
A partir deste momento, Luzia
vendeu seus ornamentos e suas posses a fim de dar o valor recebido aos pobres e
doentes. Acusada de ser cristã, apresentou-se diante do tribunal do juiz pagão,
Pascácio, e quando ali recebeu a ordem de oferecer sacrifício aos ídolos,
respondeu: 'Consolar e confortar as viúvas e os órfãos em sua tribulação é um
culto puro e agradável a Deus. Isto tenho feito por três anos e, após
oferecer-lhes minhas posses, alegremente oferecerei também a mim mesma em
sacrifício'.
Porque ela havia dito: 'Aqueles que vivem
casta e devotamente são um templo de Deus, e o Espírito Santo habita neles',
eles pretenderam levá-la para um bordel, mas o Senhor a tornou imóvel como uma
coluna, de forma que nenhum poder pode movê-la. Então uma pira funerária, cheia
de piche, colofônio e óleo foi erguida em torno dela e acendida: mas também as
chamas deixaram-na intacta. Finalmente uma espada atravessou-lhe o pescoço; mas
ela continuou com vida até que recebesse o Santo Viático de um sacerdote, e
ainda consolou os cristãos que estavam a sua volta, anunciando-lhes que a paz
estava próxima. No local de seu martírio foi erguida uma igreja. Sua devoção é comemorada no dia 13 de dezembro.”
(GIHR, Nicholas. In: THE HOLY SACRIFICE OF THE
MASS. The Saints of the Canon of the Mass. 1918)
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