quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Sérgio Moro chega a Brasília para pré-campanha a presidente da república...

domingo, 31 de outubro de 2021

25 bandidos foram mortos merecidamente pela Policia de MG. Uma soldado e...

sexta-feira, 21 de março de 2014

Cenas de uma heresia recente, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro!

O fato foi noticiado na Revista ‘Quem Acontece’ e, também, pelo Site ‘Ego’.



Pe. Omar Raposo (foto), sacerdote do clero da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Reitor do Santuário do Cristo Redentor do Corcovado, de batina, sobrepeliz e estola personalizada para o batizado do filho de Regina Casé, conduz o cortejo da cerimônia ecumênica que aconteceu na capela de sua residência, no condomínio Porto Bello, Rio de Janeiro (RJ), no último sábado, dia 15.

O batismo católico, administrado com água do Rio Jordão pelo referido sacerdote paramentado com estola desconhecida pela Liturgia e com imagens de Regina Casé e de seu filho néofito Roque (!), foi uma das 5 religiões que abençoaram a criança, ao lado de autoridades religiosas budista, judaica, protestante e candomblecista.

terça-feira, 18 de março de 2014

Papa Francisco se fará presente em uma audiência oficial com pessoas cegas e deficiência auditiva que irá acontecer no Vaticano.

Paul e Jakob Badde com o hoje Beato João Paulo II, em novembro de 1980. Foto: Cortesia de Paul Badde.


VATICANO, (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco se converterá, ao final deste mês, no primeiro pontífice a reunir-se com pessoas cegas e com deficiência auditiva em uma audiência oficial.
Em declarações ao Grupo ACI, Jakob Badde, um dos membros da comunidade de pessoas surdas que participarão do encontro com o Papa, indicou que “alegro-me que o Papa esteja fazendo que todos tomem consciência do nosso mundo ao ter uma audiência conosco pela primeira vez”.
“Temos uma grande deficiência, e a maioria das pessoas não sabe por que e o que significa para nós”, disse.
Badde é oriundo da Alemanha e é filho do jornalista Paul Badde, um ex-correspondente em Roma do jornal alemão Die Welt.
A reunião está programada, segundo o escritório de imprensa da Santa Sé, para o dia 29 de março, e se realizará na Sala Paulo VI, do Vaticano.
Badde assegurou que depois de pesquisar descobriu que “nunca houve uma audiência oficial para os surdos”.
“Provavelmente sempre houve surdos nos (eventos de) outros Papas. Mas um Papa nunca nos convidou pelo fato de sermos surdos”, disse.
O Papa Francisco, disse Badde, “convidou-nos para a audiência em Roma, no centro da Igreja, e a esperamos”.
Sobre a importância de um encontro assim para as comunidades de surdos e cegos, Badde destacou que “todos vivemos uma vida plena com alegria e tristeza, e constantemente nos comunicamos entre nós. Por isso é que a reunião com o Papa é de suma importância”.
Falando de suas expectativas pessoais, Badde expressou sua esperança de que “possamos desenvolver uma relação pessoal com o Sucessor do Apóstolo Pedro através deste encontro”.
“Quando era pequeno e fui com o meu pai a Fulda (Alemanha) para ver o Papa João Paulo II, ele me abençoou e me beijou em ambos os ouvidos”, recordou, acrescentando que “seria bonito se o Papa Francisco pudesse mudar a vida de todos nós os surdos para melhor”.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Políticas de Governo ou Políticas de Estado? Ou: As Eleições de 2014 estão se avizinhando. Que tal sair da zona de conforto e fazer algumas reflexões sobre realidade brasileira de nosso tempo?

