Uma opinião sobre o caso do Padre Beto

Leniéverson Azeredo Gomes

O agora ex-padre Beto

E a estória do Padre Excomungado, hein, minha gente? Ainda tá dando pano para a manga e, ainda mais com a mídia tendenciosa as coisas estão rumando para uma situação de entendimento patético. No entanto, vamos lá a algumas considerações: quando se trabalha em qualquer empresa, ou se está nas forças armadas, o até faz parte de um cargo político eletivo, deve-se seguir regras, definidas em contratos ou estatutos. Na Igreja Católica é a mesma coisa. Para ser um bom católico, é preciso ser fiel a doutrina católica, que inclui o respeito aos dogmas, a intercessão dos santos, o respeito a Nossa Senhora, ao magistério da Igreja - principalmente ao Papa Francisco -, dentre outras coisas.

A Mídia tendenciosa e algumas pessoas no Facebook, na vida real, em comentários de portais de notícia, tem dito que a postura do Bispo de Bauru foi errada, porque Cristo amava as pessoas, sabia perdoar, dentre outras coisas. Afinal, segundo elas a Igreja vive a Idade Média, pois não muda seus dogmas. Não se ajusta a tal modernidade.

O agora ex-padre Beto em seus 14 anos de ministério, promoveu uma sucessão de heresias, ou seja, escolheu viver do lado negro da força.É verdade, que a Diocese de Bauru demorou demais para tomar uma decisão amparada no código de direito canônico, mas antes tarde, do que nunca. Deve-se também agradecer, também a mobilização nas redes sociais, principalmente a página de Facebook, "Padre Beto, converta-se".

A Igreja Católica não é democrática, não é o Congresso Nacional - que é a casa da Mãe Joana - é uma instituição que tem regras, tem princípios morais baseados, principalmente na bíblia, no Catecismo da Igreja Católica e no Código de Direito Canônico.

Muita gente não conhece isso e, por isso, acaba soltando um monte de besteiras, que chega a doer os olhos e os ouvidos. São pessoas carregadas de um modernismo e pensamento progressista sujo. Que usam a notícia da excomunhão para atacar a Igreja, para ofendê-la, para vilipendiá-la e difamá-la. É um povo que não entende que a Igreja Católica existe há 2000 anos e ela já passou por diversas provações e críticas, mas ela está de pé. As portas do inferno não prevaleceram nesta instituição bimilenar, e não vai prevalecer por causa de um grupo de tolos que se arvoram pertencentes de um Magistério Paralelo da Igreja. Devemos rezar para a pobreza de espírito dessas pessoas.

Ah!Sim! E os que seguem a heresia do tal agora ex sacerdote, vale aqui uma referência ao texto de Jeremias 17, 5:"Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço(...)". O que isso quer dizer, que essas pessoas estavam ali e vão correr atrás do homem e não de Jesus e da Doutrina.

Ficamos aliviados pela excomunhão, menos um herege nesta terra. O episódio do "Padre" Beto tem algo bem positivo. Nos ajuda a, principalmente nós católicos, percebermos que a Igreja tem regras, tem ordem, nada é solto, tudo é vinculado a conceitos éticos e morais. E mais, nos permite conhecermos, mesmo que de forma dolorosa, a doutrina deixada por Jesus.

Para terminar, que a Imprensa Secular saiba que o uso de títulos de matéria, como "Padre que ‘defende homossexuais’ é excomungado” , "Excomungado da Igreja Católica por apoiar gays, padre Beto declara renuncia (...)", "Igreja excomunga em SP padre que defendeu amor entre gays" e "SP: 'prefiro sair de cabeça erguida', diz padre que contestou Igreja", é de uma vigarice só. Já é de praxe dos meus colegas de jornalismo esse jogo sujo, que subverte a lógica. Esse jogo sujo, claramente militante, ao invés de informar, desinforma e deforma. Compreender a Igreja Católica sob o prisma da mídia secular é uma tarefa quase impossível.

Há uma petição no "Avaaz" pedindo que o Bispo de bauru reconsidere a excomunhão. Ó, que mundo chato! Ó, que mundo secular ignorante. Vão esperar até a morte, pois isso nunca irá ocorrer.

Que há muitos outros "Padres Beto" para ser excomungados, não tenham dúvida e, espera-se que sejam. E quem gosta de heresias, que siga, mas fora da Igreja.