sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Santo André - Santo do Dia


Do Facebook "Juventude Eu Quero Ser".


Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o "número
dois", depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia.
Foi levado por João Batista à verde planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, então, começou a segui-lo.
A seguir, André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: "Encontramos o Messias". Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes.
Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus.
André participou da vida publica de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina, mas as localidades e regiões por onde pregou não sabemos com exatidão.
Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local.
André ousou não obedecer à autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele. Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus".
Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X"; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa.
O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi, só no século XIII. Santo André, Apóstolo, é celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia.

____________________
Nota do Blog: Santo André, rogai por nós!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Menino portador de deficiência mental desaparece em Campos dos Goytacazes/RJ


Leniéverson  Azeredo Gomes

Mais um desaparecimento é registrado em Campos dos Goytacazes, norte do  Estado do Rio de Janeiro. Desta vez, aconteceu no bairro do Joquei Clube, que fica 15 minutos do centro da cidade. Por volta das 7 da manhã de ontem, dia 28, o menor, Gabriel Silva, de cinco anos,  que é portador de deficiência mental, saiu sozinho de  sua casa, que fica na Rua Amadeo de Queiros, número 189,  
Os familiares estão desesperados. Segundo eles, a criança estava vestindo camiseta cinza, short verde e não estava usando calçados, quando saiu de casa. Já procuraram em hospitais, na polícia, mas até agora nenhuma notícia do paradeiro do menor.
Se você, de qualquer lugar do Brasil, tiver alguma notícia a respeito desta criança, ligue para o telefone (22) 3462-8326 e contactar a Thais Silva, que é tia do menino. Mas só uma recomendação, sem passar trote, por favor.

Diocese de Campos dos Goytacazes/RJ comemora seus 90 anos neste dia 2 de dezembro


Dia 2 de dezembro de 2012
15 horas
Parque de Exposição da Pecuária
Av. XV de Novembro, S/N,
 Pecuária, Campos dos Goytacazes/RJ

Reflexão Litúrgica do Dia


Leniéverson Azeredo Gomes 
“Como são grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!” O refrão do salmo responsório 97, descreve aquilo que o Senhor Deus é e deseja ser em nossas vidas. Deus é o grande “Rei das Nações” (Ap 15,3b) , “Todo-Poderoso” (Ap 15,3b), Santo (Ap 15, 4b)  aquele que “nos leva a caminhos justos e verdadeiros”(Ap 15,3b). “O Senhor, de fato, fez conhecer a salvação, e as nações, sua justiça, pois quer sempre nos recordar o seu amor sempre fiel pela casa de Israel” (Sl 97).
Deus é fiel com Israel, ou seja, Ele é fiel com cada povo, de cada nação, desta terra. Mas a fidelidade do Senhor conosco, ao passo que é exigente, é condicionada, também, a “glorificação e o temor” (Ap 15,4) a Ele. Temer a Deus, não significa ter medo, mas sim reconhecer Sua grandeza em nossas vidas e, reconhecer também que Ele faz prodígios (maravilhas) (Sl 97).
Vejamos amados, seguir esse Amor que nos constrange, não é fácil. O evangelho de hoje, situado em Lucas 21, 12-19. Pontua-nos que o seguidor de Cristo, por essência será “preso e perseguido; será entregue a autoridades civis por causa da palavra revelada” (v 12). E que, além disso, será entregue até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos, provocando até mortes por isso.
Todos serão odiados por causa do nome do Sagrado. No texto de Lucas, Jesus conta toda essas realidades aos seus discípulos, não para amedrontá-los, mas para dizer que, todo aquele que anuncia a palavra d´Ele, que prega as nações o nome santo do Senhor, será contradição na sociedade, de tal forma que será perseguido pelos inimigos do evangelho.
Cristo estimula aos discípulos, mas quer estimular a mim e a você, a não se desesperar por causa disso, ou seja, a não perder “um só fio de cabelo da cabeça” (Lc 21, 18) e “permanecer firmes” para ganhar a recompensa pela perseverança e, igualmente,  também a fidelidade.  
Ele “quer e deseja testemunhar a fé do povo” (Lc 21,13), e  para comprovar isso, o Senhor irá “julgar a terra inteira, o universo com justiça e as nações com equidade” (Sl 97).

A Devoção à Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa


Do blog "Na casa da vovó"

Foto:Leniéverson Azeredo Gomes
Encerramento da novena de Nossa Senhora das Graças, Parque Alvorada, Paróquia Santo Antônio, Campos dos Goytacazes/RJ

A Devoção à Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa

Foi na segunda aparição a 27 de novembro de 1830, em Paris, na França; que Nossa Senhora apareceu a uma das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, à humilde noviça Santa Catarina Labouré. Ela descreve como lhe foi revelada a Medalha da Imaculada Conceição:
A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o à Deus, num gesto de súplica.
Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:
"Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“

A ORAÇÃO:

Enquanto Maria estava rodeada duma luz brilhante, de repente, o globo desapareceu e suas mãos se estendem suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras em letras de ouro:
"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".
Virou-se então o quadro, aparecendo, no reverso, um " M" encimado por uma cruz e, embaixo, os corações de Jesus e de Maria. E a Santíssima Virgem lhe pede:

      
A PROMESSA:

’'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança. “
E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente, passou a chamá-la: " A Medalha Milagrosa".


Oração a Nossa Senhora das Graças, 27 de novembro

Súplica - Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada). Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

Rezar 3 Ave-Marias.

- Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Oração Final - Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte. Amém.

Dia 25 de novembro, com a festa de Cristo-Rei, termina o atual Ano Litúrgico. E com o Tempo do Advento, inicia-se o Novo Ano.




Com o findar do Ano Litúrgico, a Igreja nos convida para um momento de reflexão maior quanto à consciência que todos devemos ter de nosso tempo e vida a caminho do definitivo, a vida eterna. Através de momentos fortes, como a recordação da morte no dia de finados, a nossa vocação à santidade celebrada na festa de todos os santos e a festa de Cristo Rei, a liturgia nos conduz para a consciência que o tempo presente é o tempo útil a caminho da eternidade. Precisamos tomar consciência que o tempo presente é o único tempo que possuímos como espaço sagrado que Deus nos dá para construirmos o Reino de Deus rumo à casa do Pai.
Por vezes, não nos soa bem aos ouvidos e à mente falarmos em festa de Cristo Rei diante da desvirtuação do exercício do poder nos tempos em que vivemos. Mas, foi o próprio Cristo que se reconheceu como o Rei de Israel e da humanidade diante de Pilatos que o questionava: 'Tu és rei? Sim, Eu o sou'Lc.23,3. 'Só que meu reinado não é deste mundo'.
Sabemos pela fé, que a autoridade de alguém, sendo Papa ou Rei, bispo, padre, religioso, pai, mãe, patrão ou operário, tem origem divina. Foi Jesus quem disse que toda autoridade provém de seu Pai. Ninguém a teria se não lhe fosse concedida do alto. A partir de Cristo, a autoridade não é poder, mas é um bem a serviço dos irmãos, particularmente dos mais pequeninos. São Paulo em sua carta aos Filipenses, ensina: 'Sendo Cristo de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo tornando-se em tudo semelhante aos homens e uma vez feito homem se humilhou até a morte e morte de cruz'.Fp.2,5-8.
Cristo ao nos falar e convidar para seu reinado colocou uma única exigência: Amar o Pai como Ele O amou sendo em tudo fiel a Seus mandamentos e amarmo-nos mutuamente como Ele nos amou Jô.17-9-17. Cristo, ao colocar esta exigência como condição para os que desejam participar de seu reinado, Ele próprio dá o exemplo. Sendo Jesus, o Filho de Deus, desnudou-se de seu poder e vestes, toma de uma bacia lava, enxuga e beija os pés de seus discípulos. Após este gesto, Jesus se levanta e ensina com autoridade: 'Vós me chamais vosso Mestre e Senhor e dizeis bem, porque Eu o sou. Logo, se, eu vosso Senhor e Mestre vos laveis os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós. O servo não é maior que o seu Senhor, nem o enviado maior daquele que o enviou. Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob a condição de as praticardes' Jô.13-12-17. É e será sempre nesta direção e dimensão que o reinado de Cristo deve ser compreendido e acima de tudo vivido.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A recente nomeação da reitoria da PUC-SP e porque Dom Odilo está certo. Leia e comente. por favor.


Dom Odilo Scherer

Leniéverson Azeredo Gomes


Eu confesso que tentei não abordar esse assunto, mas é inevitável, que é a questão do Dom Odilo Scherer  (Arcebispo de São Paulo) X alguns professores, funcionários e alguns alunos da PUC-SP. Explicando: A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) realizou no dia X a eleição para a reitoria daquela instituição. Todo corpo docente (de professores) e todo corpo discente ( de alunos) votou. Três candidatos concorreram ao cargo, dentre eles,  o  Dirceu de Mello (atual reitor) e a professora Anna Cintra.

                                     

