Conservador americano segurando um cartaz com o dizer: "The Walking Dead - zumbis do Obama em desfile - Primeiro eles vem para os seus cérebros...depois eles vem para as suas cédulas eleitorais. |
(Associated
France Press – AFP) Barack Obama é um marxista reservado; a liberdade, a
autonomia e o 'American way' estão sob ataque e o governo federal conduz uma
campanha para doutrinar as famílias. Essa é a opinião da CPAC, a Conferência de
Ação Política Conservadora, reunião anual de conservadores 'de raiz', que
representa um encontro de ativistas fervorosos para trocar opiniões sobre
casamento entre homossexuais, armas, aborto e economia.
O que une muitos participantes
é a ideia comum de que o governo Obama e os democratas se dedicam a uma
campanha para corroer suas liberdades de religião, suas escolhas de consumo,
sobre armas e a economia.
Marxista
Em um pequeno estande montado
no saguão da conferência, Cliff Kincaid, de 58 anos, do grupo de vigilância
'Accuracy in Media' (Precisão na Mídia, em tradução livre) vendia e distribuía
livros e folhetos argumentando que Obama foi criado como comunista e que,
consequentemente, é um presidente marxista.
"Ele emprega muito da
retórica da luta de classes marxista a fim de dividir e polarizar o povo
americano", argumenta Kincaid.
"As liberdades não desapareceram
completamente, nós ainda temos alguns direitos da Primeira Emenda",
acrescentou, em alusão à liberdade religiosa, de discurso e reunião, garantidos
na Constituição americana.
"Mas ele diminuiu o poder
dos Estados Unidos internacionalmente, ele apoia grupos como a Irmandade
Muçulmana, no Egito, e no Oriente Médio, que são antiamericanos"
América sitiada
A visão de uma América sitiada
é um tema recorrente na CPAC, onde é difícil dar alguns passos sem ser
confrontado com um panfleto, um pôster ou uma camiseta alertando para o
declínio dos Estados Unidos.
O filme "America at
Risk" (América em risco, em tradução literal) era exibido em uma sala,
enquanto em outra, um grupo distribuía "The Ultimate Obama Survival
Guide" (O Guia de sobrevivência a Obama), que ensina aos conservadores
"como sobreviver, ter sucesso e prosperar durante o Obamageddon", uma
brincadeira com o nome do presidente e a palavra Armagedon, que significa o fim
do mundo.
No palco revezavam-se
palestrantes como o candidato republicano à Presidência em 2012 Mitt Romney e
seu vice, Paul Ryan, e a candidata a vice republicana em 2008 Sarah Palin.
Em sua fala, Palin alfinetou o
presidente. "Nós não temos liderança em Washington", criticou a
ex-governadora do Alasca e companheira de chapa de John McCain.
"Sr. presidente, nós
admitimos, o senhor venceu, aceite isso. Agora deixe de lado o teleprompter e
faça seu trabalho!", afirmou, criticando o que ela disse ser uma
administração mais voltada para a performance perante a TV do que para a ação.
"Barack Obama prometeu
chefiar a administração mais transparente que já existiu. Barack Obama, você
mente", emendou.
Minorias
Nos discursos, as minorias,
como os negros e os hispânicos, além dos pobres, despertaram uma fascinação
particular.
Crystal Wright, editor do site
conservativeblackchick.com, acusou os democratas de tentar construir uma
"cultura de dependência".
"Um programa de governo
não pode substituir um pai e uma mãe em casa, mas eles são vendidos e
anunciados como se pudessem", disse Wright.
A escritora e blogueira
conservadora Kate Obenshain disse que Obama tentava semear a discórdia,
enquanto simultaneamente destituía as mulheres do direito de portar armas.
"O objetivo de Obama é nos
desativar, evitar que todo mundo nos ouça para que ele possa levar adiante sua
agenda radical", criticou.
"Eles querem tirar o nosso
direito de nos igualar aos homens ao tirar nosso direito de portar armas e
particularmente de portar uma arma semiautomática, de que eu, francamente,
preciso", afirmou.
___________________
Nota do Blog - Eu também sou conservador de direita, só que do Brasil, é claro. Os conservadores americanos foram bastantes certeiros no ponto de vista deles. Sim, reinventaram a roda, por que disseram o óbvio: O presidente Barack Obama é chamado de Marxista, mas a questão é que o presidente americano é o da modalidade enrustida, que tem medo de 'sair do armário' e confessar que é um.Embora, como sabem não sou simpatizante coisíssima nenhuma de regimes cubanos, chavistas bolivarianos e outros tipos de regimes comunistas não consigo entender como um presidente, como o Obama, que segue - sem admitir - ideologias socialistas pode manter embargo econômico a países como Cuba, por exemplo.
Obama tem prosseguido, além disso, com sua agenda, tal e qual, os regimes políticos que segue a cartilha do Karl Marx, que trata negros, mulheres, drogados, gays, usuários de drogas, dentre outras coisas como classes oprimidas e necessitantes de direitos, além de medidas assistencialistas . Recentemente, o presidente americano pediu a Suprema Corte Americana - equivalente ao nosso STF - para rever o dispositivo que proíbe o casamento gay.
Enquanto isso, a economia do país em crise, busca apoio no congresso para não ir à bancarrota - leia-se recessão.Ao invés de se preocupar com a maioria da população, tem dado mais destaque as tais 'minorias". Não é o que está se vendo em países da América Latina, como o Brasil. Lá como cá, não é?
Nenhum comentário:
Postar um comentário