Leniéverson Azeredo Gomes

Faltando quase 7 meses para eleições, a corrida pelo voto já está em pleno vapor, ainda que extraoficialmente. Mas será que o eleitor domina conceitos de ciências políticas? Muitos podem dizer que sim, outros não, mas o que se sabe é que o brasileiro vota muito mal. Há muitos que não lembram em quem votou em eleições passadas.  Aliado a isso, está o desprezo de alguns sobre política – como se existe só a partidária – e a falsa visão sobre política.
Para ajudar – ou esclarecer - algumas pessoas a ver certas coisas a respeito disso, de forma mais clara, será traçado um paralelo entre Políticas de Estado e Políticas de Governo. A partir daí, vamos desenrolar o  fio desse grande novelo, numa linguagem simples – vou tentar, kkk – e acessível. Os mais sensatos e os desejos por libertação de cartilha ideológica vão gostar. Espero que os não sensatos e os não desejosos por libertação de cartilha ideológica, pelo menos comecem a dizer “Puts, diante disso, vou tentar rever alguns conceitos”. Acompanhem.
Para início de conversa, o articulista deste texto, que sou eu, não é filiado e nem militante de partido político. Mencionar isso, por quê? Simples. É preciso que o debate não tenha os tradicionais  - graves e problemáticos - vícios de militância, que também serão abordados aqui.
Em primeiro aspecto, é preciso que se domine o conceito de estadista, que de antemão não é apenas aquele que governa uma nação; estado ; município ou exercer algum cargo no legislativo. Um estadista é aquele que tem a capacidade de mudar o destino de uma nação, nos aspectos econômicos, educacionais, no sistema de saúde, etc, mas não é de qualquer forma. Não basta apenas governar uma nação para ser um estadista. É preciso ter capacidade técnica.
Em sua obra prima, “Caráter e Liderança”, o renomado cientista político Luiz Felipe D´Ávila, diz que, além de tudo isso,  um estadista  deve fazer mudanças administrativas, “abrindo mão dos ganhos presentes”.  O que vem a ser isso? Um presidente da república precisa fazer políticas de Estado e não políticas de governo. Porque que ao fazer política de governo, o ocupante de cargo eletivo promove ações que mais parecem gestos de perpetuação no poder, porque se a oposição – numa campanha eleitoral – ganhar, na visão de quem está desejando se reeleger, irá tirar. É como se fosse um terrorismo político. Vamos citar um exemplo, usado pelo Luiz Felipe D´Ávila, onde ele relaciona uma frase do ex-primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean Claude Juncker, com  a crise em que passa a Europa :
“Todos sabemos como superar a crise européia; apenas não sabemos como fazer isso e ganhar a próxima eleição”, disse o ex-primeiro-ministro.
Para Juncker, um conjunto de ações tem de ser – ótimas - o suficiente, para que ele ou o seu sucessor político, se perpetue no poder, ainda que elas – as ações – sejam ocultamente eleitoreiras. O ex-primeiro-ministro defende, certamente, a ideia de que há mais alegria em receber, do que dar – uma inversão do principio franciscano.
                O Luxemburguês personifica a maioria esmagadora dos políticos da América Latina – Brasil incluso -, que apesar de muitas pessoas não concordarem, de estadistas não tem absolutamente nada, só tem figuras populistas, teatralmente carismáticos, assistencialistas e adeptos da política de governo e não de estado. Mas porque eu digo a maioria esmagadora? Eu explico.
                Nos últimos anos, o Mercosul (Mercado  Comum do Sul) e a Unasul (União dos Países Sul Americanos), vem a passos médios implementando, se é que já não foi implementado,  um conjunto de variações do que já existia nos 20, do século passado: que era o voto de cabresto. No Brasil, por exemplo, há quem pense que práticas como coronelismo, clientelismo, fisiologismos desapareceram. Errado. Não desapareceram.  Elas estão mais vivas do que nunca, mas só com roupagens diferentes e vestindo tipos físicos diferentes. E aí, de quem se opor. Aí, do candidato que disser ou aparentar ter vontade de sustar a política de cotas raciais; o bolsa-família, o programa eleitoreiro “Mais Médicos”cheque-cidadão (Variação do Bolsa-Família oferecido em Campos dos Goytacazes/RJ no governo Garotinho) ou acabar com a passagem a R$ 1,00 (projeto criado também pelo grupo Garotinho, onde a pessoa se cadastra para obter um cartão magnético, a fim de pagar R$ 1,00 por 4 viagens diárias e o restante a prefeitura – leia-se Royalties do Petróleo – paga.). Nas Campanhas eleitorais, os candidatos que tem a máquina e criadores desses programas, usam muitas vezes ameaça, dizendo que “se votar em outros grupos políticos, os tais programas serão cortados?” É uma ameaça, que não tem lógica, mas que dá certo, porque esses programas são as ‘meninas dos olhos’ dos quem tem a máquina, e compra votos como uma beleza.
                É claro que muita gente não gosta, quando se toca nesse assunto, porque sabe-se lá, pode o crítico ser chamado de burguês, inimigo dos pobres, ‘dazelites’, dentre outras bobagens. São análises liberais, que condenam o excesso de Estado no Estado, ou seja, transformar o Brasil, cada vez mais num “Estado Babá”, onde cada vez mais as pessoas  dependem do Estado – leia-se verbas públicas – como meio de captação (transferência) de renda. Vejamos nós, um exemplo, até hoje a política de cotas para negros, em universidade não ajudou a melhorar a educação no Brasil, continuamos patinando – e feio – no ranking da educação no mundo. Oras, ao invés de se resolver na base, quererem consertar as coisas no topo. Qualquer engenheiro civil acharia isso, ilógico. E o ‘Mais Médicos’, que após a deserção da médica cubana, Ramona Rodriguez, descobriu-se aquilo, que já desconfiávamos: um programa demagógico, eleitoreiro, produtor de escravos (Alô! CNBB) e a quem de fato interessa o envio, para o Brasil, de médicos cubanos (cerca de 80% dos profissionais do programa). Os maiores eleitores de Dilma e do Clã Garotinho estão em áreas onde o assistencialismo é frenético.
Não raro, esses políticos e outros do gênero, são vistos erroneamente como estadistas – idolatrados como deuses e tidos como incriticáveis -, não são estadistas, são aproveitadores da pobreza e carência alheia.
O Senador Aécio Neves (PSDB-MG) criou, no ano passado, um projeto de Lei, que incorpora projetos, como o ‘Bolsa-Família’, ao ‘LOAS’ (Lei Orgânica da Assistência Social). O que isso quer dizer? Que quer transformar projetos de governo em programas de Estado, com isso deixariam de ter selo partidário e personalista para serem projetos de país, por exemplo.
Um blogueiro da Revista Veja chamado Reinaldo Azevedo, a qual eu tenho hábito de ler, disse em novembro do ano passado, que não é muito favorável a ideia do senador mineiro, porque, segundo ele “se a proposta tem o mérito de acabar com a conversa mole de que este ou aquele, se eleitos, vão extinguir o programa, não o agrada”. Eu discordo em parte. “Olhaaaa!O leitor inveterado do Reinaldo, critica o Reinaldo? Que quê isso? Que absurdooo! Que bafão”.  Heheheheh!  Ora, qual é o problema? Gostar de ler alguém não significa concordar com tudo que ele escreve. São engraçadas certas coisas, não? Afinal, quem costuma fazer idolatria e serem não críticos são, por exemplo, os militantes e os filiados de partidos políticos, muitos deles de viés de esquerda.  
Apesar, de eu também achar como o Reinaldo, que o projeto teria o fim de fazer o “assistencialismo deixar de ser uma ação suplementar e passar a ser incorporado como um valor”, eu acredito que, pelo menos, será um caminho para que assistencialismos não atrapalhem algo nobre e tão caro a democracia como a expressão “Alternância de Poder”.
À medida que as próximas eleições de outubro de 2014 se aproximam, esse ‘Festival de Besteirol que Assola o País’, como bem diria o saudoso escritor Stanislaw Ponte Preta, ou a militância virtual (Internet) e real, estará cada vez mais presente. Mas, porque, Festival de Besteirol? É simples, vejam essas falas:
-Qual é o problema se os postes são pintados de rosa?;
-Ah! Essa oposição, só tramam contra o governo.;
-A oposição não vai dar continuidade aos programas de governo;
- O outro candidato não consegue entender as reformas que a NOSSA GESTÃO implementou;
-  Fulano de tal está acabando com a extrema-pobreza.;
- Tudo é culpa da direita;
- Essa imprensa Golpista;
- Esse juiz tem de ser investigado porque ele está vendido á oposição;
- Esta oposição quer tomar a NOSSA CIDADE;
- A Imprensa está errada, porque não sabe avaliar a nossa – suposta – vontade de promover avanços sociais;
- Nossa cidade, não saberá viver sem esse grupo politico.....
Nota-se, que é uma cartilha ideológico-partidária e não uma discursão séria sobre economia, educação, saúde, segurança pública, política internacional, portos, aeroportos, rodovias, esportes, setor agropecuários, etc. O debate – que mais parece monólogo – não é técnico, é muito mais baseado no “Simon ou Simão diz.....então faça”, porque senão fazer seus interesses, seu empregos serão cortados. Não é difícil chegar a conclusão que a relação militância X políticos, nada mais nada menos é, nos dias atuais, um descolamento com a realidade e uma atividade, imensamente voltada para dentro, ou seja, é intimista, egoísta, individualista, envolve uma defesa de autocracias (governo onde a pessoa beira ao absolutismo), idolatria, etc. Se adicionarmos isso, ao fato de que no Brasil, há um pouco mais de 40 partidos políticos, podemos perceber que o modelo de ser político e, de fazer política está falido.  Deveria se ter, no máximo, 5 partidos no Brasil, porque os outros  são nanicos ou são praticamente iguais no conteúdo programático.
Bom, os Seguidores de cartilhas populistas e desprezadores de Estadistas, como: a inglesa Margareth Thatcher, o francês Charles de Gaulle – ambos já falecidos -, Fernando Henrique Cardoso, dentre outros, que não governavam para se eternizar no poder, mas sim porque aquilo que faziam era para o bem do povo do seu país e tomavam atitudes impopulares, mas altamente funcionais, sobretudo do ponto de vista da área econômica. 
Os eleitores brasileiros, que são, católicos e evangélicos, budistas e islâmicos, judeus e espíritas, umbandistas e candomblecistas, ruralistas e pequenos camponeses, empresários do setor de varejo e atacadistas, economistas e profissionais da área de humanas, donos de meios de comunicação,  domésticas e diaristas, etc, devem se perguntar, qual é o Brasil do futuro? Qual é o país que se quer? Deseja mudanças? Tem de gostar e se interessar por política, tem de saber que é ela que conduz a estrada da sua vida. As eleições, que no Brasil, ainda é obrigatória, precisa envolver as pessoas, não por mero romantismo, por civismo sem os vícios das ideologias decoradas, onde a pessoa pense por si próprio, para que as próximas gerações tenham e vivam em um mundo melhor. 

Reflexões filosóficas sobre Marxismo. Ou: uma crítica negativa a mesma.


      
por Leniéverson Azeredo Gomes

“A definição de arte é, por todos os lados, indicada pelo que a arte uma vez foi, mas só é legitimada pelo que a arte se tornou em relação ao que a arte quer, e possivelmente pode, se tornar”