Dirceu de Mello e Anna Cintra

Acontece que o atual reitor, Dirceu de Mello, foi reeleito para mais quatro anos no cargo, mas Dom Odilo Scherer, que também é Grão-Chanceler da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, preferiu nomear, no dia 12 de novembro, Anna Cintra, a terceira colocada para a cátedra A atitude de Dom Odilo Scherer provocou o furor de alguns professores e alunos.
Desde o dia 13 de novembro, os alunos da PUC-SP,  do Campus-Perdizes,  estão em "greve" (alunos fazem greve? Ui, "eu me recuso a estudar", só se for isso) , com o intuito de fazer com que Dom Odilo volte atrás e emposse o Dirceu de Mello, para o cargo de reitor. No dia seguinte, dia 14 de novembro, funcionários e professores igualmente se juntaram aos alunos na paralisação.
Carteiras reviradas durante a "greve" da PUC-SP
Na visão dos alunos, professores e funcionários, Dom Odilo Scherer está promovendo um “golpe” (sic) contra a democracia. O atual reitor, Dirceu de Mello, acha muito estranho tudo isso, pois, “foi indicado ao cargo pelo próprio prelado, em 2008”. E acrescenta ainda “Se eu fosse estudante, estaria procedendo da mesma forma [participaria da "greve"]" (alunos fazem greve?).
Bem, nestes dois anos  em que o blog está no ar, a  temática das PUCs foi abordada, inúmeras vezes [aqui], [aqui], [aqui],[aqui], [aqui] e [aqui]. E em quase todas as vezes, há referências sobre insubordinação de certos professores e alunos das Pontifícias e o que poderá acontecer se essa rebeldia, digamos assim, permanecer. Agora, vejamos, existe um documento, na verdade, uma constituição apostólica, chamada “Ex-Corde Ecclesiae”, que regula o funcionamento das Universidades Católicas. Destaco aqui algumas partes desse importante instrumento normativo:
“  NASCIDA DO CORAÇÃO DA IGREJA, a Universidade Católica insere-se no sulco da tradição que remonta à própria origem da Universidade como instituição, e revelou-se sempre um centro incomparável de criatividade e de irradiação do saber para o bem da humanidade. Pela sua vocação a Universitas magistrorum et scholarium consagra-se à investigação, ao ensino e à formação dos estudantes, livremente reunidos com os seus mestres no mesmo amor do saber. Ela compartilha com todas as outras Universidades aquele gaudium de veritate, tão caro a St° Agostinho, isto é, a alegria de procurar a verdade, de descobri-la e de comunicá-la em todos os campos do conhecimento. A sua tarefa privilegiada é « unificar existencialmente no trabalho intelectual duas ordens de realidade que muito frequentemente se tende a opor como se fossem antitéticas: a investigação da verdade e a certeza de conhecer já a fonte da verdade”(...)
“Neste contexto as Universidades Católicas são chamadas a uma contínua renovação, enquanto universidades e enquanto católicas. Com efeito, « está em causa o significado da investigação científica e da tecnologia, da convivência social, da cultura, mas, mais profundamente ainda, está em causa o próprio significado do homem ».  Tal renovação exige a clara consciência de que, em virtude do seu carácter católico, a Universidade é mais capaz de fazer a investigação desinteresseira da verdade - investigação, portanto, que não está subordinada nem condicionada por interesses de qualquer género”.(...)
“À luz destas quatro características, é evidente que para além do ensino, da investigação e dos serviços comuns a todas as Universidades, uma Universidade Católica, em virtude do empenho institucional, traz à sua missão a inspiração e a luz da mensagem cristã. Numa Universidade Católica, portanto, os ideais, as atitudes e os princípios católicos impregnam e modelam as actividades universitárias de acordo com a natureza e a autonomia próprias de tais actividades. Numa palavra, sendo ao mesmo tempo Universidade e Católica, ela deve ser juntamente uma comunidade de estudiosos, que representam diversos campos do conhecimento humano, e uma instituição académica, na qual o cristianismo está presente dum modo vital “.
As partes destacadas mostram que a declaração de uma aluna do curso de Jornalismo da PUC-SP, ao Jornal da Gazeta, está redondamente equivocada. Ela disse que, “a 'greve'(sic)(?) deflagrada, dentre outras coisas, reside na” defesa dessa concepção de uma educação de qualidade, uma educação acessível (…),uma educação laica (sic)”.  Essa visão distorcida sobre a Universidades Católicas, nos lembra da recente estória da Pontifícia Universidade Católica do Peru, com a sede da reitoria em Lima, que aliás, não é mais  pontifícia, porque, tanto o reitor, quanto muitos professores e alunos não queriam mais se render as ordens da Santa Sé. Desde julho desse ano, ela está terminantemente e expressamente proibida de usar os nomes: “pontifícia” e “católica”. E mais está ameaçada de perder as propriedades, tendo em vista que a utilização dos terrenos onde se localiza os campi foi condicionada, desde a fundação, para fins pontifícios e católicos. Então, vêm-se as perguntas: Vale a pena, tanta briga? Vale a pena tanta rebeldia? Porque não se obedece aos estatutos, dos quais todos deveriam, de antemão saber?
Dom Odilo, ao nomear a professora Anna Cintra, usou as prerrogativas que lhe te tinha direito por lei constitucional apostólica. Agora, chamá-lo de golpista e avesso a democracia é um tanto irônico. Agora, vejam o que diz a Ex Corde Eclesiae sobre isso, o que estiver em negrito e grifado é um acréscimo meu:

Aos professores e o pessoal administrativo

“Os professores e o pessoal administrativo que pertencem a outras Igrejas, Comunidades eclesiais ou religiosas, bem como aqueles que não professam nenhum credo religioso e todos os estudantes, têm a obrigação de reconhecer e respeitar o carácter católico da Universidade. Para não pôr em perigo tal identidade católica da Universidade ou do Instituto Superior, evite-se que os professores não católicos venham a constituir a maioria no interior da Instituição, a qual é e deve permanecer católica”.

Assim, todo professor  e pessoal administrativo devem:

“No momento da nomeação, todos os professores e todo o pessoal administrativo devem ser informados da identidade católica da Instituição e das suas implicações, bem como da sua responsabilidade em promover ou, ao menos, respeitar tal identidade. Nos modos conformes às diversas disciplinas académicas, todos os professores católicos devem receber fielmente, e todos os outros professores devem respeitar: a doutrina e a moral católica na investigação e no ensino. Dum modo particular, os teólogos católicos, conscientes de cumprir um mandato recebido da Igreja, sejam fiéis ao Magistério da Igreja, que é o intérprete autêntico da Sagrada Escritura e da Sagrada Tradição”.

E os alunos das Universidades Católicas, hein?

“A educação dos estudantes deve integrar o amadurecimento académico e profissional com a formação nos princípios morais e religiosos e com a aprendizagem da doutrina social da Igreja.O programa de estudos para cada uma das diversas profissões deve incluir uma formação ética apropriada na profissão, para a qual ele prepara. Além disso, a todos os estudantes deve ser oferecida a possibilidade de seguir cursos de doutrina católica”.

