiros... uma Imagem estampada numa tela tão rala que
através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja... Deus não agiu assim
com nenhuma outra nação".
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de
Guadalupe foi declarada "Padroeira de toda a América" pelo Papa Pio
XII no dia 12 de outubro de 1945.
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o
Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e
consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe
é Padroeira.
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!
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Dom Odilo: “Enquanto ‘católica’ e, em nosso caso, também ‘pontifícia’, ela está ligada à Igreja, segue as suas diretrizes e deve realizar as suas atividades de maneira coerente com os ideais, princípios e comportamentos católicos”.
Dom Odilo Scherer
Estadão - 8 de dezembro de 2012
Talvez algumas reações tenham decorrido de interpretação equivocada do
processo de escolha do reitor e do vice-reitor da PUC de São Paulo. Conforme o
Estatuto da PUC-SP, compete ao Conselho Superior da Universidade (Consun)
“organizar, através de consulta direta à comunidade, por meio de processo
eletivo, a lista tríplice de nomes de professores para escolha e nomeação do
Reitor e respectivo Vice-Reitor, nos termos deste Estatuto, encaminhando-a ao
Grão-Chanceler” (artigo 21, XXII).
E prevê ainda o mesmo Estatuto que ao grão-chanceler compete “escolher e
nomear o Reitor e o Vice-Reitor dentre os professores de uma lista tríplice
organizada e encaminhada pelo Consun” (artigo 43, II). Portanto, não se trata
de escolha direta do reitor e do vice pela comunidade universitária. Se assim
fosse, não haveria sentido na apresentação de uma lista tríplice pelo Consun e
estaria prevista a eleição direta, pura e simples, do reitor e do vice pela
comunidade universitária. Não é isso, todavia, o que consta no estatuto.
É verdade que a escolha do reitor recaiu, tradicionalmente, sobre o nome
mais votado, pelas razões que a autoridade competente julgou convincentes – eu
mesmo, na escolha precedente, procedi dessa forma. Mas se, desta vez, se seguiu
outra ordem, é porque essa possibilidade sempre esteve implicada na própria
apresentação da lista tríplice pelo Consun ao grão-chanceler.
Toda essa questão leva a refletir algo mais sobre as universidades
católicas, que estão ligadas à Igreja e são regidas, quanto à sua natureza e à
sua missão, pela Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae (Do Coração da
Igreja, 1991), do papa João Paulo II. Elas têm sua origem “do coração da
Igreja” e expressam, da maneira que lhes é própria, a missão da Igreja na busca
e na explicitação do verdadeiro saber (sapientia) e do bem da humanidade. No
que se refere ao ordenamento acadêmico, elas seguem a legislação civil do país
onde se encontram; mas quanto à sua identidade, à sua orientação e aos seus
objetivos específicos, estão sujeitas às normas da Igreja.
Uma universidade católica, como qualquer outra, é uma comunidade de
estudiosos, dos vários campos do saber humano; também ela se dedica à pesquisa,
ao ensino e às várias formas de serviço à sociedade, compatíveis com sua
identidade e sua missão. Enquanto “católica” e, em nosso caso, também
“pontifícia”, ela está ligada à Igreja, segue as suas diretrizes e deve
realizar as suas atividades de maneira coerente com os ideais, princípios e
comportamentos católicos – nem se poderia esperar que fosse diversamente, ou
até o contrário disso.
No entanto, não equivale isso a dizer que todos os que frequentam uma
universidade católica devam ser confessionalmente católicos. A própria PUC-SP
acolhe muitos estudantes que não professam a fé católica. E são todos
bem-vindos, a liberdade de consciência é plenamente respeitada e o credo
católico não é imposto a ninguém. É certo, porém, que a própria universidade
tem a missão de apresentar e honrar a sua identidade diante de todos os que a
frequentam e integram a comunidade acadêmica.
A liberdade de pensamento, de ensino e de manifestação das ideias,
consagrada pelas Constituições dos países democráticos, assegura esse direito
às instituições confessionais e não confessionais. Regimes totalitários,
geralmente, são intolerantes em relação a universidades “confessionais”, ou que
não se alinhem plenamente ao pensamento único e oficial, impedindo até mesmo a
sua existência e a sua livre atuação.
Poderia parecer que as universidades católicas, e outras de tipo
confessional, existem tão somente para a vantagem das próprias instituições que
as mantêm, mas isso é outro equívoco. Elas são, antes de tudo, instituições de
educação, de ensino, de formação de pessoas e de fomento da cultura dos povos,
à luz de suas próprias percepções e interpretações da realidade. E não deve ser
visto como um dano para a sociedade que haja instituições com diversos tipos de
diretrizes na educação e na formação dos cidadãos. O conjunto da cultura e do
convívio social fica enriquecido com uma sadia pluralidade educacional.
