domingo, 17 de março de 2013

Vamos "Esquentar" a crítica a programas seculares que aborda a temática das religiões?




‏Leniéverson Azeredo Gomes


Lá vou eu parecer do Contra, assim me sinto um personagem da Turma da Mônica. Todo mundo ou quase todo mundo deve ter visto o programa "Esquenta", da Rede Globo hoje, dia 17 de março. Cá estava eu, enquanto usava o computador, ouvia e via o programa que num determinado bloco abordou questão da "intolerância religiosa". Lá estava o Padre Omar, da Arquidiocese do Rio de Janeiro e o Leandro Souza, vocalista do “Frutos de Medjugore”, que falaram sobre a Jornada Mundial da Juventude. Muito curioso, quando alguém fala de que no Brasil há uma intolerância religiosa. Vamos ao primeiro ponto, no Brasil, o termo correto são divergências doutrinais., que alias é uma característica, igualmente humana, muitos de nós pensamos diferente sobre um mesmo assunto.
Não vejo nada de anormal. Tem algumas religiões protestantes sérias que anunciam o Deus, que se fez homem para morrer numa cruz e há falsas igrejas, que se chamam de seitas, que exploram a fé das pessoas para se enriquecerem. Como descendente de africanos, eu sempre respeitei as religiões de matizes africanas, mas isso não obriga a concordar com tudo que está ali. Da mesma forma, que não vejo com bons olhos o sincretismo religioso que existe na Bahia, por exemplo.
Segundo ponto, a apresentadora do programa fez uma pontuação um tanto equivocada e temerária, as Igrejas Cristãs, não perseguem homossexuais. O Cristianismo, não aceita a prática homossexual, mas  ama o homossexual, é diferente. É um principio defendido há mais de 2000 anos. Não há nenhuma prova evidente que alguma igreja cristã, bateu ou mandou espancar algum homossexual. Se alguém tiver uma prova disso, que mostre. A mídia secular tem agido a todo tempo com o objetivo de transformar o cristianismo e o cristão autêntico, como se fosse algo do “mal” e a mídia que se arvora  professora da disciplina da ‘mente aberta’, do “bem”.
O Pastor Marco Feliciano, Silas Malafaia e o nosso Papa Francisco, já demonstraram que são contra o casamento gay, por isso faz parte de um dos princípios basilares do cristianismo - leia-se Teologia Moral. E é bíblico, podem até manipular a Palavra de Deus e chamar interpretes picaretas e militantes gays, para dizer o contrário, mas é isso.
O programa não abordou - e creio que foi de propósito - as ameaças de morte, xingamentos, calúnias e difamação, tanto na vida real, como nas redes. As quais lideranças católicas e protestantes tem sofrido no Brasil, por se manterem convictos nas suas posições frente temas considerados por muitos como 'polêmicos', mas que para nós cristãos não são.
Em terceiro é último lugar, o Deus único não é o Samba, como a apresentadora falou, Deus é só Deus e nada mais. Nestes programas, o misto de superficialidade e desconhecimento no enfoque sobre temas religiosos a gente sente o cheiro longe.

Em seu primeiro Ângelus, o Papa Francisco destaca a 'misericórdia e a paciência de Deus'.




Cidade do Vaticano, 17 mar (EFE).- O papa Francisco rezou neste domingo, da janela do apartamento papal, que tem vista para a praça de São Pedro, o primeiro Ângelus de seu pontificado, no qual lembrou suas raízes com a Itália e destacou a misericórdia e a paciência de Deus.
O pontífice voltou a explicar que escolheu ser chamado de Francisco em homenagem a Francisco de Assis, frade italiano, o que reforça suas relações com o país. Além disso, sua família procede do norte da Itália.
Durante a reza, o líder religioso afirmou que Deus 'jamais se cansa' de perdoar os homens e que se Deus não perdoasse, o mundo 'não existiria'.
Diante de milhares de pessoas, que abarrotaram a Praça de São Pedro, o papa exaltou a misericórdia e a paciência de Deus e fez uma crítica dizendo que são os homens que se cansaram de pedir perdão. 'Um pouco de misericórdia muda o mundo, o torna menos frio e mais justo', declarou.
Dezenas de milhares de pessoas acolheram Francisco com uma prolongada salva de palmas quando saiu à janela de seu apartamento. Os presentes, entre eles milhares de crianças, exibiram bandeiras de vários países, algumas argentinas, país de origem de Francisco, assim como do Brasil e do Vaticano. EFE

Presidente americano Barack Obama é chamado (com razão) de Marxista por setores conservadores dos Estados Unidos

Homem segura cartaz onde se lê: primeiro eles vêm para o seu cérebro, depois eles vêm para as suas cédulas de votação, na CPAC, no National Harbor / Nicholas KAMM/AFP
Conservador americano segurando um  cartaz com o dizer: "The Walking Dead - zumbis do Obama em desfile - Primeiro eles vem para os seus cérebros...depois eles vem para as suas cédulas eleitorais. 