         Quem diria, hein, Leniéverson? Usando um trecho do livro “Teoria da Estética”, de Theodor Adorno, para fundamentar um texto, né? Não, marxistas, muita calma nessa hora. Não me reconverti ao lado vermelho da força – eu já fui defensor dos ideais de Marx, mas fui curado, ou melhor, purificado -. Usei essa parte do livro, para falar sobre a mentalidade de alguns ‘iluminados’, que insistem em defender regimes ditatoriais e semiditatoriais como Cuba, Venezuela e a Coréia do Norte e tratá-los, como democráticos esses países fossem. Não é ironia dizer que ser torcedor de uma tirania, é uma arte, macabra e delinquida, porém uma arte. Sigamos.
        A estética de uma defesa de totalitarismos, transformando o mesmo em algo doce e inocente, não carrega dentro de si e em si mesmo, apenas um surrealismo, mas também uma deformação da ética. É preciso lembrar que a estética, do ponto de vista filosófico, não tem definição superficial usada na indústria cosmética, quando esta a relaciona a mesma com questões relacionadas à beleza estritamente exterior.
Países com ditadores tiranos costumeiramente prendem, torturam, matam, simplesmente por discordarem –leia-se oporem – ao regime, sem direito a Comissão da Verdade. Países com ditadores tiranos, as eleições são plebiscitos de si mesmo ou rituais homologatórios com chances nulas ou altamente desiguais para a oposição. Países com líderes tiranos cerceiam a liberdade de imprensa até reduzir a comunicação a um mero oficialismo – leia-se a existência de órgãos informativos estatais -, varrendo para o tapete os podres do governo. Países com líderes tiranos tem um alto teor de aparelhamento do Estado, onde há o controle dos Poderes Executivo, Legislativo e até; do Judiciário.  Países com líderes tiranos dominam as pessoas com assistencialismo barato, que na verdade, é uma mera ferramenta de compra de votos, como já disse em outro texto. Países com líderes tiranos passam décadas e mais décadas sob as mãos de ferro por dinastias familiares ou partidárias. Partidos com líderes tiranos vê a liberdade do uso da Internet como inimiga, pois, sabe-se lá que a grande rede mundial de computadores, seja ‘instrumento do demônio’. Países com líderes tiranos veem os Estados Unidos como os Imperialistas do Mal, que são “contra” os governos “populares” e “carismáticos” da América Latina. Países com líderes tiranos sofrem em algum grau, graves problemas econômicos, educacionais, de saúde, na segurança pública, etc. Ah! Sim, há muita maquiagem estatística também, vide a tão propalada qualidade de saúde de Cuba, que foi desmascarada pelo presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso, nesta última segunda-feira, no Programa Roda Viva, na TV Cultura de São Paulo. 
De fato, há místicas e mistificações sobre o assunto, mas o debate é prejudicado por conta da criação e perpetuação de mitos sobre os regimes,  porque do ponto de vista marxista, há uma justificativa padrão: toda ditadura é justificada pelos supostos avanços sociais resultantes de pretensos projetos de transferências de renda – leia-se assistencialismo, dito no parágrafo anterior -. 
A Venezuela, que há um pouco mais de um mês sofre com protestos contra o ‘presidente’ Nicolás Maduro – que costuma ver Hugo Chavez num passarinho-, é outro exemplo, de como certas coisas não cansam de ser nebulosas. Um regime de  protoditadura criadoa por Chavez (morto no ano passado) que pretende consolidar um “Bolivarianismo do Século XXI” – vá lá saber o que seja isso. A Venezuela passa por inflação altíssima, crise de desabastecimento, sufocamento   da imprensa independente, prisão sem provas de lideres opositores, assassinatos e ferimentos de protestantes por milícias e a Guarda Nacional Bolivariana chavistas, enfim, o pais, vive um caos e tende a piorar ainda mais. Para engrossar o caldo, países que integram a UNASUL, o MERCOSUL e a grande maioria dos integrantes da OEA, o Brasil incluso, defende a truculência do psicopata Nicolás Maduro. Nada de surpreendente. O Brasil de longa e exemplar tradição na política de Relações Exteriores - leia-se, Itamaraty - se vinculou aos interesses dos ditadores assassinos irmãos Castro de Cuba, do Chavismo assassino, do Evo Morales, do Kirchnerismo, dentre outras lideranças do Bloco. O Barão do Rio Branco está se revirando no túmulo por causa disso. É uma verdadeira lástima.
Um dos documentos do Concílio Vaticano II, o Inter Mirifica – Sobre os Meios de Comunicação -, a respeito da Estética, diz com muita clareza que ‘ se originam falsas doutrinas a cerca da ética e da estética’.  Doutrinas sociológicas  como o Marxismo e Gramscismo, que mascaram a realidade, pintam as coisas em cores supostamente revolucionárias, pouco se importa com a democracia real, o que importa é a democracia surreal na mente de delinquentes.
Até hoje, não se viu um psicólogo ou psiquiatra, UM, que tivesse peito de fazer um estudo que decifre a mente de psicopatas como Chavez, Maduro, Fidel e Raúl Castro , Pol Pot, Kim Jong il, Che Guevara, dentre outros tiranetes. Igualmente, decifrar a mente de quem apoia esse tipo de ideologia, porque isso, não é normal, não é o ideal. Será que alguém teria essa coragem?
É claro que mexer nesse assunto, é mexer numa espécie de vespeiro, porque os amantes desses regimes e do marxismo, não são muito chegados ao respeito ao contraditório e são capazes de preferir a ideologia aos amigos. É muito difícil lidar com essas pessoas que são doutrinadas em universidades, meios de comunicação, nas redes sociais, nas atividades profissionais, nos sindicatos, concursos públicos, etc. Além do mais, costumam ser agressivas, pois não saber atacar o argumento, mas sim o argumentador.  Este que vós escreve, também era assim, dos 17 aos 21 ou 22 anos, apesar de não ter visto problemas na privatização do Governo FHC e o Plano Real, nos anos 90, era um exímio ídolo do comunismo e de assassinos como Che Guevara e Fidel Castro. Naquela época, eu cantava a música “Panamericana”, do LP “Sob o Sol de Parador”, do cantor Lobão, gravado em 1989. Eis um trechinho da canção:  “Quem são ditadores do Partido Colorado ? /O que é democracia ao Sul do Equador ? /Quem são os militares ao Sul da Cordilheira ? /Quem são os salvadores do povo de El Salvador ? /Em Parador! /Quem são os assassinos dos índios brasileiros ? /Que são os estrangeiros que financiam o terror ?/ Em Parador !/ Hay qui endurecer, sin perder la ternura! /Hay qui endurecer,  sin perder la ternura!/ Hay qui endurecer Sin perder la ternura Ao sol de Parador.
Por isso, eu consigo compreender essa sensação de que está falando coisas, como se estivessem num deserto do Saara, sem água, sem comida e com um sol a pino, produzindo assim, uma ilusão de ótica. Enxergam ordem, quando na verdade existe um caos. Enxergam golpe, quando na verdade é uma luta a favor da democracia! Enxergam legitimidade, quando na verdade foi uma fraude! Enxergam  democracia, quando na verdade é um autoritarismo e totalitarismo. Tudo isso e mais outras coisas são observações delirantes, que não tem prova alguma, mas é tratável – se a pessoa, assim o quiser-. Muita gente precisa de desintoxicação ideológica e urgente. E não é um exagero.  Porque viver pensando assim, ininterruptamente, é de uma delinquência psicológica tremenda.
E o que já é ruim, pode ficar infinitamente pior, se os líderes do tal “Fórum de São Paulo”, continuar governando grande parte dos países da América Latina.

domingo, 9 de março de 2014

Uma boa canção a ser entoada neste tempo de Quaresma - Converte o meu coração - Padre Zezinho



Eu te peço que tu me convertas o coração.
Que eu decida mudar de uma vez a direção.

Desta vez é pra valer, desta vez é pra valer.
Quero ser como fui batizado, 
Não quero voltar ao pecado.
Converte meu coração, Senhor, converte o meu coração.

Sou projeto de paz que nasceu do teu amor,
Mas esqueço demais que também sou pecador.
Desta vez é pra valer, desta vez é pra valer,
Viverei como alguém confirmado,
Eleito,  provado e chamado,
Converte meu coração, Senhor, converte o meu coração.

Incenso pode ser usado durante a Quaresma e Advento? Leia abaixo.


Muitos nos perguntam se o caráter penitencial da Quaresma, comedido do Advento, fúnebre das Missas pelos defuntos... excluem o uso de incenso. Muitos acreditam que sim. Mas não tem nada a ver, pois, ainda que ele solenize, não determina o grau litúrgico da celebração ou atrapalha o espírito da Quaresma e de outras ocasiões. Portanto, é um erro também pensar que solenidade significa somente canto do Glória e paramentos brancos: também há solenidade em outras celebrações, até mesmo numa missa exequial. 
O incenso pode ser usado até em Missa simples de dia de semana, "ferial", como é corretamente chamada. Igualmente, não há motivo para não ser usado nos Domingos da Quaresma, do Advento e de Ramos, no Dia dos Fiéis Defuntos e em missas exequiais. O rito antigo até prescreve o seu uso na transladação do Santíssimo Sacramento para o altar na celebração da Sexta-feira Santa. Contudo, isto é uma particularidade da forma extraordinária e ninguém, a não ser o Papa, tem autoridade suficiente para introduzir isto também na forma ordinária.

Enfim, incenso sim para a santidade do Senhor, seja em Missas solenes, seja em missas simples ou quaresmais!

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       Caro leitor, se você tem um blog com a plataforma Blogspot ou Blogger, clique no retângulo azul, bem na lateral inferior direito e, seja meu seguidor. Fique a vontade. Você será bem-vindo. Que Deus te abençoe!