Contrariamente, se tudo tendesse ao pensamento oficial e único, haveria o risco
de uma cultura monótona e com horizontes sempre mais estreitos. Isso não
representaria um benefício para a convivência plural e democrática.
A universidade católica tem uma contribuição específica a dar para a
formação cultural; e essa contribuição decorre da visão cristã sobre o homem e
o mundo, que tem desdobramentos, entre outros aspectos, na filosofia em geral,
na antropologia, na ética, na educação, na psicologia, na economia, na política
e também na técnica. Esses princípios cristãos oferecem uma forma própria de
interpretação sobre o homem, a sociedade, as relações sociais e a História; e
também, sobre a natureza e a interação do homem com o ambiente da vida.
Mais uma vez, entendo que a universidade católica não tem a finalidade
de impor as expressões próprias de uma “cultura cristã” às pessoas e ao
convívio social, mas de oferecê-las como contribuição, que procede da sua
própria autoconsciência, para o enriquecimento da cultura e da vida social.
A universidade católica é, por excelência, um espaço de diálogo
cultural, onde ela tem muito a oferecer, ex corde Ecclesiae, a partir do âmago
de sua identidade, de sua mensagem e da experiência secular da Igreja.
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sábado, 8 de dezembro de 2012
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Dia de Nossa Senhora da Conceição
Portal Catequese Católica
![]() |
Imagem localizada na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Custodópolis, Campos dos Goytacazes/RJ |
No dia 8 de dezembro, a Igreja
celebra a solenidade da Imaculada Conceição, professando que a Mãe de Jesus foi
concebida sem o pecado original, herança com que todos nascemos. A festa é
celebrada no tempo litúrgico do Advento, de preparação para o Natal. Neste
tempo, é importante lembrar-se também daquela que foi escolhida por Deus para
ser a mãe do Verbo Encarnado; o Filho de Deus vem até nós através de uma
mulher.
CHEIA DE GRAÇA - Para ser a mãe
de Cristo, Deus escolheu uma mulher santa e pura, cheia de graça. Por isso,
como afirma o Concílio Vaticano II, na constituição “Lumen gentium”, Maria,
“desde o primeiro instante de sua existência, é enriquecida com uma santidade
surpreendente, absolutamente única.” (LG 56) É esse o mistério que celebramos
no dia 8 de dezembro: para ser digna Mãe do Verbo, Deus preservou Maria do
pecado original e a fez cheia de graça, a fez imaculada desde sua concepção.
REMIDA POR CRISTO - A doutrina
da santidade original de Nossa Senhora se firmou inicialmente no Oriente, por volta
do século VI ou VII, daí passou para o Ocidente. No século XIII, Duns Scott,
teólogo franciscano de inteligência brilhante, defendia que Maria havia sido
concebida sem o pecado original, afirmando que ela foi remida por Cristo como
todas as pessoas humanas, mas antes de contrair o pecado original, em previsão
dos méritos do Redentor que lhe são aplicados também.
DOGMA DE FÉ - Séculos mais
tarde, o Papa Pio IX, com a bula “Ineffabilis Deus”, de 8 de dezembro de 1.854,
proclamou o dogma da Imaculada Conceição: “Maria foi imune de toda mancha da
culpa original desde o primeiro instante de sua concepção, em vista dos méritos
de Cristo.” Quatro anos mais tarde, em 1.858, Nossa Senhora confirmava essa
verdade. Aparecendo a Bernadete, na cidade francesa de Lurdes, apresentou-se:
“Eu sou a Imaculada Conceição”.
MODELO DE VIDA - A Mãe do
Salvador se revela como exemplo de fé, de oração, de escuta da palavra divina,
de amor-doação. Nossa devoção deve sempre lembrar a moça que soube dizer sim ao
chamado para ser mãe, que se deslocou por caminhos difíceis para servir sua
prima Isabel, que na festa de Caná estava servindo e preocupada com a
felicidade dos noivos. Maria é a pessoa simples, pobre, que pertencia aos
excluídos de sua época. É a mulher firme na condução dos passos de seu Menino,
forte ao pé da cruz, exultante na ressurreição de seu Filho.
MÃE DOS CRISTÃOS - Sua existência
é uma plena comunhão com o Filho, uma entrega total a Deus. Ela é a mãe
imaculada dos cristãos. Como afirma o Papa João Paulo II, Maria é “a primeira e
a mais completa realização das promessas divinas. Sua espiritual beleza nos
convida à confiança e à esperança. A Virgem toda pura e toda santa nos anima a
preparar os caminhos do Senhor e a endireitar seus caminhos.”