(Associated France Press – AFP) Barack Obama é um marxista reservado; a liberdade, a autonomia e o 'American way' estão sob ataque e o governo federal conduz uma campanha para doutrinar as famílias. Essa é a opinião da CPAC, a Conferência de Ação Política Conservadora, reunião anual de conservadores 'de raiz', que representa um encontro de ativistas fervorosos para trocar opiniões sobre casamento entre homossexuais, armas, aborto e economia.
O que une muitos participantes é a ideia comum de que o governo Obama e os democratas se dedicam a uma campanha para corroer suas liberdades de religião, suas escolhas de consumo, sobre armas e a economia.

Marxista

Em um pequeno estande montado no saguão da conferência, Cliff Kincaid, de 58 anos, do grupo de vigilância 'Accuracy in Media' (Precisão na Mídia, em tradução livre) vendia e distribuía livros e folhetos argumentando que Obama foi criado como comunista e que, consequentemente, é um presidente marxista.
"Ele emprega muito da retórica da luta de classes marxista a fim de dividir e polarizar o povo americano", argumenta Kincaid.
"As liberdades não desapareceram completamente, nós ainda temos alguns direitos da Primeira Emenda", acrescentou, em alusão à liberdade religiosa, de discurso e reunião, garantidos na Constituição americana.
"Mas ele diminuiu o poder dos Estados Unidos internacionalmente, ele apoia grupos como a Irmandade Muçulmana, no Egito, e no Oriente Médio, que são antiamericanos"

América sitiada

A visão de uma América sitiada é um tema recorrente na CPAC, onde é difícil dar alguns passos sem ser confrontado com um panfleto, um pôster ou uma camiseta alertando para o declínio dos Estados Unidos.
O filme "America at Risk" (América em risco, em tradução literal) era exibido em uma sala, enquanto em outra, um grupo distribuía "The Ultimate Obama Survival Guide" (O Guia de sobrevivência a Obama), que ensina aos conservadores "como sobreviver, ter sucesso e prosperar durante o Obamageddon", uma brincadeira com o nome do presidente e a palavra Armagedon, que significa o fim do mundo.
No palco revezavam-se palestrantes como o candidato republicano à Presidência em 2012 Mitt Romney e seu vice, Paul Ryan, e a candidata a vice republicana em 2008 Sarah Palin.
Em sua fala, Palin alfinetou o presidente. "Nós não temos liderança em Washington", criticou a ex-governadora do Alasca e companheira de chapa de John McCain.
"Sr. presidente, nós admitimos, o senhor venceu, aceite isso. Agora deixe de lado o teleprompter e faça seu trabalho!", afirmou, criticando o que ela disse ser uma administração mais voltada para a performance perante a TV do que para a ação.
"Barack Obama prometeu chefiar a administração mais transparente que já existiu. Barack Obama, você mente", emendou.

Minorias

Nos discursos, as minorias, como os negros e os hispânicos, além dos pobres, despertaram uma fascinação particular.
Crystal Wright, editor do site conservativeblackchick.com, acusou os democratas de tentar construir uma "cultura de dependência".
"Um programa de governo não pode substituir um pai e uma mãe em casa, mas eles são vendidos e anunciados como se pudessem", disse Wright.
A escritora e blogueira conservadora Kate Obenshain disse que Obama tentava semear a discórdia, enquanto simultaneamente destituía as mulheres do direito de portar armas.
"O objetivo de Obama é nos desativar, evitar que todo mundo nos ouça para que ele possa levar adiante sua agenda radical", criticou.
"Eles querem tirar o nosso direito de nos igualar aos homens ao tirar nosso direito de portar armas e particularmente de portar uma arma semiautomática, de que eu, francamente, preciso", afirmou.

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Nota do Blog - Eu também sou conservador de direita, só que do Brasil, é claro. Os conservadores americanos foram bastantes certeiros no ponto de vista deles. Sim, reinventaram a roda, por que disseram o óbvio: O presidente Barack Obama é chamado de Marxista, mas a questão é que o presidente americano é o da modalidade enrustida, que tem medo de 'sair do armário' e confessar que é um.Embora, como sabem não sou simpatizante coisíssima nenhuma de regimes cubanos, chavistas bolivarianos e outros tipos de regimes comunistas  não consigo entender como um presidente, como o Obama, que segue - sem admitir - ideologias socialistas pode manter embargo econômico a países como Cuba, por exemplo. 
Obama tem prosseguido, além disso, com sua agenda, tal e qual, os regimes políticos que segue a cartilha do Karl Marx, que trata negros, mulheres, drogados, gays, usuários de drogas, dentre outras coisas como classes oprimidas e necessitantes de direitos, além de medidas assistencialistas . Recentemente, o presidente americano pediu a Suprema Corte Americana - equivalente ao nosso STF - para rever o dispositivo que proíbe o casamento gay.
Enquanto isso, a economia do país em crise, busca apoio no congresso para não ir à bancarrota - leia-se recessão.Ao invés de se preocupar com a maioria da população, tem dado mais destaque as tais 'minorias". Não é o que está se vendo em países da América Latina, como o Brasil. Lá como cá, não é?