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Fundador da seita Unificação
pela Paz Mundial, famosa por realizar cerimônias de casamento com milhares de
casais, estava hospitalizado havia um mês
O reverendo Sun Myung Moon (Jo
Yong-Hak/Reuters)
O controverso líder religioso
Sun Myung Moon, conhecido como reverendo Moon, fundador da seita Unificação
pela Paz Mundial, morreu neste domingo, aos 92 anos, em um hospital de Seul, na
Coreia do Sul. Ele estava hospitalizado desde o mês passado, depois de sofrer
complicações em decorrência de uma pneumonia. Na sexta-feira, Sun Myung Moon
apresentava disfunção crítica dos órgãos vitais e sua situação era considerada
"irreversível" pelos médicos. A seita fundada por Moon ficou famosa
pelas cerimônias de casamento que reúnem milhares de casais.
Preso seis vezes, uma delas em
1985, nos Estados Unidos, por sonegação fiscal, Moon respondeu por crimes como
tráfico de armas e aliciamento de jovens. Mas nada o abalava: proclamava-se o
escolhido por Jesus Cristo para salvar a humanidade.
Aos 16 anos, quando ainda vivia
na Coreia do Norte, onde nasceu, o reverendo dizia ter tido uma revelação.
Jesus deu-lhe uma missão. Só o reverendo poderia ajudá-lo a terminar seu
trabalho de salvação da humanidade. Caberia a Moon criar a família ideal e, a
partir dela, a nação ideal, o mundo ideal. Por isso, os casamentos arranjados
são comuns entre os seguidores de Moon. O reverendo determinava quem deveria
casar com quem, e os casais recebiam as bênçãos dele e de sua mulher, Hak Ja
Han Moon. O líder, acreditam, sabia o que era melhor para todos.
Brasil - Nos anos 90, Moon deu início a um ambicioso projeto no
Brasil: transformar a cidade de Jardim, no Pantanal Mato-Grossense, em uma
“Nova Coreia” – e inundou a cidadezinha a 270 quilômetros de Campo Grande com
milhares de coreanos e japoneses. A chegada em massa dos orientais à pequena
cidade causou toda espécie de estranhamento. Os seguidores de Moon foram
acusados de estar na região para extrair órgãos de criancinhas e mandá-los para
uma rede mundial de traficantes. Também corria a história de que o vinho
servido na fazenda continha sangue do próprio reverendo. Ou que não se podia
chegar perto dos coreanos, porque eles praticavam lavagem cerebral.
Bispos inconformados com a
presença dos seguidores do norte-coreano enviaram carta ao então ministro da
Justiça, Nelson Jobim, querendo saber se Moon podia fazer sua empreitada
brasileira. Se não, que fosse embora. Era natural que a hierarquia católica se
incomodasse com os seguidores de Moon. Para eles, a mãe de Cristo não era
virgem nem o pai era José. O reverendo disseminava a ideia de que Maria foi
visitar uma prima, Isabel, e lá conheceu o marido dela, Zacarias, que a
engravidou.
O movimento de Moon afirma que
evangeliza em cerca de 200 países e reivindica três milhões de adeptos.
(Com AFP)
Nota do Blog: Menos um herege e charlatão no mundo.Embustes como este, tinha de permanecer preso por, pelo menos, 40 anos. E o que me chama muita tenção, é a quantidade de pessoas que se deixam enganar por gente como este homem, apesar de a intenção ser reta.
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