Blog Católico do Leniéverson
Este blog tem o objetivo de defender e discutir a doutrina católica doa a quem doer, analisar a incoerência e a crise dos protestantes de forma apologética, propagar a responsabilidade social católica, recitar lindas poesias católicas, além de cutucar o dedo na ferida exposta da nossa democracia brasileira.
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
domingo, 31 de outubro de 2021
sexta-feira, 21 de março de 2014
Cenas de uma heresia recente, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro!
O fato foi noticiado na Revista
‘Quem Acontece’ e, também, pelo Site ‘Ego’.
Pe. Omar Raposo (foto), sacerdote do
clero da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Reitor do Santuário do Cristo
Redentor do Corcovado, de batina, sobrepeliz e estola personalizada para o
batizado do filho de Regina Casé, conduz o cortejo da cerimônia ecumênica que aconteceu
na capela de sua residência, no condomínio Porto Bello, Rio de Janeiro (RJ), no
último sábado, dia 15.
O batismo católico,
administrado com água do Rio Jordão pelo referido sacerdote paramentado com
estola desconhecida pela Liturgia e com imagens de Regina Casé e de seu filho
néofito Roque (!), foi uma das 5 religiões que abençoaram a criança, ao lado de
autoridades religiosas budista, judaica, protestante e candomblecista.
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terça-feira, 18 de março de 2014
Papa Francisco se fará presente em uma audiência oficial com pessoas cegas e deficiência auditiva que irá acontecer no Vaticano.
Paul e Jakob Badde com o hoje Beato João Paulo II, em
novembro de 1980. Foto: Cortesia de Paul Badde.
|
VATICANO, (ACI/EWTN Noticias).-
O Papa Francisco se converterá, ao final deste mês, no primeiro pontífice a
reunir-se com pessoas cegas e com deficiência auditiva em uma audiência
oficial.
Em declarações ao Grupo ACI,
Jakob Badde, um dos membros da comunidade de pessoas surdas que participarão do
encontro com o Papa, indicou que “alegro-me que o Papa esteja fazendo que todos
tomem consciência do nosso mundo ao ter uma audiência conosco pela primeira
vez”.
“Temos uma grande deficiência,
e a maioria das pessoas não sabe por que e o que significa para nós”, disse.
Badde é oriundo da Alemanha e é
filho do jornalista Paul Badde, um ex-correspondente em Roma do jornal alemão
Die Welt.
A reunião está programada,
segundo o escritório de imprensa da Santa Sé, para o dia 29 de março, e se
realizará na Sala Paulo VI, do Vaticano.
Badde assegurou que depois de
pesquisar descobriu que “nunca houve uma audiência oficial para os surdos”.
“Provavelmente sempre houve
surdos nos (eventos de) outros Papas. Mas um Papa nunca nos convidou pelo fato
de sermos surdos”, disse.
O Papa Francisco, disse Badde,
“convidou-nos para a audiência em Roma, no centro da Igreja, e a esperamos”.
Sobre a importância de um
encontro assim para as comunidades de surdos e cegos, Badde destacou que “todos
vivemos uma vida plena com alegria e tristeza, e constantemente nos comunicamos
entre nós. Por isso é que a reunião com o Papa é de suma importância”.
Falando de suas expectativas
pessoais, Badde expressou sua esperança de que “possamos desenvolver uma
relação pessoal com o Sucessor do Apóstolo Pedro através deste encontro”.
“Quando era pequeno e fui com o
meu pai a Fulda (Alemanha) para ver o Papa João Paulo II, ele me abençoou e me
beijou em ambos os ouvidos”, recordou, acrescentando que “seria bonito se o
Papa Francisco pudesse mudar a vida de todos nós os surdos para melhor”.
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segunda-feira, 17 de março de 2014
Políticas de Governo ou Políticas de Estado? Ou: As Eleições de 2014 estão se avizinhando. Que tal sair da zona de conforto e fazer algumas reflexões sobre realidade brasileira de nosso tempo?
Leniéverson Azeredo Gomes
Faltando quase 7 meses para
eleições, a corrida pelo voto já está em pleno vapor, ainda que
extraoficialmente. Mas será que o eleitor domina conceitos de ciências
políticas? Muitos podem dizer que sim, outros não, mas o que se sabe é que o
brasileiro vota muito mal. Há muitos que não lembram em quem votou em eleições
passadas. Aliado a isso, está o desprezo
de alguns sobre política – como se existe só a partidária – e a falsa visão
sobre política.
Para ajudar – ou esclarecer - algumas
pessoas a ver certas coisas a respeito disso, de forma mais clara, será traçado
um paralelo entre Políticas de Estado e Políticas de Governo. A partir daí,
vamos desenrolar o fio desse grande
novelo, numa linguagem simples – vou tentar, kkk – e acessível. Os mais
sensatos e os desejos por libertação de cartilha ideológica vão gostar. Espero
que os não sensatos e os não desejosos por libertação de cartilha ideológica,
pelo menos comecem a dizer “Puts, diante disso, vou tentar rever alguns
conceitos”. Acompanhem.
Para início de conversa, o articulista
deste texto, que sou eu, não é filiado e nem militante de partido político.
Mencionar isso, por quê? Simples. É preciso que o debate não tenha os
tradicionais - graves e problemáticos - vícios
de militância, que também serão abordados aqui.
Em primeiro aspecto, é preciso
que se domine o conceito de estadista, que de antemão não é apenas aquele que
governa uma nação; estado ; município ou exercer algum cargo no legislativo. Um
estadista é aquele que tem a capacidade de mudar o destino de uma nação, nos
aspectos econômicos, educacionais, no sistema de saúde, etc, mas não é de
qualquer forma. Não basta apenas governar uma nação para ser um estadista. É
preciso ter capacidade técnica.
Em sua obra prima, “Caráter e
Liderança”, o renomado cientista político Luiz Felipe D´Ávila, diz que, além de
tudo isso, um estadista deve fazer mudanças administrativas, “abrindo
mão dos ganhos presentes”. O que vem a
ser isso? Um presidente da república precisa fazer políticas de Estado e não
políticas de governo. Porque que ao fazer política de governo, o ocupante de
cargo eletivo promove ações que mais parecem gestos de perpetuação no poder,
porque se a oposição – numa campanha eleitoral – ganhar, na visão de quem está
desejando se reeleger, irá tirar. É como se fosse um terrorismo político. Vamos
citar um exemplo, usado pelo Luiz Felipe D´Ávila, onde ele relaciona uma frase
do ex-primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean Claude Juncker, com a crise em que passa a Europa :
“Todos sabemos como superar a
crise européia; apenas não sabemos como fazer isso e ganhar a próxima eleição”,
disse o ex-primeiro-ministro.
Para Juncker, um conjunto de
ações tem de ser – ótimas - o suficiente, para que ele ou o seu sucessor político,
se perpetue no poder, ainda que elas – as ações – sejam ocultamente
eleitoreiras. O ex-primeiro-ministro defende, certamente, a ideia de que há
mais alegria em receber, do que dar – uma inversão do principio franciscano.
O
Luxemburguês personifica a maioria esmagadora dos políticos da América Latina –
Brasil incluso -, que apesar de muitas pessoas não concordarem, de estadistas
não tem absolutamente nada, só tem figuras populistas, teatralmente
carismáticos, assistencialistas e adeptos da política de governo e não de
estado. Mas porque eu digo a maioria esmagadora? Eu explico.
Nos
últimos anos, o Mercosul (Mercado Comum
do Sul) e a Unasul (União dos Países Sul Americanos), vem a passos médios
implementando, se é que já não foi implementado, um conjunto de variações do que já existia nos
20, do século passado: que era o voto de cabresto. No Brasil, por exemplo, há
quem pense que práticas como coronelismo, clientelismo, fisiologismos
desapareceram. Errado. Não desapareceram.
Elas estão mais vivas do que nunca, mas só com roupagens diferentes e
vestindo tipos físicos diferentes. E aí, de quem se opor. Aí, do candidato que
disser ou aparentar ter vontade de sustar a política de cotas raciais; o
bolsa-família, o programa eleitoreiro “Mais Médicos”cheque-cidadão (Variação do
Bolsa-Família oferecido em Campos dos Goytacazes/RJ no governo Garotinho) ou
acabar com a passagem a R$ 1,00 (projeto criado também pelo grupo Garotinho,
onde a pessoa se cadastra para obter um cartão magnético, a fim de pagar R$
1,00 por 4 viagens diárias e o restante a prefeitura – leia-se Royalties do
Petróleo – paga.). Nas Campanhas eleitorais, os candidatos que tem a máquina e
criadores desses programas, usam muitas vezes ameaça, dizendo que “se votar em
outros grupos políticos, os tais programas serão cortados?” É uma ameaça, que
não tem lógica, mas que dá certo, porque esses programas são as ‘meninas dos
olhos’ dos quem tem a máquina, e compra votos como uma beleza.
