quarta-feira, 6 de março de 2013

Dia Mundial das Comunicações é tratado na reunião do Conselho Permanente


DMC2013CNBB - Dom Dimas Lara Barbosa, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, fez um breve relato sobre o significado do 47o Dia Mundial das Comunicações, 12 de maio de 2013, que já recebeu do Papa emérito, Bento XVI, uma mensagem especial.
“Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização” é o tema deste ano. Dom Dimas, na apresentação da Mensagem, recorda que Bento XVI considera que “o desenvolvimento das redes sociais estão contribuindo para a aparição de uma nova ágora, de uma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões, e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade”.
Dom Dimas também enviou uma carta a todas as dioceses do Brasil para informar e animar a celebração do Dia Mundial das Comunicações. Nesta carta se comunica que cada diocese vai receber um exemplar da Mensagem do Papa para ser enviado às comunidades de modo que se possa dar ênfase ao dia mundial de forma festiva e celebrativa e, desse modo, aprofundar uma verdadeira cultura de comunicação.

A seguir, a íntegra da carta:

Aos Senhores
Cardeais, Arcebispos e Bispos da Igreja no Brasil
Em suas sedes

Prezados irmãos no episcopado,

A Editora “Paulinas”, atendendo às solicitações da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, publicou, como cortesia, o livreto para o Dia Mundial das Comunicações com uma tiragem de 15.000 exemplares. Esses livretos serão encaminhados às diversas (Arqui) Dioceses, em quantidade proporcional ao número de Paróquias de cada uma. Pedimos que eles sejam direcionados aos senhores Párocos ou Administradores Paroquiais, ou às equipes de comunicação ou liturgia das diversas Paróquias ou Comunidades, para que possam, com a mensagem do Santo Padre, organizar a Liturgia do dia, e outras atividades comemorativas ao Dia Mundial das Comunicações.
O livreto contém, além da mensagem do Papa, uma reflexão de Dom Luiz Mancilla Vilela, sugestões de como celebrar o Dia Mundial das Comunicações e uma relação de todos os temas já abordados nessa mesma circunstância ao longo da história. E é desejo do Santo Padre que o Dia Mundial para as Comunicações seja celebrado em todas as Igrejas de forma participativa, reflexiva e celebrativa, para que cada vez mais os cristãos desenvolvam uma consciência crítica frente aos meios e processos de comunicação.

Muito obrigado por sua atenção. Desejo a todos muita alegria e paz no Senhor.

Fraternalmente,


Dom Dimas Lara Barbosa
Arcebispo de Campo Grande
Presidente da  Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação



Pe. Clovis Andrade de Melo
Assessor de Comunicação Social


Ir. Élide Maria Fogolari
Assessora de Comunicação Social

Participe desta campanha contra a cristofobia


Eu, Leniéverson, encontrei essa campanha feita pelo povo dos "Jovens Sarados de Piumhi-MG" no Facebook, e, resolvi aderi-la. 
Leia a mensagem e veja a nota deste blog.


ATENÇÃO CRISTÃOS EM GERAL:

Que coisa nojenta a articulação da esquerda imoral do nosso país contra a indicação do Dep. Marcos Feliciano (PSC) para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
PT, PSOL, PC do B e Companhia, os mesmos que defendem aborto, divórcio, eutanásia, casamento gay, controle da mídia, o fim do ensino religioso, além de outras leis imorais promovem um Ataque constante ao Cristianismo no Brasil e a Família Natural criada por Deus, agora em nome dos "Direitos Humanos" querem vetar a legítima indicação do Deputado.
Não estou aqui a defender o pastor Marcos Feliciano de quem tem muitas discordâncias doutrinárias. Estou aqui defendendo que um conservador possa ser presidente de uma comissão dessa relevância e conservar sim os diretos das minorias, mas sem atropelar e impor a grande maioria desse país que é sim Conservador. Que é Laico, mas também é de maioria absoluta cristã. QUERO CONSERVADORES em todas as comissões do Congresso para Conservar a Vida, a Família, a liberdade religiosa e todos os Valores Cristãos. O Estado é Laico e não laicista, pois seu povo é Cristão e o poder emana do povo, no regime democrático da maioria.
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Nota do Blog: Há uma petição para que ele seja confirmado na presidência da Comissão de Direitos Humanos.Clique aqui para participar. Eu, particularmente, tenho muitas discordância desse cara em matéria teológica, mas não deixo de me sensibilizar com essa ação fascista e de intolerância de natureza cristofóbica. 

