quinta-feira, 6 de março de 2014

Papa nega ser adepto do Marxismo.


Vaticano, 05 Mar. 14 / 04:22 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco foi acusado recentemente, sobre tudo por alguns meios e indíviduos nos Estados Unidos, de ser “marxista”, logo após publicar sua exortação apostólica Evangelii Gaudium em 2013. Em sua última entrevista à imprensa o Santo Padre precisa que nunca compartilhou essa ideologia porque é falsa.

Em uma entrevista publicada hoje pelos jornais La Nación (Argentina) e Corrriere della Sera (Itália), o Santo Padre afirma que não o incomodou “para nada” que o tenham qualificado de marxista logo depois da publicação de sua exortação, na qual apresenta uma espécie de “plano geral” de Nova Evangelização.


“Nunca compartilhei a ideologia marxista, porque ela é falsa, mas conheci muitas pessoas boas que professavam o marxismo”, afirmou.

O Santo Padre explica logo por que lhe importa tanto chegar aos pobres e precisa que “o Evangelho condena o culto à riqueza. O pauperismo é uma das interpretações críticas. Na Idade Média, havia muitas correntes pauperistas. São Francisco teve a genialidade de colocar o tema da pobreza no caminho evangélico. Jesus diz que não se pode servir a dois amos, Deus e o dinheiro”.

“E quando formos julgados ao final dos tempos (Mateus, 25), nos perguntarão sobre nossa proximidade com a pobreza. A pobreza nos afasta da idolatria e abre as portas à Providência. Zaqueu entrega a metade de suas riquezas aos pobres. E a quem tem seus celeiros cheios de seu próprio egoísmo o Senhor, ao final, pedir-lhes-á contas. Acredito ter expressado bem meu pensamento sobre a pobreza no Evangelii Gaudium’”.

Sobre a globalização, o Santo Padre diz que é certo que “salvou da miséria muitas pessoas, mas condenou a muitas outras a morrer de fome, porque com este sistema econômico se torna seletivo”.

“A globalização sobre a qual a Igreja pensa não se parece com uma esfera em que cada ponto é equidistante do centro e na qual, portanto, perde-se a particularidade dos povos, e sim um poliedro, com suas diversas facetas, no que cada povo conserva sua própria cultura, língua, religião, identidade”.

O Papa disse ainda que “a atual globalização ‘esférica’ econômica, e sobre tudo financeira, produz um pensamento único, um pensamento débil. E em seu centro já não está a pessoa humana, só o dinheiro”.

O Papa Francisco e a perseguição aos cristãos.


Leniéverson Azeredo Gomes

O Papa Francisco, em sua conta no Twitter @Pontifex_pt, nos lembra dos cristãos perseguidos. De fato, a lembrança daqueles que são odiados por causa do evangelho, é justíssima. Em toda a história do cristianismo houveram 70.000.000 pessoas martirizadas , desse total, 45.000.000 foram mortas só no séc. XX, portanto "ontem".

Não há cristianismo sem Cruz.: uma reflexão sobre a fala do Papa Francisco


Leniéverson Azeredo Gomes

O Papa Francisco, no dia hoje, pontua que não há cristianismo sem cruz, de fato, o Santo Padre apenas aclara algumas questões bem nítidas na Bíblia. Em 1ª Coríntios 2, 2, diz que sem 'sombra de dúvida devemos pregar Cristo crucificado'. Oras, Jesus se deu numa cruz - e não num madeiro - por todos nós. Deus se fez homem para a redenção da humanidade e quem quer segui-lo, deve tomar a sua cruz - que também é sinônimo de sacrifício -.
As igrejas ou seitas adeptas da Teologia da Prosperidade, como a Igreja Universal do Reino de Deus, prega um cristianismo sem Cruz, desprezando o sacrifício, já que Deus Filho é entendido como uma torneira sempre aberta que jorra facilidade. Afinal, os líderes dessas igrejas afirmam que lá irão 'parar de sofrer'.
Enfim, quem caminha na Estrada do Senhor, irá passar sempre por provações, mas com uma diferença, sempre terá em Deus a segurança para superar todas ou quase a totalidade das provas de cabeça erguida.