Porque tudo isso? Vou repetir a Ex Corde:

“A Universidade Católica deve promover a cura pastoral dos membros da Comunidade universitária e, em particular, o desenvolvimento espiritual daqueles que professam a fé católica. Deve ser dada a preferência aos meios que facilitam a integração da formação humana e profissional com os valores religiosos à luz da doutrina católica, com o fim de unir aprendizagem intelectual com a dimensão religiosa da vida”]

E porque mais?

Cada Universidade Católica deve manter a comunhão com a Igreja universal e com a Santa Sé; deve estar em estreita comunhão com a Igreja particular e, especialmente, com os Bispos diocesanos da região ou das nações em que está situada. De acordo com a sua natureza de Universidade, a Universidade católica contribuirá para a evangelização da Igreja.

E por isso, Dom Odilo tem razão em fazer o que fez?

[Claro, a Ex Corde assim diz]: “Cada Bispo tem a responsabilidade de promover o bom andamento das Universidades Católicas na sua diocese e tem o direito e o dever de vigiar sobre a preservação e o incremento do seu carácter católico. No caso de surgirem problemas a respeito de tal requisito essencial, o Bispo local tomará as iniciativas necessárias para resolvê-los, de acordo com as Autoridades académicas competentes e de harmonia com os processos estabelecidos e — se necessário — com a ajuda da Santa Sé”.

E como resolver esses casos  problemáticos?

“A Autoridade competente deve segundo os estatutos providenciar para que nas Universidades Católicas sejam nomeados professores [obviamente vale também para reitores], os quais, para além da idoneidade científica e pedagógica, devem primar pela integridade da doutrina e pela probidade de vida, e para que, faltando tais requisitos, observado o modo de proceder definido pelos estatutos, sejam removidos do cargo”.  [Isso guarda paralelos muito fortes com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), criada nos anos 30, no Governo Getúlio Vargas, que regula as relações entre patrões e empregados, nas empresas privadas, pois vejam o que diz o artigo 482 da CLT – suprimindo alguns incisos desnecessários a discussão:

Nas relações de trabalho
tem de ter obediência
“Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ATO DE IMPROBIDADE;
b) INCONTINÊNCIA DE CONDUTA OU MAU PROCEDIMENTO;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
h) ATO DE INDISCIPLINA OU DE INSUBORDINAÇÃO;
j) ATO LESIVO DA HONRA OU DA BOA FAMA PRATICADO NO SERVIÇO CONTRA QUALQUER PESSOA, OU OFENSAS FÍSICAS, NAS MESMAS CONDIÇÕES, SALVO EM CASO DE LEGÍTIMA DEFESA, PRÓPRIA OU DE OUTREM e
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem”.
Então, perceberam a semelhança entre a Ex Corde e a CLT, e, porque os professores rebeldes precisam dar exemplo aos alunos, senão podem muito bem serem “convidados” a se retirarem da Universidade? Quem são os verdadeiros golpistas que querem aparelhar (emporcalhar) a PUC-SP, mais ainda com Marxismos e Gramscismos? Não tem mistério, tão insatisfeitos procurem outra instituição de ensino superior “laica” e trabalhe lá. É melhor e me parece uma atitude mais equilibrada, porque não fica com uma mancha na vida profissional."A porta da rua é a serventia da casa", como diz um velho ditado popular. 

E qual é o papel das conferências episcopais e dos bispos no enfrentamento dessa situação?

“As Normas Gerais devem ser aplicadas concretamente a nível local e a nível regional pelas Conferências Episcopais e pelas outras assembleias da Hierarquia Católica (...) e as Conferências Episcopais e os bispos diocesanos interessados têm o dever e o direito de vigiar, para que nas mesmas Universidades sejam observados fielmente os princípios da doutrina católica”. [No caso do Brasil, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) realiza todos os anos a AGO (Assembleia Geral Ordinária), mas nesse evento anual, ela não discute se quer, de fato, assumir esse “dever e direito”, além disso há outros eventos de discussão sobre as universidades católicas, mas a CNBB não discute a problemática dos professores e alunos rebeldes. Mas a decisão de Dom Odilo me parece ser uma excelente luz no final do túnel.]
Apenas recomendaria expressamente a Dom Odilo, se  eu fosse assessor de comunicação da arquidiocese de São Paulo, que convocasse uma entrevista coletiva em um auditório grande, pode ser na reitoria dizendo que não volta atrás na discussão, mostre a possibilidade de demissão de professores insurgentes, e exponha o caráter católico citado por mim acima, com o suporte de slides e vídeos, mostrando, também, a Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesia.

Diante disso, este blog manifesta o apoio a Dom Odilo Scherer neste momento tão difícil na sua vida pastoral .

E vocês estão comigo nessa?









domingo, 25 de novembro de 2012

Após ser presa, motorista diz que Deus a mandou dirigir a 160 km/h


Caso ocorreu em Port St. Lucie, no estado da Flórida.
Melissa Miller foi acusada de direção perigosa e excesso de velocidade.
Do G1, em São Paulo com nota do blog


Melissa Marie Miller foi flagrada a mais de 160 km/h. (Foto: Divulgação)
Melissa Marie Miller  (Foto: Divulgação)



    Flagrada a mais de 160 km/h em uma área com limite de 30 milhas por hora (48,3 km/h) em Port St. Lucie, no estado da Flórida (EUA), uma motorista de 41 anos disse que foi Deus quem a mandou dirigir em alta velocidade, segundo o jornal "Sun-Sentinel".