Quer ajudar a quitar as dividas finais da Jornada Mundial da Juventude? Saiba como, abaixo:

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sábado, 8 de março de 2014

Um tempo para conversão - Artigo sobre a Quaresma.


“A cada dia, nós temos oportunidade de sermos convertidos, atraídos para perto de Cristo e mais completamente entendedores. Nossa responsabilidade cristã para completar a obra de Jesus em nosso mundo”.

Padre Richard Gribble, CSC*
Traduzido por Leniéverson Azeredo Gomes


Muitos anos atrás, enquanto caminhava com um amigo, numa tarde de Domingo, na famosa Ponte Golden Park de São Francisco, no estado da Califórnia, eu aprendi uma valiosa lição sobre conversão. Enquanto nós caminhávamos e conversávamos, um rapaz que tinha a nossa idade aproximou-se de mim e perguntou com grande fervor: “Você está salvo?” Fragilmente tocado pela pergunta, respondi após uma breve pausa, “Claro, eu acho que estou salvo”. Mas imediatamente ele respondeu, “Você tem certeza?”. Novamente, eu hesitei, mas respondi, “Sim, eu sou um Católico, e eu acredito que se eu vivo minha vida apropriadamente, eu serei salvo”. Mas o jovem era persistente: “Como você sabe? Quando você foi salvo? E é essencial que você esteja certo”, Naquela hora, eu estava ficando um pouco perturbado, mas respondi, “Eu não posso contar a você, uma data e hora particular; eu tenho sempre tentado viver minha vida como um Católico”. Enquanto era clara que a minha resposta não havia satisfeito completamente o rapaz, ele nos deixou e, fomos nos questionando, eu fiz a mesma pergunta a outros no parque.
Este incidente me ensinou que conversão não é, para a maioria das pessoas, um evento singular ou um incidente na vida delas. Certamente, nós podemos pontuar  um tempo dramático de conversão. São Paulo foi literalmente e instantaneamente transformado quando Jesus o desafiou: “Saulo, Saulo, porque me persegue?” (Atos dos Apóstolos 9,4b) A conversão de Paulo, como a de outras pessoas na história, e mesmo pessoas hoje, foi imediata, como me pareceu foi a experiência do rapaz no parque. Entretanto, para a maioria, a conversão é um processo diário.   
O período sagrado da Quaresma nos desafia ver a conversão em nossas vidas como um processo diário. A cada dia, nós temos oportunidade de sermos convertidos, atraídos para perto de Cristo e mais completamente entendedores. Nossa responsabilidade cristã para completar a obra de Jesus em nosso mundo. Este processo de conversão diária nos desafia a remover de nós mesmos a tentação do mundo e procurar, no seu lugar, as coisas de Deus. Especificamente, nós necessitamos ser convertidos de nossa fascinação com as três maiores tentações: poder, riqueza e prestígio.
Estas três tentações, as quais Satanás colocou diante de Jesus (Mateus 4, 1-11), são parte da vida diária em modos variados, caso nós sejamos um rapaz na escola, alguém que está trabalhando em um emprego tradicional das oito da manhã às 5 da tarde, aquele que trabalha em casa ou pessoa que está aposentada. Nós simplesmente não podemos permitir a realidade, que estas tentações estejam toda a nossa volta, especialmente em nosso muito confortável primeiro mundo - sociedade americana do século XXI.
Nós necessitamos ser convertidos do nosso desejo de poder. Nós vivemos em um mundo onde o poder coletivo e individual “conversa”, ele nos trás ações na vida. As pessoas inteligentes possuem certo poder. As  pessoas querem ser seus amigos, eles querem sua ajuda para, com maestria, resolver sistemas ou problemas complexos. O poder é também frequentemente usado contra outras coisas, ele é usado para ajudar a nós mesmos antes do que os outros. Há uma grande tentação de usar o poder para ganhar acesso a pessoas ou forçar outros a fazer coisas para nós. O poder é abusado no cargo.  
Nós podemos usá-lo em nossa posição quase exclusivamente para benefício próprio. Cargo e poder que vem com ele, são dados para ser usados a fim do  melhoramento da totalidade. Quando Satanás tentou Jesus com o poder de transformar pedra em pão, o Senhor respondeu dizendo que tal poder é inapropriado. Jesus deu a todos nós a certeza da quantidade de poder sobre as pessoas e mesmo ideias, mas, quando tal poder, beneficia somente a nós mesmos, então estamos fazendo uma injustiça ao plano de Deus.
Durante este periodo quaresmal, necessitamos considerar como nós usamos o poder que possuímos. Nós necessitamos ser convertidos, sermos transformados para usar nosso poder de forma digna. Isto significa prontamente ajudar outras pessoas, caso estas estejam com alguma tarefa ou simplesmente sintam-se bem-vindas. Isto significa estender as mãos aqueles que podem ser mais tímidos ou mais retraídos  de um modo amigável, demonstrando que eles são importantes.
Tudo aquilo é necessariamente um “Alô” amigável e é verdadeiramente  significativo que você diga. Nos negócios, é fácil atropelar aqueles que são fracos, dizemos a nós mesmos. “É um mundo de cães comendo cães, os sobreviventes da competência”.  Nós usamos isso como uma desculpa para exercer poder de modo que é inconsistente com o nosso chamamento Cristão.
A tentação do abuso de poder é complementada pelo nosso desejo de fazer as coisas do mundo. Hoje, a sociedade americana é dominada pelo consumismo, quanto mais temos, mais acreditamos que somos importantes. Como a expressão funcional: “ Você tem de manter as aparências”.
Nós somos  quase conduzidos, como uma sociedade que tem tudo muito tarde e grandiosamente. Novamente, esta tentação é sentida por todos, não importa a idade ou status na vida. Muito frequentemente, nós procuramos novas roupas com etiquetas de projetistas extravagantes, quando uma camisa ‘ordinária’, vestido ou par de sapatos seria mais que os adequados. Não somente queremos toda bugiganga eletrônica extravagante que surge no mercado, mas queremos uma com maiores características, tela ampla, a maior poder, ou uma com amplo alcance.
Ter coisas, certamente não é o problema. Depois de tudo, Deus nos deu o mundo criado para o nosso uso. O problema, entretanto, é que muito frequentemente, nós não usamos o mundo material de uma forma que auxiliamos a todos, ou construímos o Reino de Deus em nosso mundo. Muito frequentemente, nós simplesmente acumulamos coisas para tê-los, para que   pareçamos mais importantes. Nós dizemos “Olhe o que eu tenho”, não somente pelas coisas que nós possuímos, mas as atitudes que expressamos, fazendo aos outros conhecerem nossa fortuna material.
A Quaresma nos fornece a melhor oportunidade para considerer como usar apropriadamente os bens materiais. Nós precisamos compreender a diferença entre o que é necessário e o que é desejado. Uns poucos momentos de sinceros pensamentos e reflexão sobre pessoas de outros lugares, especialmente no Terceiro Mundo, devem nos forçar a reconsiderar nossa “necessidade” para uma nova peça de roupa, uma nova bugiganga eletrônica ou gastar nosso dinheiro com entretenimento ou diversão.   
Nós podemos redirecionar nosso sucesso material em direção a necessidade dos outros. Algumas pessoas, por causa de suas posições e status na sociedade, tem a possibilidade de fazer mudanças fundamentais em nosso mundo. É claro, isto não é fácil e a competitividade e a pressão social do tipo “Maria vai com a outras” é muito forte, mas isto é precisamente o desafio que este período de graça apresenta a nós. Isto é certo de ser contra cultural, certamente Jesus era contra cultural em sua época.  O Senhor não prometeu aos seus seguidores qualquer coisa, salvo os vários caminhos que trilhou na vida, o único que foi conduzido ao sofrimento e a morte. Mas, se nós perseverarmos, nós acharemos o dom da vida eterna que procuramos. 
Ao dominar nosso desejo de poder e riqueza, a Quaresma também fornece a oportunidade de ser convertido o prestígio. Quando Satanás levou Jesus ao topo do templo e sugeriu a Ele que se jogasse de lá, sabendo que os Anjos o salvariam, o Senhor imediatamente respondeu  pela rejeição do prestígio que a oportunidade oferecia. Certamente, Jesus de Nazaré, era a pessoa de prestígio na história, mas ele não buscava status. Antes, Ele era prestigiado por causa das boas obras que fazia.
Nós buscamos prestígio. Nós queremos que as pessoas saibam quão importantes somos. A sociedade americana está cheia de pessoas que buscam atenção. Atletas que juntam milhões de dólares são aparentemente descontentes com a solidão do dinheiro; eles devem de algum modo público, reclamar para o mundo quão grande eles são, apesar do que eles fazem em seus trabalhos. Novamente, muitas personalidades, especialmente do mundo da TV e cinema, buscam nossa atenção. Eles querem ser prestigiados, isto é o combustível que guia as suas vidas.
Os cristãos são chamados a ser contra culturais, nós buscamos a menor rota de viagem, a ponte estreita, como a descrita por Jesus, a qual conduz para a vida (Mateus 7, 13-14). No Evangelho (Lucas 14, 7-11), Jesus sugere que a humildade é mais importante que o prestígio. Ele dizia aos seus discípulos e aos outros que escutavam as suas palavras “se você for convidado para um banquete, não sente no primeiro lugar, pois pode ser que seja convidada outra pessoa de mais consideração do que tu, e vindo o que te convidou, te diga, ceda o lugar a este”.
Então, Jesus disse “Quando você for convidado, não sente no primeiro lugar, pois pode ser que você seja chamado a mudar de lugar”. Jesus conclui “Aqueles que se exaltar será humilhado e, todo aquele que se humilhar será exaltado” (Lucas 14,11).  Cristãos são chamados a fazer o seu melhor porque é o certo a fazer. Não há necessidade de estar recompensado para fazer o que é apropriado. Qualquer satisfação, aquela que é, nosso prestígio pessoal, deve ser encontrado em nosso conhecimento de um emprego bem feito. Como Jesus diz “ Quando você tem feito tudo aquilo que lhe tem sido pedido para fazer, diga: “Nós somos servos ; fizemos o que devíamos fazer” (Lucas 17, 10)
Enquanto o período da Quaresma nos chama para estamos convertidos das três tentações de poder, riqueza e prestigio, ele também nos chama para estarmos convertidos em direção das quatro grandes obras: penitência, jejum, doação de esmolas e oração. Todas aquelas obras são positivas; elas requerem algo de nós.
Primeiro, nós precisamos estar convertidos para a necessidade de penitência. Simplesmente expresso que necessitamos buscar a reconciliação: conosco mesmo, com os outros e com Deus. Durante a Quaresma, nos devemos fazer um ponto, de culpar a nós mesmos de falhas do passado. Muito frequentemente,  acusamos a nós mesmos de sermos inadequados, menos do que acreditamos que deveríamos ser. Enquanto certamente devemos sempre esforçar a improvisar nossas vidas, muitas [pessoas] são excessivamente ásperas sobre elas mesmas. Não há necessidade disto.
Jovens são altamente suscetíveis a este problema, porque elas estão sempre comparando eles mesmos com os outros. Nós devemos aceitar quem nós somos, pessoas criadas por Deus. Nós todos fomos feitos a imagem e semelhança de Deus. Como um velho adesivo de para-choque diz: “Deus não faz qualquer porcaria”. Nós precisamos perdoar a nós mesmos, aos outros e ser perdoado. Muito frequentemente, nós carregamos a nosso redor problemas do passado e sobrecargas, especialmente memórias de pessoas que nos machucaram; nós temos pesados fardos e incapazes de movê-los.
A Quaresma é um tempo perfeito para cortar estas cordas e deixar-nos livres. Jesus compreendeu isto, exclamando para uma assembleia de fieis, dizendo a respeito do amigo de Lázaro, “Desligai-o e deixai-o ir”. Nós necessitamos deixar ir  nossos próprios erros tão bem.  Talvez, o mais importante, a Quaresma é a oportunidade perfeita para buscar a reconciliação de modo  formal. Assim como nós somos pecadores, nós necessitamos do perdão de Deus.

