Moisés, o profeta, por chamado divino, libertou o povo hebreu que tinha sido escravizado pelo faraó do Egito. A leitura de Miquéias 6,1-4.6-8 nos lembra essa narrativa pascal do livro do Êxodo 14,5-25. O profeta foi duramente criticado pelo povo hebreu por julgarem “abandonados” por Deus. Afinal, eles o questionavam “Não seria melhor nos deixar no Egito? Deixa-nos servir os egípcios! É melhor ser escravo dos egípcios a morrer no deserto” (Ex 14,12). No entanto, o Pai sempre os orientavam, através de Moisés, a não desanimar, não temer e continuarem a trilhar o caminho da libertação até a Terra Prometida.
Assim como o povo hebreu no deserto, o Pai nos estimula a sairmos do jugo (prisão) do pecado e buscarmos a trilhar o caminho. Moisés pela unção divina, abriu o Mar Vermelho para que os hebreus pudessem passar e o fechou para que os inimigos não pudessem atingi-los. (Ex 14,21-22). Podemos deliberar que o Criador pelo poder do Teu Espírito, os ajudava a transpor todos os obstáculos que impedem de correr para a vida de santidade.
Não podemos esperar que Deus faça uma grandiosa ação para compreendermos o seu sinal. O verdadeiro simbolismo da presença d´Ele não está em eventos alegóricos como descrito na passagem em que Jonas foi engolido pela baleia e dentro dela ficou três e três noites (Mt 12, 40-42); está na ressurreição de Jesus no terceiro dia.
Nos dias de hoje, Deus também nos convida a enxergar a nossa vida.Ele quer nos libertar do jugo do pecado.Basta apenas aceitar que, em nossas vidas, há estruturas que nos aprisionam.
Assim como os Hebreus podemos achar que a trilha de santidade, não seja tão melhor quanto o nosso pecado de estimação, pois Deus é maior que Jonas e maior
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