CAMINHO PARA BELÉM - A
celebração da Imaculada dentro do Advento – tempo de preparação para o Natal de
Jesus Cristo – deve nos levar até o presépio de Belém, descobrindo a humildade
e a pobreza de nosso Deus e de sua mãe, comprometendo-nos com os pobres e
excluídos, os que tiveram o privilégio de receber primeiro o convite para irem
adorar o Menino que nasceu.
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Santo Ambrósio
Os seus conhecimentos da língua e da literatura
gregas foram complementados pelo estudo e pela prática do Direito, tendo-se
Santo Ambrósio rapidamente distinguido pela sua eloquência e a habilidade com
que defendia as suas causas na corte de Anicius Probus, o prefeito do pretório
da Itália, que mais tarde lhe conseguiu, junto do Imperador Valentiniano, a
nomeação de cônsul governador da província da Ligúria-Emília, com residência em
Milão. O prefeito despediu-se de Santo Ambrósio com as proféticas palavras
"Vai, e tem uma conduta não de juiz, mas de bispo". O seu trabalho
nesta província granjeou-lhe uma grande estima por parte dos seus súbditos,
numa espécie de preparação de uma grande mudança que se viria operar na sua
vida, tanto que toda a província e sobretudo a cidade de Milão estava num estado
de caos religioso, provocado, sobretudo, pelas intrigas da fação ariana.A morte
do bispo ariano Auxêncio, em 374, encerrou um período de tirania e violenta
perseguição dos cristãos da tradição. Os bispos da província, temendo os
tumultos previstos por uma consequente substituição, pediram ao imperador um
substituto de Auxêncio nomeado por édito imperial.
O imperador recusou, alegando que a eleição se
deveria processar da forma habitual e recomendou a Santo Ambrósio que
mantivesse a ordem na cidade durante este período tão delicado. Na basílica
onde estava reunido o clero e o povo, Santo Ambrósio fez um discurso, em tom
conciliatório, que apelava à paz e à moderação, de uma extraordinária
eloquência. Interrompido pela voz de uma criança que gritou "Ambrósio, bispo",
toda a assembleia repetiu estas palavras. Para seu grande espanto, foi ali
mesmo aclamado bispo. Apesar de qualquer intervenção divina, Santo Ambrósio era
o único candidato possível, dado agradar a cristãos pela sua crença no Credo de
Niceia e aos arianos pela sua aversão às controvérsias teológicas. Apesar da
sua relutância em aceitar, pela sua falta de preparação para o cargo, a sua
nomeação foi confirmada pelo imperador Valentiniano. O santo acabou por aceitar
e recebeu o batismo das mãos de um bispo cristão, em 7 de dezembro de 374,
seguindo-se a ordenação e a consagração episcopal.
Uma da suas primeiras
iniciativas foi despojar-se de todos os seus bens terrenos que deu aos pobres e
à Igreja, depois de prover ao sustento da sua irmã. A dedicação do seu irmão
Satírio em lhe tratar dos assuntos temporais deixou-lhe mais tempo para se
dedicar aos seus deveres espirituais. Dedicou-se ao estudo das Sagradas
Escrituras e a sua fama como expositor eloquente da doutrina católica correu o
mundo inteiro. O seu poder de oratória valeu-lhe imensos elogios e a conversão
do experimentado retórico Santo Agostinho que dizia que "Ele é um daqueles
que fala a verdade e fala-a bem, judiciosamente, com precisão, beleza e poder
de expressão". Como bispo da corte imperial desenvolveu uma grande
atividade política, conseguindo, nos primeiros anos de Valentiniano II, evitar
que fosse reerguida no Senado, a estátua da deusa Vitória; protestou, em 388,
contra a exigência que o imperador Teodósio queria fazer ao bispo de Calinico
de reconstruir a sinagoga destruída por monges daquele lugar e impôs grave
penitência ao mesmo imperador por ter mandado massacrar a população de
Tessalonica devido a uma revolta que teve lugar em 390. Os seus discursos de
Domingo atraiam multidões à Basílica e um dos seus assuntos favoritos, a
importância da virgindade, foi tão bem defendido junto das jovens que as mães
as proibiam de ouvir os sermões de Santo Ambrósio. O santo teve mesmo de se
defender da acusação de estar a depauperar o império de habitantes dada a
grande dificuldade dos jovens em encontrar mulheres para casar. Santo Ambrósio
defendia que o aumento da população era diretamente proporcional ao valor dado
à virgindade. Era tão estimado pelo seu povo e tão universalmente popular e bem
sucedido que a herética imperatriz Justina não tivera coragem de o mandar
assassinar ou exilar por medo da reação da multidão. Santo Ambrósio pregou
contra o arianismo, opondo-se à imperatriz Justina quando esta assumiu a sua
preferência por esta doutrina após a morte do imperador.