A Igreja fornece o sacramento maravilhoso da penitência, mas infelizmente poucos se beneficiam desta oportunidade grandiosa. Nós precisamos fazer precisamente o que afirma o profeta Joel: “Por isso, agora ainda, oráculo do Senhor, voltai a mim de todo o vosso coração,... voltai ao Senhor vosso Deus” (Joel 2,12a, 13b).
Em seguida, a Quaresma nos fornece com uma perfeita oportunidade de ser convertido a grande caridade, ou como  é comumente conhecido: a doação de esmola. Esta é virtude positiva que contrasta nossa conversão a riqueza. Doação de esmola é ambos, espiritual e material. Cristãos devem buscar viver uma vida de grande simplicidade, nós devemos evitar a gula. Como a expressão afirma: “Viver simplesmente como outros podem viver simplesmente”. Tais atitudes conduziriam a um grande compartilhamento de benefícios de Deus com aqueles que podem pouco ou não tem nenhum bem do mundo. Nós podemos e devemos alcançar os outros, é a uma virtude básica da vida cristã.
Esta época de graça nos chama ao Jejum. Não existe necessidade de morrer nós mesmos de fome, mas de outra forma, nós certamente podemos comer menos. Nós podemos ter solidariedade com aquelas milhões de pessoas no mundo que estão famintas todos os dias de suas vidas? A Ideia não é simplesmente abster de um alimento ou produto particular, mas fazer tão consideravelmente porque tais desigualdades de comidas, abrigos, cuidado de saúde e outras necessidades básicas humanas existem no mundo. Nós podemos considerar também que “jejuar” remove de nós mesmos práticas ou hábitos que são cansativos para muitos, e danoso para a nossa saúde.
Quaresma é o tempo de renovar nosso relacionamento com Deus através da oração. Nós sabemos de nossa necessidade de oração, em conjunto falar  e escutar a Deus. Nós somos todos pessoas ocupadas e aparentemente sempre encontramos desculpas para não poder orar, porque não podemos achar tempo suficiente para conversar com a fonte de nossa vida. Mas, nós todos precisamos orar e, como diz São Paulo, fazer isto todas as horas. (Colossenses 4,2)   
As crianças podem considerar a oração do Terço, gastar tempo lendo a Bíblia ou fazer algum esforço para achar outras em suas atividades diárias. Os adultos podem participar das mesmas atividades, mas pode adicionar a Missa, uma atividade o qual muitos seguem este tempo sagrado. Enfim, nós necessitamos tomar este período como preciso para estar em comunicação com nosso Deus.
Nós podemos não ver resultados tangíveis nem imediatos em nosso momento de oração, mas Deus escuta os nossos pedidos e fala conosco, geralmente no silencio de nossos corações. Entretanto, nós devemos estar dispostos a escutá-lo como ser capaz de conhecer qual é a mensagem de Deus para nós.
A Quaresma é um tempo de estar convertido, uma oportunidade para ser transformado de uma grande tentação do mundo – poder, riqueza e prestigio  - e estar convertido em direção a nossa necessidade de jejum, estar reconciliado, dar esmolas e; orar.
Se nós, como indivíduos e em nossas comunidades, podemos fazer este período de graça, um tempo de conversão pessoal ou coletiva, então nossas próprias vidas e naquelas comunidades de fé, seriam feitas melhores e nós seriamos apropriadamente preparados para celebrar o Mistério Pascal de nossa fé, a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

*Padre Richard Gribble, CSC, pertence a Congregação da Santa Cruz, presentemente servindo como professor de Estudos Religiosos na Faculdade Stonehill em North Easton, Massachusetts. Ele tem escrito extensivamente sobre História Católica Americana. 

Um papo para católicos que desejam ser bons católicos ou com dificuldade de viver seu catolicismo.

Leniéverson Azeredo Gomes


Pode ser que em algum momento, alguém te pergunte:
-Porque você é católico, diante de tantas ofertas religiosas que se dizem cristãs ou não cristãs?
E pode surgir outra mais radical ainda:
-Porque você é cristão, se você tem a opção por ser ateu?