Apesar da justificativa, Melissa Marie Miller foi detida acusada de direção perigosa e excesso de velocidade.
Ela foi levada para a cadeia do condado de St. Lucie com uma fiança de US$ 375.
______________
Nota do Blog: O segundo mandamento da Lei de Deus, diz (vou transcrever,respectivamente,da forma reproduzida em Ex 20,7 e a forma mais resumida - a que conhecemos melhor:
"Não pronunciarás o nome de Javé, teu Deus, em prova de falsidade, porque o Senhor não deixa impune aquele que pronuncia o seu nome em favor do erro" e"não tomar seu nome santo nome em vão". Portanto, recomendo que não sigam o exemplo dela.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Evento jovem em Campos dos Goytacazes/RJ - Eu recomendo.


 Endereço: 
 Praça Dr. Maurício Alain, s/n - Ururaí 
Campos dos Goytacazes - RJ

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

E por falar em música...

Guido d´Arezzo 

Feliz dia dos músicos para todos. Principalmente os que tocam na igreja. Mas sabiam que se você hoje toca em seus instrumentos notas como Do Ré Mi Fá Sol Lá Si, deve muito a um monge beneditino chamado Guido d´Arezzo (992 — 1050)? Não? Sim? Ele (foto) era regente do coro da Catedral de Arezzo (Toscana), província de seu nascimento, criou as notas musicais com os nomes que conhecemos hoje: dó, ré, mi, fá,sol, lá e si (antes, ut, re, mi, fa, sol, la e san), baseando-se em um texto sagrado em latim do hino a São João Batista:

Ut queant laxis
REsonare fibris
MIra gestorum
FAmuli tuorum
SOLlve polluti
LAbii reatum
Sancte Ioannes

Que significa:

"Para que teus grandes servos, possam ressoar claramente a maravilha dos teus feitos, limpe nossos lábios impuros, ó São João."

O nome da sétima nota da escala, SI, foi estabelecido no século XV, com as iniciais das duas últimas palavras do último verso. Quanto a primeira nota posteriormente foi modificada para DÓ, na maioria dos países da Europa e no Novo Mundo, com o intuito de facilitar a comprensão e a entonação nesses lugares. Ele criou a pauta de quatro linhas, em conjunto com os neumas que passaram a indicar com precisão, além da direção melódica, os intervalos, Guido fazia uso de claves para indica o ponto de referência, os neumas passaram a ter as extremidades mais grossas afim de facilitar a identificação do ponto de partida e ponto de chegada. E a Guido d'Arezzo é também atribuída a invenção da "Mão Guidoniana", um sistema mnemônico usado para o ensino da leitura musical, em que os nomes das notas correspondiam a partes da mão humana. A contribuição de Guido d´Arezzo a musica é apenas uma parte das muitas participações e contribuições da Igreja Católica na história da música e, por conseguinte, na teoria musical. Curioso e Interessante, não?

De qualquer forma, Santa Cecília, Rogai por todos os músicos.

Santa do Dia - Santa Cecília


Wikipedia 
St cecilia guido reni.jpg
Santa Cecília é uma santa cristã, padroeira dos músicos pois quando ela estava morrendo, ela cantou a Deus. Não se tem muitas informações sobre a sua vida. É provável que,tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas, sobre a existência, mas sua história só foi registrada no século V, na narrativa Paixão de Santa Cecília.
Segundo este relato, Cecília seria da "nobre família romana dos Metelos, filha de senador romano e cristã desde a infância".Ela foi dada em casamento,contra a vontade,a um jovem chamado Valeriano. Se bem que tivesse alegado os motivos que a levavam a não aceitar este contrato, a vontade dos pais se impôs de maneira a tornar-lhe inútil qualquer resistência. Assim se marcaria o dia do casamento e tudo estava preparado para a grande cerimônia. Da alegria geral que estampava nos rostos de todos, só Cecília fazia exceção. A túnica dourada e alvejante peplo que vestia não deixavam adivinhar que por baixo existia o cilício, e no coração lhe reinasse a tristeza.
Estando só com o noivo, disse-lhe, Cecília com toda a amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que tinha feito a Deus de guardar a pureza virginal.
Disse-lhe mais: que a fidelidade ao voto trazia a bênção, a violação, porém, o castigo de Deus. Valeriano,ficou "vivamente impressionado" com as declarações da noiva, respeitou-lhe a virgindade, converteu-se e recebeu o batismo naquela mesma noite. Valeriano relatou ao irmão Tibúrcio o que tinha se passado e conseguiu que também ele se tornasse cristão.
Turcius Almachius, prefeito de Roma, "teve conhecimento da conversão do dois irmãos. Citou-os perante o tribunal e exigiu peremptoriamente que abandonassem, sob pena de morte, a religião que tinham abraçado. Diante da recusa formal, foram condenados à morte e decapitados". Também Cecília, " teve de comparecer na presença do juiz. Antes de mais nada, foi intimada a revelar onde se achavam escondidos os tesouros dos dois sentenciados. Cecília respondeu-lhe que os sabia bem guardados, sem deixar perceber ao tirano que já tinham achado o destino nas mãos dos pobres. Almachius, mais tarde, cientificado deste fato, enfureceu-se e ordenou que Cecília fosse levada ao templo e obrigada a render homenagens aos deuses. De fato foi conduzida ao lugar determinado, mas com tanta convicção falou aos soldados da beleza da religião de Cristo que estes se declararam a seu favor, e prometeram abandonar o culto dos deuses."
Almachius, "vendo novamente frustrado seu estratagema, deu ordem para que Cecília fosse trancada na instalação balneária do seu próprio palacete e asfixiada pelos vapores d’água. Cecília teria sido então protegida milagrosamente, e embora a temperatura tivesse sido elevada a ponto de tornar-se intolerável, ela nada sofreu". Segundo outros mitos, a Santa "foi metida em um banho de água fervente do qual teria saído ilesa".
Almachius recorreu então à pena capital." Três golpes vibrou o algoz sem conseguir separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por terra e ficou três dias nesta posição. Aos cristãos que a vinham visitar dava bons e caridosos conselhos. Ao Papa entregara todos os bens, com o pedido de distribuí-los entre os pobres. Outro pedido fora o de transformar a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte". Foi enterrada na Catacumba de São Calisto.