Quase todas as obras de Santo
Ambrósio são de índole eminentemente prática e têm origem nos sermões que
pregou, caracterizando-se geralmente por um tom edificante ou de catequese e
evitando pretensões filosóficas ou especulativas. Teve ainda o mérito de
difundir no Ocidente as doutrinas dos padres gregos, em particular Orígines,
Basílio, Dídimo e Atanásio, e de expor com muita clareza o dogma cristão de
Éfeso e Caledónia. As suas obras dogmáticas, De fide, De Spiritu Sancto, De incarnationis
dominice sacramento são muito simples. Destacam-se os seus escritos sobre a
Virgem e a Eucaristia, pois é um dos primeiros padres a dar a Maria um lugar
fundamental na moral e na espiritualidade cristãs, considerando-A na sua De
institutione virginis como figura da Igreja e segunda Eva, um modelo de
virtudes. Foi pioneiro na formulação da doutrina de transubstanciação, em De
misteriis, embora sem empregar a palavra.
Santo Ambrósio teve ainda muita
importância na concretização dos deveres cristãos e dos ensinamentos morais,
fixando a norma do agir com mais clareza sem comparação com nenhum outro até
São Tomás, com o tratado De oficiis ministrorum. Os seus escritos sobre a
virgindade, De virginibus ad Marcellinam, De verginitate, e Exhortatio virginitatis
foram muito influentes no Ocidente. As obras de Santo Ambrósio são preciosas
para o conhecimento do culto cristão e da prática sacramental, assim como para
o conhecimento dos costumes cristãos da época.
O desgosto marcou os últimos
anos de vida de Santo Ambrósio quando, em 393, Valentiniano II foi assassinado
na Gália quando o bispo de Milão se lhe juntava para o batizar. O usurpador
Eugénio proclamou a sua decisão de restaurar o paganismo romano, mas fê-lo por
pouco tempo já que imperador Teodósio derrotou o tirano em 391, tendo depois
vindo a morrer em 395. Quando Santo Ambrósio ficou gravemente doente, em 397, o
Conde Stilicho com medo que a sua morte implicasse a destruição do império,
enviou-lhe uma embaixada implorando-lhe que rezasse a Deus para prolongar os
seus dias. Após a sua morte, ocorrida numa Sexta-feira Santa, Santo Ambrósio
foi enterrado na Basílica ao lado dos santos mártires Gervásio e Protásio.
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Retiro em São José dos Campos/SP

Casa de Retiro Betsaida
Av. Tívoli, 276 - Vila Betânia.
São José dos Campos-SP
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Festa Nossa Senhora da Conceição em Campos dos Goytacazes/RJ

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Ajude as obras do antigo Seminário Diocesano de Campos dos Goytacazes, em Varre-Sai-RJ

Endereço:
Rua Felicíssimo Faria Salgado s/n, Varre-Sai - RJ.
ou ajude através desta conta:

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Noite Carismática em Campos dos Goytacazes/RJ

Endereço:
Av.Pedro
Barroso, 06/14 – Pq Vicente Dias
Campos dos Goytacazes
- RJ
Eu Recomendo
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São Francisco Xavier - 03/12
São Francisco Xavier, nascido
Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de Abril de 1506 — Sanchoão, 3 de
Dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo
navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana
considera que tenha convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer
outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do
Oriente". Ele exerceu a sua actividade missionária no Oriente,
especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese
de Registro (SP) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.
Infância e mundo
Francisco Xavier nasceu no
castelo da família em Xavier, no Reino de Navarra, a 7 de Abril de 1506,
segundo o registo mantido pela sua família. Filho de famílias aristocráticas
navarras, era o filho mais novo de Juan de Jasso (conselheiro da corte do Rei
João III de Navarra) e de Maria de Azpilicueta y Xavier, única herdeira de duas
famílias nobres de Navarra. Seguindo a tradição basca de atribuição do
sobrenome, foi baptizado herdando o nome de sua mãe, de Xavier. O seu nome é
correctamente escrito Francisco de Xavier e não Francisco Xavier, já que Xavier
provém do nome da terra da qual a família é originária. Nem Francisco Javier,
já que essa é a grafia castelhana. Além disso, Francisco de Xavier desempenhou
o seu apostolado em território português e essa é a pronúncia portuguesa da
mesma palavra.
