segunda-feira, 30 de julho de 2012

Padre deixa Brasil e visita Síria para ajudar vítimas dos conflitos



Do Site "O Católico" com comentário do blog

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Enquanto milhares de pessoas deixam a Síria por causa dos conflitos que afligem o país, há algumas que se sentem motivadas a visitar a região e dar seu apoio material e espiritual às vítimas.
É o caso do padre George Rateb Massis, que nasceu na Síria, lá foi ordenado sacerdote, deixou sua família, sua terra e veio em missão para o Brasil, onde está há oito anos e atualmente é pároco da Igreja Sagrado Coração de Jesus dos Siríacos Católicos, em Belo Horizonte (MG).
O sacerdote partiu para a Síria nesse domingo, 29, e deve permanecer no país por um mês, com uma significativa motivação: “Minha visita à minha terra Síria é para que seja um presente diante da situação do meu país, e para entrar em comunhão com minha família, amigos, padres, bispos, o povo sírio em geral, sejam eles cristãos ou muçulmanos, porque na Síria somos todos sírios debaixo do sol da Síria”.
Em entrevista ao noticias.cancaonova.com, Padre George conta que leva toda preocupação dos imigrantes, dos árabes sírios que moram no Brasil e pretende ver uma imagem verdadeira da situação, pois, segundo ele, as notícias que chegam do país muitas vezes são exageradas e não transmitem a pura verdade.
Muitas pessoas da Síria perderam suas casas e estão alojadas em escolas e igrejas. É o caso da aldeia de padre George, onde a situação está tranquila, mas como está localizada nas proximidades de Homs, cidade com os maiores conflitos, está acolhendo os refugiados.
A Arquidiocese de Belo Horizonte lançou uma campanha em prol da Síria, por tempo indeterminado, para ajudar as pessoas que estão nesses lugares de maior conflito. Padre George já levou a coleta das Missas do domingo, 22, que foram doadas pela arquidiocese para o povo sírio. “Nós estamos levando umas ajudas para eles realmente se sustentarem com algum tipo de alimento e remédio”.
O sacerdote agradece toda a generosidade dos brasileiros e o zelo pelos irmãos da Síria, e afirmou que “espera que esse gesto fraterno traduza um grande amor entre os brasileiros e o povo sírio”.
Comentário do Blog: Mais uma prova do trabalho social da Igreja Católica pelo mundo.Por quê há tantos recalcados que atiram pedras na Igreja de Cristo, sem conhecê-la. Somente uma mente intolerante para tal coisa.

Pontifício Conselho para a Cultura dedica revista ao envelhecimento

Rádio Vaticano


Cidade do Vaticano (RV) – O envelhecimento é o tema principal da última edição da revista Cultura e Fé, publicada pelo Pontifício Conselho para a Cultura, que se propõe apresentar diversos olhares sobre a pessoa idosa.
O crescimento positivo da esperança de vida e a diminuição da natalidade “provocam desequilíbrios intergeracionais”, sublinha o bispo português Dom Carlos Azevedo, que assina o editorial.
O delegado do Pontifício Conselho presidido pelo Cardeal Gianfranco Ravasi salienta que a participação ativa dos idosos na vida social e familiar “assume na cultura um peso sobre o qual é preciso refletir”.
O responsável considera que há duas perspetivas que merecem ser analisadas: “a cultura do idoso no que respeita ao seu próprio envelhecimento” e a “mentalidade social predominante” sobre a pessoa idosa.
A redação de Ecclesia pediu contributos a especialistas de diversas disciplinas sobre “a arte de envelhecer”, baseados na colaboração que os anciãos podem prestar na construção da comunidade, bem como sobre as dimensões psicológicas e espirituais da vida tendo em conta a aproximação da terceira idade.
A sociologia mostra como os idosos são vistos nas diferentes sociedades: “A tradição africana resiste ainda à mentalidade pragmática e produtivista da Europa”, onde os “cálculos economicistas colocam à margem a sabedoria da experiência”, acentua Dom Carlos Azevedo.
“O modelo da eterna juventude ganha terreno no dia a dia e ignora o desenvolvimento interior, não obstante a novidade da experiência que o envelhecimento pode trazer, ainda que seja assinalado pela perda de capacidades e da perceção dos limites”, acrescenta.
A teologia olha para o envelhecimento como o “cumprimento da vida, distinguindo entre o declínio físico e o crescimento do espírito”, ao mesmo tempo que realça “a importância da vida espiritual vivida enquanto acolhimento da terceira idade como uma bênção”.
“A espiritualidade cristã sustenta a aceitação dos limites, a reconciliação com a vida relida e a preparação para o encontro com Deus”, aponta o responsável de 58 anos, observando que uma cultura sã é chamada a ver no envelhecimento “a beleza da tranquilidade, da ternura e do silêncio, e não apenas a aspereza da doença e da solidão”.
(RB/Ecclesia)