Em geral, essas perguntas tem um objetivo comum: Questionar a sua fé, uma tentativa - semelhante aos fariseus e escribas - de desinstalar a sua vivência católica, traçar paralelos entre a sua vida dentro da Igreja de Cristo com quem não está na Igreja de Cristo ou quem não frequenta a Igreja.
Mas, e aí, como você responderia:
a)Com conteúdo de forma segura e deixando a outra pessoa perplexa?
b)Com conteúdo, mas gaguejando, demonstrando insegurança?
c) Com pouco conteúdo, mas de forma segura?
d)Com pouco conteúdo, mas gaguejando?
e)Não responderia nada e deixava a pessoa questionar a sua fé e te deixando confuso?
f)Outras alternativas.

Pois é, minha gente, nossa vivência católica, não pode ser enraizada num solo não firme, tem de ser solidificada na rocha, compreendermos a importância da Eucarístia, das Obras Sociais Católicas, a importância da Igreja na criação de Universidades, na Teoria Musical (Foi um monge beneditino que criou o nome das notas musicais), dentre outras coisas. Católico não pode e não deve trocar a Igreja Fundada por Cristo por outras. Não pode trocar o seu amor, por outro amor. E mais: Catolicismo não coaduna com Espiritismo, budismo, Seicho no iê, com runas, cristais, ocultismos, etc. 
Quem é católico, só a Eucaristia e o Magistério da Igreja Basta. Só a Doutrina Social da Igreja - e não a Teologia da Libertação Marxista - basta. Não se deve viver a piedade católica, se preocupando com o que protestante - evangélico - acha, sobretudo a devoção dos santos e a Maria. Católico precisa fazer da Igreja seu porto seguro pra sempre. Tem de ser fiel, tem de ser uma pessoa não apenas batizada, mas catequizada, crismada (ou confirmada), tem de ter zelo por tudo aquilo que gira em torno da Igreja. É algo do tipo: "Mexeu com a Igreja, mexeu comigo". E para terminar:
 Católico que é católico tem de defender valores morais, considerados por alguns infelizes e intolerantes pensadores por fundamentalistas. Tem de sair do lugar de conforto, tem de ser sinal de contradição, tem de incomodar. Nesse período Quaresmal, Jesus nos convida a nos converter diariamente e crer no Evangelho [e também no Magistério da Igreja]. Saia de si, em direção a fé, a esperança e caridade. Vá em direção da verdade, que será eucaristicamente feliz. :)

sexta-feira, 7 de março de 2014

Evangelho deste sábado, dia 8/03/2014 - Mateus 5,27-32


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 27Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado na coletoria. Jesus lhe disse: “Segue-me”. 28Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu.
29Depois, Levi preparou em casa um grande banquete para Jesus. Estava aí grande número de cobradores de impostos e outras pessoas sentadas à mesa com eles. 30Os fariseus e seus mestres da Lei murmuravam e diziam aos discípulos de Jesus: “Por que vós comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?”
31Jesus respondeu: “Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 32Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Postado por Leniéverson

Venezuela: Simpatizantes socialistas do governo de Nicolás Maduro atacam Igreja Católica.




Habitantes de Colonia Tovar, no estado da Aragua, (Venezuela), denunciaram um ataque realizado esta semana contra a igreja São Martinho de Tours, o principal templo da região por membros do grupo Juventude Bicentenária de La Vitória, auspiciado pelo governo de Nicolás Maduro.

Do blog do Carmadélio 

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Segundo a informação do Jornal El Unviersal, Jesus Rodríguez, habitante do lugar, indicou que por volta das 2 da tarde (hora local), membros da Juventude Bicentenária chegaram ao, enquanto, em meio às celebrações do carnaval, os habitantes se reuniam em outros lugares para os bailes típicos.
Por sua parte, o grupo de simpatizantes de Maduro afirma que o ataque à igreja foi perpetrado por foliões da própria localidade.
Através de sua conta na rede social Twitter, o Pe. José Palmar, espancado dias atrás por agentes da Guarda Nacional Bolivariana, qualificou o ataque como um “sacrilégio”.
“É inaceitável a destruição feita na Igreja de Colonia Tovar. Ao massacre se soma o sacrilégio”, escreveu.
Desde ontem à noite, o governo dispôs de 100 policiais e 10 membros da Guarda Nacional na localidade.
Um dia antes, no sábado 1 de março, em Colônia Tovar houve uma manifestação pacífica, criticando a insegurança e desestabilização que vive o país.
Na marcha participaram idosos, crianças e mulheres grávidas.
As autoridades responderam com violenta repressão, disparando bombas lacrimogêneas, sem dar tempo a que os manifestantes colocassem a salvo as mulheres grávidas e os mais vulnerável.

Postado por Leniéverson

Fatos e Fotos : Catolicismo nos EUA - Californianos rezam terço em praça pública, em São Francisco.

    Esse grupo de católicos americanos se reúne todo primeiro sábado do mês, para rezar o terço em praça pública em São Francisco, Califórnia.

Quaresma, escola de seguimento e liberdade


Uma mensagem publicada originalmente no site da CNBB, nesta sexta-feira, dia 7 de março!

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz (foto)*


Entramos no tempo da Quaresma, que constitui para nos cristãos um grande retiro de preparação para a Páscoa. É de veras um tirocínio, um treinamento que renova a nossa liberdade cristã, desacomodando-nos e tirando-nos da área de conforto e aburguesamento.
O programa penitencial e reformador da Quaresma apresenta um tripé que não e possível dissociar ou fragmentar: oração, jejum e esmola. A oração quaresmal trata de reatualizar na nossa vida os quarenta dias que Jesus passou no deserto voltado para meditar a Palavra do Pai, e abrir-se para sua vontade salvadora. O jejum que torna a nossa alma desapegada e liberta das paixões e dos desequilíbrios sensoriais e materiais. E a esmola que nos leva a fazer justiça aos pobres testemunhando a misericórdia e a caridade fraterna.
Tempo de configurar-se com Cristo Crucificado, revivendo sua paixão ao lado dos crucificados de hoje, particularmente neste ano, nas vitimas do trafico humano: crianças vendidas para o exterior, mulheres traficadas e obrigadas a se prostituírem, menores aliciados pelo turismo sexual, e o grande negócio da mercantilização da mão de obra escrava. Espaço para repensar nosso projeto de vida e avaliar com veracidade as motivações que o animam e lhe dão consistência, enxergando com acuosidade e verdade, aquilo que é preciso cortar como empecilho e amarra que não nos deixa seguir a Cristo.
Oportunidade impar para fazer uma limpeza e purificação na alma deletando ressentimentos, magoas e recalques espirituais que consomem nossa energias e nos tiram a alegria de bem viver. Escola de reavivamento do nosso batismo e de nosso comprometimento com o Reino, assumindo para valer a nossa missão de cristãos.
Momento do Kairós, isto é, da graça que nos santifica e possibilita mudanças e transformações radicais em nossa vida, tornando-nos mais livres, amorosos e compassivos. Que nesta Quaresma, possamos fazer com autenticidade a grande reviravolta da experiência cristã: a conversão total e abrangente de nossa vida, voltando com alegria e decisão para os braços do Pai da misericórdia. Deus seja louvado!

Bispo de Campos dos Goytacazes(RJ)

Bom dia, Espírito Santo, o que vamos fazer juntos?


Leniéverson Azeredo Gomes

Algumas pessoas, sobretudo católicas, gostam de iniciar o dia, perguntando: Bom Dia, Espírito Santo, o que vamos fazer juntos? De fato, é uma ótima pergunta que convida ao Paráclito, aquele que advoga a viver com a gente durante o dia inteiro. A terceira pessoa da Santíssima Trindade deseja repousar em nossas vidas, mas o arbítrio para isso ocorra, é nosso. Nós devemos confiar em Deus, nas três pessoas.          
Diz o texto de Lamentações de Jeremias, no capitulo 3, versículo 23, que as misericórdias do Senhor se renovam, a cada manhã, mas novamente, o livre arbítrio para que isso ocorra é nosso. Já o Evangelho de São Mateus, capítulo 6, versículo 34c, diz que "a cada dia basta o seu cuidado". Enfim, pedir para que a Trindade Santa fique conosco durante o dia inteiro é lícito, mas devemos ter fé, esperança e amor.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Papa nega ser adepto do Marxismo.


Vaticano, 05 Mar. 14 / 04:22 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco foi acusado recentemente, sobre tudo por alguns meios e indíviduos nos Estados Unidos, de ser “marxista”, logo após publicar sua exortação apostólica Evangelii Gaudium em 2013. Em sua última entrevista à imprensa o Santo Padre precisa que nunca compartilhou essa ideologia porque é falsa.

