sexta-feira, 17 de maio de 2013

A novela Salve Jorge acabou, mas muito antes do folhetim da Glória Perez, a Igreja Católica já se preocupava com a questão do tráfico de pessoas. Leiam a reportagem feita pela Rádio Vaticano, em Nova Iorque, nesta sexta-feira:




Nova Iorque (Rádio Vaticano) – O tráfico de pessoas foi tema de uma sessão de debates do Conselho de Segurança da ONU.
Em Nova Iorque, o Observador Permanente da Santa Sé na ONU, Dom Francis Chullikatt, falou em especial dos progressos alcançados pelo Plano Global das Nações Unidas de Combate ao Tráfico desde que foi lançado, em 2010.
O Arcebispo reafirmou o compromisso da Igreja neste campo, e falou da necessidade do trabalho conjunto para derrotar esta prática “abominável e imoral”, “uma afronta à dignidade humana”.
Grande parte deste fenômeno, explicou Dom Chullikatt, nasce da mobilidade mundial, de pessoas que migram em buscas de melhores condições de vida. Mais do que escolha livre, se trata de uma necessidade. Nesta tentativa, porém, muitos acabam vítimas de redes de tráfico, em especial mulheres e menores, explorados sexualmente – fato que o representante da Santa Sé definiu como “escravidão moderna”.
Segundo o Arcebispo, o tráfico de mulheres para fins sexuais representa 58% dos casos registrados mundialmente – números que vêm crescendo nos últimos anos.
Os esforços para deter esse comércio, adverte, deve estar intimamente relacionado com a determinação para erradicar a pobreza e promover oportunidades econômicas mais equânimes.
“A Igreja Católica, por meio de suas instituições e agências ao redor do mundo, oferece assistência, cuidado e suporte a milhares de sobreviventes do tráfico humano. A Santa Sé considera o Plano Global das Nações Unidas como uma boa oportunidade para revigorar os esforços na luta contra esta chaga, de modo que as vítimas de hoje se tornem os sobreviventes de amanhã.”

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