Leniéverson Azeredo Gomes
Foto: Leniéverson/Via Celular
Como diz um famoso ditado,
"a vida é um eterno aprendizado" e muitas vezes aprendemos que muitas
coisas requerem tolerância, mas essa imagem sinaliza a ausência dela. 33 dos
meus 35 anos, veraneio na Praia de Santa Clara, no pequeno município de São
Francisco do Itabapoana (470 km ao norte da capital, Rio de Janeiro).
Em
dezembro do ano passado, assim, numa conversa descontraída durante a
confraternização da paróquia que eu frequento, um 'irmão de igreja', que também
vereaneia lá, fez menção ao fato de que em uma das entradas do balneário (Rua
Cajabami), o pastor da Igreja Batista local colocou uma placa, onde ele
'rebatizou' o nome da praia, de Santa Clara para Praia Clara.
Eu não acreditei, havia quase um ano que não
ia lá, mas como eu disse a alguns, fiquei cinco dias lá e quando estava
esperando o ônibus para voltar a Campos, me toquei que estava no local exato da
placa e fiquei abismado. Saquei meu celular e tirei esta foto. O que este
pastor, cujo nome irei omitir pensou com essa medida?
Para mim, o que ele fez, mostra
que para os "crentis", evangélicos, protestantes, sejam lá o que for
não tem tolerância e tem uma visão equivocada com a questão dos santos e mais:
a birra que antes era de foro apologético pessoal e restrito as igrejas ou programas
nos meios de comunicação, agora ocupa espaços públicos. Muitos católicos que
frequentam a praia ficaram aborrecidos com a questão.
Certamente, alguém (que
não é protestante) vai 'repintar' a bobagem intolerânte com o nome certo. Santa
Clara sempre será Santa Clara, queira o pastor ou não. Há anos, muitos anos a
praia se chama assim e não mudará.
Em uma coisa, a placa tem razão, a praia é
lugar de gente feliz, mas é, e também de tolerância ao catolicismo que chegou
primeiro no lugar.
____________
Acompanhem e participem do debate através do Facebook. Clique [aqui]
Nenhum comentário:
Postar um comentário