É
claro que muita gente não gosta, quando se toca nesse assunto, porque sabe-se
lá, pode o crítico ser chamado de burguês, inimigo dos pobres, ‘dazelites’,
dentre outras bobagens. São análises liberais, que condenam o excesso de Estado
no Estado, ou seja, transformar o Brasil, cada vez mais num “Estado Babá”, onde
cada vez mais as pessoas dependem do
Estado – leia-se verbas públicas – como meio de captação (transferência) de
renda. Vejamos nós, um exemplo, até hoje a política de cotas para negros, em
universidade não ajudou a melhorar a educação no Brasil, continuamos patinando
– e feio – no ranking da educação no mundo. Oras, ao invés de se resolver na
base, quererem consertar as coisas no topo. Qualquer engenheiro civil acharia
isso, ilógico. E o ‘Mais Médicos’, que após a deserção da médica cubana, Ramona
Rodriguez, descobriu-se aquilo, que já desconfiávamos: um programa demagógico,
eleitoreiro, produtor de escravos (Alô! CNBB) e a quem de fato interessa o
envio, para o Brasil, de médicos cubanos (cerca de 80% dos profissionais do
programa). Os maiores eleitores de Dilma e do Clã Garotinho estão em áreas onde
o assistencialismo é frenético.
Não raro, esses políticos e
outros do gênero, são vistos erroneamente como estadistas – idolatrados como
deuses e tidos como incriticáveis -, não são estadistas, são aproveitadores da
pobreza e carência alheia.
O Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
criou, no ano passado, um projeto de Lei, que incorpora projetos, como o
‘Bolsa-Família’, ao ‘LOAS’ (Lei Orgânica da Assistência Social). O que isso
quer dizer? Que quer transformar projetos de governo em programas de Estado,
com isso deixariam de ter selo partidário e personalista para serem projetos de
país, por exemplo.
Um blogueiro da Revista Veja
chamado Reinaldo Azevedo, a qual eu tenho hábito de ler, disse em novembro do
ano passado, que não é muito favorável a ideia do senador mineiro, porque,
segundo ele “se a proposta tem o mérito de acabar com a conversa mole de que
este ou aquele, se eleitos, vão extinguir o programa, não o agrada”. Eu
discordo em parte. “Olhaaaa!O leitor inveterado do Reinaldo, critica o
Reinaldo? Que quê isso? Que absurdooo! Que bafão”. Heheheheh!
Ora, qual é o problema? Gostar de ler alguém não significa concordar com
tudo que ele escreve. São engraçadas certas coisas, não? Afinal, quem costuma
fazer idolatria e serem não críticos são, por exemplo, os militantes e os
filiados de partidos políticos, muitos deles de viés de esquerda.
Apesar, de eu também achar como
o Reinaldo, que o projeto teria o fim de fazer o “assistencialismo deixar de
ser uma ação suplementar e passar a ser incorporado como um valor”, eu acredito
que, pelo menos, será um caminho para que assistencialismos não atrapalhem algo
nobre e tão caro a democracia como a expressão “Alternância de Poder”.
À medida que as próximas
eleições de outubro de 2014 se aproximam, esse ‘Festival de Besteirol que
Assola o País’, como bem diria o saudoso escritor Stanislaw Ponte Preta, ou a
militância virtual (Internet) e real, estará cada vez mais presente. Mas,
porque, Festival de Besteirol? É simples, vejam essas falas:
-Qual é o problema se os postes
são pintados de rosa?;
-Ah! Essa oposição, só tramam
contra o governo.;
-A oposição não vai dar
continuidade aos programas de governo;
- O outro candidato não consegue
entender as reformas que a NOSSA GESTÃO implementou;
- Fulano de tal está acabando com a
extrema-pobreza.;
- Tudo é culpa da direita;
- Essa imprensa Golpista;
- Esse juiz tem de ser
investigado porque ele está vendido á oposição;
- Esta oposição quer tomar a
NOSSA CIDADE;
- A Imprensa está errada, porque
não sabe avaliar a nossa – suposta – vontade de promover avanços sociais;
- Nossa cidade, não saberá viver
sem esse grupo politico.....
Nota-se, que é uma cartilha
ideológico-partidária e não uma discursão séria sobre economia, educação, saúde,
segurança pública, política internacional, portos, aeroportos, rodovias,
esportes, setor agropecuários, etc. O debate – que mais parece monólogo – não é
técnico, é muito mais baseado no “Simon ou Simão diz.....então faça”, porque
senão fazer seus interesses, seu empregos serão cortados. Não é difícil chegar
a conclusão que a relação militância X políticos, nada mais nada menos é, nos
dias atuais, um descolamento com a realidade e uma atividade, imensamente
voltada para dentro, ou seja, é intimista, egoísta, individualista, envolve uma
defesa de autocracias (governo onde a pessoa beira ao absolutismo), idolatria,
etc. Se adicionarmos isso, ao fato de que no Brasil, há um pouco mais de 40
partidos políticos, podemos perceber que o modelo de ser político e, de fazer
política está falido. Deveria se ter, no
máximo, 5 partidos no Brasil, porque os outros
são nanicos ou são praticamente iguais no conteúdo programático.
Bom, os Seguidores de cartilhas
populistas e desprezadores de Estadistas, como: a inglesa Margareth Thatcher, o
francês Charles de Gaulle – ambos já falecidos -, Fernando Henrique Cardoso,
dentre outros, que não governavam para se eternizar no poder, mas sim porque
aquilo que faziam era para o bem do povo do seu país e tomavam atitudes
impopulares, mas altamente funcionais, sobretudo do ponto de vista da área
econômica.
Os eleitores brasileiros, que
são, católicos e evangélicos, budistas e islâmicos, judeus e espíritas,
umbandistas e candomblecistas, ruralistas e pequenos camponeses, empresários do
setor de varejo e atacadistas, economistas e profissionais da área de humanas,
donos de meios de comunicação,
domésticas e diaristas, etc, devem se perguntar, qual é o Brasil do
futuro? Qual é o país que se quer? Deseja mudanças? Tem de gostar e se interessar
por política, tem de saber que é ela que conduz a estrada da sua vida. As
eleições, que no Brasil, ainda é obrigatória, precisa envolver as pessoas, não
por mero romantismo, por civismo sem os vícios das ideologias decoradas, onde a
pessoa pense por si próprio, para que as próximas gerações tenham e vivam em um
mundo melhor.
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Reflexões filosóficas sobre Marxismo. Ou: uma crítica negativa a mesma.
por Leniéverson Azeredo Gomes
“A definição de arte é, por todos os
lados, indicada pelo que a arte uma vez foi, mas só é legitimada pelo que a
arte se tornou em relação ao que a arte quer, e possivelmente pode, se tornar”
Quem
diria, hein, Leniéverson? Usando um trecho do livro “Teoria da Estética”, de
Theodor Adorno, para fundamentar um texto, né? Não, marxistas, muita calma
nessa hora. Não me reconverti ao lado vermelho da força – eu já fui defensor
dos ideais de Marx, mas fui curado, ou melhor, purificado -. Usei essa parte do
livro, para falar sobre a mentalidade de alguns ‘iluminados’, que insistem em
defender regimes ditatoriais e semiditatoriais como Cuba, Venezuela e a Coréia
do Norte e tratá-los, como democráticos esses países fossem. Não é ironia dizer
que ser torcedor de uma tirania, é uma arte, macabra e delinquida, porém uma
arte. Sigamos.
A
estética de uma defesa de totalitarismos, transformando o mesmo em algo doce e
inocente, não carrega dentro de si e em si mesmo, apenas um surrealismo, mas
também uma deformação da ética. É preciso lembrar que a estética, do ponto de
vista filosófico, não tem definição superficial usada na indústria cosmética,
quando esta a relaciona a mesma com questões relacionadas à beleza estritamente
exterior.