Sono de Santa Cecília.

As diversas invasões dos godos e lombardos fizeram com que os Papas resolvessem a transladação de muitas relíquias de santos para igrejas de Roma. O corpo de Santa Cecília ficou muito tempo escondido, sem que lhe soubessem o jazigo.
Uma aparição da Santa ao Papa Pascoal I (817-824) trouxe luz sobre este ponto. Achou-se o caixão de cipreste que guardava as relíquias. O corpo, foi "encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido enterrado". O esquife foi "achado em um ataúde de mármore e depositado no altar de Santa Cecília". Ao lado da Santa acharam seu repouso os corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo.
Em 1599, por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o túmulo de Santa Cecília e o corpo encontrado ainda na mesma posição descrita pelo papa Pascoal. O escultor Stefano Maderno que assim o viu, reproduziu em finíssimo mármore, em tamanho natural, a sua imagem.
A Igreja ocidental, como a oriental, têm grande veneração pela Mártir, cujo nome figura no cânon da Missa. O ofício de sua festa traz como antífona um tópico das atas do martírio de Santa Cecília, as quais afirmam que a Santa, nos festejos do casamento, ouvindo o som dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus nestas piedosas aspirações: “Senhor, guardai sem mancha meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”. Desde o século XV, Santa Cecília é considerada padroeira da música sacra. Sua festa é celebrada no dia 22 de Novembro, dia da Música e dos Músicos.
Compositores eruditos importantes como Henry Purcell, Georg Friedrich Händel e Benjamin Britten escreveram composições em sua honra, apareceu em poesias de John Dryden, Alexander Pope e W. H. Auden, e músicos populares também fizeram referência a ela, como Paul Simon, David Byrne e Brian Eno.
___________
Nota do Blog: Santa Cecília, rogai por nós. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Testemunhas de Jeová não comemoram aniversários: como isso pode gerar depressão e até suicídio - Parte II


 Leniéverson Azeredo Gones
        
Jerry Bergman
    Jerry Bergman, psicólogo do Northwest State College EUA, desenvolveu um estudo acadêmico, disponível no site http://www.torresobvigia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1030438210, muito consistente sobre doenças mentais. Ex-testemunha de Jeová, Bergman, fez uma pesquisa, a partir de estatísticas de resultados variáveis colhidas em diferentes povos e em épocas distintas, assim, obtendo algumas conclusões impressionantes. Segundo ele, “a taxa de doenças mentais entre as Testemunhas de Jeová está consideravelmente acima da média”.            
Bergman afirma que as proibições impostas pela Watchtower alcançaram todas as áreas da vida da pessoa cobrindo-as minuciosamente ao extremo. Eles condenam todos os feriados e celebrações, exceto uma que eles chamam de “memorial”, e por gerações tem desencorajado a educação superior e o progresso nas carreiras (embora eles tenham relaxado estas regras recentemente). Perder uma de suas cinco reuniões semanais (as atividades da Watchtower tomam entre 20 a 30 horas por semana, se tem consciência disso), e gastar tempo com não Testemunhas (exceto no proselitismo – condutas fundamentalistas) é também condenado. Como resultado, é muito difícil para uma criança criada como uma Testemunha desenvolver-se como um adulto bem-ajustado socialmente.
Eles ensinam que os do mundo são maus, mesmo que eles pareçam amáveis, pois esta é mais uma das táticas de Satanás para seduzir os irmãos para deixar a Organização. Proibidas de se envolverem em relacionamentos sociais normais e em muitas atividades escolares as crianças Testemunhas de Jeová crescem solitárias.           Apesar de desvios entre elas serem comuns, não raro traz culpa e ambivalência. Em adição a isso, há outras questões – especialmente a recusa em saudar a bandeira ou celebrar feriados – que ‘via de regra’ provoca o menosprezo de seus semelhantes, o que obstrui o desenvolvimento social normal.
    A Watchtower ensina as Testemunhas à “não quererem nada” com os críticos e a “não serem curiosos sobre o que às pessoas, que não são Testemunhas dizem”. Eles ainda se põem em posição antagônica quando vão de porta em porta, e desta experiência eles geralmente desenvolvem paranoia  De fato, a esquizofrenia paranoica é extremamente comum entre eles.

Testemunhas de Jeová não comemoram aniversários: como isso pode gerar depressão e até suicídio.



