Leniéverson Azeredo Gomes
Consagrada
há 21 anos, na
Comunidade de Vida Shalom – com sede em Fortaleza e que tem 42
casas de
missão no Brasil e, 22 em outros países do mundo -, Suely
de Almeida Façanha, 43 anos, gosta de dizer
que a Shalom é “uma comunidade que a fez e ainda faz se
sentir mais seduzida
pelo amor de Deus”. Casada, três filhos, ela é uma
mulher que faz do seu
ministério musical – que gerou 9 CD´s gravados e
participação em trabalhos fonográficos de
outros artistas católicos-, um complemento ao seu
ministério familiar. Minutos antes
do show que marcou o encerramento no Novenário e Festa em Louvor
a São Vicente
de Paulo, Suely Façanha, como é mais conhecida, abriu um
espaço para uma
agradável entrevista com o jornalista Leniéverson Azeredo
Gomes, de nossa Pascom.
Ela contou um pouco da sua infância, de como entrou na
comunidade, como ela faz
para conciliar a vida matrimonial com os shows pelo país afora,
dentre outras
coisas. Acompanhem.
Pascom – Boa Noite, Suely Façanha, acompanhando a sua
história de vida percebemos que, na sua infância e adolescência, você estudou em escolas
católicas, seus pais são de origem católica?
Suely Façanha -Em primeiro lugar,
boa noite, é uma alegria estar aqui em Campos dos Goytacazes e, a minha história
começa numa família católica, numa família de fé. Desde criança, eu frequentava
a Santa Missa. Mas assim, a minha experiência com Deus aconteceu quando eu fiz
o Seminário de Vida no Espírito Santo, há alguns bons anos atrás. A partir
desse momento, aquilo que eu escutava e acreditava se tornou uma realidade
próxima do meu coração. Então, foi através do Seminário de Vida no Espirito
Santo que minha vida de oração começou e minha vida de engajamento ganhou sentido
no grupo de jovens e, o tempo foi passando e foi exatamente essa primeira
experiência que desembocou numa vida consagrada. Eu sou consagrada há 21 anos,
sou da Comunidade de Vida Shalom, sou missionária e, foi nessa primeira experiência
com o amor de Deus que, eu me senti seduzida por esse amor e desejei entregar a
minha vida ao Senhor.
Pascom – Há alguns anos, no
Programa “Academia do Som” (Transmitido pela TV Canção Nova), a época
apresentado pelo cantor, também cearense, Ricardo Sá, você contou uma
experiência, na qual, antes de entrar para a comunidade, que havia deixado a
faculdade para ser missionária. Explique para nós esse fato.
Suely Façanha – Bom, em primeiro
lugar, cada pessoa tem uma estória diferente da outra, mas, no meu caso, eu
cursava o 3º Ano de Administração de Empresas e eu senti que aquele ano era um
ano decisivo em minha vida. A faculdade não era um peso para mim, muito pelo contrário,
era algo que eu amava profundamente e tenho identidade com essa atividade, né?
Mas, o Senhor me queria de um modo muito forte e eu disse: que, se eu não
entrasse e se precisasse romper com a faculdade e eu faria como fiz e, que se
não entrasse na comunidade, me sentiria como um peixe fora d´água. Então, era uma
certeza muito grande que o Senhor plantava no meu coração para dar esse passo e
deixar tudo para trás. Eram realidades que eu amava: o curso, a faculdade e a família.
E, como eu disse não era um motivo de fuga dessas realidades, mas era uma opção
livre e amorosa pelo Senhor.
Pascom- Como a sua família reagiu
a essa decisão?
Suely Façanha – Inicialmente,
não. Porque foi um susto, né? É algo que a família não conta, com a decisão de
um filho para a vida consagrada, nem sempre a família tá preparada para isso.