Países com ditadores tiranos
costumeiramente prendem, torturam, matam, simplesmente por discordarem –leia-se
oporem – ao regime, sem direito a Comissão da Verdade. Países com ditadores
tiranos, as eleições são plebiscitos de si mesmo ou rituais homologatórios com
chances nulas ou altamente desiguais para a oposição. Países com líderes
tiranos cerceiam a liberdade de imprensa até reduzir a comunicação a um mero
oficialismo – leia-se a existência de órgãos informativos estatais -, varrendo
para o tapete os podres do governo. Países com líderes tiranos tem um alto teor
de aparelhamento do Estado, onde há o controle dos Poderes Executivo,
Legislativo e até; do Judiciário. Países
com líderes tiranos dominam as pessoas com assistencialismo barato, que na
verdade, é uma mera ferramenta de compra de votos, como já disse em outro
texto. Países com líderes tiranos passam décadas e mais décadas sob as mãos de
ferro por dinastias familiares ou partidárias. Partidos com líderes tiranos vê
a liberdade do uso da Internet como inimiga, pois, sabe-se lá que a grande rede
mundial de computadores, seja ‘instrumento do demônio’. Países com líderes
tiranos veem os Estados Unidos como os Imperialistas do Mal, que são “contra”
os governos “populares” e “carismáticos” da América Latina. Países com líderes
tiranos sofrem em algum grau, graves problemas econômicos, educacionais, de
saúde, na segurança pública, etc. Ah! Sim, há muita maquiagem estatística
também, vide a tão propalada qualidade de saúde de Cuba, que foi desmascarada
pelo presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso, nesta
última segunda-feira, no Programa Roda Viva, na TV Cultura de São Paulo.
De fato, há místicas e
mistificações sobre o assunto, mas o debate é prejudicado por conta da criação
e perpetuação de mitos sobre os regimes,
porque do ponto de vista marxista, há uma justificativa padrão: toda
ditadura é justificada pelos supostos avanços sociais resultantes de pretensos
projetos de transferências de renda – leia-se assistencialismo, dito no
parágrafo anterior -.
A Venezuela, que há um pouco
mais de um mês sofre com protestos contra o ‘presidente’ Nicolás Maduro – que
costuma ver Hugo Chavez num passarinho-, é outro exemplo, de como certas coisas
não cansam de ser nebulosas. Um regime de
protoditadura criadoa por Chavez (morto no ano passado) que pretende
consolidar um “Bolivarianismo do Século XXI” – vá lá saber o que seja isso. A
Venezuela passa por inflação altíssima, crise de desabastecimento,
sufocamento da imprensa independente,
prisão sem provas de lideres opositores, assassinatos e ferimentos de
protestantes por milícias e a Guarda Nacional Bolivariana chavistas, enfim, o
pais, vive um caos e tende a piorar ainda mais. Para engrossar o caldo, países
que integram a UNASUL, o MERCOSUL e a grande maioria dos integrantes da OEA, o
Brasil incluso, defende a truculência do psicopata Nicolás Maduro. Nada de
surpreendente. O Brasil de longa e exemplar tradição na política de Relações
Exteriores - leia-se, Itamaraty - se vinculou aos interesses dos ditadores
assassinos irmãos Castro de Cuba, do Chavismo assassino, do Evo Morales, do
Kirchnerismo, dentre outras lideranças do Bloco. O Barão do Rio Branco está se
revirando no túmulo por causa disso. É uma verdadeira lástima.
Um dos documentos do Concílio
Vaticano II, o Inter Mirifica – Sobre os Meios de Comunicação -, a respeito da
Estética, diz com muita clareza que ‘ se originam falsas doutrinas a cerca da
ética e da estética’. Doutrinas
sociológicas como o Marxismo e
Gramscismo, que mascaram a realidade, pintam as coisas em cores supostamente
revolucionárias, pouco se importa com a democracia real, o que importa é a
democracia surreal na mente de delinquentes.
Até hoje, não se viu um
psicólogo ou psiquiatra, UM, que tivesse peito de fazer um estudo que decifre a
mente de psicopatas como Chavez, Maduro, Fidel e Raúl Castro , Pol Pot, Kim
Jong il, Che Guevara, dentre outros tiranetes. Igualmente, decifrar a mente de
quem apoia esse tipo de ideologia, porque isso, não é normal, não é o ideal.
Será que alguém teria essa coragem?
É claro que mexer nesse assunto,
é mexer numa espécie de vespeiro, porque os amantes desses regimes e do
marxismo, não são muito chegados ao respeito ao contraditório e são capazes de
preferir a ideologia aos amigos. É muito difícil lidar com essas pessoas que
são doutrinadas em universidades, meios de comunicação, nas redes sociais, nas
atividades profissionais, nos sindicatos, concursos públicos, etc. Além do
mais, costumam ser agressivas, pois não saber atacar o argumento, mas sim o
argumentador. Este que vós escreve,
também era assim, dos 17 aos 21 ou 22 anos, apesar de não ter visto problemas
na privatização do Governo FHC e o Plano Real, nos anos 90, era um exímio ídolo
do comunismo e de assassinos como Che Guevara e Fidel Castro. Naquela época, eu
cantava a música “Panamericana”, do LP “Sob o Sol de Parador”, do cantor Lobão,
gravado em 1989. Eis um trechinho da canção: “Quem são ditadores do Partido Colorado ? /O
que é democracia ao Sul do Equador ? /Quem são os militares ao Sul da
Cordilheira ? /Quem são os salvadores do povo de El Salvador ? /Em Parador!
/Quem são os assassinos dos índios brasileiros ? /Que são os estrangeiros que
financiam o terror ?/ Em Parador !/ Hay qui endurecer, sin perder la ternura! /Hay qui endurecer, sin perder la ternura!/ Hay qui endurecer Sin
perder la ternura Ao sol de Parador.
Por isso, eu consigo compreender
essa sensação de que está falando coisas, como se estivessem num deserto do
Saara, sem água, sem comida e com um sol a pino, produzindo assim, uma ilusão
de ótica. Enxergam ordem, quando na verdade existe um caos. Enxergam golpe,
quando na verdade é uma luta a favor da democracia! Enxergam legitimidade,
quando na verdade foi uma fraude! Enxergam
democracia, quando na verdade é um autoritarismo e totalitarismo. Tudo isso
e mais outras coisas são observações delirantes, que não tem prova alguma, mas
é tratável – se a pessoa, assim o quiser-. Muita gente precisa de
desintoxicação ideológica e urgente. E não é um exagero. Porque viver pensando assim, ininterruptamente,
é de uma delinquência psicológica tremenda.
E o que já é ruim, pode ficar
infinitamente pior, se os líderes do tal “Fórum de São Paulo”, continuar
governando grande parte dos países da América Latina.
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domingo, 9 de março de 2014
Uma boa canção a ser entoada neste tempo de Quaresma - Converte o meu coração - Padre Zezinho
Eu te peço que tu me convertas o coração.
Que eu decida mudar de uma vez a direção.
Desta vez é pra valer, desta vez é pra valer.
Quero ser como fui batizado,
Não quero voltar ao pecado.
Converte meu coração, Senhor, converte o meu coração.
Sou projeto de paz que nasceu do teu amor,
Mas esqueço demais que também sou pecador.
Desta vez é pra valer, desta vez é pra valer,
Viverei como alguém confirmado,
Eleito, provado e chamado,
Converte meu coração, Senhor, converte o meu coração.
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Incenso pode ser usado durante a Quaresma e Advento? Leia abaixo.
Muitos nos perguntam se o
caráter penitencial da Quaresma, comedido do Advento, fúnebre das Missas pelos
defuntos... excluem o uso de incenso. Muitos acreditam que sim. Mas não tem
nada a ver, pois, ainda que ele solenize, não determina o grau litúrgico da
celebração ou atrapalha o espírito da Quaresma e de outras ocasiões. Portanto,
é um erro também pensar que solenidade significa somente canto do Glória e
paramentos brancos: também há solenidade em outras celebrações, até mesmo numa
missa exequial.
O incenso pode ser usado até em
Missa simples de dia de semana, "ferial", como é corretamente
chamada. Igualmente, não há motivo para não ser usado nos Domingos da Quaresma,
do Advento e de Ramos, no Dia dos Fiéis Defuntos e em missas exequiais. O rito
antigo até prescreve o seu uso na transladação do Santíssimo Sacramento para o
altar na celebração da Sexta-feira Santa. Contudo, isto é uma particularidade
da forma extraordinária e ninguém, a não ser o Papa, tem autoridade suficiente
para introduzir isto também na forma ordinária.
Enfim, incenso sim para a
santidade do Senhor, seja em Missas solenes, seja em missas simples ou
quaresmais!