 Leniéverson Azeredo com Agências de Noticias

 

      Há casos que muitas vezes pode acabar de forma desagradável, vejam esta matéria abaixo e vejam como extremismo doutrinário gera efeito perverso:

      Conflito religioso termina em tragédia em Campo Grande

     Filha de mãe Testemunha de Jeová, I.C., de 16 anos, cursava o 2º ano do Ensino Médio da Escola Padre João Grener, no Conjunto Estrela do Sul. A menina fazia parte de um projeto de dança e na noite de ontem telefonou para as amigas, chateada pelo fato de a mãe não ter autorizado a sua participação na apresentação cultural.
      Às 9 horas, a Polícia Militar foi acionada para ir até o residencial, onde a família mora. Por conta do conflito religioso a família enfrentou a tragédia.
     O pai, autônomo, acompanha os peritos que estão na residência, onde a menina estava sem vida. A suspeita é de que ela teria usado a arma do pai escondido e desferido um tiro no peito. Abalada, a mãe foi para a casa de uma vizinha. 
Fonte: Jornal News Sul – Campo Grande-MS

       Documentos da nossa mãe Igreja Católica, como Familiaris Consortio, por exemplo, ensina os pais a serem os “primeiros catequistas”, ensinando aos filhos os verdadeiros valores éticos e morais religiosos, mas a doutrina teológica moral é passada as crianças católicas através do testemunho de vida cristã e não por imposição. Diferente dos casais TJ´s, que forçam as crianças ensinos sectários, conduzindo-as muitas vezes a infelicidade e traumas quase indeléveis.E sair do “Novo Mundo” pode gerar conseqüências significativas, leiam este testemunho.
   “Meu nome é Andréia. Meus pais tornaram-se Testemunhas de Jeová em 1973, nasci em 1976, portanto, nasci "na verdade", assim como meus outros três irmãos. (....)Batizei-me aos 10 anos, junto com minha irmã de 11, em um congresso de Distrito em Belo Horizonte. Sempre fui zelosa, me esforçava para ser uma TJ perfeita.
      Hoje luto contra traumas emocionais profundos em decorrência da rígida formação como TJ. Hoje sofro profundamente por ter me desligado da Organização enquanto minha mãe, meu pai, minhas duas irmãs e meu irmão caçula ainda são TJ. (...)Um dia, logo quando comecei a duvidar, quando disse a meu pai que não tinha certeza se era realmente ser TJ o que eu queria, minha família foi à reunião e eu fiquei em casa, me sentindo péssima. Quando eles chegaram, meu irmãozinho, então com uns nove anos, abriu a porta do quarto e me disse com os olhos cheios de lágrimas: - "Se você deixar a religião eu nunca mais falo com você". Aquilo foi como uma faca no meu coração, eu e ele tínhamos uma relação de tanto amor... eu era (e sou) apaixonada pelo meu irmão, e hoje somos como dois estranhos (...) Aos 17 anos, depois de terminar o 2º grau, disse aos meus pais que queria fazer faculdade, eles acabaram concordando, desde que minha irmã fosse fazer o mesmo curso, e este curso fosse na faculdade que fica em uma cidade próxima à cidade onde eles moram. Fizemos o vestibular, passamos e fomos estudar. Durante a semana freqüentávamos as reuniões na cidade onde estudávamos e todos os fins de semana íamos para casa, e freqüentávamos a congregação de meus pais.

         Apesar de todos os esforços comecei a perceber que todos, nas duas congregações, nos tratavam como se fôssemos uma espécie de leprosos, pessoas com quem não era saudável conviver. (...)Aquilo me horrorizou por dentro, lembrei de todas as crianças, filhos de parentes, de amigos, ou de estranhos que eu conhecia,  e disse para mim mesma: um Deus de Amor não faria isto com criaturas inocentes que não tiveram a oportunidade de escolher o seu caminho. Nesta época, conheci o meu atual marido, que fazia o mesmo curso que eu e começamos a namorar. Uma pessoa maravilhosa, de mente aberta, amoroso, então eu decidi que não era ser TJ o que eu queria para minha vida. Falei para o meu pai, disse que queria me dissociar...
   Só quem já foi TJ pode entender o que isso significou em minha vida, na vida da minha família. Meu pai disse que jamais permitiria que outro filho fizesse faculdade, entre outros absurdos mais.
               Uma semana depois fui surpreendida ao ser convidada para uma conversa com os anciãos, que na verdade era uma comissão judicativa. Eles me interrogaram sobre minha relação com meu namorado, se tínhamos fornicado, se eu tinha medo de admitir isso e era por isso que eu queria sair. Eu deixei bem claros os motivos pelos quais EU NÃO QUERIA MAIS SER TJ, e que minha vida sexual se existia ou não era um assunto pessoal meu, do qual eu não iria falar com eles. Alguns dias depois, minha irmã me chamou para uma conversa entre irmãs, amigas que éramos, e eu então lhe disse que eu não era mais virgem. Dali ela foi diretamente falar para o meu pai (algo completamente desnecessário, eu já tinha 21 anos, sabia perfeitamente o que fazia com minha vida, e não queria mais este conflito com meu pai). O que aconteceu depois disso não sei exatamente, só sei que ao invés de ser dissociada como eu havia pedido, o anúncio foi dado nas congregações como desassociação. Incrível! Eu fui expulsa de um lugar de onde eu havia pedido para sair!!!
      A humilhação para mim e para minha família foi maior assim... Isto foi em 1997. Até hoje tenho pesadelos com o Armagedon! Hoje eu sou uma mulher de 27 anos, casada, tenho uma filha, um emprego público federal, que consegui em um concurso com mais de 180.000 inscritos em todo o país, e não consigo sequer comprar roupas para mim sozinha... Parece que uma coisa não tem relação com a outra, mais tem tudo a ver... Eu tenho dificuldades em me relacionar com as pessoas em meu trabalho, em minha vizinhança, sou ansiosa, me sinto inadequada em qualquer círculo social. POR QUE? Passei esta noite acordada e relembrando minha infância e adolescência... Foi doloroso... Doeu recordar como eu me sentia, sozinha em um canto na hora do recreio, na escola, porque eu não podia me relacionar com "mundanos"... a vergonha que eu sentia quando era aniversário de algum coleguinha do jardim de infância e eu ficava sentada e calada enquanto meus colegas cantavam parabéns... a ansiedade que eu sentia na 1ª série, quando eu sabia que haveria aula de Religião e que eu tinha que me levantar e sair da sala, ia para a sala da diretora, morrendo de medo e vergonha... Lembrei-me de quando os colegas me perguntavam o que eu ia ganhar no Natal, e eu tinha que dizer que na minha casa não tinha Natal, "Jeová não gostava de Natal"...
     Lembrei-me do quanto eu tinha vontade de me vestir de caipira e dançar quadrilha nas festinhas juninas da escola, mas "Jeová também não gostava de festa Junina". Senti novamente a humilhação de ser obrigada a explicar em voz alta para a professora, por que eu não podia participar da festinha do dia das mães, explicar porque Jeová não gostava do dia das mães... Senti toda a solidão e toda a inadequação de viver no mundo, mas não poder fazer parte dele. Hoje eu não perco a oportunidade de assistir ao desenho He-man quando posso, pois quando eu era criança eu não podia. Quando eu e minha irmã entramos na adolescência era preciso implorar para meu pai deixar a gente sair de casa, e mesmo assim ele ia atrás fiscalizar, depois tinha o sermão, toda aquela cobrança sobre "mundanos", toda aquela culpa, vergonha, humilhação...
     Hoje posso admitir para mim mesma que era constrangedor quando eu entrava na casa de algum colega no serviço de campo, as gozações que eu ouvia depois... Acho que todos que passaram por isso sabem do que falo. (...)”. 

