domingo, 17 de março de 2013

Presidente americano Barack Obama é chamado (com razão) de Marxista por setores conservadores dos Estados Unidos

Homem segura cartaz onde se lê: primeiro eles vêm para o seu cérebro, depois eles vêm para as suas cédulas de votação, na CPAC, no National Harbor / Nicholas KAMM/AFP
Conservador americano segurando um  cartaz com o dizer: "The Walking Dead - zumbis do Obama em desfile - Primeiro eles vem para os seus cérebros...depois eles vem para as suas cédulas eleitorais. 


(Associated France Press – AFP) Barack Obama é um marxista reservado; a liberdade, a autonomia e o 'American way' estão sob ataque e o governo federal conduz uma campanha para doutrinar as famílias. Essa é a opinião da CPAC, a Conferência de Ação Política Conservadora, reunião anual de conservadores 'de raiz', que representa um encontro de ativistas fervorosos para trocar opiniões sobre casamento entre homossexuais, armas, aborto e economia.
O que une muitos participantes é a ideia comum de que o governo Obama e os democratas se dedicam a uma campanha para corroer suas liberdades de religião, suas escolhas de consumo, sobre armas e a economia.

Marxista

Em um pequeno estande montado no saguão da conferência, Cliff Kincaid, de 58 anos, do grupo de vigilância 'Accuracy in Media' (Precisão na Mídia, em tradução livre) vendia e distribuía livros e folhetos argumentando que Obama foi criado como comunista e que, consequentemente, é um presidente marxista.
"Ele emprega muito da retórica da luta de classes marxista a fim de dividir e polarizar o povo americano", argumenta Kincaid.
"As liberdades não desapareceram completamente, nós ainda temos alguns direitos da Primeira Emenda", acrescentou, em alusão à liberdade religiosa, de discurso e reunião, garantidos na Constituição americana.
"Mas ele diminuiu o poder dos Estados Unidos internacionalmente, ele apoia grupos como a Irmandade Muçulmana, no Egito, e no Oriente Médio, que são antiamericanos"

América sitiada

A visão de uma América sitiada é um tema recorrente na CPAC, onde é difícil dar alguns passos sem ser confrontado com um panfleto, um pôster ou uma camiseta alertando para o declínio dos Estados Unidos.
O filme "America at Risk" (América em risco, em tradução literal) era exibido em uma sala, enquanto em outra, um grupo distribuía "The Ultimate Obama Survival Guide" (O Guia de sobrevivência a Obama), que ensina aos conservadores "como sobreviver, ter sucesso e prosperar durante o Obamageddon", uma brincadeira com o nome do presidente e a palavra Armagedon, que significa o fim do mundo.
No palco revezavam-se palestrantes como o candidato republicano à Presidência em 2012 Mitt Romney e seu vice, Paul Ryan, e a candidata a vice republicana em 2008 Sarah Palin.
Em sua fala, Palin alfinetou o presidente. "Nós não temos liderança em Washington", criticou a ex-governadora do Alasca e companheira de chapa de John McCain.
"Sr. presidente, nós admitimos, o senhor venceu, aceite isso. Agora deixe de lado o teleprompter e faça seu trabalho!", afirmou, criticando o que ela disse ser uma administração mais voltada para a performance perante a TV do que para a ação.
"Barack Obama prometeu chefiar a administração mais transparente que já existiu. Barack Obama, você mente", emendou.

Minorias

Nos discursos, as minorias, como os negros e os hispânicos, além dos pobres, despertaram uma fascinação particular.
Crystal Wright, editor do site conservativeblackchick.com, acusou os democratas de tentar construir uma "cultura de dependência".
"Um programa de governo não pode substituir um pai e uma mãe em casa, mas eles são vendidos e anunciados como se pudessem", disse Wright.
A escritora e blogueira conservadora Kate Obenshain disse que Obama tentava semear a discórdia, enquanto simultaneamente destituía as mulheres do direito de portar armas.
"O objetivo de Obama é nos desativar, evitar que todo mundo nos ouça para que ele possa levar adiante sua agenda radical", criticou.
"Eles querem tirar o nosso direito de nos igualar aos homens ao tirar nosso direito de portar armas e particularmente de portar uma arma semiautomática, de que eu, francamente, preciso", afirmou.

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Nota do Blog - Eu também sou conservador de direita, só que do Brasil, é claro. Os conservadores americanos foram bastantes certeiros no ponto de vista deles. Sim, reinventaram a roda, por que disseram o óbvio: O presidente Barack Obama é chamado de Marxista, mas a questão é que o presidente americano é o da modalidade enrustida, que tem medo de 'sair do armário' e confessar que é um.Embora, como sabem não sou simpatizante coisíssima nenhuma de regimes cubanos, chavistas bolivarianos e outros tipos de regimes comunistas  não consigo entender como um presidente, como o Obama, que segue - sem admitir - ideologias socialistas pode manter embargo econômico a países como Cuba, por exemplo. 
Obama tem prosseguido, além disso, com sua agenda, tal e qual, os regimes políticos que segue a cartilha do Karl Marx, que trata negros, mulheres, drogados, gays, usuários de drogas, dentre outras coisas como classes oprimidas e necessitantes de direitos, além de medidas assistencialistas . Recentemente, o presidente americano pediu a Suprema Corte Americana - equivalente ao nosso STF - para rever o dispositivo que proíbe o casamento gay.
Enquanto isso, a economia do país em crise, busca apoio no congresso para não ir à bancarrota - leia-se recessão.Ao invés de se preocupar com a maioria da população, tem dado mais destaque as tais 'minorias". Não é o que está se vendo em países da América Latina, como o Brasil. Lá como cá, não é?

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