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sábado, 8 de março de 2014
Um tempo para conversão - Artigo sobre a Quaresma.
“A cada dia, nós temos oportunidade de
sermos convertidos, atraídos para perto de Cristo e mais completamente
entendedores. Nossa responsabilidade cristã para completar a obra de Jesus em
nosso mundo”.
Padre Richard Gribble, CSC*
Muitos anos atrás, enquanto caminhava com
um amigo, numa tarde de Domingo, na famosa Ponte Golden Park de São Francisco,
no estado da Califórnia, eu aprendi uma valiosa lição sobre conversão. Enquanto
nós caminhávamos e conversávamos, um rapaz que tinha a nossa idade aproximou-se
de mim e perguntou com grande fervor: “Você está salvo?” Fragilmente tocado
pela pergunta, respondi após uma breve pausa, “Claro, eu acho que estou salvo”.
Mas imediatamente ele respondeu, “Você tem certeza?”. Novamente, eu hesitei,
mas respondi, “Sim, eu sou um Católico, e eu acredito que se eu vivo minha vida
apropriadamente, eu serei salvo”. Mas o jovem era persistente: “Como você sabe?
Quando você foi salvo? E é essencial que você esteja certo”, Naquela hora, eu
estava ficando um pouco perturbado, mas respondi, “Eu não posso contar a você,
uma data e hora particular; eu tenho sempre tentado viver minha vida como um
Católico”. Enquanto era clara que a minha resposta não havia satisfeito
completamente o rapaz, ele nos deixou e, fomos nos questionando, eu fiz a mesma
pergunta a outros no parque.
Este incidente me ensinou que conversão não
é, para a maioria das pessoas, um evento singular ou um incidente na vida
delas. Certamente, nós podemos pontuar
um tempo dramático de conversão. São Paulo foi literalmente e
instantaneamente transformado quando Jesus o desafiou: “Saulo, Saulo, porque me
persegue?” (Atos dos Apóstolos 9,4b) A conversão de Paulo, como a de outras
pessoas na história, e mesmo pessoas hoje, foi imediata, como me pareceu foi a
experiência do rapaz no parque. Entretanto, para a maioria, a conversão é um
processo diário.
O período sagrado da Quaresma nos desafia
ver a conversão em nossas vidas como um processo diário. A cada dia, nós temos
oportunidade de sermos convertidos, atraídos para perto de Cristo e mais
completamente entendedores. Nossa responsabilidade cristã para completar a obra
de Jesus em nosso mundo. Este processo de conversão diária nos desafia a
remover de nós mesmos a tentação do mundo e procurar, no seu lugar, as coisas
de Deus. Especificamente, nós necessitamos ser convertidos de nossa fascinação
com as três maiores tentações: poder, riqueza e prestígio.
Estas três tentações, as quais Satanás
colocou diante de Jesus (Mateus 4, 1-11), são parte da vida diária em modos
variados, caso nós sejamos um rapaz na escola, alguém que está trabalhando em
um emprego tradicional das oito da manhã às 5 da tarde, aquele que trabalha em
casa ou pessoa que está aposentada. Nós simplesmente não podemos permitir a
realidade, que estas tentações estejam toda a nossa volta, especialmente em
nosso muito confortável primeiro mundo - sociedade americana do século XXI.
Nós necessitamos ser convertidos do nosso
desejo de poder. Nós vivemos em um mundo onde o poder coletivo e individual
“conversa”, ele nos trás ações na vida. As pessoas inteligentes possuem certo
poder. As pessoas querem ser seus
amigos, eles querem sua ajuda para, com maestria, resolver sistemas ou
problemas complexos. O poder é também frequentemente usado contra outras
coisas, ele é usado para ajudar a nós mesmos antes do que os outros. Há uma
grande tentação de usar o poder para ganhar acesso a pessoas ou forçar outros a
fazer coisas para nós. O poder é abusado no cargo.
Nós podemos usá-lo em nossa posição quase
exclusivamente para benefício próprio. Cargo e poder que vem com ele, são dados
para ser usados a fim do melhoramento da
totalidade. Quando Satanás tentou Jesus com o poder de transformar pedra em
pão, o Senhor respondeu dizendo que tal poder é inapropriado. Jesus deu a todos
nós a certeza da quantidade de poder sobre as pessoas e mesmo ideias, mas,
quando tal poder, beneficia somente a nós mesmos, então estamos fazendo uma
injustiça ao plano de Deus.
Durante este periodo quaresmal,
necessitamos considerar como nós usamos o poder que possuímos. Nós necessitamos
ser convertidos, sermos transformados para usar nosso poder de forma digna.
Isto significa prontamente ajudar outras pessoas, caso estas estejam com alguma
tarefa ou simplesmente sintam-se bem-vindas. Isto significa estender as mãos
aqueles que podem ser mais tímidos ou mais retraídos de um modo amigável, demonstrando que eles
são importantes.
Tudo aquilo é necessariamente um “Alô”
amigável e é verdadeiramente significativo
que você diga. Nos negócios, é fácil atropelar aqueles que são fracos, dizemos
a nós mesmos. “É um mundo de cães comendo cães, os sobreviventes da
competência”. Nós usamos isso como uma
desculpa para exercer poder de modo que é inconsistente com o nosso chamamento
Cristão.
A tentação do abuso de poder é
complementada pelo nosso desejo de fazer as coisas do mundo. Hoje, a sociedade
americana é dominada pelo consumismo, quanto mais temos, mais acreditamos que
somos importantes. Como a expressão funcional: “ Você tem de manter as
aparências”.
Nós somos quase conduzidos, como uma sociedade que tem
tudo muito tarde e grandiosamente. Novamente, esta tentação é sentida por
todos, não importa a idade ou status na vida. Muito frequentemente, nós
procuramos novas roupas com etiquetas de projetistas extravagantes, quando uma
camisa ‘ordinária’, vestido ou par de sapatos seria mais que os adequados. Não
somente queremos toda bugiganga eletrônica extravagante que surge no mercado,
mas queremos uma com maiores características, tela ampla, a maior poder, ou uma
com amplo alcance.
Ter coisas, certamente não é o problema. Depois
de tudo, Deus nos deu o mundo criado para o nosso uso. O problema, entretanto,
é que muito frequentemente, nós não usamos o mundo material de uma forma que
auxiliamos a todos, ou construímos o Reino de Deus em nosso mundo. Muito
frequentemente, nós simplesmente acumulamos coisas para tê-los, para que pareçamos
mais importantes. Nós dizemos “Olhe o que eu tenho”, não somente pelas coisas
que nós possuímos, mas as atitudes que expressamos, fazendo aos outros
conhecerem nossa fortuna material.
A Quaresma nos fornece a melhor
oportunidade para considerer como usar apropriadamente os bens materiais. Nós
precisamos compreender a diferença entre o que é necessário e o que é desejado.
Uns poucos momentos de sinceros pensamentos e reflexão sobre pessoas de outros
lugares, especialmente no Terceiro Mundo, devem nos forçar a reconsiderar nossa
“necessidade” para uma nova peça de roupa, uma nova bugiganga eletrônica ou
gastar nosso dinheiro com entretenimento ou diversão.
Nós podemos redirecionar nosso sucesso
material em direção a necessidade dos outros. Algumas pessoas, por causa de suas
posições e status na sociedade, tem a possibilidade de fazer mudanças
fundamentais em nosso mundo. É claro, isto não é fácil e a competitividade e a
pressão social do tipo “Maria vai com a outras” é muito forte, mas isto é
precisamente o desafio que este período de graça apresenta a nós. Isto é certo
de ser contra cultural, certamente Jesus era contra cultural em sua época. O Senhor não prometeu aos seus seguidores
qualquer coisa, salvo os vários caminhos que trilhou na vida, o único que foi
conduzido ao sofrimento e a morte. Mas, se nós perseverarmos, nós acharemos o
dom da vida eterna que procuramos.
Ao dominar nosso desejo de poder e
riqueza, a Quaresma também fornece a oportunidade de ser convertido o
prestígio. Quando Satanás levou Jesus ao topo do templo e sugeriu a Ele que se
jogasse de lá, sabendo que os Anjos o salvariam, o Senhor imediatamente
respondeu pela rejeição do prestígio que
a oportunidade oferecia. Certamente, Jesus de Nazaré, era a pessoa de prestígio
na história, mas ele não buscava status. Antes, Ele era prestigiado por causa
das boas obras que fazia.