Em 1512, tropas castelhanas e
aragonesas, comandadas por Fadrique Álvarez de Toledo, 2º Duque de Alba, atacam
o Reino de Navarra. A família de Francisco está do lado da resistência ao
invasor estrangeiro, mas a conquista consolida-se em 1515, quando Francisco tem
oito anos. Depois de uma tentativa de reconquista franco-navarra em 1516, na
qual os irmãos de Francisco tomam parte, a muralha, os portões e duas torres do
castelo da família são destruídos, assim como o fosso que é tapado, a altura da
torre de menagem reduzida para metade e as propriedades da família confiscadas.
Só a residência da família dentro do castelo é poupada. Os irmãos de Francisco
são encarcerados nas masmorras e condenados à morte, tendo no entanto obtido
uma amnistia e sido libertados.
Durante muito deste período
conturbado, Francisco não se encontrava em casa. O pai de Francisco morrera
quando este tinha apenas nove anos e sua mãe, querendo que o filho estudasse,
procurara enviá-lo para a universidade. No entanto, apesar das boas
universidades castelhanas, como a de Salamanca e a de Alcalá, a mãe de
Francisco não desejara naturalmente instruí-lo nas escolas do invasor, pelo
que, aos catorze anos, o enviara para o Colégio de Santa Bárbara, em Paris, dirigido
pelo português Diogo de Gouveia.
No Colégio de Santa Bárbara,
Francisco de Xavier foi preparado para prestar provas de admissão à
universidade, completando estudos em filosofia, literatura e humanidades. É
ainda aqui, que aprende a dominar as línguas francesa, italiana e alemã. É lá
que vive todo o período que passa em Paris, primeiro como aluno e mais tarde
como professor de filosofia do Colégio de Beauvais. Consta que terá feito
grande sucesso entre os colegas por ser um rapaz muito inteligente, de espírito
vivo e conversa fácil, bem constituído e bonito. Há relatos de que numa
competição entre estudantes na ilha do rio Sena ter-se-á consagrado como
campeão do salto em altura. É neste período que tem como colegas de quarto o
francês Le Fèvre e o basco Inácio de Loyola, que dão ao seu grupo o nome de
Societas Jesus, latim para Sociedade de Jesus, que mais tarde se viria a tornar
a Companhia de Jesus.
É no ano de 1534 que este grupo
de devotos amigos, com mais quatro companheiros: Alfonso Salmeron, Diego
Laynez, Nicolau Bobedilla e o português Simão Rodrigues, fundam a Companhia de
Jesus, congregação religiosa destinada ao ensino, à conversão e à caridade.
Fazem voto de pobreza e pedem ao Papa que os reconheça oficialmente.
Enquanto anseia o reconhecimento
do Papa, que só acontecerá em 1541, o grupo parte para Veneza com o objectivo
de alcançar a Terra Santa. É aí, a 24 de Junho de 1537, que Francisco de Xavier
é ordenado padre. Não chegando a pisar a Terra Santa em virtude da guerra entre
venezianos e turcos, o grupo parte para Roma, onde Francisco serve por um breve
período.
Viagens de São Francisco Xavier
na Ásia
Em Roma, Francisco de Xavier
sente-se muito abalado pela conquista do Reino de Navarra pelo Reino de
Castela. É nesse momento que Dom João III, Rei de Portugal, depois dos
sucessivos apelos ao Papa Paulo III para que este lhe envie missionários para
espalhar a fé cristã pelos territórios descobertos pelos portugueses, é
aconselhado entusiasticamente pelo director do Colégio de Santa Bárbara, Diogo
de Gouveia, a chamar para os Reino de Portugal os jovens cultos e inteligentes
da Companhia de Jesus, que este lhe recomenda. Dom João III pede assim ao
embaixador de Portugal em Roma que sonde o grupo e é aí que Francisco de Xavier
descobre um caminho para pôr em prática a sua vocação missionária. É escolhido
por Inácio de Loyola e chega a Portugal em 1540.
Francisco de Xavier parte de
Lisboa para a Índia no ano seguinte, a 7 de Abril, acompanhado de outros dois
jesuítas, Francisco de Mansila e Paulo Camarate. Partem a bordo da nau
Santiago, onde viajava Martim Afonso de Sousa, que ia tomar posse do cargo de
governador na Índia.
Em Agosto ancoraram junto da
ilha de Moçambique. Nessa altura do ano, os ventos adversos impediram a
continuação regular da viagem, tendo a nau invernado ali durante seis meses.
