Leniéverson Azeredo Gomes

“Como são
grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!” O refrão
do salmo responsório 97, descreve aquilo que o Senhor Deus é e deseja ser em
nossas vidas. Deus é o grande “Rei das Nações” (Ap 15,3b) , “Todo-Poderoso” (Ap
15,3b), Santo (Ap 15, 4b) aquele que
“nos leva a caminhos justos e verdadeiros”(Ap 15,3b). “O Senhor, de fato, fez
conhecer a salvação, e as nações, sua justiça, pois quer sempre nos recordar o
seu amor sempre fiel pela casa de Israel” (Sl 97).
Deus é fiel
com Israel, ou seja, Ele é fiel com cada povo, de cada nação, desta terra. Mas
a fidelidade do Senhor conosco, ao passo que é exigente, é condicionada,
também, a “glorificação e o temor” (Ap 15,4) a Ele. Temer a Deus, não significa
ter medo, mas sim reconhecer Sua grandeza em nossas vidas e, reconhecer também
que Ele faz prodígios (maravilhas) (Sl 97).
Vejamos
amados, seguir esse Amor que nos constrange, não é fácil. O evangelho de hoje,
situado em Lucas 21, 12-19. Pontua-nos que o seguidor de Cristo, por essência
será “preso e perseguido; será entregue a autoridades civis por causa da
palavra revelada” (v 12). E que, além disso, será entregue até mesmo pelos
próprios pais, irmãos, parentes e amigos, provocando até mortes por isso.
Todos serão
odiados por causa do nome do Sagrado. No texto de Lucas, Jesus conta toda essas
realidades aos seus discípulos, não para amedrontá-los, mas para dizer que,
todo aquele que anuncia a palavra d´Ele, que prega as nações o nome santo do
Senhor, será contradição na sociedade, de tal forma que será perseguido pelos
inimigos do evangelho.
Cristo
estimula aos discípulos, mas quer estimular a mim e a você, a não se desesperar
por causa disso, ou seja, a não perder “um só fio de cabelo da cabeça” (Lc 21,
18) e “permanecer firmes” para ganhar a recompensa pela perseverança e,
igualmente, também a fidelidade.
Ele “quer e
deseja testemunhar a fé do povo” (Lc 21,13), e
para comprovar isso, o Senhor irá “julgar a terra inteira, o universo
com justiça e as nações com equidade” (Sl 97).
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