Nós buscamos prestígio. Nós queremos que
as pessoas saibam quão importantes somos. A sociedade americana está cheia de
pessoas que buscam atenção. Atletas que juntam milhões de dólares são
aparentemente descontentes com a solidão do dinheiro; eles devem de algum modo
público, reclamar para o mundo quão grande eles são, apesar do que eles fazem
em seus trabalhos. Novamente, muitas personalidades, especialmente do mundo da
TV e cinema, buscam nossa atenção. Eles querem ser prestigiados, isto é o
combustível que guia as suas vidas.
Os cristãos são chamados a ser contra
culturais, nós buscamos a menor rota de viagem, a ponte estreita, como a
descrita por Jesus, a qual conduz para a vida (Mateus 7, 13-14). No Evangelho
(Lucas 14, 7-11), Jesus sugere que a humildade é mais importante que o
prestígio. Ele dizia aos seus discípulos e aos outros que escutavam as suas
palavras “se você for convidado para um banquete, não sente no primeiro lugar,
pois pode ser que seja convidada outra pessoa de mais consideração do que tu, e vindo o que
te convidou, te diga, ceda o lugar a este”.
Então, Jesus disse “Quando você for
convidado, não sente no primeiro lugar, pois pode ser que você seja chamado a
mudar de lugar”. Jesus conclui “Aqueles que se exaltar será humilhado e, todo
aquele que se humilhar será exaltado” (Lucas 14,11). Cristãos são chamados a fazer o seu melhor
porque é o certo a fazer. Não há necessidade de estar recompensado para fazer o
que é apropriado. Qualquer satisfação, aquela que é, nosso prestígio pessoal,
deve ser encontrado em nosso conhecimento de um emprego bem feito. Como Jesus
diz “ Quando você tem feito tudo aquilo que lhe tem sido pedido para fazer,
diga: “Nós somos servos ; fizemos o que devíamos fazer” (Lucas 17, 10)
Enquanto o período da Quaresma nos chama
para estamos convertidos das três tentações de poder, riqueza e prestigio, ele
também nos chama para estarmos convertidos em direção das quatro grandes obras:
penitência, jejum, doação de esmolas e oração. Todas aquelas obras são positivas;
elas requerem algo de nós.
Primeiro, nós precisamos estar convertidos
para a necessidade de penitência. Simplesmente expresso que necessitamos buscar
a reconciliação: conosco mesmo, com os outros e com Deus. Durante a Quaresma,
nos devemos fazer um ponto, de culpar a nós mesmos de falhas do passado. Muito
frequentemente, acusamos a nós mesmos de
sermos inadequados, menos do que acreditamos que deveríamos ser. Enquanto
certamente devemos sempre esforçar a improvisar nossas vidas, muitas [pessoas]
são excessivamente ásperas sobre elas mesmas. Não há necessidade disto.
Jovens são altamente suscetíveis a este
problema, porque elas estão sempre comparando eles mesmos com os outros. Nós devemos
aceitar quem nós somos, pessoas criadas por Deus. Nós todos fomos feitos a
imagem e semelhança de Deus. Como um velho adesivo de para-choque diz: “Deus
não faz qualquer porcaria”. Nós precisamos perdoar a nós mesmos, aos outros e
ser perdoado. Muito frequentemente, nós carregamos a nosso redor problemas do
passado e sobrecargas, especialmente memórias de pessoas que nos machucaram;
nós temos pesados fardos e incapazes de movê-los.
A Quaresma é um tempo perfeito para cortar
estas cordas e deixar-nos livres. Jesus compreendeu isto, exclamando para uma
assembleia de fieis, dizendo a respeito do amigo de Lázaro, “Desligai-o e
deixai-o ir”. Nós necessitamos deixar ir
nossos próprios erros tão bem.
Talvez, o mais importante, a Quaresma é a oportunidade perfeita para
buscar a reconciliação de modo formal.
Assim como nós somos pecadores, nós necessitamos do perdão de Deus.
A Igreja fornece o sacramento maravilhoso
da penitência, mas infelizmente poucos se beneficiam desta oportunidade
grandiosa. Nós precisamos fazer precisamente o que afirma o profeta Joel: “Por
isso, agora ainda, oráculo do Senhor, voltai a mim de todo o vosso coração,...
voltai ao Senhor vosso Deus” (Joel 2,12a, 13b).
Em seguida, a Quaresma nos fornece com uma
perfeita oportunidade de ser convertido a grande caridade, ou como é comumente conhecido: a doação de esmola.
Esta é virtude positiva que contrasta nossa conversão a riqueza. Doação de
esmola é ambos, espiritual e material. Cristãos devem buscar viver uma vida de
grande simplicidade, nós devemos evitar a gula. Como a expressão afirma: “Viver
simplesmente como outros podem viver simplesmente”. Tais atitudes conduziriam a
um grande compartilhamento de benefícios de Deus com aqueles que podem pouco ou
não tem nenhum bem do mundo. Nós podemos e devemos alcançar os outros, é a uma
virtude básica da vida cristã.
Esta época de graça nos chama ao Jejum.
Não existe necessidade de morrer nós mesmos de fome, mas de outra forma, nós
certamente podemos comer menos. Nós podemos ter solidariedade com aquelas
milhões de pessoas no mundo que estão famintas todos os dias de suas vidas? A
Ideia não é simplesmente abster de um alimento ou produto particular, mas fazer
tão consideravelmente porque tais desigualdades de comidas, abrigos, cuidado de
saúde e outras necessidades básicas humanas existem no mundo. Nós podemos
considerar também que “jejuar” remove de nós mesmos práticas ou hábitos que são
cansativos para muitos, e danoso para a nossa saúde.
Quaresma é o tempo de renovar nosso
relacionamento com Deus através da oração. Nós sabemos de nossa necessidade de
oração, em conjunto falar e escutar a
Deus. Nós somos todos pessoas ocupadas e aparentemente sempre encontramos
desculpas para não poder orar, porque não podemos achar tempo suficiente para
conversar com a fonte de nossa vida. Mas, nós todos precisamos orar e, como diz
São Paulo, fazer isto todas as horas. (Colossenses 4,2)
As crianças podem considerar a oração do
Terço, gastar tempo lendo a Bíblia ou fazer algum esforço para achar outras em
suas atividades diárias. Os adultos podem participar das mesmas atividades, mas
pode adicionar a Missa, uma atividade o qual muitos seguem este tempo sagrado.
Enfim, nós necessitamos tomar este período como preciso para estar em
comunicação com nosso Deus.
Nós podemos não ver resultados tangíveis
nem imediatos em nosso momento de oração, mas Deus escuta os nossos pedidos e
fala conosco, geralmente no silencio de nossos corações. Entretanto, nós
devemos estar dispostos a escutá-lo como ser capaz de conhecer qual é a
mensagem de Deus para nós.
A Quaresma é um tempo de estar convertido,
uma oportunidade para ser transformado de uma grande tentação do mundo – poder,
riqueza e prestigio - e estar convertido
em direção a nossa necessidade de jejum, estar reconciliado, dar esmolas e;
orar.
Se nós, como indivíduos e em nossas
comunidades, podemos fazer este período de graça, um tempo de conversão pessoal
ou coletiva, então nossas próprias vidas e naquelas comunidades de fé, seriam
feitas melhores e nós seriamos apropriadamente preparados para celebrar o
Mistério Pascal de nossa fé, a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
*Padre Richard Gribble, CSC, pertence a Congregação da Santa Cruz,
presentemente servindo como professor de Estudos Religiosos na Faculdade
Stonehill em North Easton, Massachusetts. Ele tem escrito
extensivamente sobre História Católica Americana.
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20:20
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Um papo para católicos que desejam ser bons católicos ou com dificuldade de viver seu catolicismo.
Leniéverson Azeredo Gomes
Pode ser que em algum momento, alguém te
pergunte:
-Porque você é católico, diante de
tantas ofertas religiosas que se dizem cristãs ou não cristãs?
E pode surgir outra mais radical ainda:
-Porque você é cristão, se você tem a
opção por ser ateu?
Em geral, essas perguntas tem um objetivo
comum: Questionar a sua fé, uma tentativa - semelhante aos fariseus e escribas
- de desinstalar a sua vivência católica, traçar paralelos entre a sua vida
dentro da Igreja de Cristo com quem não está na Igreja de Cristo ou quem não
frequenta a Igreja.
Mas, e aí, como você responderia:
a)Com conteúdo de forma segura e
deixando a outra pessoa perplexa?
b)Com conteúdo, mas gaguejando,
demonstrando insegurança?
c) Com pouco conteúdo, mas de forma segura?
d)Com pouco conteúdo, mas gaguejando?
e)Não responderia nada e deixava a
pessoa questionar a sua fé e te deixando confuso?
f)Outras alternativas.