Mas assim, logo, meu pai me apoiou, depois de alguns dias assim, que ele
recebeu a notícia do meu discernimento vocacional que já sabia que estava
acontecendo, mas uma coisa é quando chegou o dia da partida. Então, logo, ele começou
a me apoiar, mas a minha mãe passou bastante tempo pra acolher a ideia. Nos
primeiros três anos, eu não contei com o apoio da minha mãe, mas como era algo
que eu queria muito e tinha muita certeza dessa vontade de Deus, na minha vida,
Ele me deu a graça de superar de superar estes desafios e estar presente até
hoje, onde estou.
Pascom - Você já teve a
oportunidade alguns CD´s, tem algum trabalho em que considera mais importante?
Suely Façanha
– Eu acho que cada
disco marca uma fase da vida da gente, marca uma estória. Eu
gosto de todos,
mas de um modo particular, do CD “Em Tuas Mãos”,
onde a gente encontra
[canções] como “Abraço Eterno”,
“Sei Que Terei Mais”, “Deus me Guiará”,
esse
disco, em particular, eu percebo que é muito querido das
pessoas, como, também
o CD “Se Quiseres”, onde você acha a música
“Com Tua Mão”. Agora, estou numa
época de produção, a gente está fazendo um
disco novo, que vai sair agora até o
final do ano e se chamará “Viver pela Fé”,
nós estamos aproveitando esta
passagem pelo Rio para ter um contato com um arranjador, para dar
prosseguimento aos trabalhos.
Pascom – A música católica tem a
experiência de ter muitas mulheres que são casadas e que tem filhos, a questão
é como você consegue conciliar casamento, os três filhos e vida missionária?
Suely Façanha – (Risos)É um ato
de fé, é um “Viver pela Fé”, como o nome do meu novo disco diz, bastante
intenso. Precisa haver muita comunhão com diversas instâncias, como o meu esposo
[Élson Santos], a formadora da comunidade, o meu coordenador de trabalho,
porque não mais para ser 100% em tudo. A gente dá o que tem para dar e, o
melhor que tenho para dar, quando eu estou em casa, eu sou toda dali, quando eu
estiver no trabalho, eu vou dar o máximo dali, quando eu tiver na minha vida
comunitária, eu vou dar me dar inteiramente ali, mas eu não consigo mais
frequentar a vida comunitária como antes, por exemplo, nós estamos numa
Quinta-Feira, tá tudo acontecendo normalmente lá em Fortaleza, eu tô aqui em
Campos [dos Goytacazes - RJ], amanhã é outro dia, não volto, continuo em
missão, sigo no Sábado para o Halleluya, na Quinta da Boa Vista, no Rio de
Janeiro. E a gente vai procurando se dá aonde (sic) está naquele momento e,
entendendo que, digamos, o meu esposo graças a Deus entendeu que, se Deus me
chamou a essa missão que é complementar a ele, porque ele fica com os meninos
que são aos mais velhos (Rafael e Felipe) e a menorzinha (Isabella), eu deixo
com a minha mãe. Então, eu tenho a ajuda de todos os lados, porque senão seria
capaz de dar continuidade a esse projeto. É uma missão que não é só minha é de
muita gente e que a gente vai procurando dar o melhor de si, em cada momento
desse.
Pascom – Qual é a mensagem que
você deixaria para os leitores dessa entrevista?
Suely Façanha - O que eu poderia de dizer para
esta paróquia que está em festa hoje e ,nós estamos ouvindo os fogos (Risos) [e
realmente estava sendo solto os fogos de encerramento da festa], é que
o amor de Deus é uma realidade presente na vida da gente. Por mais que as
coisas estejam difíceis e quando passamos por momentos difíceis, o amor de Deus
é uma constante em nossa vida. É que, eu queria dizer para você, acredite
nisso, porque às vezes para abraçar, às vezes a gente tende a não acreditar
mais ou não perceber esse amor de Deus, em nossa vida. Deus é fiel, Ele está
conosco e essa presença é constante e amorosa e é isso que dá força na
caminhada.
Pascom – Obrigado, Suely, pela
entrevista.
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