Padre Demétrio Gomes-Arquidiocese de Niterói/RJ
Blog Ignem in Terram
Copio aqui um interessante artigo que recebi via email [o artigo vai tal qual o original. Onde se escreve "Mãe", entenda-se "Madre"]. Como é belo contemplar na prática a alegria daqueles que “venderam tudo o que tinham para ficar com a pérola escondida no campo”. E você, já descobriu sua vocação?
Nos anos 50 e 60, Dolores Hart era uma jovem e linda estrelinha em ascenção no cinema, fazia filmes com os galãs mais lindos e famosos da época. Atuou ao lado de Elvis Presley e até dizem que se apaixonou por ele e especulam se Elvis não teria sido o motivo que a fez largar tudo e entrar para um convento…
Em 1962, na última vez em que Dolores caminhou sobre o tapete vermelho rumo ao Academy Awards, ela era uma jovem atriz de bochechas rosadas, cujo contrato valia US$ 1 milhão e que fora a primeira a beijar Elvis na tela. Mas, não mais que de repente, ela largou tudo, sumiu! Desapareceu tão completamente do foco da mídia e dos olhos do público que se tornou praticamente uma miragem do passado…
Contudo, amanhã, neste domingo, Dolores Hart estará pisando novamente o red carpet do Teatro Kodak em Hollywood, na festa de entrega do Oscar e por um motivo muito especial: um documentário sobre sua vida é candidato ao prêmio! Porém, ao contrário das outras celebridades, ela não vestirá nenhuma roupa de griffe ou usará joia de marca importante. Estará vestindo o seu hábito negro, da congregação Beneditina, da qual é freira, e se mostrará como a mulher que escolheu ser: Mãe Dolores, como Superiora da Ordem em que vive em clausura nos últimos 50 anos, nos Estados Unidos, numa fazenda em Bethlehem, Connecticut, na Abadia de Regina Laudis, levando uma vida de trabalho duro, contemplação e orações…
Com 73 anos de idade, Dolores Hart, ou melhor, Mãe Dolores concordou em fazer esta rara aparição para prestigiar o documentário, que conta a sua história de vida, indicado para o Oscar, God Is The Bigger Elvis…
Nunca dantes na história da estatueta dourada, uma candidata ao Oscar chegou àquela festa andando de bengala e vestindo hábito, mas Mãe Dolores irá assim e com muita alegria, dizendo-se entusiasmada em participar daquela grande noite, mesmo que por ventura tenha que subir no palco…
Amanhã, ela surgirá no Oscar com os mesmos lindos olhos azuis e a mesma beleza serena, que a fizeram ser, tantas vezes, comparada a outra estrela da época, Grace Kelly…
O ano era 1957, quando Dolores Hart tinha apenas 18 de idade e estreava na tela como a namoradinha que beijava Elvis, no segundo filme do rei do rock, Loving You, causando inveja nas meninas de todo o mundo…
Loving You a fez famosa e ela logo atuou em outros filmes com grandes galãs, como Montgomery Clift e Anthony Quinn, e mais outro com Elvis, King Creole, em 1958. Nos cinco anos seguintes, ela fez mais nove filmes, inclusive a a comédia musical “cult” Where The Boys Are, com outro bonitão, George Hamilton. E a música, ninguém esqueceu: Where the boys are/ Someone waits for me…
Mesmo trabalhando como atriz, Dolores permanecia uma católica romana devotada, de ir à missa todos os dias, levantando-se às seis da manhã. E sempre rezava o terço durante todas as filmagens. Em 1963, atuou em seu último filme, Come Fly With Me, no papel de uma aeromoça. Em entrevista na época, ela se queixou de que o lado emocional da profissão era muito triste, pois, durante 10 semanas ou mais, eram trabalhos intensos de filmagens e amizades estreitas estabelecidas com pessoas que depois ela nunca mais voltava a ver…
Foi quando Dolores trabalhava numa peça na Broadway que um amigo sugeriu que ela fosse descansar um fim de semana numa cabana em um convento católico em Connecticut. Ela foi e encontrou ali a paz que procurava desde a infância. Quis logo ingressar no convento, mas foi considerada jovem e imatura. Só depois de três anos foi aceita, terminando antes um noivado de cinco anos com um arquiteto de Los Angeles. E nunca mais voltou atrás… O ex-noivo jamais a esqueceu, mas aceitou os desígnios de Deus e até sua morte continuou devotado a ela, fazendo-lhe visitas e ajudando financeiramente o convento. Uma história de vida que realmente vale um filme…
Quem não gostou nada foram os chefões do Studio MGM, que, furiosos, consideraram a conversão uma traição, e atribui-se muito a esse despeito o rumor difundido na época de que ela teria se apaixonado por Elvis Presley e estaria se escondendo num convento para dar a luz a um filho ilegítimo do cantor, tendo virado freira devido ao amor não correspondido. Dolores se calou, mas hoje que lhe é dada a oportunidade de ser escutada diz que preferiu servir ao Rei dos Reis, do que fazer filme com o Rei Elvis…
Mãe Dolores, que vemos nas fotos acima, continua votando para o Oscar, já que faz parte da longa lista dos membros da Academia, e assistindo aos filmes em DVDs, que recebe da Academia. É a sua maneira de saber o que se passa no mundo lá fora. O documentário a seu respeito expõe sua luta, doenças graves e problemas financeiros que enfrentou no convento, onde reza sete vezes ao dia com suas irmãs, desde que se tornou freira, quando tinha apenas 25 anos de idade…
Nota do Blog: Uma história interessante que prova que as vocações aparecem onde menos se percebe.Muito curioso, isso.
2 comentários:
voce é um preto muito mal viu !
PRETO MAL !
COLEIRA JAH NESSE PRETO !
É mesmo?Em primeiro lugar, porque vc não se identifica? Fica e age como anônimo?Hein?O que vc vai fazer, me processar?E olha que chamar de preto é racismo, hein!Se controle.
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