Pois é, minha gente, nossa vivência
católica, não pode ser enraizada num solo não firme, tem de ser solidificada na
rocha, compreendermos a importância da Eucarístia, das Obras Sociais Católicas,
a importância da Igreja na criação de Universidades, na Teoria Musical (Foi um
monge beneditino que criou o nome das notas musicais), dentre outras coisas.
Católico não pode e não deve trocar a Igreja Fundada por Cristo por outras. Não
pode trocar o seu amor, por outro amor. E mais: Catolicismo não coaduna com
Espiritismo, budismo, Seicho no iê, com runas, cristais, ocultismos, etc.
Quem
é católico, só a Eucaristia e o Magistério da Igreja Basta. Só a Doutrina Social
da Igreja - e não a Teologia da Libertação Marxista - basta. Não se deve viver
a piedade católica, se preocupando com o que protestante - evangélico - acha,
sobretudo a devoção dos santos e a Maria. Católico precisa fazer da Igreja seu
porto seguro pra sempre. Tem de ser fiel, tem de ser uma pessoa não apenas
batizada, mas catequizada, crismada (ou confirmada), tem de ter zelo por tudo
aquilo que gira em torno da Igreja. É algo do tipo: "Mexeu com a Igreja,
mexeu comigo". E para terminar:
Católico que é católico tem de defender
valores morais, considerados por alguns infelizes e intolerantes pensadores por
fundamentalistas. Tem de sair do lugar de conforto, tem de ser sinal de
contradição, tem de incomodar. Nesse período Quaresmal, Jesus nos convida a nos
converter diariamente e crer no Evangelho [e também no Magistério da Igreja].
Saia de si, em direção a fé, a esperança e caridade. Vá em direção da verdade,
que será eucaristicamente feliz. :)
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sexta-feira, 7 de março de 2014
Evangelho deste sábado, dia 8/03/2014 - Mateus 5,27-32
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
—
Glória a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 27Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado na coletoria.
Jesus lhe disse: “Segue-me”. 28Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu.
29Depois,
Levi preparou em casa um grande banquete para Jesus. Estava aí grande número de
cobradores de impostos e outras pessoas sentadas à mesa com eles. 30Os fariseus
e seus mestres da Lei murmuravam e diziam aos discípulos de Jesus: “Por que vós
comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?”
31Jesus
respondeu: “Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão
doentes. 32Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão”.
—
Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor.
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19:13
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Venezuela: Simpatizantes socialistas do governo de Nicolás Maduro atacam Igreja Católica.
Habitantes de Colonia Tovar, no estado da Aragua, (Venezuela), denunciaram um ataque realizado esta semana contra a igreja São Martinho de Tours, o principal templo da região por membros do grupo Juventude Bicentenária de La Vitória, auspiciado pelo governo de Nicolás Maduro.
Do blog do Carmadélio
Segundo a informação do
Jornal El Unviersal, Jesus Rodríguez, habitante do lugar, indicou que por volta
das 2 da tarde (hora local), membros da Juventude Bicentenária chegaram ao,
enquanto, em meio às celebrações do carnaval, os habitantes se reuniam em
outros lugares para os bailes típicos.
Por sua parte, o grupo de
simpatizantes de Maduro afirma que o ataque à igreja foi perpetrado por foliões
da própria localidade.
Através de sua conta na
rede social Twitter, o Pe. José Palmar, espancado dias atrás por agentes da
Guarda Nacional Bolivariana, qualificou o ataque como um “sacrilégio”.
“É inaceitável a
destruição feita na Igreja de Colonia Tovar. Ao massacre se soma o sacrilégio”,
escreveu.
Desde ontem à noite, o
governo dispôs de 100 policiais e 10 membros da Guarda Nacional na localidade.
Um dia antes, no sábado 1
de março, em Colônia Tovar houve uma manifestação pacífica, criticando a
insegurança e desestabilização que vive o país.
Na marcha participaram
idosos, crianças e mulheres grávidas.
As autoridades
responderam com violenta repressão, disparando bombas lacrimogêneas, sem dar
tempo a que os manifestantes colocassem a salvo as mulheres grávidas e os mais
vulnerável.
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17:01
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Fatos e Fotos : Catolicismo nos EUA - Californianos rezam terço em praça pública, em São Francisco.
Esse grupo de católicos americanos se reúne todo primeiro sábado do mês, para
rezar o terço em praça pública em São Francisco, Califórnia.
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16:50
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Quaresma, escola de seguimento e liberdade
Uma mensagem publicada originalmente no site da CNBB, nesta sexta-feira, dia 7 de março!
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz (foto)*
Entramos no tempo da Quaresma, que constitui para nos cristãos um grande retiro de preparação para a Páscoa. É de veras um tirocínio, um treinamento que renova a nossa liberdade cristã, desacomodando-nos e tirando-nos da área de conforto e aburguesamento.
O programa penitencial e reformador da Quaresma apresenta um tripé que não e possível dissociar ou fragmentar: oração, jejum e esmola. A oração quaresmal trata de reatualizar na nossa vida os quarenta dias que Jesus passou no deserto voltado para meditar a Palavra do Pai, e abrir-se para sua vontade salvadora. O jejum que torna a nossa alma desapegada e liberta das paixões e dos desequilíbrios sensoriais e materiais. E a esmola que nos leva a fazer justiça aos pobres testemunhando a misericórdia e a caridade fraterna.
Tempo de configurar-se com Cristo Crucificado, revivendo sua paixão ao lado dos crucificados de hoje, particularmente neste ano, nas vitimas do trafico humano: crianças vendidas para o exterior, mulheres traficadas e obrigadas a se prostituírem, menores aliciados pelo turismo sexual, e o grande negócio da mercantilização da mão de obra escrava. Espaço para repensar nosso projeto de vida e avaliar com veracidade as motivações que o animam e lhe dão consistência, enxergando com acuosidade e verdade, aquilo que é preciso cortar como empecilho e amarra que não nos deixa seguir a Cristo.
Oportunidade impar para fazer uma limpeza e purificação na alma deletando ressentimentos, magoas e recalques espirituais que consomem nossa energias e nos tiram a alegria de bem viver. Escola de reavivamento do nosso batismo e de nosso comprometimento com o Reino, assumindo para valer a nossa missão de cristãos.
Momento do Kairós, isto é, da graça que nos santifica e possibilita mudanças e transformações radicais em nossa vida, tornando-nos mais livres, amorosos e compassivos. Que nesta Quaresma, possamos fazer com autenticidade a grande reviravolta da experiência cristã: a conversão total e abrangente de nossa vida, voltando com alegria e decisão para os braços do Pai da misericórdia. Deus seja louvado!
* Bispo de Campos dos Goytacazes(RJ)
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Bom dia, Espírito Santo, o que vamos fazer juntos?
Leniéverson Azeredo Gomes
Algumas pessoas, sobretudo católicas, gostam de iniciar o dia, perguntando: Bom Dia, Espírito Santo, o que vamos fazer juntos? De fato, é uma ótima pergunta que convida ao Paráclito, aquele que advoga a viver com a gente durante o dia inteiro. A terceira pessoa da Santíssima Trindade deseja repousar em nossas vidas, mas o arbítrio para isso ocorra, é nosso. Nós devemos confiar em Deus, nas três pessoas.
Diz o texto de
Lamentações de Jeremias, no capitulo 3, versículo 23, que as misericórdias do
Senhor se renovam, a cada manhã, mas novamente, o livre arbítrio para que isso
ocorra é nosso. Já o Evangelho de São Mateus, capítulo 6, versículo 34c, diz
que "a cada dia basta o seu cuidado". Enfim, pedir para que a
Trindade Santa fique conosco durante o dia inteiro é lícito, mas devemos ter
fé, esperança e amor.
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quinta-feira, 6 de março de 2014
Papa nega ser adepto do Marxismo.
Vaticano, 05 Mar. 14 / 04:22 pm
(ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco foi acusado recentemente, sobre tudo por
alguns meios e indíviduos nos Estados Unidos, de ser “marxista”, logo após
publicar sua exortação apostólica Evangelii Gaudium em 2013. Em sua última
entrevista à imprensa o Santo Padre precisa que nunca compartilhou essa
ideologia porque é falsa.