Francisco dedicou o seu tempo ao auxílio e tratamento dos doentes. Tendo-se
feito de novo ao mar, a nau voltou a aportar em Melinde. Aí, Francisco de
Xavier conseguiu de imediato converter alguns africanos, e desejou por força lá
permanecer, ao que não foi autorizado por Martim Afonso de Sousa, por essa
decisão ser contrária às instruções do Rei.
A nau Santiago ancorou em Goa,
a então capital do Estado Português da Índia, a 6 de Maio de 1542.
Goa
Sabe-se, através das cartas a
Inácio de Loyola, que as primeiras impressões de Francisco Xavier sobre Goa
foram muito favoráveis, tendo ficado entusiasmado com a quantidade de indianos
que falavam português, com a quantidade de igrejas e de convertidos. No
entanto, à medida que foi conhecendo melhor a cidade, apercebeu-se de que
muitos dos convertidos praticavam ainda paralelamente cultos hindus e que
muitos portugueses davam também eles mau exemplo, defendendo as virtudes
cristãs mas não as praticando. Estrategicamente, decidiu assim dedicar-se numa
primeira fase a reencaminhar os portugueses para a verdadeira fé, tendo só
posteriormente iniciado o seu trabalho de conversão.
Quando iniciou as conversões,
dedicou-se primeiramente às crianças e só depois aos adultos. Todo o tempo que
lhe sobrava era dedicado a visitar as prisões, a tratar dos doentes no Hospital
Real e dos leprosos no Hospital de São Lázaro. É aí que começa a escrever um
catecismo que veio a ser traduzido para várias línguas asiáticas.
Primeira Missão
A 20 de setembro de 1543, parte
na sua primeira acção missionária para a costa a que os portugueses chamavam
“Costa de Pescaria”, na costa este do Sul da Índia, a norte do Cabo Comorim,
território dos paravás. Nesta região, a prática da pesca era muito popular,
prática essa que não era bem encarada pela religião hindu, que reprova a morte
de animais. Os pescadores da região foram, portanto, muito receptivos à
religião cristã, que não os criticava pela profissão que levavam, usava um
peixe como um dos seus símbolos e cujos primeiros apóstolos eram pescadores de
peixe tornados “pescadores de homens”.
Ficou a viver numa gruta nas
rochas junto ao mar em Manapad, catequizando as crianças paravás intensivamente
durante três meses em 1544. Concentrou-se então em converter o rei de
Travancore ao Cristianismo, tendo visitando também o Ceilão (actual Sri Lanka).
Insatisfeito com os resultados da sua actividade, partiu ainda mais para
oriente em 1545, planejando uma viagem missionária a Macáçar, na ilha de
Celebes (actual Indonésia). Francisco levou alguns destes paravás consigo até
Goa, onde os pôs a estudar no seminário, tendo-se eles tornado por sua vez
missionários.
Sendo o primeiro jesuíta na
Índia, Francisco cometeu alguns erros que levaram a que as suas missões não
fossem mais bem sucedidas. Não respeitando a religião hindu, não tentou fazer a
transição desta para o Cristianismo de forma gradual, caindo na tentação de
apostar em fazer uma conversão demasiado rápida e brusca. Também não tentou
converter primeiro as classes altas para depois chegar aos pobres. Pelo
contrário, procurou converter os pobres directamente, como Jesus Cristo.
Malaca
Em outubro, aportou na também
portuguesa Malaca. Tendo sido forçado a esperar três meses por um barco para
Macáçar, desistiu desse objectivo e partiu de Malaca a 1 de janeiro de 1546
para as ilhas de Amboino, onde permaneceu até meados de junho.
Visitou, depois, outras das
ilhas Molucas, incluindo Ternate e Morotai. Pouco depois da Páscoa de 1546,
regressou às ilhas de Amboino e, posteriormente, a Malaca. Nesse período,
frustrado pelas elites de Goa, São Francisco escreve ao Rei Dom João III de
Portugal pedindo que fosse instalada em Goa uma Inquisição. Esta Inquisição, à
qual o rei se mostrou resistente, como se mostrara à sua presença em Lisboa,
viria a ser instalada só oito anos após a morte de Francisco de Xavier.
O trabalho de Francisco de
Xavier inaugurou mudanças permanentes nas ilhas que configuram a Indonésia
Oriental, tendo-se tornado conhecido como o “Apóstolo das Índias” quando, entre
1546 e 1547, trabalhou nas ilhas Molucas, cavando os alicerces para uma missão
permanente. Baptizou milhares de pessoas. Depois de partir desta região, o seu
trabalho foi continuado por outros, sendo que na década de 1590 já havia entre
50.000 e 60.000 católicos na região, sobretudo nas ilhas de Ambonio.
