Leniéverson Azeredo Gomes
com agências de notícias UOL e Portal Vermelho.
O Projeto de Lei (PL) 478/07, mais conhecido como Estatuto do Nascituro
(vejam na íntegra aqui) , foi aprovado, por votação simbólica, na manhã desta
quarta-feira pela Comissão de Finanças e Tributação, da Câmara Federal. O Projeto
de Lei garante ao Nascituro (ser humano concebido, mas ainda não nascido),
dentre outras coisas, personalidade jurídica ao nascer com vida, mas sua
natureza humana é reconhecida desde a concepção, conferindo-lhe proteção
jurídica através deste estatuto e da lei civil e penal.
Agora, o Projeto de Lei agora será analisado pela Comissão de
Constituição e Justiça, também da Câmara Federal, antes de passar por votação
em Plenário.
Ontem, em Brasíia, foi promovida a 6ª Marcha Nacional da Cidadania pela
Vida (foto abaixo), que reuniu cerca de 6000 pessoas. Uma das reinvindicações era exatamente
a aprovação do Estatuto do Nascituro pela comissão parlamentar supracitada.
Reações contrárias a aprovação - Os deputados do PT na comissão
chamaram a iniciativa de "bolsa estupro" e disseram que a proposta
fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, ao não prever o impacto financeiro. Eles
ainda discordaram do mérito, sob argumento de que a proposta representa
diminuição dos direitos das mulheres. "O projeto cria despesas sem nenhum
tipo de previsão, nem impacto orçamentário. E, no mérito, é um retrocesso na
legislação dos direitos das mulheres. É uma dupla violência, pois obriga a
mulher a manter contato com o estuprado, mesmo que de forma indireta. O Estado
está dizendo: estou pagando pelo seu silêncio e pelo sofrimento", criticou
a deputada Erika Kokay (PT-DF). Já as organizações feministas, lançaram petição
– no Avaaz - para mobilizar a sociedade contra a proposta. Já foram reunidas
mais de 10 mil assinaturas e agora a mobilização conta com o apoio oficial da
plataforma, famosa por reunir milhares de assinaturas em causas sociais.
Nota do Blog: Cá para nós, as reações contrárias já eram esperadas, até
mesmo porque o PT é a favor do aborto e é parceira das ONGS feministas. O que
se vê no Brasil são as Organizações não tão Não-Governamentais assim, que vem
substituindo o papel dos ministérios e secretarias, definindo políticas
ideológicas, quando na verdade, se deveria defender políticas públicas e
técnicas. A tática de chamar o projeto de “Bolsa Estupro” é de uma vigarice só.
O projeto não trata só do direito ao pagamento de pensão alimentícia, , às
crianças concebidas de violência sexual, trata do direito a vida. E mais: Tanto
o PT, quanto as feministas, querem defender interesses individualistas e
egoístas, não há tecnicismo, só ideologia marxista com uma roupagem sofisticada,
que é um atraso por si só. Quanto ao Avaaz, o site de petições, pertence ao Pedro Abramovay, militante de causas como a aprovação do aborto e petista.Então.....
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