Em uma entrevista publicada
hoje pelos jornais La Nación (Argentina) e Corrriere della Sera (Itália), o
Santo Padre afirma que não o incomodou “para nada” que o tenham qualificado de
marxista logo depois da publicação de sua exortação, na qual apresenta uma
espécie de “plano geral” de Nova Evangelização.
“Nunca compartilhei a ideologia
marxista, porque ela é falsa, mas conheci muitas pessoas boas que professavam o
marxismo”, afirmou.
O Santo Padre explica logo por
que lhe importa tanto chegar aos pobres e precisa que “o Evangelho condena o
culto à riqueza. O pauperismo é uma das interpretações críticas. Na Idade
Média, havia muitas correntes pauperistas. São Francisco teve a genialidade de
colocar o tema da pobreza no caminho evangélico. Jesus diz que não se pode
servir a dois amos, Deus e o dinheiro”.
“E quando formos julgados ao
final dos tempos (Mateus, 25), nos perguntarão sobre nossa proximidade com a
pobreza. A pobreza nos afasta da idolatria e abre as portas à Providência.
Zaqueu entrega a metade de suas riquezas aos pobres. E a quem tem seus celeiros
cheios de seu próprio egoísmo o Senhor, ao final, pedir-lhes-á contas. Acredito
ter expressado bem meu pensamento sobre a pobreza no Evangelii Gaudium’”.
Sobre a globalização, o Santo
Padre diz que é certo que “salvou da miséria muitas pessoas, mas condenou a
muitas outras a morrer de fome, porque com este sistema econômico se torna
seletivo”.
“A globalização sobre a qual a
Igreja pensa não se parece com uma esfera em que cada ponto é equidistante do
centro e na qual, portanto, perde-se a particularidade dos povos, e sim um
poliedro, com suas diversas facetas, no que cada povo conserva sua própria cultura,
língua, religião, identidade”.
O Papa disse ainda que “a atual
globalização ‘esférica’ econômica, e sobre tudo financeira, produz um
pensamento único, um pensamento débil. E em seu centro já não está a pessoa
humana, só o dinheiro”.
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19:11
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O Papa Francisco e a perseguição aos cristãos.
Leniéverson Azeredo Gomes
O Papa
Francisco, em sua conta no Twitter @Pontifex_pt, nos lembra dos cristãos
perseguidos. De fato, a lembrança daqueles que são odiados por causa do
evangelho, é justíssima. Em toda a história do cristianismo houveram 70.000.000
pessoas martirizadas , desse total, 45.000.000 foram mortas só no séc. XX,
portanto "ontem".
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06:19
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Não há cristianismo sem Cruz.: uma reflexão sobre a fala do Papa Francisco
Leniéverson Azeredo Gomes
O Papa
Francisco, no dia hoje, pontua que não há cristianismo sem cruz, de fato,
o Santo Padre apenas aclara algumas questões bem nítidas na Bíblia. Em 1ª
Coríntios 2, 2, diz que sem 'sombra de dúvida devemos pregar Cristo
crucificado'. Oras, Jesus se deu numa cruz - e não num madeiro - por todos nós.
Deus se fez homem para a redenção da humanidade e quem quer segui-lo, deve
tomar a sua cruz - que também é sinônimo de sacrifício -.
As igrejas ou
seitas adeptas da Teologia da Prosperidade, como a Igreja Universal do Reino de
Deus, prega um cristianismo sem Cruz, desprezando o sacrifício, já que Deus
Filho é entendido como uma torneira sempre aberta que jorra facilidade. Afinal,
os líderes dessas igrejas afirmam que lá irão 'parar de sofrer'.
Enfim, quem
caminha na Estrada do Senhor, irá passar sempre por provações, mas com uma
diferença, sempre terá em Deus a segurança para superar todas ou quase a
totalidade das provas de cabeça erguida.
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quarta-feira, 5 de março de 2014
O Brasil e a ideologização da política de Segurança Pública. Ou: Cuidado com os falsos admiráveis mundos novos.
Leniéverson Azeredo
Gomes
San Angeles é
uma cidade fictícia do filme americano, O Demolidor, produzido em 1993 e
dirigido pelo Marco Brambilla. O nome do lugar é, na verdade, um ajuntamento
de municípios americanos, localizados no
estado da Califórnia (Santa Mônica, San Diego e Los Angeles). A localidade é o
pano de fundo para um enredo, que traduz o desejo de muitas mentes esquerdistas
de plantão. Mas do que está se falando?
O sonho das esquerdas é implantar a ‘desmilitarização das polícias’. E, desde
junho do ano passado, as esquerdas festivas vêm promovendo badernas e
vandalismo sob a farsa ideologia de que
“estão transtornando para mudar o mundo”. E, como tal, arrumaram um algoz para
ser exterminado: as Polícias Militares. Quem sabe, além da mentalidade
marxista, viram muito desenhos, como o ‘Pink e Cérebro’, produzido. Enfim, vá
lá saber o que se passa na mente de um esquerdista com exatidão.
Escrevi um
texto, com o título “As revistas eletrônicas dominicais ‘Fantástico’ e ‘Domingo
Espetacular’, Rolezinhos, equívocos interpretativos e as bobagens. Ou: O que
está havendo com a OAB pelo Brasil afora? Resposta óbvia? Nem tanto, mas é
grave”, que mostra vários movimentos revolucionários ou instrumentalizados
ideologicamente, com títulos de “Black Blocks”, “Rolezinhos” e companhia
promovem badernas e vandalismos para que a PM apareça e seja criticada por sua
ação. Não, senhores e senhoras, senhoritos e senhoritas, não defendo excessos
de espécie alguma, mas tolero demonização de uma atividade profissional.
Afinal, qual atividade profissional que não tenha bons e maus exemplos? As boas
conservadoras e sábias línguas sabem que a PM estadual, mais ‘bem’ (o bem é uma
ironia) falada é a do Estado de São Paulo. A esquerda caviar tem feito de tudo
– até o inferno, como diria o Ministro Gilberto Carvalho - para tirar o Geraldo
Alckimin, do PSDB, para colocar o atual ministro da saúde, Alexandre Padilha, do
PT, no Governo de São Paulo, assim como fizeram com o Fernando Haddad, na
prefeitura da capital paulista. Mas voltando ao Filme, sem desplugar do
assunto...
John
Spartan, interpretado pelo ator Sylvester Stallone (brilhante também em outros
filmes como Rambo e Rock Balboa), é um detetive de polícia do século XX, mais
exatamente de 1996. Salienta-se que, nos roteiros de Peter M. Lenkov e Robert Reneau, a San
Angeles daquele ano, estava assolada por diversos tipos de crimes e, obviamente
infestadas de criminosos. Um desses criminosos é Simon Phoenix, interpretado
pelo ator Wesley Snipes (ele interpretou também o vampiro Blade). Há um assalto
no filme, promovido por esse criminoso, onde há vários reféns. Spartan é um dos
designados para combater o crime e, junto com os colegas, inicia-se uma troca
de tiros entre a polícia e o Simon Phoenix, que acaba matando as pessoas que
estavam sob o poder do criminoso. Phoenix é preso, mas o detetive Spartan
recebeu a acusação de ter sido ele, o assassino dos reféns. Tanto Simon, quanto
Spartan são condenados a viver na câmara criogênica, uma espécie de prisão onde
eles ficam até o fim do cumprimento da pena.
Acontece
no filme, o que se chama de “passagem de tempo”, levando todos os espectadores para
2032. Nesse ano, Simon misteriosamente desperta da câmara criogênica e foge do
presídio. A academia de polícia daquela época reabilita Spartan, descongelando
ele da câmara criogênica, apesar do relatório dizer certas coisas negativas. A
alegação era de que, Spartan era o único habilitado para prender Simon.
Na
ficção, a San Angeles de 2032, tinha dados quase nulos de violência urbana e
periférica. As armas do tempo de Spartan e Simon eram verdadeiras peças de
museu. As armas, se é que poderiam ser chamado de armas, de 2032 eram, na
verdade dispositivos que emitiam raios ou choque raramente usados, havia-se uma
lei onde relações sexuais e xingamentos eram crimes passiveis de multa. Mas, ao
longo do filme desenhava-se que essa perfeição toda era de alguma forma, uma
fachada. Tanto Simon, quanto Spartan sabiam disso, mas a corporação policial
daquele ano não levavam as gozações do colega do passado a sério.
Quem não se
lembra da cena antológica do personagem de Wesley Snipes, xingando várias vezes
diante de uma maquina de multas. De fato, isso deve ser interpretado como uma
zombaria a legislação que multa quem fala ‘palavrão’.