Fonte: http://parpen.tripod.com/sonhos_destruidos.htm

domingo, 18 de novembro de 2012

Vem Louvar 2012 - Açailândia-MA


Eu recomendo

Reflexões sobre as eleições americanas


   O jornalista Guilherme Fiúza,  da Revista Época, escreveu um artigo, aliás, belíssimo, apesar de pequeno, neste final de semana, chamado "Obama,o Robin Hood canastrão", que fala sobre a reeleição do Presidente americano Barack Obama, e, eu gostaria de tecer alguns apontamentos muito sérios a respeito dele, que complementam e até vai além do raciocínio do articulista das Organizações Globo.

Leiam

Eu sou de matiz negra e amo minha afrodescendência, apenas amo e tenho orgulho. Eu não faço da minha cor de pele motivos para lutas que ressaltam muito mais preconceitos e travar debates equivocados sobre temas e projetos que promovem muito mais segregação do que auxiliador de alguma coisa. Pois bem, o Senhor Barack Obama, se reelegeu presidente dos Estados Unidos da América. Vários meios de comunicação citaram que a vitória de Obama foi uma vitória contra a intolerância. Como?Mas que intolerância? Para que não sabe ou marinheiros de primeira viagem no tocante a política internacional, Obama é a favor do aborto, do casamento gay, dentre outras causas comunistas ( Alô! Católicos, somos contra o quê, mesmo?), mas não é disso que está se falando. Será que uma pessoa tem de ser tratada como pobre coitada ou de forma especial só porque é negra? Até quando vamos cotizar os seres humanos por cor da pele, por classe social (morando em
bairro nobre ou humilde), dentre outras coisas?
Deveriamos ensinar nossos filhos que raça só existe a humana, nossas pastorais, dentro da igreja, deveriam ser mais  unidas (independente de cor de pele), deveriamos exigir das autoridades melhorias na educação (Do ensino básico até o pós-universitário para que essa bobagem de cotas para negros tanto em escola quanto em concurso público não tivesse a necessidade de existir), melhoria na saúde pública (que engloba saneamento básico - água potável e rede coletora de esgoto), etc.
Talvez muita gente esteja querendo me perguntar:
- Mas Leniéverson, você não achou a escravidão um absurdo? Você não acha errado negros ganharem menos que os brancos na mesma função laborativa?
Eu respondo:
Sim, achei absurdo e acho errado, mas volto a dizer, o melhor caminho para se combater isso é parar de cotizar, segmentar as pessoas por cor e deveríamos aprender nas escolas, nas famílias, nas igrejas que só existe a raça humana. E que todos podem dar-se as mãos sem medo de confundir fulano A ou Beltrano B com bandido (alias e quem disse que bandido tem cara?).
Para terminar, em minha opinião, os projetos aparentemente "bonzinhos" voltado para os negros dos Ministérios da Igualdade Racial, Cultura, Educação e consecutivamente do PT e base aliada, são muito mais segregacionistas do que motores avançados que poderiam fazer uma sociedade melhor e mais justa. Tudo que tem marxismo (que é a base ideológica do PT) no meio pende ao equívoco, porque focalizam os ângulos errados das coisas.  Focar nos ângulos certos faria com que o dia da consciência negra, que será comemorado agora, dia 20, perdesse um pouco a razão de ser. Que tal criar o dia da Consciência Humana? Senão, no final das contas, criará muito mais muros do que pontes nessa discussão.