quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dia Mundial das Comunicações mobiliza as dioceses do Brasil

CNBB

Jornalistas, radialistas, comunicadores vão se juntar a comunidade da Ascensão do Senhor, no Centro Administrativo da Bahia para celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais, na arquidiocese de Salvador (BA). A programação começa com uma missa presidida pelo padre Manoel Filho, coordenador arquidiocesano de comunicação. Na sequência haverá um café da manhã.

Em outras comunidades da arquidiocese, o dia das comunicações também será celebrado. Na paróquia Nossa Senhora da Luz, no bairro da Pituba, haverá um Encontro de Comunicação reunindo paroquianos e fieis de comunidades. À tarde do dia 4 será um momento para os membros das pastorais e movimentos refletirem a carta do papa para os comunicadores e participarem de oficinas de comunicação. Os participantes poderão escolher entre quatro opções de temas: fotografia, redes sociais, texto jornalístico e novas regras ortográficas. O evento é coordenado pela Pastoral de Comunicação paroquial e todos os agentes de comunicação estarão envolvidos na atividade.

Já na Paróquia São Gonçalo do Retiro, a maior da arquidiocese de Salvador, no dia 5, os agentes de comunicação farão celebrações nas comunidades. As missas usarão elementos da comunicação e serão ocasiões para louvar as conquistas da Pascom na arquidiocese. A realidade local de cada grupo é que definirá os horários das missas.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais sempre é celebrado na festa da Ascensão do Senhor, quando a Igreja lembra a missão deixada por Jesus para os cristãos: “Ide pelo mundo e evangelizai”. Anualmente, para esta ocasião, o papa escreve uma carta refletindo o valor e os desdobramentos da comunicação no mundo contemporâneo e na Igreja. Para 2011, o tema proposto pelo papa foi “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”.

Sancionada nova Constituição da Hungria reconhecendo a vida desde a concepção

A paz de Cristo e o amor de Cristo, essa matéria abaixo foi comentada no programa do professor Felipe Aquino, na Canção Nova, fiz uma “caça” no Goggle e quis partilhar com vocês, além de reverberar nos outros posts.

Sancionada nova Constituição da Hungria reconhecendo a vida desde a concepção
Samantha Singson
NOVA IORQUE, EUA, 5 de maio de 2011 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — Na semana passada, Pal Schmitt, presidente da Hungria, sancionou em lei uma polêmica nova constituição que inclui uma cláusula para a proteção da vida dos bebês em gestação “desde a concepção” e a definição do casamento como entre um homem e uma mulher.
Embora a nova constituição tivesse sido aprovada com facilidade no Parlamento da Hungria pela maioria governista, a aprovação ocorreu sem a participação do pequeno partido de oposição que saiu do Parlamento antes da votação. O Conselho da Europa, funcionários da ONU e organizações não governamentais estão também questionando a legitimidade da nova Constituição à medida que a polêmica continua a se alastrar furiosamente por causa do conteúdo e processo pelo qual foi aprovada a Constituição.
Os grupos que defendem o direito de fazer aborto estão direcionando seus ataques contra o Artigo 2, que declara: “A vida do feto será protegida desde a concepção”. A empresa legal pró-aborto Centro de Defesa aos Direitos Reprodutivos, junto com a Anistia Internacional, está fazendo campanhas contra a cláusula, dizendo que levará a restrições no acesso ao aborto mediante reforma legislativa ou desafio constitucional.
A Anistia Internacional e muitos grupos homossexuais criticaram fazendo muitas críticas porque a constituição excluiu a orientação sexual das bases protegidas de discriminação e a cláusula que protege a definição do casamento porque poderia servir como base para proibir os “casamentos de mesmo sexo”, que eles argumentam viola os padrões antidiscriminação da Europa.
Além das questões sociais, os críticos deploram o que chamam de falta de transparência e o curto período de tempo de nove dias em que a Constituição foi aprovada no Parlamento.
O Conselho da Europa incumbiu especialistas constitucionais com a tarefa de revisar a nova lei. Os especialistas da Comissão Veneza, um órgão consultivo independente, estão prontos para viajar para Budapeste neste mês e fazer um relatório para mandar para a Assembleia do Parlamento do Conselho da Europa para tratar das questões envolvendo o processo da elaboração da constituição.
Friday Fax de C-Fam fez a primeira reportagem sobre a Comissão de Veneza em 2008. A Comissão teve um papel de muito destaque no processo constitucional do Kosovo, promovendo com pressões uma versão preliminar da constituição que removeu toda proteção à vida dos bebês em gestação ao fornecer proteção apenas “a partir do nascimento”, incluiu a condição de não discriminação na base da “orientação sexual” e removeu referências a homens e mulheres em seu artigo sobre casamento. O parlamento do Kosovo acabou adotando a polêmica versão preliminar da constituição, mas removeu “a partir do nascimento” de seu artigo sobre direito à vida.
Roger Kiska do Centro Europeu para Lei e Justiça disse que estava “eufórico” com a nova Constituição da Hungria, chamando-a de uma vitória para a democracia, para a vida, para a família e para a Hungria. Kiska disse que considerou “vergonhosas” as tentativas feitas pelas instituições europeias de minar o governo húngaro, um governo majoritariamente aprovado pelo voto da população. “Espero que a Hungria permaneça forte em suas convicções porque o que está em perigo, a vida e a família, é um preço alto demais para se pagar simplesmente para se aplacar os burocratas de Bruxelas”.
O governo húngaro sustenta que a lei está inteiramente em sintonia com a carta fundamental de direitos humanos da União Europeia e argumentou que a reforma era necessária para se substituir o obsoleto documento “stalinista” que data de 1949. A nova constituição entra em vigor em 1 de janeiro de 2012.

Comentario do Blog: Em uma de suas ultimas declarações, o ex-presidente Lula, afirmou que o Brasil precisa fazer outra constituição, então me veio algumas perguntas:
- A partir do exemplo húngaro, qual é a chance (de 0 a 10) de isso poder ocorrer no Brasil?;
- Com a atual legislatura, teremos homens e mulheres que entendam a base histórica cristã?;
- Como a elite intelectual no Brasil, receberia essa questão?
- De que forma os meios de comunicação seculares (principalmente as quatro maiores abertas) reagiriam a isso?
- O STF e o STJ, como viria, a luz o direito a questão?
- Como as igrejas, sobretudo a nossa Católica, contribuiria para a manutenção disso?

Se alguem quiser propor outras perguntas correlatas, fiquem a vontade.Eu tenho minhas respostas.
Sds.