Em uma entrevista publicada hoje pelos jornais La Nación (Argentina) e Corrriere della Sera (Itália), o Santo Padre afirma que não o incomodou “para nada” que o tenham qualificado de marxista logo depois da publicação de sua exortação, na qual apresenta uma espécie de “plano geral” de Nova Evangelização.


“Nunca compartilhei a ideologia marxista, porque ela é falsa, mas conheci muitas pessoas boas que professavam o marxismo”, afirmou.

O Santo Padre explica logo por que lhe importa tanto chegar aos pobres e precisa que “o Evangelho condena o culto à riqueza. O pauperismo é uma das interpretações críticas. Na Idade Média, havia muitas correntes pauperistas. São Francisco teve a genialidade de colocar o tema da pobreza no caminho evangélico. Jesus diz que não se pode servir a dois amos, Deus e o dinheiro”.

“E quando formos julgados ao final dos tempos (Mateus, 25), nos perguntarão sobre nossa proximidade com a pobreza. A pobreza nos afasta da idolatria e abre as portas à Providência. Zaqueu entrega a metade de suas riquezas aos pobres. E a quem tem seus celeiros cheios de seu próprio egoísmo o Senhor, ao final, pedir-lhes-á contas. Acredito ter expressado bem meu pensamento sobre a pobreza no Evangelii Gaudium’”.

Sobre a globalização, o Santo Padre diz que é certo que “salvou da miséria muitas pessoas, mas condenou a muitas outras a morrer de fome, porque com este sistema econômico se torna seletivo”.

“A globalização sobre a qual a Igreja pensa não se parece com uma esfera em que cada ponto é equidistante do centro e na qual, portanto, perde-se a particularidade dos povos, e sim um poliedro, com suas diversas facetas, no que cada povo conserva sua própria cultura, língua, religião, identidade”.

O Papa disse ainda que “a atual globalização ‘esférica’ econômica, e sobre tudo financeira, produz um pensamento único, um pensamento débil. E em seu centro já não está a pessoa humana, só o dinheiro”.

O Papa Francisco e a perseguição aos cristãos.


Leniéverson Azeredo Gomes

O Papa Francisco, em sua conta no Twitter @Pontifex_pt, nos lembra dos cristãos perseguidos. De fato, a lembrança daqueles que são odiados por causa do evangelho, é justíssima. Em toda a história do cristianismo houveram 70.000.000 pessoas martirizadas , desse total, 45.000.000 foram mortas só no séc. XX, portanto "ontem".

Não há cristianismo sem Cruz.: uma reflexão sobre a fala do Papa Francisco


Leniéverson Azeredo Gomes

O Papa Francisco, no dia hoje, pontua que não há cristianismo sem cruz, de fato, o Santo Padre apenas aclara algumas questões bem nítidas na Bíblia. Em 1ª Coríntios 2, 2, diz que sem 'sombra de dúvida devemos pregar Cristo crucificado'. Oras, Jesus se deu numa cruz - e não num madeiro - por todos nós. Deus se fez homem para a redenção da humanidade e quem quer segui-lo, deve tomar a sua cruz - que também é sinônimo de sacrifício -.
As igrejas ou seitas adeptas da Teologia da Prosperidade, como a Igreja Universal do Reino de Deus, prega um cristianismo sem Cruz, desprezando o sacrifício, já que Deus Filho é entendido como uma torneira sempre aberta que jorra facilidade. Afinal, os líderes dessas igrejas afirmam que lá irão 'parar de sofrer'.
Enfim, quem caminha na Estrada do Senhor, irá passar sempre por provações, mas com uma diferença, sempre terá em Deus a segurança para superar todas ou quase a totalidade das provas de cabeça erguida.

quarta-feira, 5 de março de 2014

O Brasil e a ideologização da política de Segurança Pública. Ou: Cuidado com os falsos admiráveis mundos novos.


Leniéverson Azeredo Gomes

San Angeles é uma cidade fictícia do filme americano, O Demolidor, produzido em 1993 e dirigido pelo Marco Brambilla. O nome do lugar é, na verdade, um ajuntamento de  municípios americanos, localizados no estado da Califórnia (Santa Mônica, San Diego e Los Angeles). A localidade é o pano de fundo para um enredo, que traduz o desejo de muitas mentes esquerdistas de plantão. Mas  do que está se falando? O sonho das esquerdas é implantar a ‘desmilitarização das polícias’. E, desde junho do ano passado, as esquerdas festivas vêm promovendo badernas e vandalismo sob  a farsa ideologia de que “estão transtornando para mudar o mundo”. E, como tal, arrumaram um algoz para ser exterminado: as Polícias Militares. Quem sabe, além da mentalidade marxista, viram muito desenhos, como o ‘Pink e Cérebro’, produzido. Enfim, vá lá saber o que se passa na mente de um esquerdista com exatidão.
Escrevi um texto, com o título “As revistas eletrônicas dominicais ‘Fantástico’ e ‘Domingo Espetacular’, Rolezinhos, equívocos interpretativos e as bobagens. Ou: O que está havendo com a OAB pelo Brasil afora? Resposta óbvia? Nem tanto, mas é grave”, que mostra vários movimentos revolucionários ou instrumentalizados ideologicamente, com títulos de “Black Blocks”, “Rolezinhos” e companhia promovem badernas e vandalismos para que a PM apareça e seja criticada por sua ação. Não, senhores e senhoras, senhoritos e senhoritas, não defendo excessos de espécie alguma, mas tolero demonização de uma atividade profissional. Afinal, qual atividade profissional que não tenha bons e maus exemplos? As boas conservadoras e sábias línguas sabem que a PM estadual, mais ‘bem’ (o bem é uma ironia) falada é a do Estado de São Paulo. A esquerda caviar tem feito de tudo – até o inferno, como diria o Ministro Gilberto Carvalho - para tirar o Geraldo Alckimin, do PSDB, para colocar o atual ministro da saúde, Alexandre Padilha, do PT, no Governo de São Paulo, assim como fizeram com o Fernando Haddad, na prefeitura da capital paulista. Mas voltando ao Filme, sem desplugar do assunto...
                John Spartan, interpretado pelo ator Sylvester Stallone (brilhante também em outros filmes como Rambo e Rock Balboa), é um detetive de polícia do século XX, mais exatamente de 1996. Salienta-se que, nos roteiros de  Peter M. Lenkov e Robert Reneau, a San Angeles daquele ano, estava assolada por diversos tipos de crimes e, obviamente infestadas de criminosos. Um desses criminosos é Simon Phoenix, interpretado pelo ator Wesley Snipes (ele interpretou também o vampiro Blade). Há um assalto no filme, promovido por esse criminoso, onde há vários reféns. Spartan é um dos designados para combater o crime e, junto com os colegas, inicia-se uma troca de tiros entre a polícia e o Simon Phoenix, que acaba matando as pessoas que estavam sob o poder do criminoso. Phoenix é preso, mas o detetive Spartan recebeu a acusação de ter sido ele, o assassino dos reféns. Tanto Simon, quanto Spartan são condenados a viver na câmara criogênica, uma espécie de prisão onde eles ficam até o fim do cumprimento da pena.
                Acontece no filme, o que se chama de “passagem de tempo”, levando todos os espectadores para 2032. Nesse ano, Simon misteriosamente desperta da câmara criogênica e foge do presídio. A academia de polícia daquela época reabilita Spartan, descongelando ele da câmara criogênica, apesar do relatório dizer certas coisas negativas. A alegação era de que, Spartan era o único habilitado para prender Simon.
                Na ficção, a San Angeles de 2032, tinha dados quase nulos de violência urbana e periférica. As armas do tempo de Spartan e Simon eram verdadeiras peças de museu. As armas, se é que poderiam ser chamado de armas, de 2032 eram, na verdade dispositivos que emitiam raios ou choque raramente usados, havia-se uma lei onde relações sexuais e xingamentos eram crimes passiveis de multa. Mas, ao longo do filme desenhava-se que essa perfeição toda era de alguma forma, uma fachada. Tanto Simon, quanto Spartan sabiam disso, mas a corporação policial daquele ano não levavam as gozações do colega do passado a sério.
Quem não se lembra da cena antológica do personagem de Wesley Snipes, xingando várias vezes diante de uma maquina de multas. De fato, isso deve ser interpretado como uma zombaria a legislação que multa quem fala ‘palavrão’.
É impossível não ver, no filme, uma referência direta ou indireta – fica a gosto do leitor – ao livro “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley. A personagem Lenina Huxley, a tenente de polícia de 2032 que ajuda Spartan na caçada a Simon – que morre no final do longa-metragem -, e interpretada pela atriz Sandra Bullock ( estrela também do filme Miss Simpatia 1 2), é uma homenagem a Lenina Crowley, personagem do livro Huxleriano. Alias, no filme, Lenina é, digamos estimulada por Spartan a desmascarar um plano do Governador de San Angeles, Dr. Raymond Cocteau, interpretado pelo ator Nigel Hawthorne, que consistia em matar um líder rebelde, residente em um submundo subterrâneo.
Entendo que muitos costumam avaliar os personagens de Sylvester Stallone muito violentos e brutos, Spartan inclusive. Mas, a narrativa do filme desenhada transcendentemente pelos roteiristas, expõe um personagem congelado em 1996 e, descongelado em 2036, porque, os valores policiais – conservadores - do passado dele eram capazes de resolver dilemas da política de segurança pública sustentada em mentiras e corrupção.
É a mesma coisa, no Brasil de nossos tempos, toda medida conservadora de direita, acaba sendo tida como ilógica, bruta e violenta pelas esquerdas . Não, não entendam como se eu tivesse defendendo excessos. Não defendo, mas a bandeira nacional diz: “Ordem e Progresso”, ou seja, não há um país que queira progredir seriamente sem ordem, sem valores, sem respeito, sem limites e, no caso da política de Segurança Pública, sem combate duro, dentro de leis severas e que gere no bandido medo da justiça.
Se nós examinarmos  o exemplo da San Angeles do filme, podemos verificar que, no fundo, no fundo, não é que os bandidos acabaram ou diminuíram drasticamente, eles foram, digamos “varridos” para o subterrâneo, para uma catacumba urbana.  Em suma: houve uma política de sanitarismo que ajudava a sustentar um engodo. Isso lembra, quando o então Presidente da República, Rodrigues Alves, implantou, no inicio do século passado, uma medida sanitária afastando os pobres que moravam em cortiços, no centro do Rio de Janeiro para os morros, sob o pretexto de melhorias urbanísticas. Foi ali que começaram a surgir às favelas da capital fluminense. Rodrigues Alves não era de esquerda, mas a estética de varrimento mantem certas semelhanças.
Hoje, não se sabe, com sinceridade, o que as esquerdas no Brasil pensam sobre a expressão ‘desmilitarização da policia’, mas sabemos o pano de fundo ideológico: o marxismo e, lógico,  traumas com a ditadura militar (1964-1985). O que significa uma ideia muito mais sociológica do que técnica. Se nós examinarmos na Venezuela, adepta ditatorialmente do chamado “Bolivarianismo do Século XXI” – vá lá saber o que venha a ser isso - é um dos países mais violentos do mundo, aboliu na década passada as polícias estaduais e tem uma polícia nacional com ramos em diversas partes do país. Recentemente, o herdeiro do Chavismo, o atual ‘presidente’ (ditador) Nicolás Maluco..ops...Maduro, disse que a culpa da violência é das novelas estrangeiras. Hein? Além da Venezuela, outros países de linha esquerdista, como a China, usam tropas de choque para conter o que chamam de rebeldes, mandando para Campos de Concentração (uma espécie de lugar onde os direitos de discordância são colocadas no subterrâneo da dignidade). A China deu recentemente uma afrouxada, mas dá 4 passos para trás, quando cerceia o uso da internet e controla a mídia – o que acontece em outros países governados por esquerdistas.
Portanto, se ouvir algum esquerdista defendendo coisas como “desmilitarização da polícia”, use esses e outros países como exemplo. E diga, que isso, não resolverá, por exemplo, a questão dos 50.000 homicidios anuais, divulgado pelo Anuário Nacional de Segurança Pública.
Caminhando para o fim, se der corda a essas bobagens travestidas de política de segurança pública, o Brasil virará uma grande San Angeles, mergulhada em corrupção, mentiras e sanitarismos penais. Afinal, desejar artificialmente admiráveis mundos novos são, na verdade, admirar um mundo sem lógica e com ideias de jerico. 