Em dezembro de 1547, em Malaca,
Francisco de Xavier conhece o aventureiro e futuro escritor Fernão Mendes
Pinto, que regressava do Japão e trazia consigo um nobre japonês de nome
Angiró, natural de Cagoxima. Angiró ouvira falar de Francisco em 1545 e viajara
de Cagoxima para Málaca com o propósito de o conhecer. Angiró tinha sido
acusado de assassínio e fugira do Japão. Abriu o seu coração a Francisco,
confessando-lhe a vida que levara até ali, mas também os costumes e cultura da
sua amada terra natal. Angiró é baptizado por Francisco Xavier e adopta o nome
português de Paulo de Santa Fé. Angiró era samurai e, como tal, tornar-se-ia um
valiosíssimo mediador e tradutor para uma missão ao Japão que assim se tornava
cada vez mais próxima da realidade.
“Perguntei a Angiró se os
japoneses se tornariam cristãos se eu fosse com ele ao seu país e ele
respondeu-me que eles não o fariam imediatamente, mas que primeiro me fariam
muitas perguntas para saberem o que eu sabia. Acima de tudo, que eles quereriam
saber se a minha vida corresponderia ao meu ensinamento”.
Regresso à Índia
Regressado à Índia em janeiro
de 1548, passa os quinze meses seguintes com variadas viagens e tomando medidas
administrativas na Índia. Devido ao que considerou um estilo de vida
não-cristão por parte de muitos portugueses, que lhe impedia o trabalho
missionário, viajou para o sudeste. Partiu de Goa a 15 de abril de 1549, parou
em Málaca e visitou Cantão, na China. Foi acompanhado por Angiró, pelo padre Cosme
de Torres, pelo irmão João Fernandes e por outros dois homens japoneses que
estudaram em Goa para servirem de intérpretes. Levou também consigo inúmeros
presentes para o “rei do Japão”, já que tencionava apresentar-se perante ele
como representante da cristandade.
Japão
Alcançaram o Japão a 27 de
julho de 1549, mas só a 15 de agosto é que foram autorizados a aportar em
Kagoshima, o principal porto da província de Satsuma, na ilha de Kiushu. Foi
recebido amigavelmente e ficou hospedado pela família de Angiró até outubro de
1550. Entre outubro e dezembro desse ano, residiu em Yamaguchi. Pouco antes do
Natal, partiu para Quioto, mas não conseguiu autorização para visitar o
imperador. Regressou a Yamaguchi em março de 1551, onde o daimio daquela província
o autorizou a pregar. Contudo, faltando-lhe a fluência na língua japonesa, teve
de se limitar a ler alto a tradução do catecismo feita com Angiró.
Francisco teve um forte impacto
no Japão, tendo sido o primeiro jesuíta a lá ir em missão. Levou com ele pinturas
da Virgem Maria e da Virgem com Jesus. Estas pinturas ajudaram-no a explicar o
Cristianismo aos japoneses, já que a barreira de comunicação era enorme, visto
o japonês ser uma língua diferente de todas as que os missionários tinham até
aí encontrado.
Os japoneses não se revelaram
pessoas facilmente conversíveis. Muitos eram já budistas. Francisco Xavier teve
dificuldade em explicar-lhes um conceito de Deus segundo o qual Deus criara
tudo o que existe. Aos seus olhos, Deus seria então responsável também pelo Mal
e pelo pecado, algo que era para eles uma acção incompreensível da parte de
Deus. O conceito de Inferno foi também difícil de explicar, pois os japoneses
não aguentavam a concepção de que os seus antepassados podiam estar num Inferno
eterno do qual era impossível libertá-los. Apesar das diferenças religiosas,
Francisco de Xavier terá sentido que os japoneses eram um povo bom, como os
povos europeus, e que por isso poderiam ser convertidos.
Xavier foi bem acolhido pelos
monges da escola de Shingon, por ter usado a palavra “Dainichi” para descrever
o Deus Cristão. Depois de ter aprendido mais sobre as nuances da palavra,
Francisco pasou a usar a palavra “Deusu”, da palavra latina e portuguesa
“Deus”. Foi nesse momento que os monges se aperceberam que ele pregava uma
religião rival. No entanto, Francisco sempre respeitou o povo que o acolheu,
tendo aprendido japonês, deixado de comer carne e peixe, e cumprimentava os
senhores com vénias profundas, tendo chegado em algumas circunstâncias a
vestir-se com trajes japoneses, tudo para ser melhor aceite.
