sábado, 22 de junho de 2013

Tarefa urgente relacionado ao seu ministério, obrigou o Papa Francisco a se ausentar de concerto por ocasião ao Ano da Fé.

Portal "Direto da Sacristia".



O Papa Francisco não participou do concerto por ocasião do Ano da Fé na noite deste sábado à noite, na Sala Paulo VI, no Vaticano. O Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella disse à platéia que o Santo Padre viu-se obrigado a desistir no último minuto, devido a uma tarefa urgente que não podia ser adiada.
O Santo Padre pediu ao Arcebispo Fisichella para expressar suas mais cordiais saudações aos participantes e seu agradecimentos para todos aqueles que contribuíram para a realização do concerto. Francisco lamentou também não participar com os presentes da execução da Nona Sinfonia de Beethoven. O Santo Padre permaneceu durante toda a tarde trabalhando nos seus aposentos na Casa Santa Marta.

Monsenhor espanhol faz uma relevante análise sobre a situação da Igreja Católica na contemporaneidade. Ou: Espero que esse texto mexa com o seu lado acomodado.


Monsenhor Juan Claudio Sanahuja*


A crise da Igreja é grave. Tenho a impressão de que não se esconde de ninguém que o cataclismo social – que afeta o respeito à vida humana e à família – tem essa triste situação como causa. Michel Schooyans afirma, sem nenhuma dúvida, que a Nova Ordem Mundial, "do ponto de vista cristão, é o maior perigo que ameaça a Igreja desde a crise ariana do século IV", quando, nas palavras atribuídas a São Jerônimo, "o mundo dormiu cristão e, com um gemido, acordou ariano".
(...) Soma-se à atitude vacilante de muitos católicos a ditadura do politicamente correto, muito mais sutil que as anteriores e que reivindica a cumplicidade da religião, uma religião que por sua vez não pode intervir nem na forma de conduta nem no modo de pensar. A nova ditadura corrompe e envenena as consciências individuais e falsifica quase todas as esferas da existência humana.
A sociedade e o estado excluíram Deus, e "onde Deus é excluído, a lei da organização criminal toma seu lugar, não importa se de forma descarada ou sutil. Isto começa a tornar-se evidente ali onde a eliminação organizada de pessoas inocentes – ainda não nascidas – se reveste de uma aparência de direito, por ter a seu favor a proteção do interesse da maioria".

*Além de ser sacerdote, claro, Monsenhor Juan Claudio Sanahuja, é jornalista e doutor em Teologia pela Universidade de Navarra (Espanha).