domingo, 4 de setembro de 2011

Blog Católico do Leniéverson: Depois da JMJ, Vargas Llosa admite que o ocidente ...

Blog Católico do Leniéverson: Depois da JMJ, Vargas Llosa admite que o ocidente ...: MADRI, 30 Ago. 11 / 01:41 pm (ACI/EWTN Noticias)


Em sua habitual coluna no jornal espanhol El Pais, o ganhador do prêmio Nobel de Lite...

Quer Conhecer um pouco mais sobre a oração da Ave-Maria? Então leia este artigo que você passará a amar esta bela forma de pedir intercessão a Maria.

Por Leniéverson Azeredo Gomes


Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita és tu, entre as mulheres e bendito e o fruto de vosso ventre Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de vossa morte. Amem.


A oração da Ave-Maria é uma das formas mais bonitas de se pedir algo a Deus por intermédio de Nossa Senhora. A princípio a Ave-Maria constava apenas das palavras do anjo Gabriel e Isabel, respectivamente: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lc 1,28) e bendita és tu, entre as mulheres e bendito e o fruto de vosso ventre (Lc 1,42).De acordo, com estudos de mariologia do saudoso D.Estevão Bittencourt, só em 1483, começou-se a dizer “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de vossa morte.Amem.
Os mais atentos católicos e os protestantes poderiam se perguntar, de onde vem a parte “Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de vossa morte”, se a mesma não consta na Bíblia?Antes da explicação devemos conhecer uma heresia (doutrina não-católica) que prevalecia no início do cristianismo chamado Nestorianismo. Criada por Nestório, um Bispo de Constantinopla, no século V, esta prática herética afirmava que Maria havia gerado apenas o Cristo humano e não Cristo Divino.
Para resolver essa questão, no mesmo século, mais exatamente, em 431, São Cirilo de Alexandria e o III Concílio Ecumênico, reunidos em Éfeso, confessaram que “o Verbo, unindo a si em pessoa uma carne animada por uma alma racional, se tornou homem”.Para o concílio, “a humanidade de Cristo não tem outro sujeito senão a pessoa divina de Deus, que a assumiu e a fez sua desde a sua concepção.Dessa forma, em caráter unânime, declararam que Maria se tornou de verdade Mãe de Deus (Theotókos, em Grego) , pela concepção humana do Filho de Deus em seu seio”.
Muito provavelmente os Padres conciliares usaram a tradição oral da Igreja e a Bíblia.Tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento, há registros que embasam a tese de que Maria é a mãe de Deus.Em Filipenses 2,6-7, fala do Kenosis, ou seja, da humildade divina que ao se fazer-se como homem, demonstrou não querer prevalecer sua filial deidade (divindade).
Em Marcos 1,14, mostra que “o Verbo se fez carne e habitou no meio de nós”.Se fez carne através de quem?De Maria, ora bolas! Em Is 7,14, o profeta Isaias, havia ouvido uma profecia divina que “Eis que uma Virgem conceberá e dará a luz a um filho, que se chamará Emanuel”, que significa: “Deus Conosco”. Poderíamos citar também Lucas 1,43, quando Isabel, prima de Maria, exclama com alegria “Donde me vem esta honra de receber em minha casa, a mãe do meu Senhor?
Dessa forma, fica muito difícil a contra-argumentação agnóstica, ateia, herética e protestante de que Maria não é a Mãe de Deus.Maria nunca quis ser Deus, ela quis ser sempre a escrava do Senhor e fazer a vontade d´Ele sempre (Lucas 1,38).
E o trecho “agora e na hora de vossa morte”?Para D.Estevão Bittencourt, sugere que essa parte remete a idéia de todo ser humano que pede a graça de uma boa morte.
A forma atual da Ave-Maria aparece pela primeira vez num Breviário da Ordem dos Cartuxos, em 1563, mas só se generalizou em meados do Século XVIII.

REFLEXÕES

Leniéverson Azeredo Gomes



A cena parece um fato que rotineiramente acontece nos dias de hoje: Um casal ao voltar de uma festa tradicional, realizada em uma cidade próxima para ir com seu filho e numa distração dos pais, o filho some e aí começa um drama desesperador. E nesse clímax, os pais , ao perceberem que o menino que eles geraram desapareceu, tomam a decisão de voltarem ao lugar de onde saíram para procurar o filho. Para sorte desses pais, três dias depois acham seu filho ouvindo e proferindo palavras de sabedoria com doutores sábios em um templo. Numa reação natural, eles, os pais, mostraram ao menino a preocupação deles.
Um especialista em educação infantil facilmente chegaria a conclusão de que o menino incorreu uma desobediência.Certo se o menino, mais exatamente um pré-adolescente não fosse Jesus Cristo, o Filho de Deus.
No Templo, Jesus estava ocupando das coisas do Pai, ou seja, estava na casa de seu Pai.Nesse momento o Messias demonstrava aquilo que o justo e piedoso Simeão havia dito, quando Jesus foi apresentado no templo aos 40 dias de vida, a José (seu pai adotivo) e Maria. Na ocasião, Simeão havia dito que o Filho de Deus “seria sinal de queda e soerguimento para muitos homens do mundo inteiro e que provocará contradições”(Lc 2,33-35).
Neste momento se inicia uma revelação de uma oração que estabelece uma relação filial, que o Pai almejava ou esperava de seus filhos. Se ocupar das coisas do Pai expressa a obediência que Jesus tinha com o seu Pai. E é essa obediência que os filhos nos dias de hoje devem ter com os seus pais.
Na Lei de Moisés, os Filhos deveriam honrar seus pais (Eclo 3,7), pois, eles, os pais acumularam experiências na vida, e com isso serem habilitados para “crescerem em sabedoria, estatura e graça”.
E, de fato, nessa relação que Cristo tinha com seu Pai celeste, que se deve buscar o exemplo de como os filhos, principalmente os já adultos, deve se comportar diante dos seus pais ou responsáveis e, assim mostrarem que “cresceram em sabedoria, estatura e graça”.
De acordo com o parágrafo 2218 do Catecismo da Igreja Católica, esse comportamento se traduz pelo reconhecimento dos filhos por tudo que os pais fizeram por eles. Reconhecer é: dar ajuda material e moral nos anos da velhice e durante o tempo de doença, de solidão ou simplesmente de angústia.