sábado, 1 de março de 2014

O assunto é retiro de carnaval....


Leniéverson Azeredo Gomes

O tempo de carnaval está praticamente aí e com ele vem a seguinte pergunta:  “Devemos curtir o carnaval do mundo ou fazer os chamados ‘retiros ou acampamentos de carnaval’?” É claro que o questionamento nos remente a ideia de escolha. A Igreja não obriga as pessoas a participarem do ‘carnaval com Cristo’, mas  faz um convite, um chamado, exorta a uma motivação.
Existem, dentro da Igreja retiros de todos os tipos, desde os mais animados com músicas e solos de guitarra até os mais silenciosos. Mas há pontos em comum entre as duas que são  a celebração de missas diárias, adoração, palestras, confissões,  dentre outras coisas. É claro que há retiros de todos os valores, desde os mais baratos até os mais caros.
Participar de retiros de carnaval, não significa apenas desejar viver um clima de espiritualidade evangélica, mas sim uma oportunidade ímpar, uma oportunidade valiosa, para fazer ou construir novas amizades, em Cristo, amizades que te levam para Cristo. São ambientes que fortalecem o desejo pela fraternidade.
Por isso, se deve ter em mente, que a ação de se retirar no Senhor, não pode ser em hipótese alguma, uma fuga da vida com a família ou fugir de si mesmo. É um ato de encontro pessoal com o Autor da Vida, com aquele que se dá por inteiro por mim, por você e por todos nós: Deus Trinitário.
No novo testamento (Mt 26, 36ss; Mc 14,32ss e Lc 22, 39ss)  Cristo e os seus discípulos se dirigiam ao Monte das Oliveiras. Ele e os seus apóstolos iam nesse lugar para se retirar. Nos evangelhos de Mateus e Marcos, diz que eles antes de ir para esse lugar cantava o canto dos Salmos. Nos retiros atuais, do século XXI, tanto no processo de preparação e a realização do evento, quanto na ida e vinda dos retirantes, deve ou deveria ter um clima de oração. O louvor a Deus deve ser uma forma de clamor, uma forma de diálogo com Ele.
Em Mateus e Marcos, Jesus já no Monte das Oliveiras ministrava aos seus discípulos, uma rica palestra, que nada mais nada menos, era uma predição sobre a ressurreição dele mesmo e que Pedro, o negaria três vezes.  Da mesma forma, que nos dias de hoje, diversos leigos e padres são convidados para partilhar com quem se retira, assuntos ligados a teologia aplicando a vida cotidiana.
O texto de Lucas, diferente dos livros de  Mateus e Marcos, mostra um Jesus preocupado com a questão da tentação. Ele – Cristo - orava sem cessar, no sentido de pedir aos céus para que somente praticasse coisas santas, somente fizesse a vontade do Pai, ao passo que ensinava, também, aos discípulos a não se renderem a tristeza espiritual, que produz tentação. Nota-se, que o Jesus e os discípulos tinham um hábito, um costume de ir ao Monte para práticas sagradas.
Nos dias atuais, muitas pessoas, muitos cristãos, tem dificuldade de ver nos retiros uma oportunidade de dizer a si mesmo que deseja ‘buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça’ (Mt 6,33). São convidas – não forçadas - , a passarem um carnaval diferente, serem separados da folia, da festa paganizada, do evento da carne. Apesar de tudo, Deus respeita a decisão contrária, mesmo desejando um SIM. Muitos são os chamados, mas poucos são os escolhidos – os que aceitam -.  Não aceitam por preguiça, porque o Marido não deixa, tem medo de se lançar ao novo de Deus, porque tem filhos pequenos,  porque vão a praia, etc.
Devemos ser Sal da Terra, Luz do Mundo e profetas das nações (Mateus 5,13), para contagiarmos esse mundo tão cheio de hedonismo, onde se busca o prazer pelo prazer, devemos mostrar a mundos e fundos que comanda a nossa vida: Deus ou o nosso egoísmo?
Retirai-vos no Senhor e busquem a santidade.