Com a passagem do tempo, a
missão de Francisco Xavier no Japão pôde ser considerada muito frutuosa, tendo
conseguido estabelecer congregações em Hirado, Yamaguchi e Bungo. Xavier
continuou a trabalhar durante mais de dois anos no Japão, tendo escrito um
livro em japonês sobre a criação do mundo e a vida de Cristo, até a chegada dos
jesuítas que o vieram suceder, cujo estabelecimento supervisionou.
De novo na Índia
É aí que decide regressar à
Índia. Nessa viagem, uma tempestade força-o a parar numa ilha perto de Cantão,
na China, onde já estivera. Encontra assim o rico mercador Diogo Pereira, um
velho amigo de Cochim, que lhe mostra uma carta proveniente de portugueses
mantidos prisioneiros em Cantão, pedindo um embaixador português que
intercedesse a seu favor junto do Imperador.
Mais tarde durante a viagem,
pára de novo em Malaca a 27 de Dezembro de 1551 e estava de volta a Goa em
Janeiro de 1552.
É a 17 de Abril que parte com
Diogo Pereira a bordo da nau Santa Cruz, a caminho da China. Apresenta-se como
representante da cristandade e Pereira como embaixador do Rei de Portugal. É
pouco depois que se apercebe que se esquecera das suas certidões que o
confirmavam como representante da Igreja Católica na Ásia. De novo em Malaca, é
confrontado pelo Capitão Álvaro de Ataíde de Gama que tinha agora controlo
total do porto e se recusa a reconhecê-lo como representante da Igreja Católica
e que exige a Pereira que resigne ao seu título de embaixador. O Capitão nomeia
então uma nova tripulação para a nau e ordena que os presentes para o Imperador
sejam deixados em Malaca.
De volta a Goa, Xavier não
baixou os braços, ocupando-se em enviar para várias regiões da Índia os muitos
grupos de novos jesuítas recém-chegados à Índia, com o objectivo de fundarem
missões. Ocupou-se também com a direcção do Colégio de São Paulo em Goa, que
formava catequistas e padres asiáticos, promovendo ainda a tradução de livros
religiosos para as línguas locais.
Apesar da intensa actividade,
Francisco Xavier acalentava o sonho de ir missionar na China, onde era proibida
a entrada de estrangeiros. Parte a 14 de Abril de 1552, convencido de que
conseguiria infiltrar-se secretamente e cativar chineses para o cristianismo.
Desembarcou na ilha de Sanchoão e, quando se encontrava em negociações com um
mercador chinês que prometera levá-lo consigo, foi atacado por febres
violentas.
Morte
São Francisco Xavier morre a 3
de dezembro de 1552, numa humilde esteira de vimes, abraçado ao crucifixo que o
velho amigo Inácio de Loyola, um dia, lhe tinha oferecido.
Foi primeiramente sepultado em
Sanchoão, mas, em fevereiro de 1553, os seus restos mortais, encontrados
incorruptos, foram transportados da ilha e, temporariamente, sepultados na
Igreja de São Paulo em Malaca. Uma campa aberta na igreja mostra ainda hoje o
lugar onde São Francisco Xavier esteve sepultado. Depois de 15 de abril de
1553, Diogo Pereira vem de Goa, remove o corpo de Xavier e, a 11 de dezembro
desse ano, o corpo de Xavier é levado para Goa. O seu corpo está hoje na
Basílica do Bom Jesus de Goa, onde o seu corpo foi colocado numa caixa de vidro
e prata, a 2 de dezembro de 1637, e se tornou lugar de peregrinação.
Um osso do úmero direito de
Xavier foi levado para Macau, onde é mantido num relicário de prata. Esta
relíquia destinava-se ao Japão, mas a perseguição religiosa na região levou a
que fosse mantida na Igreja da Madre de Deus em Macau, cujas ruínas são
actualmente conhecidas como Ruínas de São Paulo. Hoje em dia, é na Igreja de
São José, em Macau, que está depositada essa relíquia sagrada de São Francisco
Xavier.
Muitas igrejas foram desde
então erguidas em honra de Xavier, muitas delas fundadas por jesuítas. Um
parente seu, João de Azpilcueta Navarro, foi um famoso missionário jesuíta no
Brasil. São Francisco Xavier figura no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa.
Beatificação e Canonização
Francisco Xavier é um santo
católico. Foi beatificado pelo Papa Paulo V a 25 de outubro de 1619 e
canonizado pelo Papa Gregório XV, a 12 de março de 1622, em simultâneo com
Inácio de Loyola. É o santo patrono dos missionários. O seu dia festivo é 3 de
dezembro.
Postado por
Blog Católico do Leniéverson
às
16:41
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