domingo, 18 de julho de 2010

16ª Semana do Tempo Comum - segunda-feira – 19 de julho.

Moisés, o profeta, por chamado divino, libertou o povo hebreu que tinha sido escravizado pelo faraó do Egito. A leitura de Miquéias 6,1-4.6-8 nos lembra essa narrativa pascal do livro do Êxodo 14,5-25. O profeta foi duramente criticado pelo povo hebreu por julgarem “abandonados” por Deus. Afinal, eles o questionavam “Não seria melhor nos deixar no Egito? Deixa-nos servir os egípcios! É melhor ser escravo dos egípcios a morrer no deserto” (Ex 14,12). No entanto, o Pai sempre os orientavam, através de Moisés, a não desanimar, não temer e continuarem a trilhar o caminho da libertação até a Terra Prometida.
Assim como o povo hebreu no deserto, o Pai nos estimula a sairmos do jugo (prisão) do pecado e buscarmos a trilhar o caminho. Moisés pela unção divina, abriu o Mar Vermelho para que os hebreus pudessem passar e o fechou para que os inimigos não pudessem atingi-los. (Ex 14,21-22). Podemos deliberar que o Criador pelo poder do Teu Espírito, os ajudava a transpor todos os obstáculos que impedem de correr para a vida de santidade.
Não podemos esperar que Deus faça uma grandiosa ação para compreendermos o seu sinal. O verdadeiro simbolismo da presença d´Ele não está em eventos alegóricos como descrito na passagem em que Jonas foi engolido pela baleia e dentro dela ficou três e três noites (Mt 12, 40-42); está na ressurreição de Jesus no terceiro dia.
Nos dias de hoje, Deus também nos convida a enxergar a nossa vida.Ele quer nos libertar do jugo do pecado.Basta apenas aceitar que, em nossas vidas, há estruturas que nos aprisionam.
Assim como os Hebreus podemos achar que a trilha de santidade, não seja tão melhor quanto o nosso pecado de estimação, pois Deus é maior que Jonas e maior

Convite para a oitava edição do Segue-Me- Chamados a Vida.

Amigo,

Você e sua família estão convidados a participar de um dos maiores encontros da Diocese de Campos: 8º Segue-me Chamados à vida, que traz neste ano o lema “Arrependa-te e retorna ao primeiro amor". Serão três dias de adoração e comunhão: de 23, 24 e 25 de julho no Ciep de Ururaí, em Campos.

Para se inscrever, basta ir à paróquia de Santo Antônio, no Jardim Carioca, ou na Livraria Diocesana no centro.

O retiro é realizado pela Comunidade Missão Malaquias, fundada pelo padre Paulo Henriques Barreto. A oitava edição do Segue-me contará com a participação da cantora Olívia Ferreira, do cantor Fabiano de Oliveira, além da Missão Novo Ardor.

Nas celebrações, presenças confirmadas do padre Paulo Henriques, Padre Giovanni, do bispo de Campos Dom Roberto Gomes Guimarães e de diversas comunidades católicas.

Nós, consagrados, vocacionados e amigos da Missão Malaquias esperamos por você!



“Arrependa-te e retorna ao primeiro amor" Apocalipse 2,5b

16ª Semana doTempo Comum - Escolher a melhor parte

Do site Ecclesia Una

Neste Domingo somos chamados a contemplar Cristo e ouvi-lo em suas palavras. No evangelho é muito bem representada esta ação na figura de Maria, que põe-se aos pés de Cristo para escutá-lo e, ouvindo os ensinamentos do Mestre, se dispõe a fazer sua plena vontade, põe-se em atitude de serviço. Na primeira leitura é caracterizada a figura de Abraão, que serve ao Deus todo poderoso, e sugestiva e intrigante é a figura dos homens que apresentam-se a ele: três homens, representando as três pessoas da Santíssima Trindade.

Assim como Abraão, nós somos convidados a este constante ato de serviço: Humilhar-se diante de Deus, chorar nossas mágoas e pecados, reconhecermo-nos indignos de tamanha misericórdia, para que desta forma ela se manifeste em profusão.

Mas, se por um lado temos a figura de Maria, que põe-se a serviço e está em constante atenção para a mensagem de Jesus, por outro lado temos a figura de Marta, que ocupada com os afazeres da casa, não colocou-se aos pés de Jesus para compreender sua mensagem salvífica. Jesus então lhe diz: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada” (Lc 10, 41-42).

Fico pensando como estas palavras de Jesus incidem tão fortemente na sociedade hodierna. Quantas vezes os afazeres deste mundo “sufocam”, por assim dizer, o que realmente é essencial em nossa vida. E não seria extremismo meu dizer que o único essencial em nossa vida é Deus. Não precisamos nos ater a coisas supérfluas, desnecessárias, às quais não nos trará nenhum bem espiritual.

Sei muito bem quão difícil é falar e, mais ainda, combater o espírito de extravagância e de consumismo que este mundo relativista propõe. Porém, urge cada vez mais alto a nós cristãos, tomarmos ciência deste dever e pô-lo em prática. Mesmo que seja o mundo um instrumento de perseguição, mas quem está sob a proteção de Deus, quem se põe sob sua segurança e quem deseja cumprir sua vontade, será sempre amparado por Ele e poderá anunciar, sem nenhum temor, as diversidades de ensinamentos às quais nós devemos combater com o Santo Evangelho e o ensinamento da Santa Mãe Igreja.

Colocar-se aos pés de Cristo é, também, estar em adesão com os seus ensinamentos; e os deixados por Ele para a Sua Igreja. É saber da necessidade de estarmos sempre atuantes, combatendo as forças do mal. Dirá Pascal: "Cristo morreu de braços abertos, para que nós não vivamos de braços cruzados." E quantos, infelizmente, cruzam os braços e esquecem-se da missão à qual são chamados.

São Paulo irá dizer na segunda leitura: “Alegro-me de tudo o que já sofri por vós e procuro completar em minha própria carne o que falta das tribulações de Cristo, em solidariedade com o seu corpo, isto é, a Igreja. A ela eu sirvo, exercendo o cargo que Deus me confiou de vos transmitir a palavra de Deus em sua plenitude: o mistério escondido por séculos e gerações, mas agora revelado aos seus santos” (Cl 1, 24-26).

Ora, se até Paulo servia a Igreja, quem são hoje tais pessoas que, injustamente, atacam a Igreja e buscam ferir a integridade de seu corpo? Nosso Senhor confiou a Igreja a missão de perpetuar a sua presença na terra, de prefigurar o Seu Reino vindouro, ao qual ansiosos esperamos. Quantos dizem que a Igreja deve ser “reformada”, que é antiquada, retrógrada? Ao invés de reformar a Igreja, reformem seus corações que se fecham a Jesus e à palavra imutável que Ele deixou à sua Igreja.

Peçamos à Virgem Maria o dom da escuta e da humildade, para que, também nós, possamos colocar-nos aos pés de Cristo e escolhermos a “melhor parte”, a qual nem o mundo poderá tirar-nos. T

Fraternalmente em Cristo Jesus e Maria Santíssima!