Reflexão

Leniéverson Azeredo Gomes


Ser ou não apto para a missão a qual o Senhor está me chamando a fazer?Parece uma pergunta revestida de dúvidas, não é?De fato, o Senhor Deus incumbe todo batizado a ser “Profeta para as nações” e Ele, capacita todo missionário a desempenhar sua função de forma ungida.
A passagem bíblica localizada em Jr 1.1.4-10, nos lembra do profeta Jeremias. Nascido em 650 a.C ele é Filho de Helcias, um dos presbíteros que morava em Anatot – atual Anata – uma cidade que fica 6 km ao nordeste de Jerusalém. Como se percebe, Jeremias era de uma família extremamente religiosa, mas tinha uma personalidade tímida e hesitante.
Dos versículos 4 a 5, do primeiro capitulo do livro que leva seu nome, Deus fala a ele sobre o fato de o conhecer desde “antes de ser modelado no ventre materno”(v.4). Não estranhem isso, Deus havia dito isso, também a Isaias, em Is 49,1. Mas esse discurso divino era direcionado a uma consagração muito mais para uma “missão profética do que a santificação interior”, como a Bíblia de Jerusalém.
Sua hesitação se impõe no versículo 6, quando ele afirma que não está apto a vocação, por ser “ainda uma criança”.Não se deve aqui, considerar a palavra criança no sentido cronológico ou etário, mas sim no sentido de uma alegada “imaturidade espiritual”.
“Desculpas” para se esquivar da missão divina, não é a única registrada no Antigo Testamento. Moisés, em Ex 3,7-12, recebeu de Deus a missão de libertar o povo hebreu que havia sido preso pelo faraó egípcio, mas se esquivou afirmando que era indigno a desempenhar tal incumbência. Como Jeremias, usava características de sua personalidade para fugir da missão.
Moisés era gago e, por isso, afirmava que não tinha voz para pregar “Ah, Senhor! Eu não tenho o dom da palavra; nunca o tive, nem mesmo depois que falastes ao vosso servo; tenho a boca e a língua pesadas”(Ex 4,10).
Deus em ambos os casos, ou seja, tanto a Jeremias quanto a Moisés, dava sempre palavras de animo; de superação das dificuldades e capacitação espiritual. A hesitação dos dois mostra a falta de uma verdadeira visão da palavra Diaconia, quer dizer, do Serviço ao Evangelho.
Mas é claro, que, no caso de Jeremias e Moises, todos sabem, houve uma vitória sobre a hesitação inicial. Ambos desempenharam sua missão profética e se tornaram ao seu tempo, “Profetas e Sinal de Luz para as nações”.
Nos dias atuais, é fácil encontrar muitas pessoas que resistem ao chamado do Mestre. Falam que são tímidos; não tem maturidade suficiente; não tem nada na Igreja que sirva para ele, enfim, um monte do que chamamos, no popular, de conversa fiada. Assumir uma vocação diaconal, ou seja, uma vocação ao serviço do Reino, exige do fidalgo uma conversão interior. Chamado e Vocação não são só sinônimos puros pela semântica, são sinônimos na origem. Vocação vem do latim Voccare, que significa chamar para dentro, aderir de forma particular uma missão pessoal, profissional ou religiosa.
Todo cristão é chamado a uma missão, pois a messe (o trabalho) é grande, mas os operários são poucos (Mt 9,35). O centurião descrito em Mt 8,8 falava para Jesus que “ele não se sentia digno de entrar na morada do Senhor, mas ao escutar uma palavra d´Ele sabia que encontraria a salvação”.Talvez o centurião não soubesse, mas seguia um princípio de São Paulo e Santo Agostinho, respectivamente: “na fraqueza espiritual podia encontrar fortaleza” e “extrair o bem de um mal”.
Poderíamos nos perguntar em que situação Jeremias e Moises ou até você se situaria na Parábola do Semeador (Mt 13,1-9)?Se não recorda, Jesus conta a uma multidão de um lugarejo não identificado essa parábola. Um semeador jogou sementes em cinco lugares distintos: no primeiro, o semeador jogou no meio do caminho e os pássaros comeram, no segundo; jogou num solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda, porem veio um sol forte e queimou a planta por falta de raízes, no terceiro lugar; jogou no meio de espinhos, estes cresceram e sufocou a planta, no quarto lugar; jogou em terra boa, deram frutos, muitos frutos.
Se você quer dicas preciosas para a resposta, leia entre os versículos 18 e 23, do mesmo capítulo 19 de Mateus. Quem sabe a resposta estimule você a assumir verdadeiramente a sua vocação cristã.