MONTEVIDÉU, 09 Abr. 13 / 02:51
pm (ACI/EWTN Noticias).- O Conselho Permanente da Conferência Episcopal
Uruguaia (CEU) chamou os legisladores a não aprovar a lei do "matrimônio
igualitário", pois esta abre as portas às uniões homossexuais no país;
também advertiram que estes tipos de uniões continuarão sendo imorais mesmo que
a legislação as proteja.
No último dia 2 de abril, o
Senado uruguaio ratificou a lei do "matrimônio igualitário" aprovada
em primeira instância pela Câmara dos Deputados. Entretanto, devido a algumas
modificações realizadas pela Câmara alta, agora o texto será debatido novamente
em 10 de abril pelos deputados para sua sanção definitiva.
"Vemo-nos obrigados a
reiterar, mutatis mutandis, as mesmas considerações que fazíamos em relação à
lei do aborto: esta lei não é moralmente boa porque foi aprovada. A moralidade
dos atos não depende das leis humanas. Recordamos o dever e o direito de seguir
as obrigações da lei natural inscritas na própria consciência", advertiram
os bispos em seu comunicado de 8 de abril.
Nesse sentido, o Conselho
Permanente da CEU reiterou sua preocupação pelas consequências que esta lei
trará sobre as famílias e sobre os direitos das crianças que correm "o
ris
co de converter-se em um objeto, especialmente quando se pensa na adoção plena
como um direito de todos os matrimônios", sem ter em conta o interesse do
menor a ser criado "com uma clara referência materna e paterna".
"Não questionamos a boa
vontade e tentativa de buscar uma maior justiça por parte dos nossos
legisladores, mas insistimos na gravidade e consequências do que está em jogo,
mais além das aparências", indicaram.
"Chamar de maneira igual a
realidades desiguais, sob pretexto de igualdade, não é justiça, mas
assimilações inconsistentes que só debilitarão ainda mais o matrimônio.
Constatar uma diferença real não é discriminar", afirmaram.
Nesse sentido, assinalaram que
estas legislações seguem modelos do estrangeiro "sem a devida análise
antropológica e sem aprofundar as consequências que as alterações legais
implicam para o conjunto da sociedade uruguaia no tema da família".
Por isso, os bispos convidaram
"mais uma vez a todas as mulheres e homens uruguaios a unirmo-nos no
esforço em prol de uma sociedade mais justa e fraterna, onde os valores do
Evangelho possam florescer nas famílias e as futuras gerações possam encontrar
ali razões de fé e esperança".
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Nota do Blog: Mujica, assim como a Dilma e a Cristina Kirchner, é ateu e socialista.
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