Cantar liturgicamente os mandamentos de Deus






Além de escrever há 12 anos como jornalista católico, eu, Leniéverson Azeredo Gomes, toco e canto na Igreja há, pelo menos 15 anos, então quero partilhar dicas preciosas de como escolher cantos litúrgicos para a Santa Missa.



 Há uma canção católica muito conhecida cujo título é “Feliz o homem que ama o Senhor e segue o Seu mandamento”. As musicas cristãs são pontes que ligam o ser humano a Deus. O canto divino, sobretudo o da modalidade litúrgica, deve ser intimamente ligado a todas as fases ou etapas da celebração da santa missa. Santo Agostinho, um dos Padres da Igreja, por exemplo, afirmava, de forma segura, que: “aquele que canta, reza duas vezes”. O que é uma verdade.
Assim, como em qualquer tempo litúrgico, a música que cantaremos durante a celebração da Santa Missa, precisa ser algo ligado intrinsecamente ao nosso desejo de nos elevar cada vez a Deus. As passagens litúrgicas de hoje nos propõe que devemos ser cumpridores dos mandamentos da Lei de Deus. Que tal, musicista, escolher cantos que sejam intimamente ligados à ação litúrgica, como assim recomenda o documento eclesial Sacrossanctum Concilium? Aqui será estabelecida uma interligação entre a explicação dos textos litúrgicos com a escolha de cantos –  sem explicitar nomes de hinos - para certas partes da Santa Missa.
Vejamos nós, lá a primeira leitura, retirada do livro do Deuteronômio 4, 1.5-9, já nos apresenta a seguinte e precisa recomendação: “E agora, ó Israel, ouve as leis e os preceitos que hoje vou ensinar-vos. Ponde-os em prática para que vivais e entreis na posse da terra que dá.” (v.1). É recomendável que o canto de entrada, logo de cara, leve-nos a perguntar e faça as pessoas se perguntarem: Eu estou sendo fiel aos mandamentos desse Deus, que é o centro dessa celebração eucarística que se inicia? Eu me proponho a seguir, quase que à risca aquilo que o Senhor me pede? São perguntas sábias e, ao mesmo tempo, a partir da vida de oração, Deus irá via unção dar essa resposta tão almejada.
É autêntico dizer, igualmente, que obedecer aos mandamentos é um gesto concreto de amor ao Pai. Todo sinal de demonstração de obediência é provar que temos um dom muito especial. Ora, o texto do Deuteronômio, expressa dessa forma, um desejo divino: “ensineis-vos e ordenações, conforme o Senhor, meu Deus, me ordenou, a fim de as praticardes na terra que ides possuir. Observai-as, praticai-as, porque isto vos tornará sábios e inteligentes aos olhos dos povos, que, ouvindo todas essas prescrições, dirão: eis uma grande nação, um povo sábio e inteligente”. (v.5-6)
A canção da apresentação dos santos dons, mais conhecida como canção do ofertório, precisa estar ligada ao desejo de mostra a todos sobre a vontade de ofertar o amor a Deus, apresentar ao Pai o dom da fé, mas ao mesmo tempo, queremos demonstrá-la com obras, dentro de uma visão proposta por São Tiago. Oferecer ao Pai Criador a nossa fé com obras, é uma forma de mostrar que estamos desejosos em viver sob a cobertura, sob o mandamento d´Ele.
No entanto, esse raciocínio não deve ser um exercício isolado e individual, tem de ser uma ação coletiva, irmanada e, que com essa sintonia, Deus possa ver um povo vivendo em comunhão os seus mandamentos. Afinal, “haverá, com efeito, nação tão grande, cujos deuses estejam tão próximos de si como está de nós o Senhor, nosso Deus que o invocamos?. Qual é a grande nação que tem mandamentos e preceitos tão justos como essa lei que vos apresento hoje?", (v.7-8).
Portanto, quando escolhemos um canto para comunhão, por exemplo, é preciso remeter e desenvolver na comunidade a alegria de estar juntos, não só para estar recebendo de forma grupal a eucaristia, mas sim, unidos poder experimentar o “Pão da Palavra”, o alimento sólido da alma, que sustenta o nosso ser cristão. E mais: “ensinar [através das canções] aos filhos, e aos filhos dos filhos (netos)”(v.9) esses ensinamentos. Dessa forma, poderemos ser considerados e declarados “grandes no Reino dos céus”.(Mt 5.19b).
Cante a missa com essa certeza e com esse desejo de viver e ensinar a Assembleia de Fiéis , com as canções, que seguir o mandamento da lei de Deus, não é um peso, mas sim um conforto.