É impossível
não ver, no filme, uma referência direta ou indireta – fica a gosto do leitor –
ao livro “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley. A personagem Lenina Huxley,
a tenente de polícia de 2032 que ajuda Spartan na caçada a Simon – que morre no
final do longa-metragem -, e interpretada pela atriz Sandra Bullock ( estrela
também do filme Miss Simpatia 1 2), é uma homenagem a Lenina Crowley,
personagem do livro Huxleriano. Alias, no filme, Lenina é, digamos estimulada
por Spartan a desmascarar um plano do Governador de San Angeles, Dr. Raymond
Cocteau, interpretado pelo ator Nigel Hawthorne, que consistia em matar um
líder rebelde, residente em um submundo subterrâneo.
Entendo que
muitos costumam avaliar os personagens de Sylvester Stallone muito violentos e
brutos, Spartan inclusive. Mas, a narrativa do filme desenhada
transcendentemente pelos roteiristas, expõe um personagem congelado em 1996 e,
descongelado em 2036, porque, os valores policiais – conservadores - do passado
dele eram capazes de resolver dilemas da política de segurança pública
sustentada em mentiras e corrupção.
É a mesma
coisa, no Brasil de nossos tempos, toda medida conservadora de direita, acaba
sendo tida como ilógica, bruta e violenta pelas esquerdas . Não, não entendam
como se eu tivesse defendendo excessos. Não defendo, mas a bandeira nacional
diz: “Ordem e Progresso”, ou seja, não há um país que queira progredir
seriamente sem ordem, sem valores, sem respeito, sem limites e, no caso da
política de Segurança Pública, sem combate duro, dentro de leis severas e que
gere no bandido medo da justiça.
Se nós
examinarmos o exemplo da San Angeles do
filme, podemos verificar que, no fundo, no fundo, não é que os bandidos
acabaram ou diminuíram drasticamente, eles foram, digamos “varridos” para o
subterrâneo, para uma catacumba urbana.
Em suma: houve uma política de sanitarismo que ajudava a sustentar um
engodo. Isso lembra, quando o então Presidente da República, Rodrigues Alves,
implantou, no inicio do século passado, uma medida sanitária afastando os
pobres que moravam em cortiços, no centro do Rio de Janeiro para os morros, sob
o pretexto de melhorias urbanísticas. Foi ali que começaram a surgir às favelas
da capital fluminense. Rodrigues Alves não era de esquerda, mas a estética de
varrimento mantem certas semelhanças.
Hoje, não se
sabe, com sinceridade, o que as esquerdas no Brasil pensam sobre a expressão
‘desmilitarização da policia’, mas sabemos o pano de fundo ideológico: o
marxismo e, lógico, traumas com a
ditadura militar (1964-1985). O que significa uma ideia muito mais sociológica
do que técnica. Se nós examinarmos na Venezuela, adepta ditatorialmente do
chamado “Bolivarianismo do Século XXI” – vá lá saber o que venha a ser isso - é
um dos países mais violentos do mundo, aboliu na década passada as polícias
estaduais e tem uma polícia nacional com ramos em diversas partes do país.
Recentemente, o herdeiro do Chavismo, o atual ‘presidente’ (ditador) Nicolás
Maluco..ops...Maduro, disse que a culpa da violência é das novelas estrangeiras.
Hein? Além da Venezuela, outros países de linha esquerdista, como a China, usam
tropas de choque para conter o que chamam de rebeldes, mandando para Campos de
Concentração (uma espécie de lugar onde os direitos de discordância são
colocadas no subterrâneo da dignidade). A China deu recentemente uma afrouxada,
mas dá 4 passos para trás, quando cerceia o uso da internet e controla a mídia
– o que acontece em outros países governados por esquerdistas.
Portanto, se
ouvir algum esquerdista defendendo coisas como “desmilitarização da polícia”,
use esses e outros países como exemplo. E diga, que isso, não resolverá, por
exemplo, a questão dos 50.000 homicidios anuais, divulgado pelo Anuário
Nacional de Segurança Pública.
Caminhando
para o fim, se der corda a essas bobagens travestidas de política de segurança
pública, o Brasil virará uma grande San Angeles, mergulhada em corrupção,
mentiras e sanitarismos penais. Afinal, desejar artificialmente admiráveis
mundos novos são, na verdade, admirar um mundo sem lógica e com ideias de
jerico.
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Blog Católico do Leniéverson
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sábado, 1 de março de 2014
O assunto é retiro de carnaval....
Leniéverson Azeredo
Gomes
O tempo de
carnaval está praticamente aí e com ele vem a seguinte pergunta: “Devemos curtir o carnaval do mundo ou fazer
os chamados ‘retiros ou acampamentos de carnaval’?” É claro que o
questionamento nos remente a ideia de escolha. A Igreja não obriga as pessoas a
participarem do ‘carnaval com Cristo’, mas
faz um convite, um chamado, exorta a uma motivação.
Existem,
dentro da Igreja retiros de todos os tipos, desde os mais animados com músicas
e solos de guitarra até os mais silenciosos. Mas há pontos em comum entre as
duas que são a celebração de missas
diárias, adoração, palestras, confissões,
dentre outras coisas. É claro que há retiros de todos os valores, desde
os mais baratos até os mais caros.
Participar de
retiros de carnaval, não significa apenas desejar viver um clima de
espiritualidade evangélica, mas sim uma oportunidade ímpar, uma oportunidade valiosa,
para fazer ou construir novas amizades, em Cristo, amizades que te levam para
Cristo. São ambientes que fortalecem o desejo pela fraternidade.
Por isso, se deve
ter em mente, que a ação de se retirar no Senhor, não pode ser em hipótese
alguma, uma fuga da vida com a família ou fugir de si mesmo. É um ato de
encontro pessoal com o Autor da Vida, com aquele que se dá por inteiro por mim,
por você e por todos nós: Deus Trinitário.
No novo
testamento (Mt 26, 36ss; Mc 14,32ss e Lc 22, 39ss) Cristo e os seus discípulos se dirigiam ao
Monte das Oliveiras. Ele e os seus apóstolos iam nesse lugar para se retirar. Nos
evangelhos de Mateus e Marcos, diz que eles antes de ir para esse lugar cantava
o canto dos Salmos. Nos retiros atuais, do século XXI, tanto no processo de
preparação e a realização do evento, quanto na ida e vinda dos retirantes, deve
ou deveria ter um clima de oração. O louvor a Deus deve ser uma forma de clamor,
uma forma de diálogo com Ele.
Em Mateus e
Marcos, Jesus já no Monte das Oliveiras ministrava aos seus discípulos, uma
rica palestra, que nada mais nada menos, era uma predição sobre a ressurreição
dele mesmo e que Pedro, o negaria três vezes.
Da mesma forma, que nos dias de hoje, diversos leigos e padres são
convidados para partilhar com quem se retira, assuntos ligados a teologia
aplicando a vida cotidiana.
O texto de
Lucas, diferente dos livros de Mateus e
Marcos, mostra um Jesus preocupado com a questão da tentação. Ele – Cristo - orava
sem cessar, no sentido de pedir aos céus para que somente praticasse coisas
santas, somente fizesse a vontade do Pai, ao passo que ensinava, também, aos
discípulos a não se renderem a tristeza espiritual, que produz tentação.
Nota-se, que o Jesus e os discípulos tinham um hábito, um costume de ir ao
Monte para práticas sagradas.
Nos dias
atuais, muitas pessoas, muitos cristãos, tem dificuldade de ver nos retiros uma
oportunidade de dizer a si mesmo que deseja ‘buscar primeiro o Reino de Deus e
a sua justiça’ (Mt 6,33). São convidas – não forçadas - , a passarem um carnaval
diferente, serem separados da folia, da festa paganizada, do evento da carne.
Apesar de tudo, Deus respeita a decisão contrária, mesmo desejando um SIM.
Muitos são os chamados, mas poucos são os escolhidos – os que aceitam -. Não aceitam por preguiça, porque o Marido não
deixa, tem medo de se lançar ao novo de Deus, porque tem filhos pequenos, porque vão a praia, etc.
Devemos ser
Sal da Terra, Luz do Mundo e profetas das nações (Mateus 5,13), para
contagiarmos esse mundo tão cheio de hedonismo, onde se busca o prazer pelo
prazer, devemos mostrar a mundos e fundos que comanda a nossa vida: Deus ou o
nosso egoísmo?
Retirai-vos no
Senhor e busquem a santidade.
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Blog Católico do Leniéverson
às
05:55
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