sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cada de um nós devemos ser missionários do Reino de Deus

A alegria do Senhor seja a vossa força. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
Glorificai o Senhor com vossa vida. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
Em nome do Senhor, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

Leniéverson Azeredo Gomes

Após a Missa devemos rumar a missão a qual Deus nos ordena


Estas são as quatro formas em que o sacerdote, ao término do mistério da salvação, que é a Santa Missa, se despede da comunidade de fiéis, abençoando-os e os enviando em missão. A Celebração Eucarística notadamente é a atualização do momento em que Deus se fez “homem, humilhando-se e tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,6).
 Durante o “sacrifício de louvor”(Hb 13,15), o presidente da Celebração Eucarística, em sua homilia, conclama, na maioria das vezes, a assembleia de fiéis a colocar em prática a palavra divina de forma acolhedora e estimuladora.
No entanto, um dos dramas mais notados e que mais afeta muitos lugares é a rejeição a vivência do ardor missionário, que se caracteriza em responder de forma negativa ao chamado missionário. Nunca tem tempo, que estão ocupadas, que não tem jeito para ser missionário, entre outras coisas.
As pessoas, dessa forma, se contentam apenas em estar com o corpo, mas não com a alma integrada a ideia de que se Deus se deu num madeiro para redenção dos pecados, todo cristão é também convocado, intimado a dar a vida para espalhar a boa nova.
Cristo, por exemplo, dizia aos seus discípulos que a messe era sempre grande, mas os operários eram sempre poucos (Mt 9,37). Ele queria dizer, numa explicação mais simples que há vários terrenos com uma vasta plantação de uvas prontas para ser colhidas, porém não existem trabalhadores o suficiente para colher a vinicultura.
Por isso, Jesus sempre chamava, pedia e implorava por operários ou trabalhadores para a messe ou a colheita da Vinha do Senhor. (Mt 9,38).São Paulo em sua primeira carta apostólica aos Coríntios, abordava essa preocupação divina e emitia uma espécie de conselho aos que se fazem de desentendidos nessa questão, quando dizia que “Anunciar o Evangelho, não deve ser em hipótese alguma, uma glória humana, mas sim, uma obrigação imposta a cada membro da Santa Madre Igreja. Aí do cristão batizado se não for um anunciador do Evangelho”(1 Cor 9,16).
No antigo testamento, há os exemplos de dois profetas que usaram desculpas para se esquivar do chamado divino, mas depois da repreensão divina mudaram de ideia: O profeta Jeremias que dizia ser imaturo (infantil) para corresponder ao chamado (Jr 1,4-8) e Moisés que achava que a gagueira o impedia de servir a Deus (Ex 4,10).
Assim, como Jeremias e Moisés, todo cristão é convidado a superar os medos, de forma que sejam, assim, sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-16), ser o diferencial no mundo, por um raciocínio muito lógico, se “o Pai enviou e confiou uma missão ao seu filho, Jesus Cristo, o Pai também confiou a responsabilidade ao enviar a assembleia dos  crentes,  em uma missão”(Jo 20,21).
Embora devamos viver este roteiro o ano inteiro, a Igreja pontua durante os meses de agosto, setembro e outubro, temas que se entrelaçam e se interligam. Se  agosto é dedicado às vocações, setembro faz-se uma homenagem as Sagradas Escrituras e outubro é dedicado as santas missões, podemos concluir que cada membro da Igreja Católica Apostólica Romana, é convocado e, é, também intimado a ser missionário do da Palavra de Deus.
Portanto, amados, devemos seguir sem pestanejar a ordem do Senhor que nos diz sempre para  “Irmos e fazermos que todos os Povos se tornem discípulos (...) e ensiná-los a obedecer e a corresponder a mesma convocação que Ele fez para cada um de nós” (Mt 28,19-20).

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